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�PAGE �
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
133	CONCLUSÃO	�
14REFERÊNCIAS	�
��
INTRODUÇÃO
O departamento industrial da empresa Thin Shoe passa por um dos seus momentos mais delicados. A ampla concorrência externa e a falta de estimulo à inovação delineiam um cenário pouco excitante para os próximos anos. O cenário atual, sobretudo nas economias emergentes, segue para um momento de leve estagnação, com a redução do consumo nos países desenvolvidos. A indústria Thin Shoe foi intensamente Impactada pela crise financeira internacional, porém está investindo em um modelo de calçado infantil. Nosso intuito será auxiliar neste desenvolvimento.
	 Em seu momento mais intenso, no 4º trimestre de 2017, houve uma retração acumulada de 20% da produção manufatureira doméstica. No curto prazo, as projeções indicam que nas economias desenvolvidas o desemprego se manterá elevado e os perigos de deflação persistirão altos, desenhando um panorama econômico contracionista (PUGA e BORÇA JR., 2011; INHUDES e BORÇA JR, 2009). 
	Se as expectativas no mercado externo desestimulam as exportações, o mercado consumidor doméstico parece ser a válvula de escape da indústria. O consumo das famílias tem sido beneficiado pelo crescente piso salarial real, alavancada pela ampliação do crédito e aquecimento no mercado de trabalho. 
	O setor calçadista é um dos mais atingidos pela crise econômica mundial, passando por sérios problemas econômicos que se refletem no encerro de unidades produtivas e consequente redução no número de empregados. Esses artifícios econômicos permitem concluir que a indústria Thin Shoe, sobretudo a do setor calçadista, deve desenvolver ações que aceitem uma considerável diminuição nos custos de produção, como forma de melhorar sua competitividade. Nesse cenário, a utilização de técnicas contábeis específicas para a determinação dos custos de produção se torna um instrumento de essencial valor para o restabelecimento do setor calçadista.
DESENVOLVIMENTO
O Sr. John Stuart, proprietário da indústria americana de sapatos Thin Shoe está com a intenção de lançar uma nova linha de sapatos para atender o público infantil. Para tanto contratou um designer de calçados infantis, que apresentou três modelos SLX, XT e XTR, com propostas e custos diferenciados.
Diante de tal situação, auxiliaremos os analistas na verificação dos custos de cada proposta por meio de seus direcionadores, bem como os demonstrativos de resultado e ainda assessorar o processo de viabilização do processo de criação por meio dos seguintes indicadores: VPL (valor presente líquido), TIR (taxa interna de retorno) e período payback para definir a partir de quanto tempo a indústria obterá o retorno desejado do investimento.
Realizamos as etapas do trabalho separadamente, ou seja, fizemos um passo-a-passo das tarefas solicitadas individualmente, pois facilitará o entendimento do que foi pedido.
Ao todo serão exibidas 07 etapas:
Etapa 01 – Calcular os Custos Diretos e Indiretos
Para esta etapa primeiramente separamos os custos em diretos e indiretos e depois calculamos os mesmos.
Para apuração dos custos diretos e indiretos, identificamos os dados conforme apresentados na tabela 01 da proposta de trabalho e, posteriormente contabilizados para cada produto.
Custos Indiretos:
	Supervisão da Fábrica
	
	Nº de funcionários
	%/Total
	Distribuição por produção
	Custo unitário
	Produto SLX
	22
	38,60%
	135.100,00
	3,00
	Produto XT
	19
	33,33%
	116.655,00
	6,48
	Produto XTR
	16
	28,07%
	98.245,00
	6,14
	Total
	57
	100%
	R$ 350.000,00
	
	Energia elétrica da fábrica
	
	Consumo Energia Elétrica
	%/Total
	Distribuição por produção
	Custo unitário
	Produto SLX
	4.500
	36%
	30.600,00
	0,68
	Produto XT
	4.100
	33%
	28.050,00
	1,56
	Produto XTR
	3.900
	31%
	26.350,00
	1,65
	Total
	12.500
	100%
	R$ 85.000,00
	
	Material Indireto
	
	Nº requisições de material
	%/Total
	Distribuição por produção
	Custo unitário
	Produto SLX
	350
	44%
	24.640,00
	0,55
	Produto XT
	250
	31%
	17.360,00
	0,96
	Produto XTR
	200
	25%
	14.000,00
	0,88
	Total
	800
	100%
	R$ 56.000,00
	
	Manutenção de máquinas
	
	Nº horas máquinas
	%/Total
	Distribuição por produção
	Custo unitário
	Produto SLX
	5.500
	38,19%
	23.677,80
	0,53
	Produto XT
	4.500
	31,25%
	19.375,00
	1,08
	Produto XTR
	4.400
	30,56%
	18.947,20
	1,18
	Total
	14.400
	100%
	R$ 62.000,00
	
Custos Diretos:
	Custos Direto: Produto SLX
	Total
	Unitário
	Mão-de-obra do produto SLX
	282.000
	6,27
	Matéria prima do produto SLX
	212.000
	4,71
	Total
	494.000
	Custo Direto: Produto XT 
	Total
	Unitário
	Mão-de-obra do produto XT
	95.000
	5,28
	Matéria prima do produto XT
	190.000
	10,56
	Total
	285.000
	Custo Direto: Produto XTR 
	Total
	Unitário
	Mão-de-obra do produto XTR
	152.000
	9,50
	Matéria-prima do produto XTR
	56.400
	3,53
	Total
	208.400
Custos Unitários:
	Custos Unitários 
	Produto SLX
	Produto XT
	Produto XTR
	Supervisão da Fábrica 
	3,00
	6,48
	6,14
	Mão-de-Obra do Produto 
	6,27
	5,28
	9,50
	Material Indireto 
	0,55
	0,96
	0,88
	Matéria- Prima do Produto
	4,71
	10,56
	3,53
	Manutenção de máquinas 
	0,53
	1,08
	1,18
	Energia elétrica da fábrica 
	0,68
	1,56
	1,65
	Total 
	15,74
	25,92
	22,88
	Custo Direto Unitário 
	Produto SLX
	Produto XT
	Produto XTR
	Mão de Obra do Produto 
	6,27
	5,28
	9,50
	Matéria- Prima do Produto
	4,71
	10,56
	3,53
	Total 
	10,98
	15,84
	13,03
	
	
	
	
	
	
	
	Custo Indireto Unitário 
	Produto SLX
	Produto XT
	Produto XTR
	Supervisão da Fábrica 
	3,00
	6,48
	6,14
	Material Indireto 
	0,55
	0,96
	0,88
	Manutenção de máquinas 
	0,53
	1,08
	1,18
	Energia elétrica da fábrica 
	0,68
	1,56
	1,65
	Total 
	4,76
	10,08
	9,85
	Crescimento dos Custos Unitários
	Ano 
	SLX
	XT
	XTR
	1
	15,74
	25,92
	22,88
	2
	16,37
	26,96
	23,80
	3
	17,02
	28,04
	24,75
	4
	17,71
	29,16
	25,74
	5
	18,41
	30,32
	26,77
	6
	19,15
	31,54
	27,84
	7
	19,92
	32,80
	28,95
	8
	20,71
	34,11
	30,11
	9
	21,54
	35,47
	31,31
	10
	22,40
	36,89
	32,57
Etapa 02 – Elaborar o Fluxo de Caixa de cada produto com estrutura de DRE
Nesta etapa apresentaremos a evolução ano a ano de receitas, despesas, custos, etc., do ano 01 ao ano 10 para cada produto.
A quantidade de vendas da empresa para cada um dos produtos se manteve padrão, os custos operacionais (diretos e indiretos) crescerão à taxa de 4% ao ano e as despesas à taxa de 2% ao ano. Os preços de venda serão reajustados a taxa de 5% ao ano, conforme determinado pela empresa.
Segue abaixo DRE utilizado para tais cálculos:
	Projeções de Resultado para o Produto SLX
	Ano
	Investimento
	Preço de Venda
	Quantidade Vendida
	Receita de Venda
	Despesas Operacionais
	Custo Operacional
	Saldo de Caixa Operacional
	Saldo de Caixa Operacional (Desc.)
	Saldo Acumulado de Caixa
	0
	6.000.000
	45,60
	45.000
	2.052.000
	145.822,78
	708.300
	-6.000.000
	-6.000.000
	-6.000.000
	1
	
	47,88
	45.000
	2.154.600
	148.739,24
	736.632
	1.906.177,22
	1.701.943,95
	-4.298.056,05
	2
	
	50,27
	45.000
	2.262.150
	151.714,02
	766.097,28
	2.005.860,76
	1.599.059,92
	-2.698.996,13
	3
	
	52,79
	45.000
	2.375.550
	154.748,30
	796.741,17
	2.110.435,98
	1.502.166,65
	-1.196.829,48
	4
	
	55,43
	45.000
	2.494.350
	157.843,27
	828.610,82
	2.220.801,70
	1.411.359,63
	214.530,15
	5
	
	58,20
	45.000
	2.619.000
	161.000,13
	861.755,25
	2.336.506,73
	1.325.796,67
	1.540.326,82
	6
	
	61,11
	45.000
	2.749.950
	164.220,13896.225,46
	2.457.999,87
	1.245.299,23
	2.794.626.05
	7
	
	64,16
	45.000
	2.887.200
	167.504,54
	932.074,48
	2.585.729,87
	1.169.652,88
	3.964.278,93
	8
	
	67,37
	45.000
	3.031.650
	170.854,63
	969.357,46
	2.719.695,46
	1.098.439,38
	5.062.718,31
	9
	
	70,74
	45.000
	3.183.300
	174.271,72
	1.008.131,76
	2.860.795,37
	1.031.631,49
	6.094.349,80
	10
	
	74,28
	45.000
	3.342.600
	177.757,16
	1.048.457,03
	3.009.028,28
	968.826,57
	7.063.176,37
	Projeções de Resultado para o Produto XT
	Ano
	Investimento
	Preço de Venda
	Quantidade Vendida
	Receita de Venda
	Despesas Operacionais
	Custo Operacional
	Saldo de Caixa Operacional
	Saldo de Caixa Operacional (Desc.)
	Saldo Acumulado de Caixa
	0
	6.000.000
	55,40
	18.000
	997.200
	58.329,11
	466.560
	-6.000.000
	-6.000.000
	-6.000.000
	1
	
	58,17
	18.000
	1.047.060
	59.495,69
	485.222,40
	938.870,89
	838.277,58
	-5.161.722,42
	2
	
	61,08
	18.000
	1.099.440
	60.685,61
	504.631,30
	987.564,31
	787.280,22
	-4.374.442,20
	3
	
	64,13
	18.000
	1.154.340
	61.899,32
	524.816,55
	1.038.754,39
	739.364,86
	-3.635.077,34
	4
	
	67,34
	18.000
	1.212.120
	63.137,30
	545.809,21
	1.092.440,68
	694.265,80
	-2.940.811,54
	5
	
	70,71
	18.000
	1.272.780
	64.400,05
	567.641,58
	1.148.982,70
	651.963,64
	-2.288.847,90
	6
	
	74,24
	18.000
	1.336.320
	65.688,05
	590.347,24
	1.208.379,95
	612.202,89
	-1.676.645,01
	7
	
	77,95
	18.000
	1.403.100
	67.001,81
	613.961,13
	1.270.631,95
	574.769,37
	-1.101.875,64
	8
	
	81,85
	18.000
	1.473.300
	68.341,85
	638.519,58
	1.336.098,19
	539.627,65
	-562.247,99
	9
	
	85,94
	18.000
	1.546.920
	69.708,69
	664.060,36
	1.404.958,15
	506.641,99
	-55.606,00
	10
	
	90,24
	18.000
	1.624.320
	71.102,86
	690.622,77
	1.477.211,31
	475.622,51
	420.016,51
	Projeções de Resultado para o Produto XTR
	Ano
	Investimento
	Preço de Venda
	Quantidade Vendida
	Receita de Venda
	Despesas Operacionais
	Custo Operacional
	Saldo de Caixa Operacional
	Saldo de Caixa Operacional (Desc.)
	Saldo Acumulado de Caixa
	0
	6.000.000
	28,50
	16.000
	456.000
	51.848,10
	366.080
	-6.000.000
	-6.000.000
	-6.000.000
	1
	
	29,93
	16.000
	478.880
	52.885,06
	380.723,20
	404.151,90
	360.849,91
	-5.639.150,09
	2
	
	31,42
	16.000
	502.720
	53.942,76
	395.952,13
	425.994,94
	339.600,56
	-5.299.549,53
	3
	
	32,99
	16.000
	527.840
	55.021,62
	411.790,21
	448.777,24
	319.430,78
	-4.980.118,75
	4
	
	34,64
	16.000
	554.240
	56.122,05
	428261,82
	472.818,38
	300.484,63
	-4.679.634,12
	5
	
	36,37
	16.000
	581.920
	57.244,49
	445.392,29
	498.117,95
	282.645,50
	-4.396.988,62
	6
	
	38,19
	16.000
	611.040
	58.389,38
	463.207,99
	524.675,51
	265.816,94
	-4.131.171,68
	7
	
	40,10
	16.000
	641.600
	59.557,17
	481.736,31
	552.650,62
	249.991,07
	-3.881.180,61
	8
	
	42,11
	16.000
	673.760
	60.748,31
	501.005,76
	582.042,83
	235.077,34
	-3.646.103,27
	9
	
	44,21
	16.000
	707.360
	61.963,28
	521.045,99
	613.011,69
	221.058,16
	-3.425.045,11
	10
	
	46,42
	16.000
	742.720
	63.202,54
	541.887,83
	645.396,72
	207.800,47
	-3.217.244,64
Etapa 03 – Calcular o VPL, TIR e PayBack descontado
	
O método VPL (valor presente líquido) leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, sendo apontado por Gitman e Madura (2003) como uma sofisticada técnica de orçamento de capital que considera o valor do dinheiro no tempo.
Para este cálculo, utilizamos dos resultados dos cálculos realizados na etapa 02. A fórmula utilizada para calcular o VPL é a seguinte:
Onde: FC = Fluxo de Caixa	i = taxa de desconto		j = tempo
		A taxa de desconto utilizada para o cálculo foi a de 12% ao ano (TMA) e o investimento exigido para cada modelo de sapato é de 6 milhões de reais. Sendo assim, encontramos os seguinte resultados:
	VPL
	Produto
	SLX
	XT
	XTR
	7.054.176,36
	420.016,51
	-3.217.244,64
	Diante do resultado apresentado, vale ressaltar que o VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento. Em resumo, o investimento no modelo XTR não é recomendado. 
O Payback é uma ferramenta de análise de investimentos onde se verifica o tempo necessário para a recuperação do capital investido em um projeto. De acordo com Weise (2013), essa informação é importante porque permite que o investidor avalie o risco através do tempo que irá demorar na recuperação do capital aplicado nesse projeto. O método para análise é segregado por duas metodologias distintas de aplicação, conhecidas como: Payback Simples e Payback Descontado.
A empresa espera recuperar o investimento no prazo máximo de três anos, com uma taxa mínima de atratividade (TMA) de 12% ao ano e um horizonte de tempo igual a 10 anos.
Analisando os dados da etapa 02, concluímos o seguinte quanto ao Payback descontado:
	PRODUTO
	SLX
	XT
	XTR
	ANOS
	3
	9
	+ 10
	MESES
	9
	1
	-
	DIAS
	6
	12
	-
O produto que melhor se adequa às exigências é o SLX.
E por último, mas não menos importante, vamos calcular a TIR (Taxa Interna de Retorno), que segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002) é uma técnica que versa sobre uma taxa para compendiar os interesses em um projeto.
O cálculo da TIR é obtido utilizando a fórmula abaixo, conforme Gitman (2006):
Para os três produtos em questão obtivemos:
	TIR
	Produto
	SLX
	XT
	XTR
	34,20%
	13,55%
	-2,45%
Levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto que tiverem TIR > 12% para o fluxo de caixa apresentado na etapa anterior, poderão ser aceitos.
Etapa 04 – Apresentar o produto com a melhor viabilidade econômica
		A partir dos dados esboçados nas etapas anteriores como: Custos (diretos e indiretos), DRE, TIR, VPL e Payback descontado, conseguimos concluir que o produto SLX é o mais viável e deveria ser escolhido pela empresa. O produto XT por sua vez, não cumpre a exigência de retorno do Payback descontado, mas, caso faça alterações na quantidade e valor de venda do produto, também pode ser uma boa escolha. Já o produto XTR se mostrou inviável em quase todas as análises econômicas e financeiras. 
Etapa 05 – Demonstrar o Ponto de Equilíbrio Contábil para os 03 produtos
		O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é calculado da seguinte forma:
PEC = Gastos Fixos / Margem de Contribuição
		Esse método mostra o quanto a empresa deve gerar de volume de vendas ou receitas necessárias para que o lucro seja igual a 0 (zero).
Para o primeiro ano de atividade da empresa em cada produto temos o seguinte Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) em relação a receita:
	PEC
	Produto
	SLX
	XT
	XTR
	R$ 187.638,89
	R$ 179.469,23
	R$ 239.621,95
Etapa 06 – Realizar análise qualitativa dos resultados das etapas 01 a 04
		Podemos observar aos produtos que a quantidade de produção e vendas (unidade), influenciou muito nos resultados apresentados. O produto XTR, por exemplo, é o mais atrativo em relação ao preço de venda, mas por outro lado é o que apresentou menor produção/vendas, talvez isso se deva pela quantidade reduzida de funcionários, em comparação aos outros dois produtos. Com o valor inicial de investimento de 6 milhões, é possível contratar mais pessoas e produzir uma quantidade maior e manter o melhor custo benefício. Esse caso pode ser observado nos outros dois modelos apresentados (XT e SLX). 
		Além de tudo que foi demonstrado, deve-se levar em consideração a competitividade, lucratividade e posicionamento de mercado e analisar se é viável escolher entre um ou outro produto. Todos os três modelos de sapato oferecem uma perspectiva diferente quanto a gestão econômico-financeira.
Etapa 07 – Apresentar 04 procedimentos de Controle de Estoques
Podem ser considerados os objetivos do controle interno com a segregaçãoem quatro tópicos básicos: 
1) a salvaguarda dos interesses da empresa;
2) a precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; 
3) o estímulo à eficiência operacional; 
4) a aderência às políticas existentes.
a) Do ponto de vista administrativo: é necessário certificar-se de que o programa existe, é aplicado e está em dia, e de que o organismo social está completo, o comando exercido segundo os princípios adotados, as conferências de coordenação se realiza;
b) Do ponto de vista comercial: é preciso assegurar-se de que os materiais que entraram e saíram são exatamente considerados no que toca à quantidade, à qualidade e ao preço, se os inventários estão corretos, os contratos são perfeitamente cumpridos; 
c) Do ponto de vista técnico: é preciso observar o curso das operações, seus resultados, suas desigualdades, o funcionamento do pessoal.
De maneira a prevenir erros e irregularidades devem ser seguidos princípios de controle interno, que segundo o Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (1994, p.61), são: 
a) a autoridade deve ser determinada, de acordo com a orientação da administração. Caso não haja esta delegação de autoridade, o controle será ineficiente; 
b) a contabilização e as operações propriamente ditas devem ser segregadas. Um colaborador ou um departamento não deve ocupar uma posição em que tenha ao mesmo tempo o controle das transações e de seus registros contábeis. Mesmo em ambientes altamente informatizados, onde a introdução dos dados no sistema de informação é feita pelo departamento que efetua as transações, o controle do registro contábil é de responsabilidade do departamento contábil, que deve deter o controle final da contabilização desta transação; 
c) todas as transações da empresa devem ser realizadas mediante autorização prévia. A autoridade máxima em uma organização pertence aos acionistas ou controladores e é delegada à administração.
CONCLUSÃO
A peça essencial para controles efetivamente corretos, está na prática com excelência, evitando surpresas no momento que as informações são comunicadas para a contabilidade. 
Sendo o local que recebe os dados dos mais diferentes setores da empresa e transforma estes dados em informações relevantes para os gestores, na contabilidade é possível verificar se os controles internos adotados, estão retratando com legalidade as mutações patrimoniais, assim como a averiguação dos erros e fraudes ocorridos em algum instante do processo. 
Com um controle interno competente, as ações se tornam ágeis e de fácil entendimento, tanto para os auditores como para os demais usuários das informações contábeis.
REFERÊNCIAS
ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Monografia no curso de administração: Guia Completo de Conteúdo e Forma. São Paulo: Atlas, 2007 
ARANTES, Nélio. Sistema de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas válidas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
 ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 1985.
 ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna. 2. ed. São Paulo: Audibra, 1992. 
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade, Resolução n° 321/72. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1993.
POLIZEL, Gisele Zanardi. Contabilidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015.
PAIM, Wilson Moises. Analise de custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
STOPATTO, Mauro. Analise de investimentos e fontes de financiamento. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior de Tecnologia em gestão financeira
CRISTIANE DIAS FERREIRA
ELISEU ANTÔNIO DOS SANTOS
GUILHERME MORAES
LIDIANE GARCIA BRITZ MÉDA
PRODUÇÃO TEXTUAL 3º SEMESTRE:
Lançamento de Três Modelos de Sapatos Infantis
Jataí - GO
2018
CRISTIANE DIAS FERREIRA
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PRODUÇÃO TEXTUAL 3º SEMESTRE:
Lançamento de Três modelos de Sapatos Infantis
Trabalho em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Análise de custos, Análise de investimentos e fontes de financiamento, Auditoria e controladoria, Contabilidade, Planejamento financeiro e orçamentário, Seminário de projeto integrado III.
Jataí - GO
2018

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