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Estudo dirigido embriologia

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Perguntas e repostas: Embriologia
O que são as células germinativas primordiais (CGP’s)? De qual membrana ela se origina? Explique também o que são células somáticas de suporte (CSS).
O que são teratomas?
O que é gametogênese?
Descreva a espermatogênese e a estrutura dos espermatozoides.
Descreva a ovulogênese.
Qual é o destino que as células foliculares rompidas têm? Qual importante hormônio secreta?
Descreva o ciclo menstrual. Falando das suas fases e os hormônios envolvidos.
Explique a formação do zigoto e cite os dois eventos que inibem a poliespermia
O que são clivagens? 
O que é compactação? Como podemos chamar as massas celulares internas e externas?
Explique a formação dos derivados de trofoblasto e dos derivados de embrioblasto. Os últimos constituem um disco, como podemos chama-los?
Explique o desenvolvimento da cavidade amniótica 
Explique o desenvolvimento do saco vitelínico primário, secundário e definitivo.
Explique a formação da cavidade coriônica
Descreva o desenvolvimento do sistema circulatório útero-placentário.
Explique a formação da placenta.
O que são teratógenos?
Explique o processo de gastrulação e comente todos os folhetos embrionários formados. Todos os folhetos são derivados de um tipo celular. Qual é este tipo?
Explique a formação da notocorda.
Explique a formação dos somitos e a suas diferenciações (Dermátomos, Miótomos e Esclerótomos).
Descreva a formação da placa neural.
Descreva o processo de neurulação.
Descreva o que é neurulação secundária
O mesoderma da região cranial é igual ao da região do tronco? 
Qual é a origem embrionária dos ossos da face?
Qual é a origem embrionária do SNP?
Respostas:
São as células que darão à origem a linhagem germinativa dos indivíduos. Elas migram para a região dorsal do corpo, onde dará origem as gônadas. Quando elas chegam nessa região, diferenciam-se em células somáticas de suporte, que revestem e nutrem as CGP’s. Esta união celular formará os tecidos que futuramente formará as células sexuais maduras masculinas e femininas. Elas são derivadas da membrana extraembrionária, chamada de saco vitelínico. 
Os teratoma estão relacionados á má migração das CGP’s. Essas células podem se instalar em sítios extragonodais, que ocasionalmente pode originar um tumor, denominado teratoma.
É a formação das células sexuais masculinas e femininas. Assim sendo, as células passam por diversas divisões mitóticas e meióticas para no final originar espermatozoide nos homens e um ovócito secundário nas mulheres.
A espermatogênese corresponde à formação de espermatozoides. As CGP’s, nos homens, ficam no estado de latência até os mesmo atingirem a puberdade. Quando chega a esta fase da vida, o testículo passa a secretar testosterona, um hormônio esteroide. Essa secreção promove o aumento do testículo e a diferenciação das células de Sertoli em túbulos seminíferos. Com os túbulos formados, as CGP’s saem do estado de latência originando espermatogônias, que preenchem cavidades entre as células de Sertoli. Elas ficam abaixo da membrana basal do epitélio seminífero e não vão diretamente para a luz do mesmo, pelo fato de estarem em junções celulares com as células de Sertoli adjacentes. Na translocação das espermatogônias entre as CS adjacentes, há três diferenciações. A primeira forma o espermatócito primário, a segunda forma dois espermatócitos secundários e a terceira e última origina quatro espermátides através de uma divisão meiótica, deixando as mesmas com 1N. Os espermatozoides são formados a partir das espermátides em um processo denominado espermiogênese, onda as espermátides amadurecem e se modificam o seu citoplasma. O lançamento dos espermatozoides na luz do túbulo seminífero é denominado espermiação.
 Os espermatozoides sofrem um processo final para a sua formação, a capacitação. A capacitação consiste de modificações no acrossoma para o mesmo liberar enzimas hidrolíticas para degradarem glicoproteínas constituinte da zona pelúcida dos ovócitos.
A CGP’s juntamente com as CSS diferencia-se em ovogônias. A mesma transforma-se em ovócito primário que fica latente até a mulher atingir a puberdade, que ocorre com a menarca. 
Foliculogênese:
 Os ovócitos primários são circundados por uma camada pavimentosa de células foliculares, originando o folículo primordial. O mesmo se diferencia em células cuboides, sendo agora chamado de folículo primário. O folículo primário secreta glicoproteínas para a constituição da zona pelúcida. Através de sinalizações celulares, os folículos primários transformam-se em folículos em crescimento. Alguns folículos continuando crescendo e absorvendo líquidos em resposta a quantidades crescentes de FSH, entretanto, outros degeneram. Folículos que absorveram líquidos e formam a cavidade antral, são chamados de folículos antrais. Apenas um folículo antral se torna dominante e continua o seu desenvolvimento, os outros degeneram, em um processo denominado de atresia. O ovócito é circundado por uma massa celular que expande cada vez mais o antro, denominada de cumulus oofurus. O folículo continua crescendo e em seu estado grande e dilatado ele é chamado de folículo de Graff.
Ovulação:
Entre o 13º e o 14º dia, os níveis de FSH e LH aumentam subitamente. Com isso, o ovócito primário diferencia-se em ovócito secundário e um corpúsculo polar. O ovócito secundário interrompe a sua formação na segunda metáfase, e só a conclui após a fertilização. Quando o ovócito é formado, ele perde conexões com as células do cumulos, ficando frouxo. A secreção de histamina e prostaglandina inicia a ovulação. O ovócito se encaminha para a superfície do ovário onde forma uma protuberância em forma de mamilo chamada de estigma. A liberação de enzimas e a contração da musculatura lisa fazem com que lentamente o ovócito secundário seja liberado. A ovulação ocorre cerca de 38hrs após o surto de LH e FSH. Após a ovulação, o ovócito se encaminha para a tuba uterina e desta para o útero.
As células foliculares rompidas originam as células lúteas, que formam o corpo lúteo. Ele é uma estrutura endócrina, que tem como função a secretar hormônios esteroides, sendo o mais importante deles a progesterona. Quando não há implantação, o corpo lúteo é convertido em corpo de albicans.
O ciclo menstrual corresponde a duas fases: A fase folicular e a fase lútea. 
A fase folicular ocorre do dia 4 até o dia 14, onde ocorre o surto de LH e FSH. Do dia 14 até o dia 28 é a fase lútea, onde as células lúteas secretam quantidades crescentes de progesterona. Os hormônios envolvidos no ciclo menstrual são: 
-Progesterona: Vascularização e espessamento do endométrio. Pico a partir do dia 14.
- Estrogênio: Proliferação e remodelamento do endométrio. Aumento até dia 14, depois tem um pico e decaimento.
 -LH: Formação do corpo lúteo e estimulo a sobrevivência do mesmo lúteo, logo, estímulo à secreção de progesterona. Aumentado depois do dia 14
- FSH: Estimulo da foliculogênese. Aumentado até o dia 14.
Por processos quimiotróficos, o espermatozoide é atraído pelo óvulo. Quando o espermatozoide atinge a zona pelúcida de um ovócito, ele se conecta a glicoproteína ZP3, por meio de sua proteína de membrana SED 1. Após essa conexão, o acrossoma libera enzimas hidrolíticas para que o espermatozoide possa penetrar na zona pelúcida. Quando isso ocorre, há fusão das membranas nucleares do SPTZ (1N) e do ovócito secundário (1N). Podemos chamar a estrutura agora de zigoto (2N). 
 Como foi fertilizado, o ovócito termina a sua meiose, e é chamado de ovócito definitivo. 
Para evitar a poliespermia, os ovócitos promovem dois processos: Irradiação de uma onda cálcio na superfície do óvulo e liberação de grânulos corticais entre a zona pelúcida e o ovócito. Esses dois eventos tornam o ovócito impenetrável a outros espermatozoides.
O zigoto inicia uma série de divisões mitóticas denominadas de clivagem. Estas divisões não alteram o crescimento celular. As células filhas menores do zigoto são chamadas de blastômeros. Logo, naprimeira divisão mitótica, o zigoto origina dois blastômeros. Na segunda, quatro, na terceira oito e assim sucessivamente. Entre 16 e 32 blastômeros, o embrião é denominado mórula. 
Compactação é a reorganização dos contatos entre os blastômeros adjacentes. Os blastômeros que se segregam para o centro são chamados de massa celular interna, mas como originarão o embrião em si, são chamados de embrioblasto. Os blastômeros periféricos ao embrioblasto são denominados trofoblasto.
A implantação no endométrio induz a proliferação do trofoblasto, fazendo o mesmo perder as suas membranas e formar um sincício, que origina o sincícitrofoblasto. As células que constituem a parede do blastocisto retêm as suas membranas, originado o citotrofoblasto. 
O embrioblasto reorganiza-se em duas estruturas: O epiblasto (externo ou superior), que apresenta células cilíndricas e o hipoblasto que apresenta células cuboides. Eles se separam por uma membrana basal extracelular. Com a reorganização do embrioblasto, há a definição do eixo dorso-ventral. Com o epiblasto sendo dorsal e o hipoblasto ventral. Podemos chama-lo de disco embrionário bilaminar.
A cavidade amniótica é formada pelo acúmulo de líquido entre a região do trofoblasto e do epiblasto. Com a expansão das células do epiblasto para o polo embrionário, e uma diferenciação das mesmas, há a formação de uma membrana que separa a nova cavidade a partir do citotrofoblasto, esta membrana é o âmnio. A cavidade amniótica é menor que o blastocisto, mas se expande continuamente.
O saco vitelínico se forma a partir de duas sequências migratórias de hipoblasto. Que se estendem desde o hipoblasto até dentro da cavidade blastocística.
1ª: Ocorre no oitavo dia e forma o saco vitelínico primário (Membrana de Heuser). Simultaneamente a essa migração, células dispersas formam o mesoderma extraembrionário, preenchendo a cavidade blastocística.
2º: Ocorre no décimo segundo dia e ocorre a formação do saco vitelínico secundário a partir do deslocamento do saco vitelínico primário.
O saco vitelínico definitivo é formado a partir da divisão do mesoderma extraembrionário. Com a parte interna sendo feita de endoderma derivado de hipoblasto e a parte exterior sendo feita de mesoderma extraembrionário.
 Á medida que o saco vitelínico vai sendo formado, a cavidade coriônica engloba o âmnio e o saco vitelínico definitivo. Com esse englobamento, resquícios de saco vitelínico primário são encontrados no polo oposto ao embrião.
A cavidade coriônica é formada pela divisão do mesoderma extraembrionário em duas camadas, separando o âmnio e o saco vitelínico da parede externa do blastocisto, chamada agora de córion. No 13º dia, o disco embrionário está com seu âmnio dorsal e seu saco vitelínico ventral conectado por um pedículo de conexão muito espesso á cavidade coriônica.
O rápido crescimento do embrião induz o aparecimento de um sistema de trocas com a mãe mais eficiente. Isso ocorre com a circulação útero-placentária. Sistema pelo qual o sangue materno flui próximo ao sangue fetal, distribuindo gases e nutrientes para o feto. O sistema se inicia com as lacunas trofoblásticas, que se abrem dentro dos sincíciotrofoblastos. Os capilares maternos próximos aos sincíciotrofoblastos, formando os sinusóides maternos. O citotrofoblasto se prolifera e formam extensões que crescem para dentro dos sincíciotrofoblastos, formando protrusões. O crescimento destas protrusões origina as vilosidades coriônicas tronco primárias. As vilosidades coriônicas tronco secundárias são formadas pela associação do mesoderma extraembrionário, mais citotrofoblasto em contato com a vilosidades coriônicas tronco primárias. Este mesoderma de vilosidade origina os vasos sanguíneos (angiogênese) que se conectam com os vasos em formação do próprio embrião. Vilosidades contendo vasos sanguíneos diferenciados são chamadas de vilosidades coriônicas tronco terciárias. O sistema útero-placentário tem como função principal transportar o sangue entre o embrião e a placenta. As artérias e as veiais umbilicais se desenvolvem no pedículo do embrião para realizar este trabalho. Trocas realizadas: Gases (O2, CO2, CO), nutrientes e eletrólitos (AA’S, AG, Carboidratos e vitaminas) e anticorpos maternos. Patógenos virais e bacterianos atravessam a placenta, além de alguns teratógenos também. 
Após a implantação do blastocisto, ocorre uma reação decidual de células deciduais. Com isso, o estroma se vasculariza e se espessa, com o endométrio todo sendo chamado de decídua. A área de crescimento oposta ao embrião é chamada de decídua capsular, já o polo embrionário é chamado de decídua basal, o resto do endométrio é chamado de decídua parietal. Ao fazer saliência na luz uterina, as vilosidades na área não embrionária do córion desaparecem, formando o córion liso, enquanto que a porção do córion associada à decídua basal mantém suas vilosidades. Neste caso, estas porções são chamadas de córion viloso. 
As vilosidades continuam crescendo, sendo que na nona semana as vilosidades tronco terciárias se alongam e formam as vilosidades mesenquimais, que se originam do broto trofoblásticos. Sendo assim, as vilosidades continuam o seu desenvolvimento, sendo que na 32ª semana as vilosidades terminais completam a árvore de vilosidades.
Durante os 4º e 5º meses a decídua forma septos placentários, recobertos por sincício que se projetam nos espaços intervilosos e separam a placenta em colétidones (15-25 grupos de vilosidades). Como o septo não se funde com a placa coriônica, o sangue materno não flui de um colétidone para outro.
Teratógenos são substâncias ambientais que são capazes de causar um defeito ao nascimento quando embriões ou fetos são expostos durante um período crítico de desenvolvimento.
A gastrulação envolve a formação dos três folhetos embrionários: O endoderma definitivo, o mesoderma intra-embrionário e o ectoderma.
A gastrulação se inicia com o aparecimento da linha primitiva, que contém um sulco, denominado de sulco primitivo. Na linha primitiva define-se o eixo craniocaudal, mas não só ele, o eixo médio-lateral e esquerdo-direto é formado também. No momento da formação da linha primitiva, temos o eixo dorso-ventral atribuído ao endoderma e ectoderma. A parte cranial da linha apresenta uma estrutura denominada de nó primitivo.
 Durante o processo, as células do epiblasto migram em direção a linha primitiva, entram nela e migram para fora dela, como células individuais, esse movimento é chamado de ingressão.
- Endoderma definitivo: As primeiras células ingressantes do epiblasto invadem o hipoblasto e deslocam suas células, sendo substituído por uma nova camada de células, o endoderma definitivo. O mesmo origina o revestimento do intestino e seus derivados.
- Mesoderma intra-embrionário: Algumas células do epiblasto migram pela linha primitiva e divergem entre o espaço do epiblasto e o endoderma definitivo nascente, originando o mesoderma intra-embrionário. As células ingressantes da linha primitiva migram bilateralmente a partir da linha, formando um conjunto de células frouxas entre o epiblasto e o endoderma definitivo. Essa camada de células frouxas se divide em quatro grupos: Mesoderma cardiogênico, paraxial, intermedial (nefrótomo) e a placa mesoderma lateral. Além disso, uma quinta população de células migra cranialmente a partir do nó primitivo para formar um tubo mediano de paredes espessas, chamado de processo notocordal.
-Ectoderma: Após a o endoderma definitivo e o mesoderma intra-embrionário estarem formados, a formação do ectoderma não constitui nenhuma migração de epiblasto ou ingresso de células na linha primitiva. Agora, o epiblasto remanescente é considerado ectoderma. 
A formação da notocorda ocorre a partir do processo notocordal, por populações de células mesodérmicas intra-embrionário. O processo notocordal é um tubo oco que cresce cranialmente. Este seu crescimento está associado com a adição de células do nó primitivo á sua extremidade proximal, concomitantementecom a regressão da linha primitiva. Inicialmente, o assoalho ventral do tubo oco funde com as células endodérmicas subjacentes e, posteriormente, se destaca deixando para trás uma estrutura achatada em forma de placa, que é denominada de placa notocordal. Quando a placa notocordal se forma, ela começa a fundir as suas extremidades livres á medida que se dobram para cima no espaço que contém o mesoderma. Após modificações, a placa notocordal dobrada é chamada de notocorda. Por ser formada a partir adição de células do nó primitivo e ser na região mesodérmica, a notocorda é de origem mesodérmica.
Os somitos são estruturas derivadas de mesoderma paraxial, que são células condensadas em blocos. Eles estão relacionados á formação do esqueleto axial, incluindo a coluna vertebral e a parte do osso occiptal do crânio; à musculatura voluntária do pescoço, a parede do corpo e membros; e à derme do pescoço. Assim, os somitos tem uma grande importância na estrutura corporal.
- Dermátomos: São diferenciações dos dermiótomos e estão relacionados à formação da derme da pele de todo o tronco.
- Miótomos: Também é uma diferenciação dos dermiótomos. Estão relacionados à formação de músculos epixiais (dorsal) e hipoxiais (ventral), além de formarem todos os músculos dos membros.
-Esclerótomo: Está relacionado com a formação do corpo vertebral (ventral), por circundar a notocorda; e a formação do arco vertebral (dorsal), pois ladeia o tubo neural.
O primeiro evento do futuro sistema nervoso central é a formação da placa neural no ectoderma, localizada cranialmente no nó primitivo. Essa placa se formará por indução do nó primitivo, por isso se diz que a formação da placa neural ocorre por indução neural. O resultado dessa indução é a diferenciação das células ectodérmicas em células neuroepiteliais. A placa neural irá se formar na extremidade cranial do embrião e depois assumir um crescimento na direção craniocaudal. Na quarta semana, a placa sofre um pregueamento para dar origem ao tubo neural, o precursor do SNC. Depois de formada, a placa cranial será mais fina na porção caudal (origina a medula espinhal) e mais larga na porção cranial (origina o cérebro: Prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo).
A neurulação corresponde a quatro etapas: A formação da placa neural, desenvolvimento, curvatura da mesma e fechamento do sulco neural. 
O desenvolvimento (alongamento) da placa neural ocorre pelo processo de expansão convergente do neuroepitélio e dos tecidos de sustentação.
 A curvatura da placa está associada com as pregas neurais das margens da placa neural. Durante essa curvatura as pregas neurais se elevam dorsalmente, rodando em torno de um eixo central localizado sobre a notocorda, esse eixo denomina-se ponto de dobramento mediano. 
O sulco formado nessa curvatura chama-se sulco neural. Após a formação do sulco neural, há a necessidade da formação de pontos adicionais de dobramento na linha média dorsal, sendo chamados de pontos de dobramento dorsolaterais. Esses pontos se opõem na linha média e o contato entre esses pontos está relacionado com o fechamento do sulco neural. O rearranjo das células no interior das pregas neurais formam duas camadas de células: A placa do tubo neural e o ectoderma de superfície. No interior dessas camadas, as células da crista neural estão sendo formadas. O fechamento do sulco neural inicia-se no 22º dia, na futura região occiptal e cervical do tubo neural. O fechamento continua cranial e caudalmente, sendo que finalmente fecha os neuroporos craniais e caudais. A neurulação se completa quando o neuroporo caudal no nível do somito 31 é fechado.
A neurulação secundária é a formação do tubo neural a partir do broto de cauda. A neurulação envolve a condensação de células centrais do broto de cauda em uma massa sólida denominada de cordão medular. Este cordão sofre uma cavitação para formar uma luz, a qual rapidamente se funde com o canal neural do tubo neural mais cranial. As células da crista neural surgem, então, do teto do tubo neural e migram para formar os gânglios espinhais caudais. As células laterais do broto de cauda sofrem segmentação para formar os somitos caudais. A neurulação secundária é completada em torno de oito semanas de desenvolvimento.
Sim, o mesoderma cranial é igual ao mesoderma de troco. Ambos são derivados do mesoderma paraxial. O mesoderma de cabeça é uma formação das células não segmentadas do mesoderma paraxial. Na região do tronco, o mesoderma paraxial forma os somitos, que são condensações de mesoderma em bloco. Portanto, são derivados do mesmo tipo de mesoderma.
A origem embrionária dos ossos da face é ectodérmica. Essas células formam no processo de neurulação, na placa neural. A placa neural forma o tubo neural, separando por uma parta de ectoderma de superfície e teto de tubo neural. Sendo que na interface do tubo formam-se, por EMT, as células da crista neural. Tais células que dará origem aos ossos arco faríngeos, que constituem os ossos da face. 
A origem embrionária do SNP é das cristas neurais, que podem ser consideradas como um quarto folheto embrionário.

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