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Variabilidade da Frequência Cardíaca 
 Heart Rate Variability
 Andressa Oliveira Soares 
Resumo: Este trabalho tem como objetivo estudarmos a fundo sobre o que é VFC. Com base em pesquisas feitas em diversos artigos, verificámos que a frequência cardíaca está dependente do sistema nervoso autónomo apesar de o coração apresentar uma atividade intrínseca capaz de fazer contrair o músculo cardíaco. O SNA tem a capacidade para aumentar a frequência cardíaca através do sistema nervoso simpático e de reduzir essa mesma frequência cardíaca através do sistema nervoso parassimpático. 
Palavras chave: VFC variabilidade da frequência cardíaca.
Abstract: This work aims to study in depth what is HRV. Based on research in several articles, we found that the heart rate is dependent on the autonomic nervous system although the heart has an intrinsic activity capable of contracting the heart muscle. The autonomic nervous system has the ability to increase heart rate through the sympathetic nervous system and reduce that same heart rate through the parasympathetic nervous system. 
Key words: HRV variability of heart rate.
INTRODUÇÃO 
O coração humano não funciona como um relógio perfeito. O intervalo de tempo entre um batimento e outro não é constante, mesmo que o paciente esteja em repouso. Isso faz com que a frequência cardíaca varie no tempo. A medida desta variação é chamada de “Variabilidade da Frequência Cardíaca”.
Em termos mais formais: a Variabilidade da Frequência Cardíaca (também chamada de variabilidade RR, ou VFC) é a medida da variação da frequência cardíaca entre cada par de batimentos do coração num determinado intervalo de tempo.
O coração, um órgão propulsor e responsável pela manutenção das funções hegemónicas, é alvo de observação e estudos em função da sua vital importância no âmbito da pesquisa em saúde e exercícios.
Modulada pela ação do sistema nervoso autónomo, a variabilidade da frequência cardíaca desperta grande interesse do ponto de vista clínico, pela caracterização de doenças que podem influenciar o controlo do sistema nervoso autónomo sobre os batimentos cardíacos, interferindo na variabilidade da frequência cardíaca. 
A influência do SNA sobre o coração é dependente de informações que partem, dentre outros, dos baroceptores, quimioceptores, receptores atriais, receptores ventriculares, modificações do sistema respiratório, sistema vasomotor, sistema renina-angiotensina-aldosterona e sistema termorregulador
Este controle neural está intimamente ligado à frequência cardíaca (FC) e atividade reflexa barorreceptora [1]. A partir das informações aferentes, por meio de uma complexa interação de estímulo e inibição, respostas das vias simpática e parassimpática são formuladas e modificam a FC, adaptando-a às necessidades de cada momento. O aumento da FC é consequência da maior ação da via simpática e da menor atividade parassimpática, ou seja, inibição vagal, enquanto que, a sua redução depende basicamente do predomínio da atividade vagal.
O coração não é um metrônomo e seus batimentos não possuem a regularidade de um relógio, portanto, alterações na FC, definidas como variabilidade da frequência cardíaca (VFC), são normais e esperadas e indicam a habilidade do coração em responder aos múltiplos estímulos fisiológicos e ambientais, dentre eles, respiração, exercício físico, estresse mental, alterações hemodinâmicas e metabólicas, sono e ortostatismo, bem como em compensar desordens induzidas por doenças. 
De forma geral, a VFC descreve as oscilações dos intervalos entre batimentos cardíacos consecutivos (intervalos R-R), que estão relacionadas às influências do SNA sobre o nódulo sinusal, sendo uma medida nãoinvasiva, que pode ser utilizada para identificar fenômenos relacionados ao SNA em indivíduos saudáveis, atletas e portadores de doenças
Na figura abaixo vemos dois traçados de ECG com a mesma frequência cardíaca média (no mesmo intervalo de tempo, o coração bateu a mesma quantidade de vezes). O primeiro traçado, porém, tem uma variabilidade de frequência cardíaca baixa (o intervalo entre batimentos sucessivos varia pouco), enquanto o segundo tem uma variabilidade alta (onde a duração do intervalo muda sensivelmente a cada batimento).
  (Blog Eletrocardiograma)
PROCEDIMENTOS
A análise da VFC é realizada a partir de valores medidos em intervalos consecutivos dos batimentos cardíacos num tempo que pode variar de 5 minutos até muitas horas.
Pelo grande número de batimentos envolvidos e pela precisão da ordem de milésimos de segundo com que se deve medir seus intervalos, é impraticável que esse processo seja realizado manualmente.
A frequência cardíaca expressa em ciclos por minuto, depende normalmente do nódulo SA, que se encontra situado na parede posterior da aurícula direita.
Na prática recorre-se a equipamentos e softwares que sejam capazes de gravar a frequência cardíaca, identificar com precisão os intervalos válidos entre batimentos sucessivos (NN), medi-lo (em ms) e então realizar as análises numéricas. Os resultados da análise de variabilidade da frequência cardíaca são divididos em dois grupos: resultados no domínio do tempo e resultados no domínio da frequência.
SDNN – Standard deviation of NN: desvio padrão de todos os intervalos NN.
SDANN – Standard deviation of averages NN: desvio padrão dos intervalos NN médios de cada bloco de 5 minutos de gravação. Este parâmetro fornece uma quantificação das variações lentas da variabilidade.
RMSSD – Root Mean Square of the Successive Differences: raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR consecutivos. Este parâmetro fornece uma quantificação das variações abruptas da variabilidade.
quantidade absoluta (contagem) de intervalos NN que diferem mais de 50ms em relação ao intervalo anterior.
pNN50: porcentagem de NN50 em relação à quantidade total de intervalos NN.
 No domínio da frequência a variabilidade é tratada como um sinal de frequência variável e as quantificações são expressas em termos da distribuição da potência desse sinal. São números relacionados ao “ritmo” em que ocorrem as variações:
VLF – Very Low Frequency: potência contida na faixa abaixo de 0,04Hz.
LF – Low Frequency: potência contida na faixa de 0,04 a 0,15Hz.
HF – High Frequency: potência contida na faixa de 0,15 a 0,4Hz.
LF/HF: Razão entre as potências LF e HF
Métodos de Avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca 
Uma grande variedade de métodos foi desenvolvida para medir a variabilidade da frequência cardíaca. Alguns empregam a análise estatística, de gravações prolongadas de 24 horas ou mais tempo.
A análise da variabilidade da frequência cardíaca que permite a observação das flutuações que ocorrem durante curtos períodos de tempo ou em períodos longos é um método não invasivo e de observação seletiva da função autonómica. Estes métodos incluem estatísticas simples tais como o desvio padrão da frequência cardíaca ou do intervalo do RR. 
Para análise da função cardiovagal, os métodos desenvolvidos para testes clínicos envolvem tipicamente a medição da variabilidade da frequência cardíaca sobre intervalos curtos de tempo (90 segundos) Respirar profundamente amplia a variabilidade da frequência cardíaca, permitindo avaliar essa variabilidade através dos ciclos respiratórios. 
Para estudar o sistema nervoso autónomo sob várias condições como a fisiológica, psicológica e patológica, a análise não invasiva da potência espectral nos intervalos RR tem sido muito usada recentemente. 
A potência do espectro é quantificada pela medida da área abaixo da banda de duas frequências: baixa frequência de potência calculada de 0.04 a 0.15Hz e da alta frequência cuja potência vai de 0.15 a 0.40Hz
A utilidade clínica da variabilidade da frequência cardíaca, para a identificação de alterações do sistema nervoso autónomo, nas doenças do coração,tem sido reforçada pela utilização de diferentes métodos de estudo da variabilidade. 
Análise e discursão da VFC
A variabilidade da frequência cardíaca é condicionada por vários fatores: idade, sexo, posição corporal, a respiração e capacidade funcional.
A literatura tem demonstrado que, com o avanço da idade, a variabilidade da frequência cardíaca sofre um declínio, ou seja, varia menos.
Na população normal sem sinais patológicos, a variabilidade da frequência cardíaca mostra amplos limites devido à adaptação autónoma do sistema nervoso, podendo, a idade, modificações da postura, emoções, hora do dia ou da noite, induzir alterações dessa mesma variabilidade
No que diz respeito ao género, há relatos de que homens de meia-idade apresentam, predominantemente, uma variabilidade da frequência cardíaca mais baixa quando comparados com as mulheres da mesma faixa etária. 
Estudos recentes têm demonstrado que a diminuição da variabilidade da frequência cardíaca está relacionada com um maior índice de morbilidade e mortalidade cardiovascular. Por essas razões, muitos autores têm-se ocupado em utilizar manobras respiratórias, mudanças de posição e bloqueios farmacológicos dos sistemas nervosos simpáticos e parassimpáticos, na tentativa de investigar a variabilidade da frequência cardíaca
CONCLUSÃO
De acordo com este estudo podemos concluir que o músculo cardíaco tem capacidade para funcionar independentemente de qualquer estímulo nervoso, no entanto, é o sistema nervoso autónomo o responsável pela modulação da frequência cardíaca.
A frequência cardíaca é o resultado de forças do SNA e SNP. Ou seja, o sistema nervoso simpático tem a capacidade de aumentar a atividade cardíaca como bomba, aumentando a capacidade de bombear sangue; o sistema nervoso parassimpático contrabalança esta ação. Quando um indivíduo é sujeito a situações que fogem da normalidade, tais como doença, exercício físico, calor, o sistema nervoso simpático atua aumentando a frequência cardíaca com vista a manter a homeostase. Quando terminam estes episódios, entra em ação o sistema nervoso parassimpático para voltar a colocar tudo nos valores de repouso.
Deste modo, quando o equilíbrio conseguido entre o sistema nervoso simpático e parassimpático não acontece, surgem complicações em termos de saúde que podem provocar a morte
Portanto, a variabilidade da frequência cardíaca, em pessoas normais, está relacionada com o género, posição corporal, capacidade funcional, respiração e que, com o avançar da idade essa variabilidade vai sendo diminuída, situação que se caracterizada como bastante perigosa em termos de saúde, pois pode provocar complicações arrítmicas consequência de um enfarte do miocárdio e até de mortalidade.
REFERENCIAS 
Luiz Carlos Marques VANDERLEI, Noções básicas da variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clinicam. Rev Bras Cir Cardiovasc 2009; 24(2): 205-217
Amália Faria dos Reis, Disfunção Parassimpática, Variabilidade da Frequência Cardíaca e Estimulação Colinérgica após Infarto Agudo do Miocárdico. Niterói, RJ. 
Murata K, Yano E, Shinozaki T. Impact of shift work on cardiovascular functions in a 10-year follow-up study. Scand J Work Environ Health. 1999;25:272-7. 
Munakata M, Ichi S, Nunokawa T, Saito Y. Influence of night shift work on psychologic state and cardiovascular and neuroendocrine responses in healthy nurses. Hypertension Res. 2001;24:25-31. 
Kunutsson A, Akerstedt T, Jonsson BG, Orth-Gomer K. Increased risk of ischemic heart disease in shift workers. Lancet. 1986;2:89-92. 
Simpson LA, Grant L. Sources and magnitude of job stress among physicians. J Behav Med. 1991;14:24-7. 
Task force of the European Society of Cardiology and North American Society of pacing and electrophisiology. Heart Rate Variability: standards of measurement, physiological interpretation and clinical use. Circulation. 1996;93:1043-65. 
McAreavey D, Neilson JM, Ewing DJ. Cardiac parasympathetic activity during the early hours of a c u t e m y o c a rd i a l i n f a rc t i o n . B r a z H e a r t J . 1989;62:165-70. 
Algra D, Gtijssen J, Roelandt JR, Pool J, Lubsen J. Heart rate variability from 24h electrocardiograph and the 2-year risk for sudden death. Circulation. 1993;8:150-85.
 Schwatz PJ, De Ferrari GM. Interventions changing heart rate variability after acute myocardial infarction. In: Malik M, Camm AJ. Heart rate variability. Armonk (NY): Futura; 1995.
 
 FAVALE - FACULDADE VALE DO AÇO
Disciplina: Metodologia cientifica 
Professor: Dr. Fausto Lucena 
Acadêmica: Andressa Oliveira Soares
 Turma: I Período de Medicina Veterinária
ARTIGO DE VARIABILIDADE DA FREQUENCIA CARDÍACA
AÇAILÂNDIA
2018
ANDRESSA OLIVEIRA SOARES
 
Trabalho solicitado pelo professor, Fausto Lucena como complemento para a obtenção de nota parcial da disciplina de Metodologia cientifica.
AÇAILÂNDIA - MA

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