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Sistema Muscular Propriedade fisiológicas dos músculos Excitabilidade: capacidade de atuar através de potenciais de ação Condutibilidade: capacidade de conduzir potenciais de ação Contratilidade: capacidade de se contrair, realizando trabalho Elasticidade: capacidade de se distender e retornar ao estado original Tonicidade: capacidade de se manter em estado de semicontração (tônus). Células musculares altamente especializadas – conversão de energia química em energia mecânica Trabalho Peristaltismo Locomoção Bombeamento do Sangue Músculos lisos Músculos estriados Músculos estriados esqueléticos 3 Músculo esquelético Músculo esquelético Células musculares individuais (até 25 cm comp) Estriações – padrão da disposição das miofibrilas Músculo esquelético Sarcômero – unidade contrátil muscular Banda I: filamentos finos – actina Banda A: filamentos grosso – miosina Banda M: proteínas de organização Músculo esquelético Retículo sarcoplasmático – rede intracelular de membranas – regulação do Ca2+ intracelular. Mecanismo geral da contração muscular Pulso de Cálcio dura 1/20 de segundo – e promove a Contração Muscular Bomba de íons Cálcio retira o Cálcio do citoplasma da miofibrila para o interior do retículo sarcoplasmático Mecanismo Molecular da contração muscular Deslizamento dos filamentos – actina sobre os de miosina Força de interação entre pontes cruzadas dos filamentos de actina e de miosina. Forças ativadas – Ca2+ Mecanismo Molecular da contração muscular Atividade ATPásica Mecanismo Molecular da contração muscular Filamentos de actina: actina + tropomiosina + troponina Tropomiosina – recobrem os locais ativos dos filamentos de actina durante o repouso Troponina – afinidade – actina, tropomiosina Ca2+ Complexo que inibe a ligação actina-miosina Mecanismo Molecular da contração muscular Ca2+ ativa o complexo troponina+tropomiosina = liberação do local ativo da actina – pode se associar com as pontes cruzadas das cabeças de miosina Contração muscular – gera trabalho que requer energia Grandes quantidades de ATP são consumidos durante a contração muscular. Antes da contração as cabeças das pontes cruzadas de miosina se ligam ao ATP. Atividade ATPásica – cliva o ATP em ADP. Este ADP é liberado com a inclinação das cabeças das pontes cruzadas. Permite uma nova ligação com um molécula de ATP- inativando a miosina. Ciclo das pontes cruzadas Ciclo continua até SERCA bombeie Ca2+ de volta para o RS. Diminuição do [Ca++] Intracelular complexo troponina-tropomiosina se movimenta e bloqueia os sítios de ligação da miosina no filamento de actina. ATP se esgota, como acontece na morte, o ciclo para com a formação permanente de complexos actina-miosina (i. e., estado de rigidez) - rigor mortis. Fontes do ATP muscular Quantidade livre cerca de 4mM suficiente para manter a contração entre 1-2 segundos ADP – fosforilado novamente a ATP: Fosfocreatina Glicose (glicogênio) – glicólise Os ácidos graxos energia para as células musculares durante o exercício prolongado. Metabolismo oxidativo – 95% da energia. https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs Tipos de músculo esquelético Tônus muscular Sistema esquelético sustenta o corpo na postura ereta, com consumo relativamente pequeno de energia. Repouso, os músculos - exibem algum nível de atividade contrátil. Músculo isolados (i. e., sem inervação), não estimulados, estão em estado relaxado e são ditos flácidos. Músculos relaxados no corpo são comparativamente firmes. Firmeza ou tônus é causada por baixos níveis de atividade contrátil em algumas das unidades motoras e é comandada por arcos reflexos dos fusos musculares. A interrupção do arco reflexo, por secção de fibras sensoriais aferentes, abole este tônus muscular do repouso. Fadiga Durante curtos períodos de contração, suprimento de oxigênio para o músculo é adequado, desde que a circulação esteja intacta. Força/estresse gerado durante esses curtos períodos declina rapidamente para nível que pode ser mantido por longos períodos. Essa redução representa a rápida e quase total falência das unidades motoras rápidas. Depleção de reservas de glocogênio e fosfocreatina Ed acúmulo de ácido lático Fadiga Exercício intenso, o acúmulo de Pi e ácido lático no mioplasma é responsável pela fadiga muscular. O acúmulo de ácido lático-15 a 26 mM, diminui o pH do mioplasma (de ≈ 7 para ≈ 6,2) Ocorre inibição de interações actina-miosina. Elevação na [Pi] pode reduzir a tensão por, pelo menos, três diferentes mecanismos: (1) inibição da liberação do Ca++ pelo RS, (2) diminuição da sensibilidade da contração ao Ca++ e (3) alteração na ligação actina-miosina. Inervação é crítica para o fenótipo do músculo esquelético. Se o nervo motor é cortado = fasciculação muscular. Fasciculação é caracterizada por contrações pequenas e irregulares, causadas pela liberação de acetilcolina dos terminais da porção distal do axônio em degeneração. Vários dias após a desnervação - começa a fibrilação muscular. Fibrilação é caracterizada por contrações espontâneas e repetitivas - refletem a hipersensibilidade a acetilcolina. Músculos também se atrofiam - diminuição do tamanho do músculo e de suas células. Atrofia é progressiva, com degeneração de algumas células 3 ou 4 meses após a desnervação. Muitas fibras musculares são substituídas por gordura e tecido conjuntivo após 1 a 2 anos. Podem ser reversíveis se ocorrer a reinervação – crescimento do cotoco terminal - dentro de poucos meses. Músculo Cardíaco Músculo cardíaco estriado Músculo cardíaco estriado Miocárdio Discos intercalados – junções comunicantes Músculo cardíaco estriado Não depende de estimulação nervosa para se contrair Excitação cardiogênica – automático Coração animal mantido em condições ideais- contração Sistema nervoso autônomo – modificar a função cardíaca Propriedades do músculo cardíaco Automatismo/ Automaticidade (Cronotropismo) Excitabilidade (Batmotropismo) Condutividade (dromotropismo) Geração dos própriosestímulos elétricos, • Tecido especializado (zonas demarcapasso). Reage/responde quando estimulado, propagando por todo o órgão. • Ativando-se um ponto, todo o órgão responde. Condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio de uma célula para outra. 28 Propriedades do músculo cardíaco Contratilidade (inotropismo) Ritmicidade Distensibilidade (Lusitropismo) Propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo único, uma vez estimulada toda a sua musculatura, o que resulta no fenômeno da contração sistólica. Sincício Repete o ciclo com regularidade. Relaxamento global que tem o coração, cessada sua estimulação elétrica e terminado o processo de Contração Relaxamento diastólico. 29 Músculo esquelético cardíaco Possui grande quantidade de tecido conjuntivo: Previne a ruptura muscular Previne o estiramento excessivo do coração. Músculo involuntário, com marcapasso intrínseco. O marcapasso representa célula especializada - nó sinoatrial. A contração do músculo cardíaco envolve a interação, dependente de Ca++, dos filamentos de actina e miosina, como no músculo esquelético. Diferente do músculo esquelético, é necessário o influxo de Ca++ extracelular. Influxo de Ca++, durante um potencial de ação: produz a liberação de Ca++ pelo RS= interação actina-miosina e a contração. O relaxamento do músculo cardíaco envolve o reacúmulo de Ca++ pelo RS e a retirada do Ca++ da célula, por meio do antiportador. Hipertrofia músculo cardíaco Resposta ao exercício, à sobrecarga crônica de pressão ou às mutações genéticas. Decorrente do exercício é, em geral, benéfica: melhora do desempenho cardíaco, aumento do consumo de oxigênio e relaxamento normal. A sobrecarga crônica de pressão -hipertrofia cardíacainicialmente relacionada diminuição da resposta β-adrenérgica. Pode hipertrofia cardíaca dilatada: diminuição da capacidade contrátil. As mutações genéticas que resultam em hipertrofia cardíaca incluem a cardiomiopatia hipertrófica familiar - mutação em proteína intracelular única pode alterar a função contrátil e promover a resposta hipertrófica.
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