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Resumo - Administração de Medicamentos e Punção Venosa

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Punção Venosa Periférica
Introdução
Utilizada para infusão terapêutica de cristaloides, hemocomponentes, hemoderivados e medicamentos diretamente na corrente sanguínea.
Mais de 50% dos pacientes internados fazem uso de medicamentos por via intravenosa.
Pode ser utilizada a técnica com cateter agulhado (scalp) e cateter sobre agulha (jelco)
O acesso deve ser feito predominantemente de distal para proximal, pois caso haja perda do acesso venoso, o mesmo vaso sanguíneo ainda pode ser utilizado.
As veias mais utilizadas são:
Veias metacarpianas dorsais (arco venoso dorsal superficial da mão)
Veias basílica, cefálica e antecubital ou cubital superficial (veias superficiais do braço)
Plexo ou arco venoso dorsal do pé e veia marginal medial do pé e veia safena magna (interna) no tornozelo – não é recomendado para pacientes maiores de 2 anos por conta do risco de desenvolvimento de trombose.
Materiais necessários:
Bandeja ou cuba rim
Cateter agulhado ou sobre agulha
Equipo polifix
Seringa (geralmente 10ml)
Algodão
Solução antisséptica (Clorexidina ou Álcool 70%)
Esparadrapo
Luvas de procedimento
Garrote
Ampola 10ml de Solução Fisiológica 0,9%
Agulha (40x12)
Contraindicações absolutas: fístula arteriovenosa e retirada ou esvaziamento de gânglios linfáticos.
Passo a passo:
Apresente-se e peça permissão ao paciente. Calce as luvas de procedimento e avalie a região anatômica.
Posicione o garrote aproximadamente 10cm acima do local da punção (tempo máximo de uso de 1 minuto, pois pode causar hipoperfusão tissular/isquemia local)
Realize a antissepsia do local
Posicione e introduza o cateter com o bisel voltado para cima, com angulação de 15°
Após observar o retorno sanguíneo, exerça dois pontos de pressão sobre a veia puncionada para evitar extravasamento de sangue durante a retirada da agulha
Conecte o equipo polifix e cesse a pressão
Realize a infusão da solução fisiológica com a seringa
Fixe o dispositivo intravenoso com estabilidade e segurança, de modo a evitar a perda do acesso
É importante haver uma etiqueta de identificação da punção contendo data, hora, tamanho e tipo do cateter utilizado e nome do profissional que realizou o procedimento
A punção deve ser substituída entre 72 e 96 horas ou quando houver sinais flogísticos
Anotações
Vias de Administração de Medicamentos
Introdução
Para que o fármaco apresente o efeito desejado no organismo, é necessário que ele consiga chegar até um sítio específico para desempenhar sua ação, que pode ser sistêmica ou local
Administração Enteral
Fármacos de ação sistêmica
Passagem pelo trato gastrointestinal
Tipos:
Via oral e retal
Sonda nasogástrica – utilizada em pacientes em coma ou com problemas de deglutição
As formas farmacêuticas utilizadas são em comprimidos, cápsulas, drágeas, drogas líquidas em geral
O fármaco é deglutido, absorvido no intestino e então, por meio da circulação porta, metabolizado no fígado (metabolismo de primeira passagem), não sendo 100% biodisponíveis, indo então para a circulação sistêmica, onde poderá desenvolver seu papel. Na via retal, há o metabolismo de cerca de 50% da dose administrada
A velocidade e a eficácia da absorção do fármaco depende de sua solubilidade, dissolução dos excipientes (produtos inertes, do qual o fármaco precisa ser separado) e coeficiente de ionização ácido-básico
Vantagens: via bem aceita e comum, com vastas e acessíveis formas farmacêuticas, segurança.
Desvantagens: dificuldades de deglutição, gosto desagradável, inviável em indivíduos em coma, inviável para certos fármacos (como peptídicos)
Administração Parenteral
Fármacos de ação sistêmica
Fármacos não passam pelo trato gastrointestinal
Não há metabolismo de primeira passagem, logo as substâncias passam diretamente para a circulação, sendo assim 100% biodisponíveis
Tipos:
Via intramuscular
Via intravenosa
Via intra-arterial
Via subcutânea
Via intradérmica
Via intratecal
Via pulmonar – aerossóis
Via sublingual
Sublingual (*considerada porque a absorção do fármaco nessa via leva a sua circulação através da veia cava superior, que drena para o átrio direito e então distribui-se para a circulação sistêmica)
As formas farmacêuticas utilizadas são comprimidos sublinguais, quadros de soluções injetáveis (emulsão, solução, suspensão) e aerossóis
Vantagens: ação imediata, útil em pacientes em coma, fármacos específicos podem ser administrados (como a insulina, peptídeo que seria digerido caso administrado por via enteral) e precisão na dosagem
Desvantagens: irritação e dor, necessidade de profissional treinado, pouca aceitação, risco elevado de intoxicação e determinados veículos não podem ser utilizados nessa via (como fármacos lipídicos e cristais)
Administração Tópica
Fármacos de ação local (mas alguns fármacos podem ser absorvidos e gerar ação sistêmica, como certos anticoncepcionais)
Ação em ponto específico
Formas farmacêuticas são cremes, géis, etc.
Vantagens: especificidade, indolor, variedade de formas farmacêuticas, facilidade
Desvantagens: aplicações saem facilmente, odor desagradável, dentre outros
Anotações

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