Buscar

RESENHA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

​ UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN 
ALINE LUCAS RAVAGNANI 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA - FRAGMENTOS DOS LIVROS: A RIQUEZA DAS NAÇÕES E 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCA 
2018 
 
SMITH, Adam. ​A riqueza das nações​. Simplificação Os economistas, 
volume I, editora Abril, capítulos I,II e III. 
FLEURY, Afonso Carlos Correa; VARGAS, Milton. ​Organização do 
trabalho.​ São Paulo, editora Atlas S.A 1994, capítulo I. 
 
Adam Smith, economista escocês, foi um dos mais importantes teóricos do 
liberalismo clássico e um de seus fundadores. Abordando em sua maior obra, A riqueza 
das nações, publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, análises 
teóricas sobre a sociedade da época e problemas que a divisão do trabalho veio a 
apresentar. 
Afonso Carlos Corrêa Fleury, professor efetivo da Universidade de São 
Paulo, foi Chefe do Departamento de Engenharia de Produção nos períodos 1991-3, 
1995-7, 2003-7; publicou junto a Milton Vargas, engenheiro pioneiro no estudo de 
Mecânica dos solos do Brasil, a obra, Organização do trabalho, sintetizando em seu 
primeiro capítulo os princípios da administração na história, juntamente com teorias 
apresentadas para a organização do trabalho e para a linha de produção. 
Em ambas as obras os autores conduzem seus textos com um olhar 
informativo e descritivo, defendendo teses e um ponto de vista a partir de teorias, 
conduzindo o leitor a novos conhecimentos. O fragmento disponibilizado do livro A 
riqueza das nações contém treze páginas que são estruturadas em três capítulos, já em 
Organização do Trabalho o fragmento contém doze páginas, sendo composto por um 
capítulo que se subdivide em outros cinco. 
Salientando em A riqueza das nações, Adam Smith, apresenta o início da 
divisão do trabalho, reforçando a ideia de que esse processo colabora para o aumento 
das forças produtivas no trabalho. Tendo em vista três motivos circunstanciais, sendo 
eles: à suspensão do tempo que costuma se perder de um tipo de trabalho ao outro, à 
criação de inúmeras máquinas e a agilidade que trabalhador adquire. 
 
Mas ainda, o autor enfatiza as consequências desse processo em uma 
sociedade bem dirigida, na qual a riqueza crescente no mercado chega até o 
proletariado, onde é fornecido aquilo que o grupo necessita. 
Em continuidade ao volume, o princípio que dá origem a divisão do trabalho 
é apresentado de modo corolário e lento de natureza humanitária, na qual a tendência é a 
propensão a intercambiar, permutar ou trocar uma coisa pela outra. 
A arte da negociação vem como resultado desses fatos apresentados, tendo 
em vista que o homem quase sempre tem necessidade de ajuda de seus 
semelhantes,sendo um equívoco esperar essa ajuda da espontaneidade do homem. Será 
de valor para ele mesmo, caso sua ideia cative outras pessoas, mostrando-lhes que é 
vantajoso para eles fazer-lhe ou dar-lhe aquilo de que ele precisa. E é justamente dessa 
troca ou compra que consegue-se a maior parte dos serviços que necessita-se, e é essa 
mesma tendência a trocar que originalmente gera a divisão do trabalho. 
Outrossim, é dimensionado argumentos nos quais a divisão do trabalho será 
limitada pela extensão do mercado, como por exemplo alguns segmentos de trabalho 
que só poderiam ser realizados nas grandes cidades, por causa de locais poucos 
povoados terem menos especializações. Consequentemente, todo tipo de trabalho 
começa a subdividir-se na costa marítima, onde o transporte fluvial tem enorme 
crescimento e viabilidade, na qual produtos com carga e pesos maiores conseguem 
chegar a diversos destinos - propósito que não era aplicável ao interior das cidades e dos 
países e que demorou muito tempo para atingir o mesmo nível. 
Todavia, na obra Organização do trabalho, Afonso Fleury e Milton Vargas 
apresentam de início uma perspectiva controversa as ideias apresentadas anteriormente, 
caracterizando o termo “Administração Científica” e seus marcos nas técnicas de 
organização na gestão do trabalho, juntamente com os pensamentos de Taylor e logo em 
seguida de Ford. 
Prosseguindo a obra, as ideias e objetivos de Taylor começam a ser 
apresentadas, após um relato de que o estudo da administração pelo engenheiro era 
 
originária de mecanismos de “iniciativa e incentivo”, que também vinham de ideologias 
difundidas no meio com ligação no momento político e econômico de cada país. 
Desenvolvendo pensamentos criteriosos à partir de todos esse itens, Taylor 
origina três princípios para a sua administração. O primeiro deles, propunha a 
interferência e disciplina do conhecimento dos operários sob o comando da gerência, 
atribuindo assim a administração a função de analisar meios para alavancar a produção, 
para que “cientificamente” paradigmas, como o tempo padrão de uma função, fossem 
analisados, e assim aplicados a cada funcionário. Os autores ainda sintetizam vários 
itens que foram utilizados para o estudo de tempo, como por exemplo, dividir o trabalho 
de um homem executando qualquer operação em movimentos elementares e em seguida 
selecionar todos os movimentos desnecessários e eliminá-los. 
Intimamente relacionado com o primeiro princípio, o segundo, tratava-se da 
seleção e do treinamento dos funcionários, visto que a forma de trabalho já havia sido 
analisada e simplifica podendo resultar na escolha do funcionário ideal. Já em seu 
último princípio, Taylor, salienta a proposta que a gerência realiza-se a função de 
planejamento e controle do trabalho, tendo assim especialistas que cuidassem por cada 
uma das funções produtivas. 
Por outro lado, os autores apresentam como ideologia seguinte alguns 
pontos que são bastante conhecidos e que foram desenvolvidos por Ford na sua 
caminhada pela história da administração. Algum dos pontos marcantes dessa trajetória 
consiste em aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos, 
por meio da especialização e da linha de montagem, trazendo assim uma perspectiva de 
maior produtividade. Além de que, a diminuição do tempo desde a fabricação da 
matéria-prima até a colocação do produto no mercado, poderia intensificar a produção e 
o dinamismo da organização, na qual buscava-se sempre a economia, através da redução 
do estoque de matéria-prima. 
Como encerramento, é válido argumentar sobre a estrutura utilizada pelos 
autores que é de fácil entendimento pela divisão de capítulos e subcapítulos, pelas 
citações e pelos rodapés informativos. A linguagem apresentada é de normativa 
compreensão, sendo textos que podem ser indicados para qualquer público, porém com 
 
um propósito relevando a estudantes das áreas de Administração, Contabilidade e 
Engenharia de Produção. 
Aline Lucas Ravagnani; acadêmica do curso de Engenharia de Produção 
período noturno, na Universidade de Franca, UNIFRAN.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes