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DIREITO TRIBUTÁRIO

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DIREITO TRIBUTÁRIO
►Estado de direito:
- sociedade civil política e juridicamente organizada
- Função do Estado: promover o bem comum
- Tripartição das funções estatais (executivo, legislativo e judiciário)
- Para a realização do bem comum: atividade financeira (arrecadação, gestão e despesa)
- LRF (Lei complementar 101/2000), rege a atividade financeira do Estado. 
Direito tributário: Ramo específico do direito cuja finalidade é reger as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e os particulares no exercício da atividade financeira (exclusivamente quanto à arrecadação de tributos). Visa limitar o Poder de tributar protegendo o cidadão. 
 FISCO: Denominação dada ao Estado enquanto desenvolve atividade de tributação.
■ Fiscalidade e extrafiscalidade
 □ Tributo de natureza fiscal: visa precipuamente a arrecadação (ex: IR, ISS, ICMS)
□ Tributo de Natureza extrafiscal: visa precipuamente intervir na economia e na esfera social (ex: IOF, II, IE, ITR e IPI)
OBS: Parafiscalidade: O objetivo é arrecadar, mas o produto dessa arrecadação se destina a ente diverso do instituidor (ex: contribuições sociais destinados aos serviços sociais autônomos – SESI, SENAI, SESC, etc)
► Definição de tributo 
OBS: Não confundir Tributo com Direito Tributário
CTN: “Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”
■ Aspectos da definição de tributo
▫ Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir;
Ex: dação em pagamento de bens imóveis e compensação (art. 156 e 141 do CTN)
▫ Prestação compulsória (obrigatória)
▫ Não constitui sanção por ato ilícito
Tributo x multa
→ princípio do“pecunia non olet” (dinheiro não cheira )
OBS: (dinheiro produto de crime sofre a tributação normalmente, caso não haja a declaração de seu recebimento ainda responderá por sonegação fiscal)
→ O tributo não pode ter caráter confiscatório
▫ Prestação instituída em lei
→ Tributo somente pode ser criado por lei ou mediante ato normativo de igual força: Medida Provisória; (regra sem exceções)
→ Majoração dos tributos: Em relação às alíquotas de alguns tributos, existe exceções: 
Alíquotas de: II, IE, IOF, IPI, CIDE-combustíveis (são alteráveis por Ato do Executivo) + Alíquota do ICMS-monofásico sobre combustíveis pode ser definida mediante convênio.
Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
 O tributo é instituído pela lei, sendo compulsório. Não há espaço para a discricionariedade administrativa em cobrar, ou não, o tributo.
Atividade vinculada (todos os tributos) ≠ tributo vinculado (ex: Taxa e cont. melhoria) ≠ tributo de arrecadação vinculada (ex: empréstimo compulsório)
► Os Tributos em espécie
■ Corrente tripartida
CTN: “ Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. ”
■ Corrente pentapartida
STF após CF de 88: As espécies tributárias seriam: imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais (art. Da CF: 145, 148, 149, 149-A)
	Espécies de tributos (corrente pentapartida)
	
	Impostos
	
	Taxas
	
	Contribuição de melhoria
	
	Empréstimo compulsório
	Para atender despesas extraordinárias de guerra ou calamidade pública
	
	
	Em decorrência de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional
	
	
	
	
	
Contribuições especiais
	
COSIP – contribuição de iluminação pública
	
	
	CIDE – Contribuição de intervenção no domínio econômico
	
	
	Contribuições corporativas: de interesse das categorias sociais e econômicas
	
	
	
Contribuições sociais
	Contribuição da seguridade social
	
	
	Outras contribuições sócias (competência residual)
	
	
	
Contribuições sociais gerais
■ Natureza Jurídica do Tributo
→ tributo não vinculado (não dependem de qualquer atuação do Estado. Ex: Imposto)
→ tributo vinculado (derivam de uma prestação específica do estado. Ex: Taxa e contribuição de melhoria)
■ Impostos
CTN:  Art. 16. “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.
→ Tributo não vinculado;
→ Tributos de arrecadação não vinculada (caráter contributivo – serve para custear as atividades gerais do Estado – Serviços uti universi);
→ Não gozam de referibilidade (não custeiam serviços específicos e divisíveis);
→ Incidem sobre manifestações de riqueza do sujeito passivo;
→ Competência distribuída taxativamente na CF;
→ Competência residual da União (impostos residuais): mediante LC e não pode ter base de cálculo nem fato gerador igual ao de outro imposto previsto na CF. (art. 154, I, CF);
→ Os Entes federados podem criar seus impostos através de leis ordinárias; 
→ entretanto o fato gerador, a base de cálculo e a definição dos contribuintes deverão ser regulados por LC nacional (art. 146, III,a, da CF);
→ Caso a União não edite a referida Lei Complementar, os Estados terão a competência legislativa plena (caso do IPVA);
▪ Princípio da Capacidade contributiva:
CF: “Art. 145 § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte (...)”
Aplicável aos impostos, mas extensivo às Taxas (STF)
Ligado ao princípio da isonomia
Distribuição da competência para instituir impostos:
	Impostos da União:
	II, IE, IPI, IR, IOF, ITR, IGF, imposto extraordinário de guerra e imposto residual
	Impostos dos Estados
	ICMS, IPVA, ITCMD
	Impostos dos Municípios
	IPTU, ISS, ITBI (ou ITIV)
	Distrito Federal (DF)
	Acumula tributos de competência estadual e municipal
■ Taxas
CTN: “Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (Art. 145, II, CF)
- Quem pode instituir e cobrar taxa: Qualquer dos entes (U, E, M, DF) desde que preste o respectivo serviço ou exerça efetivamente o Poder de polícia.
É um Tributo contraprestacional, retributivo (deve haver um correlação com o custo do serviço prestado e o valor pago a título de taxa)
O Estado não pode obter lucro com a sua cobrança, mas, ao contrário, repor, seus cofres pelo gasto experimentado com a atuação estatal diretamente dirigida ao contribuinte.
□ Taxa de Polícia:
CTN: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.  
Ex: Taxas de licença para localização e funcionamento de estabelecimentos comerciais; taxa de construção ou edificação; taxa de publicidade (outdoors e faixas).
□ Taxa de serviço
Serviço específico: O contribuinte sabe por qual serviço está pagando. 
Serviço divisível: Suscetível de utilização separadamente por cada usuário. 
O Poder público pode identificar o usuário do serviço público, contribuinte da taxa.
→ Regra: “Eu te vejo e tu me vês”
→ Serviços públicos “uti singuli”
EX: Taxa de coleta de lixo domiciliar, de tratamento de esgoto domiciliar, emissão de passaporte, taxa judiciária.
Súmula 670 STF: “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”.
Utilização potencial: Serviço definido em lei como de utilização compulsória posto à disponibilidade do contribuinte. Mesmo que ele não use do serviço pagaráa Taxa.
Ex: Coleta domiciliar de lixo
Nos demais casos o particular somente pagará a taxa se efetivamente usar do serviço.
Diferença entre Taxa de serviço e Tarifa (preço público)
	Taxa
	Tarifa
	Regime jurídico de direito público
	Regime jurídico de direito privado
	O vínculo obrigacional é de natureza tributária (Legal), não admitindo rescisão
	O vínculo obrigacional é de natureza contratual, admitindo rescisão
	O sujeito ativo é uma pessoa jurídica de direito publico
	O sujeito ativo é uma pessoa jurídica de direito privado (concessionárias e permissionárias – Art. 175 CF)
	O vínculo é compulsório
	O vínculo é facultativo
	Pode ser cobrada em virtude de utilização efetiva ou potencial do serviço
	Somente poderá ser cobrado em virtude da utilização efetiva do serviço
	A receita arrecadada é derivada
	A receita arrecadada é originária
	Sujeição aos princípios tributários (anterioridade, noventena, etc)
	Não se sujeita aos princípios tributários
	
	Ex: serviços de telefonia, fornecimento de energia, abastecimento de água e esgoto ( STF e STJ já fixaram entendimento)
■ Contribuição de melhoria
Art. 81 CTN
Todos os entes podem instituir e cobrar desde que realizem uma obra pública da qual tenha decorrido um incremento no valor do imóvel do contribuinte;
A valorização imobiliária é fundamental;
A cobrança da contribuição tem que ser posterior;
O fato gerador da CM não é a obra, mas a melhoria advinda a partir dela.
→ Não é possível instituir taxa quando for cabível a contribuição de melhoria (STF). 
→ Princípio do não enriquecimento sem causa.
-Caráter contraprestacional, retributivo;
Limite total: valor gasto com a obra;
Limite individual: o acréscimo advindo para cada imóvel beneficiado.
■ Empréstimo compulsório
Art. 148 CF
Competência exclusiva da União;
Lei Complementar;
Tributo de arrecadação vinculada (parágrafo único do art. 148);
Tributo não vinculado a uma atividade estatal específica;
Espécies:
para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (neste caso obedece a anterioridade tributária).
Empréstimo obrigatório, porém restituível;
Não tem natureza contratual, mas legal;
A lei fixará o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate;
A restituição deve se dar na mesma espécie em que recolhido (STF).

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