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AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA DO PACIENTE INTERNADO EM UTI Prof. Luiza Martins Faria Disciplina: Fisioterapia em UTI Avaliação dos Sinais Vitais Monitorização realizada à beira do leito Temperatura Frequência Cardíaca Pressão Arterial Frequência Respiratória Avaliação dos Sinais Vitais Temperatura Normal: 36,5° – 37,5° C Febre (pirexia): É uma reação do corpo contra patógenos, A sensação ruim faz com que a pessoa poupe energia e descanse. Causas: Infecção, Sequelas de lesão tecidual, Inflamação, Rejeição de enxerto, Processo maligno ou outros fatores. Classificação: Baixa intensidade (37,5 a 38 °C), Moderada (38 a 39 °C), Alta (mais de 39 °C). Avaliação dos Sinais Vitais Temperatura Hipotermia: T. cai abaixo do normal (35°C), de modo não intencional (metabolismo do organismo prejudicado). Abaixo de 32°C: condição crítica ou até fatal Abaixo de 27°C: quase sempre fatais Classificação: Aguda (mais perigosa): brusca queda da temperatura corporal (seg ou min). Subaguda: acontece em escala de horas. Ex: permanecer em ambientes frios por longos períodos de tempo. Crônica: é comumente causada por uma enfermidade. Avaliação dos Sinais Vitais Temperatura Avaliação dos Sinais Vitais Frequência Cardíaca Frequência, ritmo e amplitude. Normal: 60 – 100 bpm. Taquicardia Bradicardia Avaliação dos Sinais Vitais Pressão Arterial Força de contração do VE + Resistência vascular periférica + Volume de sangue Normal: S (90- 140), D (60- 90). Hipertensão Hipotensão Avaliação dos Sinais Vitais Frequência Respiratória Normal: 12- 16 irpm. Taquipneia Bradipneia Avaliação à Beira do Leito Oximetria Técnica não- invasiva, segura e de baixo custo destinada a monitorar as trocas gasosas. Mensuração contínua da saturação periférica de oxigênio ( SpO2 ) Saturação das hemoglobinas Indispensável para a segurança e a monitorização respiratória durante a realização de procedimentos anestésicos e o transporte de pacientes em VM ou sob cuidados intensivos. Avaliação à Beira do Leito Oximetria Avaliação à Beira do Leito Oximetria Indicações: Avaliação pré-operatória e durante procedimentos cirúrgicos sob efeito de anestesia; Acompanhamento de pacientes internados (≠ etiologias), durante VMNI e VMI; Durante desmame ventilatório; Na presença de hipoxemia (medida menos confiável quando SaO2 menor que 80%); Durante a realização de procedimentos diagnósticos; Durante atendimento domiciliar; Durante teste de caminhada e exercício. Avaliação à Beira do Leito Oximetria Avaliação à Beira do Leito Oximetria Avaliação à Beira do Leito Oximetria Fatores de interferência: Meta- hemoglobinemia; Carboxihemoglobinemia; Hiperbilirrubinemia; Luz ambiente excessiva; Mau posicionamento do sensor; Redução da perfusão da extremidade (hipotermia, dça arterial obstrutiva e hipotensão); Presença de certos compostos químicos na circulação ( med. Vasoconstritores ou corantes); Espessura e cor da pele; Presença de esmalte nas unhas; Edema. Avaliação a Beira do Leito Capnografia É a representação gráfica da curva de pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada em relação ao tempo, permitindo avaliação da ventilação alveolar de forma não invasiva Ventilação alveolar adequada: Níveis imperceptíveis de CO2 durante a insp. Valores elevados ao final da exp. (próximos aos da PaCO2) PaCO2 e PACO2 Avaliação à Beira do Leito Capnografia Indicações: Certificação da intubação correta e ventilação pulmonar adequada; Aumento da produção de CO2 ( PETCO2); Estimar a PaCO2 (HIC, asma, DPOC e DNM); Avaliar relação V/Q: da ventilação do espaço morto (circuitos do ventilador/ altos VC/ altas PEEPs/ alteração da circulação pulmonar e perfusão alveolar) da PETCO2 e aumentam a diferença entre PaCO2 / PETCO2 da PETCO2 + parâmetros ventilatórios constantes queda do DC. Avaliação a Beira do Leito Capnografia Avaliação a Beira do Leito Capnografia Avaliação à Beira do Leito Capnograma a: linha basal inspiratória b: linha ascendente expiratória (rica em CO2) c: platô expiratório d: linha descendente Avaliação à Beira do Leito Capnograma Interpretação adequada achados clínicos: Ausência ou redução do CO2 na fase exp: ou interrupção da ventilação alveolar. Abrupta: Apneia Desconexão Ex-TOT Vazamento no circuito Obstrução progressiva da VA Intubação esofágica Avaliação à Beira do Leito Capnograma Elevação momentânea da PETCO2: Abrupta: • agudo do DC Progressivo: • Hipermetabolismo • Hipoventilação Avaliação à Beira do Leito Capnograma Redução progressiva: Presença de CO2 na fase insp: Da perfusão pulmonar Hipotermia Hiperventilação Reinalação de CO2 Defeito na válvula unidirecional expiratória Avaliação à Beira do Leito Capnograma Horizontalização na porção ascendente: Ausência da fase de platô: Obstrução do fluxo aéreo Oscilações cardiogênicas Movimentação caixa torácica Distúrbios respiratórios T. Expiratório curto Avaliação à Beira do Leito Capnograma Inclinação da fase descendente: Movimentos respiratórios irregulares: Disfunção das válvulas unidirecionais do VM Obstrução inspiratória Restrição da expansão pulmonar Assincronia pcte - VM Avaliação à Beira do Leito Capnografia O traçado e os valores são influenciados: Parâmetros ventilatórios; Presença excessiva de vapor d´água; Acúmulo de secreções; Pressão atmosférica. Utilização de filtros; Aquecimento dos sensores ou dos tubos, Emprego de analisadores compostos por materiais capazes de absorver água. Avaliação à Beira do Leito VENTILOMETRIA Ventilometria VENTILOMETRIA Estudo de volumes e capacidades pulmonares Analisa evolução do pcte Avalia resultados do tratamento Medidas realizadas: FR, VC, VM, VVM, CV e CI Índice de Ventilação Rápida e Superficial (Índice de Tobin) Tobin = Fr VC(L) >105: insucesso no desmame Ventilômetro Ventilometria Ventilometria Valores esperados VM: 6 – 8 L/min. VC: > 5ml/Kg CV: (> 45 ml/Kg) CI: O valor esperado é de aproximadamente 70% CV (> 35 mL/Kg) VVM: paciente respira o mais rápido possível por 10 a 12 segundos, multiplicando o valor por 5 ou 6, respectivamente: H: (5,8 x altura) + (0,025 x idade) - 4,24 M: (4,5 x altura) + (0,024 x idade) - 2,85 H: (81 x altura) - (0,57 x idade) - 5,5 M: (133 x altura) - (1,26 x idade) - 21,4 FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA MANOVACUÔMETRO Manovacuometria Indicações: Acompanhamento e avaliação dos pacientes; Determinação de carga para treinamento respiratório; Avaliar condições e impacto de pacientes desnutridos, doenças pulmonares obstrutivas, restritivas, doenças neuromusculares, Em ventilação mecânica como índice de desmame; Pré e pós operatório. Manovacuometria Contraindicações absolutas: IAM ou angina instável recente; HAS grave descompensada; Aneurisma de Aorta; Pneumotórax não drenado; Fístula pleurocutâneas ou broncopleurais; Hérnias abdominais; Problemas agudos do ouvido médio; Glaucoma ou descolamento de retina Hidrocefalia, meningocele e processos neurológicos que favoreçam a herniação das amídalas cerebelares. Manovacuometria Contraindicações relativas: Pouca colaboraçãoou paralisia facial em pacientes conscientes e orientados; Hemorragias sangrantes; História de síncope tussígena. Manovacuometria PImax Inspiração iniciada a partir do VR (P - ) PEmax Expiração iniciada a partir da CPT (P + ) Força muscular comprimento do músculo respiratório Valores de referência PImax - 115 ± 27 cmH2O PEmax + 180 ± 40 cmH2O - Mulheres 25% menor Manovacuometria Técnica de avaliação – TOT/TQT Pimáx: A partir da CRF Acopla-se o manovacuômetro na VA artificial Oclusão da via aérea por 40s (3x- maior valor) Força muscular respiratória Sexo PImáx PEmáx Maculino - 0.80(idade) + 155,3 - 0.81(idade) + 165,3 Feminino - 0.49(idade) + 110,4 - 0.61(idade) + 115,6. ( - cm H2O) Idade 20 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 Homens Mulheres 124 44 87 32 103 32 77 26 103 32 73 26 103 32 70 26 103 32 65 26 FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA Fadiga muscular: condição na qual há perda na capacidade de desenvolvimento de força ou velocidade de um músculo em resposta a uma carga, reversível pelo repouso. Fraqueza muscular: condição na qual a capacidade de gerar força de um músculo descansado está diminuída. FRAQUEZA FADIGA FALÊNCIA PImax - 70 a - 45 - 40 a -25 < - 20 (cmH20) Avaliação Fisioterápica do Paciente Internado em UTI
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