AULA 02 INTRODUÇÃO A OBRAS PORTUÁRIAS

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PORTOS 01
OBRAS E ESTRUTURAS PORTUARIAS
CLASSIFICAÇÃO, COMPONENTES E PROBLEMAS GERAIS
AULA 02
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	AO IMPLANTARMOS UMA OBRA PORTUARIA, CUMPRE LEMBRAR QUE ELA DEVERÁ INSERIR-SE NUM DETERMINADO MEIO E CUMPRIR UMA DETERMINADA FUNÇÃO. 
	O MEIO DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA É CARACTERIZADO PELAS CONDIÇÕES DO MAR E DO TERRENO, ALÉM DAS DEMAIS CONDIÕES AMBIENTAIS, COMO POR EXEMPLO, O REGIME DE VENTOS E CONDIÇÕES CLIMÁTICAS.
	A FUNÇÃO É CARACTERIZADA PELO OBJETIVO DA OBRA, EM TERMOS DE CARGA E DESCARGA DOS NAVIOS OU DO MANUSEIO E MANIPULAÇÃO DAS CARGAS NA REGIÃO DO RETROPORTO.
	 A COMBINAÇÃO DOS FATORES ACIMA É RESPONSAVEL PELAS CARACTERÍSTICA E MOFORLOGIA DA OBRA.
	O LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA PODERÁ OFERECER CONDIÇÕES MAIS FAVORÁVEIS OU MENOS FAVORÁVEIS, POIS A SUA ESCOLHA MUITAS VEZES É DETERMINADA POR IMPOSICÕES DIVERSAS, TAIS COMO, LOCALIZAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTES TERRESTRES DE PENETRAÇÃO, DE INFRA-ESTRUTURA INDUTRIAL E DE PRODUÇÃO.
 
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	O LOCAL ESCOLHIDO PODE OFERECER BOAS CONDIÇÕES DE ABRIGO E PROTEÇÃO Á AÇÃO DO MAR OU EXIGIR OBRAS ESPECIAS DE DEFESA .
	AS CONDIÇÕES IDEIAS DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDEM SEMPRE Á POSSIBILIDADE DE SER ENCONTRADA UMA ENSEDA ABRIGADA E COM PROFUDIDADE DE ÁGUA SUFICIENTE PARA PERMETIR O ACESSO DOS NAVIOS OU EMBACARÇOES , SEM OBRAS ADICIONAIS DE DRAGAGEM OU DERROCAGEM.
	CASO NÃO POSSAMOS DISPOR DESTAS CONDIÇÕES, IMPOEM-SE OBRAS ADICIONAIS DE ABRIGO, TAIS COMO, ESPIGÕES E QUEBRAMARES, ALÉM DE SERVIÇOS DE DRAGAGEM QUE MUITAS VEZES TEM CUSTO SUPERIOR AOS DAS ESTRUTURAS ACOSTÁVEIS.
	NA IMPOSSIBILIDADE DE SEREM ENCONTRADAS CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS NA REGIÃO COSTEIRA, PODEMOS RECORRER ÀS CHAMADAS INSTALAÇÕES OFFSHORE.
	
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		1. DO PONTO DE VISTA DE SUA LOCALIZAÇÃO, PODEM SER MARÍTIMA, FLUVIAIS OU LACUSTRES. 
		2. DO PONTO DE VISTA DE SUAS CONDIÇÕES DE ABRIGO, PODEM SER PROTEGIDA OU EM MAR ABERTO.
		O PONTO DE VISTA MAIS IMPORTANTE PARA CLASSIFICAÇÃO É SEM DÚVIDA, O DA FUNÇÃO DA OBRA. 
		SOBRE ELE, PODEREMOS TER OBRAS ACOSTÁVEIS PARA CARGA GERAL, TERMINAIS PARA GRANÉIS SÓLIDOS E LÍQUIDOS, DENTRE	OS QUAIS ESTÃO COMPREENDIDOS OS TERMINAIS DE PETROLEIROS, OS TERMINAIS MINERALEIROS, OS TERMINAIS DE FERTILIZANTES, OS TERMINAIS DE CEREIAS E OUTROS.
1.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS PRINCIPAIS DAS OBRAS ACOSTÁVEIS.
	UMA TENTATIVA DE CLASSSIFICAÇÃO DAS OBRAS ACOSTÁVEIS PODE SER FORMULADA MEDIANTE DIVERSOS PONTOS DE VISTA.
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		O TIPO DE EQUIPAMENTO EMPREGADO PODE CARACTERIZAR TIPOS DE TERMINAIS, COMO É O CASO DOS TERMINAIS DE CONTAINERS OU OS TERMINAIS ROLL-ON ROLL-OFF, TERMINAIS EM CARREGADORES DESLIZANTES E TERMINAIS EM CARREGADORES SETORIAIS. NOS PRIMEIROS, OS CARREGADORES DESLIZAM AO LONGO DA FRENTE ACOSTÁVEL. NO SEGUNDO CASO, A CARGA DO MINERAL É FEITA POR LANÇAS QUE PIVOTAM EM TORNO DE UM PONTO DE ARTICULAÇÃO.
		ASSIM, PODEREMOS TER OBRAS EM ESTRUTRURA CONTINUA OU OBRAS DE ESTRUTURA DISCRETA. AS PRIMEIRAS GERAM SOLUÇÕES EM CAIS DE PARAMENTRO ABERTO OU FECHADO.
		AS SOLUÇÕES EM ESTRUTURAS DISCRETAS, ESTÃO SUBDIVIDIDAS EM ELEMENTOS ISOLADOS, REALIZANDO FUNÇÕES
	ESPECIFICAS DE ACOSTAGEM, TAIS COMO, SUPORTE DE EQUIPAMENTOS E AMARRAÇÃO DOS NAVIOS OU EMBACAÇÕES.
		NA FIG 1.1. É APRESENTADA UMA SOLUÇÃO EM CAIS CORRIDO, COM UM LADO ACOSTÁVEL, EM OPÇÕES DE PARAMENTRO FECHADO E DE PARAMENTO ABERTO.
	
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		NA FIG1.2. TEMOS, POR OUTRO LADO, UMA SOLUÇÃO EM PLATAFORMA CONTÍNUA, TIPO FINGER, COM DOIS LADOS ACOSTÁVEIS.
		PODEM EXISTIR ALÉM DISTO CAIS AULIXILIARES PARA PEQUENAS EMBARCAÇÃOS E NA FIG. 1.2, ESTAS INSTALAÇÕES ESTÃO INDICADAS POR UM CAIS CORRIDO, EM CORTINA ANCORADA NORMAIS AOS CAIS PRINCIPAL. 
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		A SOLUÇÃO COM DOIS LADOS ACOSTÁVEIS APRESENTA, EVIDENTEMENTE, MAIOR REDIMENTENTO OPERACIONAL EM RELAÇÃO Á SOLUÇÃO COM APENAS UM LADO ACOSTÁVEL.
		AS SOLUÇÕES EM CAIS CONTÍNUO SÃO, EVIDENTENTEMENTE, MAIS ADAPTÁVEIS AO TIPO DE EQUIPAMENTO DE CARGA E DESCARGA DE NAVIOS DO TIPO DELIZANTE, ISTO É, QUE SE DESLOCA AO LONGO DA FRENTE ACOSTÁVEL.
		UMA VARIANTE ESTRUTURAL DA SOLUÇÃO PARA OS CAIS DO TIPO CONTÍNUO QUE, MUITAS VEZES, PODE APRESENTAR CONSIDERÁVEIS VANTAGENS ECONÔMICAS É CONSTITUÍDA PELO CAIS DE CORTINA ANCORADO, COM FUNDAÇÕES INDEPENDENTES PARA SUPORTAR O EQUIPAMENTO DESLIZANTE.
		A FIG. 1.3 SUGERE O ARRANJO ESQUEMÁTICO DESTE TIPO DE OBRA. 
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		NA FIG. 1.4 TEMOS UMA REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA TÍPICA DE TERMINAL PARA GRANÉIS FLUIDOS, EM PARTICULAR PARA NAVIOS PETROLEIROS. O ESQUEMA TAMBÉM PODE SER USADO PARA OPERAR CERTOS TIPOS DE GRANÉIS SÓLIDOS.
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		ASSIM, TEMOS EM (1) A PLATAFORMA DE CARGA OU DESCARGA, QUE SUPORTA OS RESPECTIVOS EQUIPAMENTO E É LIGADA AO RETROPORTO POR UMA PONTE DE ACESSO (4). ESTA PLATAFORMA FICA RECUADA EM RELAÇÃO A LINHA DE ACOSTAMENTO E É PROTEGIDA CONTRA O POSSÍVEL CHOQUE DOS NAVIOS, POR DOLFINS ELÁSTICOS (6).
		AS PLATAFORMAS (2) DE ACOSTAMENTO PERMITEM A ATRACAÇÃO DOS NAVIOS E ESTÃO EQUIPAPADAS COM DEFENSAS ELÁTICAS DE GRANDE CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DE CHOQUES (7). A AMARRAÇÃO DOS NAVIOS E SUA FIXAÇÃO PARA FINS DE OPERAÇÃO É FEITA POR MEIO DOS DOLFINS DE AMARRAÇÃO(3), SÃO PREVISTAS AS PASSARELAS (05) QUE LIGAM AS PLATAFORMAS DE CARGA E DESCARGA ÁS PLATAFORMAS DE ACOSTAMENTO.
		AS SOLUÇÕES EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS DISCRETOS, SEMPRE QUE POSSÍVEIS, SÃO NATURALMENTE INDICADAS, UMA VEZ QUE REDUZEM CONSIDERALVENTE O VULTO DAS OBRAS EM RELAÇÃO ÁS SOLUÇÕES EM ESTRUTURA CONTÍNUAS.
		APRESENTAMOS NA FIG. 1.5 UMA SOLUÇÃO, COM TERMINAL CONSTANTE DE ELEMENTOS DISCRETOS. TRATA-SE DE UMA SOLUÇÃO EM CARREGADOR SETORIL, ADOTADO PARA TERMINAIS DE MINÉRIO.
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1.2 COMPONENTES ESSENCIAS DAS ESTRUTURAS ACOSTÁVEIS.
		DO EXAME GERAL DE ALGUNS TIPOS DE OBRAS ACOSTÁVEIS NO ITEM ANTERIOR, PODEMOS CONCLUIR QUE, EM TODA OBRA DESSE TIPO, EXISTEM BASICAMENTE ALGUNS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ESSENCIAIS, DESTINADOS A REALIZAR FUNÇÕES BÁSICAS.
		SÃO ELAS:
		1. ESTRUTURAS DE SUPORTE DOS EQUIPAMENTOS
		2. ESTRUTURAS DE ACOSTAMENTO
		3. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DOS NAVIOS
		4. ORGÃOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES 
		AS SOLUÇÕES COM ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO E AMARRAÇÃO DIFERENCIADAS GARANTEM, EM GERAL, MAIOR SEGURANÇA ÁS OBRAS.
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1.3 ARRANJO GERAL DAS OBRAS PORTUÁRIAS – OBRAS DE PROTEÇÃO.
		A LOCALIZAÇÃO MAIS INTERESSANTE DAS OBRAS SERÁ, NATURALMENTE, NUMA BACIA FECHADA, SEM NECESSIDADE DE OBRAS DE PROTEÇÃO. 
		EM TERMINAIS DE MAR ABERTO, DEVEMOS PREVER OBRAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO, TAIS COMO MOLHES DE ENCORAMENTO OU DIQUES REFLETORES DAS ONDAS. EM CASO DE FORTES CORRENTES MARÍTIMAS OU DE MARÉ, PODEM SER NECESSÁRIOS DIQUES OU MOLHES DE PROTEÇÃO CONTRA AS CORRENTES.
 	AS POSSIBILIDADES DE ARRANJOS GERAIS DAS OBRAS ACOSTÁVEIS E DE PROTEÇÃO SÃO EXTREMAMENTE VARIADAS E DEPENDEM DE MUITOS FATORES, TAIS COMO A MOFORLOGIA DAS COSTAS, O PLANO DE ONDAS E VENTOS ETC.
		AS FIGS. 1,6, 1.7 E 1.8 INDICAM POSSIBILIDADES DE ARRANJOS GERAIS DE OBRAS, COM MOLHES DE PROTEÇÃO OU UMA SOLUÇÃO CHAMADA ESTUARINA.
		NA FIG. 1.6. TEMOS UM COMPLEXO PORTUÁRIO IMPLANTADO NUMA LINHA DE COSTA SENSIVELMENTE RETILÍNEA E PROTEGIDA CONTRA A AÇÃO DAS ONDAS, POR UMA LINHA DE MOLHES, FORMANDO UM SEGMENTO TRAPEZOIDAL
		
		
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	NA FIG. 1.7, TEMOS UMA SOLUÇÃO TÍPICA PARA UM TERMINAL TIPO OFFSHORE, CONSTANDO DE UM BERÇO DE ATRACAÇÃO, PROTEGIDO POR UM MOHE EM L E LIGADO À ZONA DE RETROPORTO POR UMA LONGA PONTE DE ACESSO.
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	NA FIG. 1.8 MOSTRA UMA SOLUÇÃO DITA “ESTUARINA” OU ENCRAVADA NO LITORAL. ESTA SOLUÇÃO É MUITAS VEZES ADOTADAS EM ZONAS DE ESTUÁRIOS, EM QUE OS TRABALHOS DE DRAGAGEM SÃO COMPLEMENTARES A UM DELTA OU BACIA FLUVIAL EXISTENTE.
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1.4 PROBLEMAS BÁSICOS DE PROJETOS E CÁLCULOS DAS OBRAS PORTUÁRIAS
	O PROJETO E O CÁLCULO DESTAS OBRAS ENVOLVE CONHECIMENTOS DE NATUREZA TIPICAMENTE MULTIDISCIPLINAR, A SEREM BUSCADOS NAS ÁREAS DA HIDRODINÂMICA E HIDRÁULICA MARÍTIMA, GEOTECNICA E DE FUNDAÇÕES, ESTÁTICA E DINÂMICA DAS ESTRUTURAS, ENGENHARIA NAVAL, NAVEGAÇÃO E EQUIPAMENTOS,OPERAÇÃO E PLANEJAMENTO PORTUÁRIOS.
	A HIDRODINÂMICA E A HIDRÁULICA MARÍTIMAS FORNECEM SUBSÍDIOS PARA A DETERMINAÇÃO DA AÇÃO DO MAR, ATRAVÉS DAS ONDAS, CORRENTES E MARÉS NAS ESTRUTURAS DE ACOSTAMENTO. ALÉM DISSO, ENSINA COMO PROJETAR AS OBRAS DE TRANQUILIZAÇÃO DA BACIA PORTUÁRIA, EM FUNÇÃO DO PROBLEMA DE REFLEXÃO, REFRAÇÃO E DIFRAÇÃO DAS ONDAS.
	A CIÊNCIA GEOTÉCNICA E A MECÂNICA DOS SOLOS TÊM PAPEL DE RELEVÂNCIA NO PROJETO DAS OBRAS PORTUÁRIAS, UMA VEZ QUE, PELA GÊNESE DA FORMAÇÃO DOS ESTUÁRIOS, OS TERRENOS NESTAS REGIÕES COSTUMAM SER DE NATUREZA ARGILOSA E ALTAMENTE COMPREENSÍVEIS.
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	ASSIM, A GEOTECNIA E A MECÂNICA DOS SOLOS EMPRESTAM SEUS ENSINAMENTOS NO ESTUDO DAS FUNDAÇÕES DAS OBRAS PORTUÁRIAS, NO ESTUDO DA ESTABILIDADE DOS TERRAPLENOS DO RETROPORTO E DOS PÁTIOS DE ESTOCAGEM, NO ESTUDO DA ESTABILIDADE GERAL DE ESTRUTURAS MACIÇAS, TAIS COMO DOLFINS, OBRAS CELULARES (COFFERDAMS), CAIS DE CORTINAS ETC.
	O DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS QUE COMPÕEM AS OBRAS ACOSTÁVEIS REQUER NÃO RARO A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMPLEXOS DE NATUREZA ESTÁTICA E DINÂMICA. ESPECIAL ÊNFASE CABE AO PAPEL DA TEORIA ESTRUTURAL DOS ESTAQUEAMENTOS E DOS PÓRTICOS ESPACIAIS, SOB A AÇÃO DAS CARGAS DOS EQUIPAMENTOS E DAS FORÇAS DE IMPACTO E AMARRAÇÃO DOS NAVIOS.
	ALGUNS CONHECIMENTOS BÁSICOS DE ENGENHARIA NAVAL, PELO MENOS DE ORDEM QUALITATIVA, SÃO TAMBÉM DESEJÁVEIS E ÚTEIS NO PROJETO DAS OBRAS PORTUÁRIAS.
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	INTERESSA-NOS MAIS DE PERTO CONHECER AS CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS MAIS IMPORTANTES DOS NAVIOS E EMBARCAÇÕES, SUAS DIMENSÕES E CONDIÇÕES DE FLUTUAÇÃO E ESTABILIDADE, ALÉM DOS MOVIMENTOS CAUSADOS PELA AÇÃO DO MAR.
	CERTOS PRINCÍPIOS DE NAVEGAÇÃO, EM PARTICULAR OS PROBLEMAS DE MANOBRA E APROXIMAÇÃO DOS NAVIOS ÀS OBRAS DE ACOSTAMENTO, DEVEM TAMBÉM SER OBSERVADOS NA FIXAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETO E NO DIMENSIONAMENTO DA BACIA DE EVOLUÇÃO.
	AS CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS DESEMPENHAM TAMBÉM UM PAPEL DE PRIMÁRIA IMPORTÂNCIA NA DEFINIÇÃO, NA ESCOLHA DO TIPO DE SOLUÇÃO ESTRUTURAL E NA FIXAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES A QUE ESTÃO SUJEITAS AS OBRAS ACOSTÁVEIS.
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		EM RESUMO, O PROJETO E A CONCEPÇÃO DE UMA OBRA ACOSTÁVEL DEVERÃO PERCORRER AS SEGUINTES ETAPAS PRINCIPAIS:
DEFINIÇÃO DO TIPO DE OBRA, DE ACORDO COM A SUA FUNÇÃO E AS CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS E BATIMÉTRICAS, HIDRÁULICAS E GEOTÉCNICAS DO LOCAL ESCOLHIDO;
FIXAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETOS E ESFORÇOS SOBRE A OBRA, EM FUNÇÃO DO TIPO DE EMBARCAÇÕES QUE DELA SE SERVIRÃO, BEM COMO DOS EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS;
DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DAS OBRAS ESTRUTURAIS E DE DEFESA EVENTUALMENTE NECESSÁRIAS, ALÉM DE OUTRAS OBRAS COMPLEMENTARES.