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Antropologia no serviço social

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Disciplina: Antropologia aplicada ao serviço social
 
 Tema: visão social
 
Carla Juliani RA: 9986648881
Daniela Aparecida Mietichikowiski RA: 9986646373
Luciane de Souza Gonçalves RA: 434633
Silvia Aparecida Soares de Oliveira Ra: 432623
Simone morando bastos RA: 7598644738
Soraia chrun RA 
 Prof. Ead: Ma. Mariciane Mores Nunes
 Prof. Presencial: Kezia Rodrigues Marques
 São Gabriel do oeste MS
 20 de maio de 2014
UNIVERSIDADE ANHAGUERA UNIDERP
 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA UNIDERP INTERATIVA
 Curso: Serviço Social
1
Nesta ATPS vamos fazer uma breve análise sobre os vários problemas sociais que afetam a maioria da população brasileira, de baixa renda ou mesmo os que vivem em situações miseráveis, sobre Carolina Maria de Jesus que, mesmo vivendo em uma favela e de forma bem simples, tendo que catar material reciclável para sobreviver e criar seus três filhos, e ainda conseguiu arrumar tempo para escrever sobre sua vida, sobre sua história, sobre a vida das pessoas que viviam nos arredores de sua "casa" e tinha o sonho de transformar seus relatos em um livro para comprar sua casa e sair do local onde vivia. O problema dessa mulher e o mesmo que afeta milhões de pessoas que vivem por esse Brasil afora nas mesmas condições em que ela vivia, e com os mesmos problemas com que ela convivia. E comentaremos sobre a violência domestica que afeta muitas mulheres em nossa sociedade moderna.
Introdução
Os problemas sociais na atualidade podem estar relacionados a uma série de fatores 
Desemprego;
Violência e Criminalidade;
Desigualdade Social;
Déficit Habitacional;
A precarização da saúde e da educação;
Poluição;
Entre outros.
Esse universo caracterizado por trajetórias de exploração, pobreza, opressão e resistência constituem a experiência diária do exercício profissional dos assistentes sociais:
(...) o desconforto da moradia precária e insalubre, as estratégias de sobrevivência frente ao desemprego, a debilidade da saúde, a ignorância, a fadiga, a resignação, a crença na felicidade das gerações futuras, o sofrimento expresso nas falas, nos silêncios, nas expressões corporais, nas linguagens além dos discursos. (YAZBEK, 2010, p.1).
Problemas sociais da atualidade
	A obra de Carolina Maria de Jesus “Quarto de despejo: diário de uma favelada”. Moradora da favela do Candiné, zona norte de São Paulo. trás ao conhecimento de todos um retrato das desigualdades e precariedades social que Carolina enfrentava como catadora e isso estimulou ela registrar o cotidiano da favela em cadernos que encontrava no lixo. Ao lermos a historia da sua vida encontramos uma mulher sonhadora, lutadora que não tinha medo das limitações sociais em que vivia que buscava realizar suas metas de vida. E mostrar ao demais que é possível mudar o meio em que vive.
“Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.” Carolina de Jesus.
Quarto de despejo, diário de uma favelada.
	“A violência contra as mulheres não está confinada a uma cultura, uma região ou um país específicos, nem a grupos de mulheres em particular dentro de uma sociedade As raízes da violência contra as mulheres decorrem da discriminação persistente contra as mulheres.” 
	 O tema da violência contra a mulher tem ganhado cada vez mais visibilidade. Ao deixar o espaço da vida privada para se tornar tema de discussão, objeto de políticas e até um problema de saúde pública, a questão mostra sua verdadeira natureza: um fenômeno social que desconhece limites e fronteiras e que existe desde que se estabeleceram as regras do patriarcado e do machismo. A forma mais comum de violência experimentada pelas mulheres em todo o mundo é a violência física praticada por um parceiro íntimo, em que as mulheres são surradas, forçadas a manter relações sexuais ou abusadas de outro modo. Diversas pesquisas mundiais apontam que metade das mulheres vítimas de homicídio é morta pelo marido ou parceiro, atual ou anterior.
Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
	 O Brasil tem uma das leis consideradas de excelência para o enfrentamento à violência doméstica. Conhecida como Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340, de 26 de agosto de 2006, trata especificamente da questão, tipifica as modalidades da violência contra a mulher (física, psicológica, sexual, moral, patrimonial), prevê penas mais severas e também amplia as possibilidades de combate à violência, na medida em que possibilita, por exemplo, a denúncia anônima.
 
	É neste contexto político, cultural e social que os assistentes sociais irão atuar e para lidar com todas estas questões e as que possivelmente irão surgir faz-se necessário que o profissional, de Assistente Social, tenha conhecimento necessário para melhor atender a essa demanda e suas necessidades, elaborar projetos, políticas, parcerias, ser e estar participativo nos fóruns, palestras, seminários, eventos que venham agregar conhecimentos a sua vida profissional. Na medida em que analisamos quais os elementos, mecanismos que farão parte do nosso cotidiano para melhor suprir e atender a população elenca-se:
	Todo assistentes social deverá conhecer e ter a mão a Constituição Brasileira, o Código Civil Brasileiro, A lei que regulamenta a profissão do Assistente Social, Código de ética do Assistente Social, o Estatuto da Criança e Adolescente, o Código do Idoso, ter o telefone dos CRAS das respectivas regiões, dos CREAS, do CRI, das UBS, da Defensoria Pública,
 	
 Atuação do assistente social
 do Conselho Tutelar, Escolas, da região de sua atuação, da Delegacia da Mulher, Delegacia Distrital, Centros Esportivos e de Lazer, Albergues, Abrigos de Idosos e Abrigos de Crianças, Farmácias Populares, CEUS, Centros de Informática, Prefeitura e Subprefeitura da região, hospitais e Prontos Socorros, AMAS e AME, Cemitérios, Cartórios de Registros, Centro de Atendimento ao Trabalhador, Poupa Tempo, Posto do INSS, Posto da Polícia Federal, Hospitais de referência . CRAS – Centro da Assistência Social é uma unidade estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, e executa serviços de proteção básica, organiza e coordena a rede serviços sócio assistenciais. Quanto mais os assistentes sociais forem capazes de desvendar, compreender e explicar as lógicas que produzem os problemas sociais e que os “pobres” representam a herança histórica da estruturação econômica, política e social da sociedade brasileira, mais condições terão para intervir, para elaborar respostas profissionais qualificadas do ponto de vista teórico, político, ético e técnico na direção de uma sociedade mais justa e igualitária.
	Os textos e os assuntos abordados, nos fez refletir que os problemas sociais continuam sendo os mesmos em diferentes épocas. O preconceito, a miséria, a violência infelizmente vem aumentando seus índices desde o inicio do brasil colonial . O Governo infelizmente não tem feito muito ou investido para que esta realidade seja mudada. O papel do Assistente Social é de grande relevância para que sejam levados adiante os projetos lançados pela Sociedade. As leis, decretos, resoluções já existentes só poderão ganhar espaço e ser cumpridas se junto dos assistentes sociais haver a vontade política, a cobrança por parte da população para fazer acontecer o desejo de mudanças que visem melhorias para todos os indivíduos da sociedade.
Considerações finais
JESUS, C.M. de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 9. ed. (Coleção Sinal Aberto). São Paulo: Editora Ática, 2007.
 YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social e a Pobreza. 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-49802010000200001. Acesso em: 18 mai. 2014.
MACHADO, Graziela Scheffer. O Serviço Social nas ONGs
no campo da saúde: projetos societários em disputa. 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-662820100000200005. Acesso em: 18 mai. 2014.
Problemas sociais no Brasil. Editorial do site Sua Pesquisa. 2009 Disponível em: www.suapesquisa.com/religiãosociais/problemas_sociais.htm. Acesso em: 18 mai. 2014.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/violencia-domestica/ Acesso em 20 de maio 2014.
Imagens:
hcttps://www.google.com.br/search?q=infografico+mulher&newwindow=1&site=webhp&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=2D9-U7CEN4SeqAaxyoDwBA&ved=0CCsQsAQ&biw=1366&bih=643acesso em: 21 de maio de 2014
Referências Bibliográficas

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