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O MUNDOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ 
(UNOCHAPECÓ) 
Bacharelado em Engenharia de Alimentos 
 
 
 
Samara Drager Vanin 
 
 
 
 
 
 
 
O MUNDOS DOS 
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chapecó – SC, 2016 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
 
2. O MUNDOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS ................................................................... 4 
2.1. O que são os Alimentos Transgênicos?.................................................................................... 4 
2.2. Vantagens e Desvantagens ........................................................................................................ 4 
2.3. Principais culturas de Alimentos Transgênicos ..................................................................... 6 
2.2.1. Algodão Bollgard .................................................................................................................... 6 
2.2.2. Arroz Dourado......................................................................................................................... 6 
2.2.3. Milho Bt .................................................................................................................................. 6 
2.2.4. A Soja Roundup Ready ........................................................................................................... 7 
2.2.5. O Tomate Flavr Savr ................................................................................................................ 7 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 8 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
As sementes dos alimentos transgênicos surgiram em nosso mundo no ano de 1983, porem 
só em 1994 deu-se início a comercialização dessas sementes e de produtos delas derivados. 
Entretanto, a tecnologia dos organismos geneticamente modificados ainda não foi aceita por 
todos. Esses alimentos são formados por um conjunto de técnicas, onde são intercambiados 
genes entre espécies que nunca se relacionaram naturalmente com o propósito de eliminar ou 
remanejar genes no genoma de organismos. 
O objetivo disso tudo é fazer com que as proteínas do organismo modificado sintetizem 
novos tipos de substâncias. Alguns exemplos de substâncias que têm sido adquiridas através 
dos organismos geneticamente modificados, estão plantas muito mais resistentes à vírus, 
insetos, herbicidas e capazes de resistirem as condições climáticas adversas, além de plantas 
capazes de sintetizar substâncias de interesse farmacêutico. 
A produção de alimentos transgênicos beneficia de alguma forma o consumo humano, pois 
os alimentos se tornam mais baratos e acessíveis para toda a população. Mas, além das questões 
ambientais os transgênicos ainda geram algumas dúvidas quanto aos riscos à saúde humana. Os 
efeitos que podem causar tanto ao meio ambiente quanto ao organismo humano a médio e a 
longo prazo se tornam desconhecidos, não havendo nenhuma conclusão definitiva para o 
assunto. 
O presente trabalho aborda em seu contexto os potenciais riscos e benefícios da tecnologia 
dos organismos geneticamente modificados; como está sendo sua trajetória no Brasil; suas 
vantagens e desvantagens; além de apresentar algumas das plantas mais usadas na fabricação 
de produtos nos dias de hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. O MUNDOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS 
 
2.1. O que são os Alimentos Transgênicos? 
“As dificuldades que a maioria das pessoas tem para entender alimentos transgênicos, ou 
organismos geneticamente modificados, começam pela base: o que quer dizer transgênico?” 
(LEITE, 2000, p. 18). Quando um organismo é chamado de transgênico, significa que ele sofreu 
uma alteração em seu DNA, ou seja, em suas características. O objetivo nesse processo é criar 
produtos com características diferentes das originais. 
Através da engenharia genética, é possível retirar genes de uma espécie vegetal e transferi-
los para outra, fazendo com que os novos genes sofram uma reprogramação, podendo produzir 
um novo tipo de substância. 
Segundo Comstock (2004, p. 1), “Por outras palavras, as plantas GM contém genes que 
supostamente não teriam se os investigadores usassem somente os métodos tradicionais de 
melhoramento vegetal”. 
 
2.2. Vantagens e Desvantagens 
O Brasil é o segundo maior produtor de alimentos transgênicos, ficando atrás apenas 
dos Estados Unidos. A liberação para o cultivo desse tipo de planta no nosso país só aconteceu 
em 2003 por pressão de alguns agricultores do Rio Grande do Sul, e o primeiro alimento 
transgênico a ser cultivado foi um tipo de soja. Porém, ainda surgem debates sobre as vantagens 
e desvantagens de cultivar transgênicos, e o riscos que acarretam para a saúde humana, o meio 
ambiente e etc. Hoje, 90% da soja cultivada em terras brasileiras é transgênica. 
 
A descoberta de que os alimentos transgênicos estavam muito perto de chegar ao 
mercado caiu como um obus sobre a sonolenta opinião pública brasileira, no segundo 
semestre de 1998. Perspectiva de passar a ingerir vegetais geneticamente modificados 
despertou no imaginário das pessoas vagos fantasmas associados com a energia nuclear: 
uma tecnóloga incompreensível, fora do controle público e capaz de pôr em circulação 
ameaças invisíveis contra a saúde humana e o ambiente. (LEITE, 200, p.8). 
 
As vantagens encontradas por quem cultiva alimentos transgênicos começa com o 
aumento da produtividade, pois as plantas geneticamente modificadas são preparadas 
especialmente para combaterem tipos de pragas que ameaçam as plantações e para resistirem 
aos agrotóxicos. Com isso, acontecem menos perdas nas colheitas, maior lucro para o produtor 
e menor preço nas prateleiras dos mercados. 
Podem ser produzidos alimentos com boas características nutricionais, enriquecidos e 
com maior quantidade de vitaminas, pois o não uso de agrotóxicos traz muito mais benefícios 
ao consumo humano, além de poder estender a vida útil do alimento. A redução dos custos de 
produção de culturas geneticamente modificadas decorre da soma de vários fatores, como 
diminuição da quantidade de defensivos aplicada, redução dos gastos com combustível paras 
as máquinas agrícolas e redução do volume de lixo industrial. 
 
Para chegar a essa conclusão, foram comparados os resultados obtidos em lavouras de 
algodão convencional e geneticamente modificado, num total de 5 milhões de acre (2 
milhões de hectares). De acordo com o estudo, o algodão Bt foi responsável pela 
economia de 1,6 mil toneladas de matérias primas e de 5,6 milhões de litros de óleo 
combustível, além de reduzir o total de lixo industrial em 980 toneladas. Ao exigir 
menor quantidade de pesticidas para se manter saudável, a lavoura de algodão Bt precisa 
de menos intervenções de maquinas e equipamentos, o que economiza combustível. 
Estima-se que, noperiodo e quantidade de hectares estudados, o algodão Bt economizou 
mais de 41 mil dias de trabalho na lavoura. Ao diminuir os custos de produção e reduzir 
as perdas com o ataque de pragas, esse algodão trouxe benefícios econômicos de ordem 
de US$ 168 milhões. (GUERRANTE, 2003, p. 29). 
 
É claro que os vegetais geneticamente modificados também trazem alguns riscos à saúde 
humana, um deles é o efeitoalergênico, alteração do metabolismo e resistência a antibióticos 
usados, pois a introdução de genes no genoma de vegetais, além de produzir as substâncias de 
interesse, também podem produzir substâncias desconhecidas em quantidade elevada 
(COMSTOCK, 2004). 
 Alguns estudos feitos apontam também riscos ao meio ambiente, como por exemplo a 
eliminação de insetos benéficos a agricultura e ao solo, devido a exposição dos mesmos à 
substancias toxicas produzidas pelos vegetais geneticamente modificados, além da 
contaminação de plantios convencionais por meio da troca de pólen entre culturas de 
polinização aberta, convencionais e geneticamente modificadas. 
 E no final de tudo, os pequenos agricultores são excluídos ou acabam se tornando 
dependentes, pois as empresas que comercializam semente geneticamente modificadas cobram 
taxas de transferência tecnológica, pelo fato da tecnologia ser usada para formar as semente 
geneticamente modificada. Além disso, o agricultor assina um contrato com a empresa 
fornecedora de sementes GM’s para que sejam retiradas amostras de cada plantio que é feito. 
(GUERRANTE, 2003). 
2.3. Principais culturas de Alimentos Transgênicos 
 
2.3.1. Algodão Bollgard 
O algodão Bollgard teve autorização para ser comercializado a parit de 1995 pelo 
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA. Tem inserido em seu genoma o 
gene CrylA da bactéria do solo Bacillus thuringiensis (Bt), que lhe dá a capacidade de produzir 
uma proteína toxica a insetos predadores do algodão. Além disso, também tem introduzido em 
seu genoma genes de resistência a antibióticos. 
A ação da proteína sintetizada desse algodão transgênico se dá pela seguinte forma: atua 
sobre receptores específicos no intestino médio de insetos predadores causando a destruição do 
folículo intestinal por meio da abertura de poros na parede celular. Porem no caso do algodão 
Bollgard, foi comprovado que essa proteína não tem nenhum efeito sobre insetos benéficos para 
a agricultura. (GUERRANTE, 2003). 
 
2.3.2. Arroz Dourado 
O arroz dourado surgiu a partir de uma variedade japonesa de arroz, por intermédio da 
introdução de um pacote genético no genoma desta variedade de arroz. O pacote genético 
continha a seguinte composição: Genes de narciso; de ervilha; da bactéria Erwinia uredovora; 
do vírus mosaico que ataca a couve-flor; e genes resistentes a alguns tipos de antibióticos. 
 
2.3.3. Milho Bt 
O milho geneticamente modificado tem o seu genoma um gene extraído de uma bactéria 
do solo chamada Bacillus thuringiensis que é utilizada na agricultura orgânica como forma de 
substituir os inseticidas convencionais. Quando a solução é pulverizada sobre a lavoura a 
proteína que foi produzida pela bactéria protege a plantação do ataque de insetos. 
O alvo principal do milho Bt é a lagarta europeia do colmo. As perdas de produção com 
essa praga chegam a US$ 1 Bilhão por ano (BORBOLETAS..., apud GUERRANTE, 2003). 
Várias marcas do milho Bt são autorizadas para comercialização em diversos países, 
porem o que varia de uma marca para outra é o gene da bactéria Bt inserido no genoma. 
Enquanto um apresenta máxima eficiência de proteção contra 1ª geração de lagartas e não 
produz toxina no grão, o outro é capaz de resistir ao ataque de lagartas de 1ª e 2ª geração e ainda 
produzir toxina em todo o vegetal. 
 
2.3.4. A Soja Roundup Ready 
O objetivo da empresa criadora da soja Roundup Ready era de produzir sementes 
capazes de resistir a aplicação de glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup. 
Após dois anos de estudo foi encontrado uma enzima bacteriana essencial ao 
crescimento do microrganismo que, por apresentar estrutura química diferente das enzimas 
correspondentes em plantas, não era capaz de se ligar ao glifosato. Desta forma, o princípio 
ativo do herbicida Roundup não seria capaz de anular a função da enzima responsável pelo 
crescimento bacteriano. 
2.3.5. O Tomate Flavr Savr 
O tomate geneticamente modificado foi aprovado para consumo humano nos estados 
unidos em 1994, o objetivo da empresa era produzir um tomate que durante a maturação, 
amolecesse vagarosamente. Assim, em vez de colher os frutos verdes, estes poderiam 
permanecer na planta para maturar até ficarem vermelhos. Com isso, a qualidade dos frutos 
melhorariam e as perdas diminuiriam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com o término deste trabalho, pode-se concluir que os organismos geneticamente 
modificados, ou simplesmente alimentos transgênicos ainda geram muitas dúvidas na 
sociedade. Como percebemos os alimentos transgênicos possuem seus benefícios, mas também 
possuem riscos. 
Um dos benefícios está na diminuição do uso de agrotóxicos, a resistência a pragas e 
doenças, baixando o seu custo de produção e sucessivamente seu custo na prateleira do 
mercado. Já, um dos riscos pode ser o efeito alergênico, a causa de doenças pela mutação 
genética descontrolada, sem uma fiscalização adequada. Onde que, os dois lados da moeda são 
validos, pois se uma empresa realmente faz um investimento seguro em um alimento 
transgênico não haverá riscos aos consumidores, já um processo de modificação sem alguns 
anos de estudo fundamentando, os organismos geneticamente modificados pode desencadear 
em muitos malefícios em diferentes áreas da cadeia alimentícia, desde o campo até ao próprio 
bem estar do consumidor. 
Portanto, partimos do conceito de que o estudo e a pesquisa são fundamentais para a criação 
das plantas geneticamente modificadas, fazendo com que não exista o desenvolvimento 
desenfreado de substancias desconhecidas que podem prejudicar a saúde humana e o meio 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Riscos e benefícios dos alimentos transgênicos {online}. Disponível em 
{http://www.nutricash.com.br/noticias.aspx?id=60}. Acesso em 22 de nov. 2016. 
As vantagens e desvantagens dos alimentos transgênicos {onlin}. Disponível em 
{http://www.pensamentoverde.com.br/produtos/vantagens-desvantagens-alimentos-
transgenicos/}. Acesso em 22 de nov. 2016. 
LEITE, Marcelo. Os alimentos transgênicos. São Paulo: Publifolha, 2000. 
GUERRANTE, Rafaela. Transgênicos: uma visão estratégica. Rio de Janeiro: 
Interciência, 2003. 
COMSTOCK, Gari. Ética e alimentos geneticamente modificados. USA: North 
Carolina Satet University, 2004.

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