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ADITIVOS QUÍMICOS DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

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ADITIVOS QUÍMICOS DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS
Para se manterem com o sabor, a consistência e até a coloração por mais tempo, os alimentos industrializados precisam passar por alguns processos químicos. É no momento de seu preparo que recebem os aditivos que modificam suas propriedades, transformando-os para se adequarem às normas e exigências da indústria alimentícia. Mas você sabe quais são os aditivos químicos que você ingere?
Cercados de polêmica sobre a real importância do uso e dos riscos ao organismo, os aditivos químicos são substâncias que, segundo a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, podem apresentar riscos de toxicidade ao organismo humano.
Quer saber quais são os principais aditivos e suas características? Vamos a eles:
Para dar aroma e sabor
Nessa grande categoria de aditivos, se incluem os aromatizantes e os flavorizantes. Têm uma importante função na indústria de alimentos, pois os primeiros garantem o cheiro e os outros o sabor, como se fossem produzidos na hora, ou até “melhor”; essa sensação de algo ainda mais saboroso vem como uma estratégia da indústria em acentuar as características dos produtos, para que o consumidor seja estimulado pela degustação; desse modo, consumirá mais e mais, como um “vício”, com doses extras de substâncias adoçantes ou salgadas, conforme o caso.
Prova disso é a vedete dos flavorizantes, o glutamato monossódico, que fornece o sabor umami, que acaba por ser, em última análise, o sabor mais intenso dos alimentos que recebem essa adição; consequentemente, as pessoas que têm por hábito consumir tais alimentos acabam, após um período, achando que os alimentos naturais não têm mais sabor, em um autêntico círculo vicioso. Essa substância pode, inclusive, estar associada ao Mal de Alzheimer, Câncer e Parkinson, pelo fato de modificar os neurotransmissores.
Já os aromatizantes podem ser tanto de base natural – ou “idênticos ao natural" – ou artificiais, que seriam totalmente manipulados em laboratório.
Para dar cor
Deixam um alimento com cor, ou dão realce no tom natural. Desse modo, a aparência do mesmo fica mais atraente. Funciona, mais ou menos, como uma espécie de maquiagem. Podem causar alergias e até mesmo, segundo relatórios de saúde mais recentes, promover hiperatividade e problemas de concentração, sobretudo em crianças, como foi apresentado em um estudo do – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Tais riscos levaram o Instituto a fazer um alerta à ANVISA.
Já nos Estados Unidos, estudos atestam que determinados componentes responsáveis pelo corante podem ser cancerígenos, como o utilizado, sobretudo, na Coca-Cola de fabricação brasileira.
Para conservar
São substâncias responsáveis por ampliar a durabilidade de alimentos, retardando os efeitos de decomposição promovidos naturalmente por microrganismos. Evidentemente, o sal, refrigeração, aquecimento e outros são processos de conservação de alimentos. A grande questão é a seguinte: no caso dos conservantes artificiais, há alterações químicas nos alimentos, como quando são adicionadas substâncias como ácido benzoico, dióxido de enxofre e nitratos e nitritos. Podem provocar alergia, urticária e asma.
Para manter a aparência
Para o efeito de manter as características originais do produto por mais tempo, como crocância, maciez entre outros, são utilizados os estabilizantes. Estão presentes desde em conservas, passando por massas, pães, sorvetes e afins. A listade estabilizantes é relativamente longa - carboximetil celulose sódica (CMC), goma Jataí, goma guar, goma xantana, entre outros. Há estudos que apontam que determinados estabilizantes, como Triesterato de Sorbitana, são capazes de afetar os sistemas digestivo e urinário, chegando a causar alergias estomacais e ou cálculos na bexiga.
E então? Impressionou-se? Por isso, é essencial que saibamos o que estamos ingerindo em nosso dia a dia; e evitarmos o tanto quanto for possível, os alimentos industrializados, preferindo os alimentos frescos e inteiros.

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