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1 DESAFIO PROFISSIONAL CURSO: PEDAGOGIA 3ª SÉRIE DISCIPLINAS NORTEADORAS: História Da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que tem por objetivos: Favorecer a aprendizagem. Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz. Promover o estudo dirigido a distância. Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão. Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Para atingir estes objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do tutor à distância, considerando as disciplinas norteadoras. A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. 2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir: Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano. Relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais áreas do conhecimento. Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas. Utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos. OBJETIVO DO DESAFIO Refletir sobre o direito do brincar para alfabetização e letramento de crianças, a partir do uso das tecnologias como recurso disponível nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. PRODUÇÃO ACADÊMICA Construção de uma proposta de formação para professores do 1º ao 3º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sobre a alfabetização e letramento de crianças, considerando o direito do brincar, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis. 3 DESAFIO PROFISSIONAL A supervisora escolar de uma escola do município deve construir uma proposta de formação continuada durante um semestre letivo, sobre a alfabetização e letramento dos alunos do 1º ao 3º ano dos anos iniciais, considerando os aspectos do direito ao brincar e a utilização das tecnologias como ferramenta de aprendizagem. Diante de algumas mudanças no organograma das escolas do município em que reside, a professora Cristiane assumiu a supervisão escolar de uma escola de 1º ao 5º ano, em um bairro da periferia. Logo nos primeiros dias de atuação na supervisão escolar, Cristiane percebeu que as professoras do 1º ao 3º ano apresentavam muitas dificuldades em relação à alfabetização das crianças, com argumentos e reflexões pedagógicas muito diferentes entre si. Em momentos de escuta às professoras nas reuniões pedagógicas que aconteceram nas semanas seguintes, foi observando que algumas professoras acreditavam que, para alfabetizar as crianças, era necessária muita seriedade com propostas de atividades intensas diárias, inclusive com muita tarefa de casa para eficácia na aprendizagem dos alunos. Outras professoras questionavam e afirmavam, incessantemente, que as crianças eram desligadas, que não tinham interesse, que embora com idade entre 6 e 8 anos, a todo tempo só queriam saber de internet, de aplicativos, independentemente de suas condições econômicas. E, ainda, algumas professoras que relatavam que seus alunos só queriam brincar e ainda não haviam despertado para a alfabetização. Em seguida ao ouvir os relatos das professoras, a supervisora escolar Cristiane planejou, em sua rotina de trabalho, momentos para observar as salas de aula do 1º ao 3º ano, com alguns pontos a serem observados que considerou importantes, antes de realizar orientação pedagógica às professoras que se demonstraram tão angustiadas no trabalho pedagógico: 4 - observar em sala o planejamento da professora; - observar os alunos durante atividades propostas pela professora da sala de aula; - identificar o planejamento, partir da execução das atividades, como os tempos estão distribuídos na organização do planejamento; - realizar uma roda de conversa com os alunos para ouvi-los informalmente sobre: o que gostam na escola, o que não gostam; qual atividade que mais gostam, e qual menos gostam; o que é fácil na escola, e o que é difícil; como organiza seu tempo em casa (tarefas, brincadeiras, entre outros); - realizar escuta individualizada após as observações com cada professora do 1º ao 3º ano, refletindo sobre algumas questões: como percebe a aprendizagem dos alunos de sua turma, o que acredita que mais gostam de fazer e o que menos gostam, o que ela considera fácil para os alunos, e o que considera difícil, além de outros questionamentos que pudessem surgir no decorrer da escuta da professora. Depois de duas semanas intensas cumprindo seu planejamento, a supervisora Cristiane, na semana seguinte, planejou momentos para análise dos dados observados e coletados para que pudesse analisar com cautela, e pautada nos documentos oficiais – Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, Estatuto da Criança e do Adolescente, Proposta Político-Pedagógica da escola, Regimento Escolar, documentos orientadores do MEC sobre a alfabetização das crianças e o direito do brincar, e artigos referentes às novas tecnologias em relação à alfabetização – quais eram de fato as maiores dificuldades neste processo de alfabetização dos alunos do 1º ao 3º ano desta escola municipal. Após a análise dos dados, a supervisora Cristiane convidou a direção da escola para expor os itens que analisou no decorrer de suas observações e escutas. Ao concluir a socialização do processo que realizou, Cristiane afirmou que para que os problemas de angústias e relatos preocupantes em relação à alfabetização das crianças do 1º ao 3º ano fossem equacionados, era necessário construir um plano de formação para o grupo de professoras, em que tanto aspectos legais, quanto 5 pedagógicos deste processo, pudessem ser estudados e debatidos com o grupo de professoras. Cristiane relatou para a diretora sobre a dificuldade de compreensão das professoras em como integrar os componentes de aprendizagem da matriz curricular de forma a ser interessante a maneira de aprender dos alunos. Ainda relatou que, mesmo diante dos processos tecnológicos cada vez mais acessíveis para as crianças, as professoras apresentavam dificuldades em utilizar as novas tecnologias nos processos e alfabetizar, respeitando a idade das crianças e seus processos de aprendizagem. E socializou que observou que o brincar, tão importante nesta etapa, não era considerado como possibilidade de aprendizagens mais lúdicas. A diretora da escola, que já estava acompanhando há algum tempo esta situação na escola, em consonância com as observaçõese análises da supervisora Cristiane em relação ao grupo de professoras da escola do 1º ao 3º ano, considerou, com a supervisora, a necessidade da construção de um plano de formação pedagógica que deveria acontecer durante um semestre, nas reuniões pedagógicas que aconteciam semanalmente e que tinham duração de duas horas. Para a efetivação desta formação, a supervisora saiu da sala da diretora com a tarefa de elaborar um projeto de formação para um semestre, que contemple as necessidades observadas e refletidas por ela. É possível observar, nas escolas, o quanto é importante o trabalho do supervisor escolar, ou coordenador pedagógico, no apoio pedagógico aos professores, referentes aos desafios que emanam diariamente do trabalho com os alunos, desafios que exigem diálogo, reflexões, trocas e formação continuada. Diante deste relato, o seu Desafio Profissional é se juntar à supervisora Cristiane e elaborar um projeto de formação para os professores do 1º ao 3º ano da escola em que ela atua, considerando os fatos relatados. Passo 1 Elaborar o problema identificado pela professora considerando que o projeto deve ser construído pautado nas seguintes questões: - Alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano; 6 - Possibilidades de aprendizagem das crianças; - O direito de brincar; - O uso das tecnologias na alfabetização. Passo 2 O projeto deverá ser elaborado na seguinte estrutura: 1) Introdução: onde deverá ser descrito o porquê do projeto, com breve relato da situação que supervisora Cristiane identificou na escola em que atua. 2) Revisão de literatura (Referenciais teóricos): um texto de uma lauda em que aponte teoricamente a necessidade da formação e que aponte onde estão embasadas as teorias relacionadas às questões do passo 1. 3) Justificativa: para este item deve se apoiar na problematização elaborada no passo 1. 4) Objetivos (geral e específicos): lembrando que é a formação para os professores que está sendo proposta neste projeto. 5) Metodologia: como acontecerão as formações. 6) Cronograma: datas da formação (podem ser considerados 1º e 2º semestre). 7) Referências: quais autores foram utilizados para a elaboração deste projeto. Passo 3 Nesta etapa você deverá organizar a primeira reunião em que será apresentado aos professores o projeto de formação continuada para os professores do 1º ao 3º ano da escola. Deve elaborar um PowerPoint com as informações relevantes de como se dá esta proposta de formação. Passo 4 Nesta etapa você irá descrever, em até uma lauda, como foi a sua experiência em analisar um problema de uma escola, buscar uma solução, e desenvolver um projeto com os professores visando a melhoria na qualidade do ensino, garantindo os direitos das crianças, buscando a ludicidade nos processos pedagógicos e integrando as tecnologias como ferramenta pedagógica na sala de aula, e não como vilã. 7 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para a construção e elaboração do Desafio Profissional, você poderá consultar o site do MEC - Ministério da Educação e Cultura, no link: http://portal.mec.gov.br/formacao/pro-letramento. Neste site você poderá acessar os materiais publicados sobre a alfabetização e letramento, em que poderá refletir sobre as orientações pedagógicas sobre este processo nas escolas. É muito importante considerar que o trabalho do pedagogo na escola é de suma importância, e quando assume a função de supervisão escolar ou coordenação pedagógica, a formação continuada de professores deve ser uma questão a ser tratada com muita seriedade, respeitando o grupo de professores local, principalmente deve-se respeitar suas histórias de vida, sua construção profissional, de forma individualizada, porém sempre pensando no coletivo. Ainda sobre a alfabetização e letramento, indico para sua leitura o link: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf Acesso em 24/10/2016, e também o link:http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/AL FABETIZAR_LETRANDO.pdf. Acesso em 25/10/2016. Há muitos estudos sobre a alfabetização e letramento das crianças, e no cenário atual, nós, professores e professoras, não podemos desprezar que as tecnologias não devem ser vistas como vilãs do processo educativo, mas podem ser nossas aliadas pedagógicas no processo de aprendizagem em todos os níveis e modalidades de ensino. Para contribuir com suas reflexões e aprendizagens na elaboração deste Desafio Profissional, sobre esta temática segue o link: http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-1/alfabetizacao-tecnologia-linguagem- leitura-escrita-756962.shtml . Acesso em 24/10/2016. Outra questão muito relevante que deve permear a elaboração deste trabalho deve estar relacionada aos direitos das crianças, em especial ao direito que muito tem se destacado nas pesquisas sobre a aprendizagem e a infância, que é o direito ao brincar. Brincar que pode e deve permear toda proposta pedagógica, pois pode ser a ferramenta lúdica que propicia a leveza do aprender. Você poderá 8 aprofundar suas aprendizagens a partir do link: https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/. Acesso em 24/10/2016 POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL Postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional em arquivo único no formato .doc / .docx, (Word), para a avaliação e do tutor à distância. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Desafio Profissional: Nota – 0 a 4 pontos. Observância à padronização e às orientações para a construção do projeto. PADRONIZAÇÃO A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 1. Em páginas de formato A4; 2. com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 3. fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; 4. espaçamento de 1,5 entre linhas; 5. se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; 6. com capa, contendo: 6.1. nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas; 6.2. nome completo e RA do(a) aluno(a); 6.3. título da atividade; 6.4. nome do tutor(a) à distância (EAD); 6.5. cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pró-Letramento. Brasília: MEC/SEF, 2010. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL GUERREIRO, Jackeline R. G. Desafio Profissional de História da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. [On-line]. Londrina, 2016, p.01 a 9. Disponível em <www.anhanguera.edu.br/cead>
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