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MOVIMENTOS MANDIBULARES

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MOVIMENTOS MANDIBULARES 
 
Alfredo Julio Fernandes Neto, et al. Univ. Fed. Uberlândia - 2006 
 
 
 
 
 
 Para o entendimento da dinâmica 
dos movimentos mandibulares, além dos 
quatro determinantes anatômicos do 
aparelho estomatognático, deve-se também 
considerar um quinto, o fator emocional do 
paciente ligado ao sistema nervoso central – 
SNC. 
Os determinantes posteriores são as 
articulações temporomandibulares direita e 
esquerda, que estabelecem a relação 
temporomandibular e estão fora do controle 
do Cirurgião Dentista, exceto por via 
cirúrgica (fig. 01A). 
O determinante anterior é a oclusão 
dentária, que estabelece a relação maxilo-
mandibular que pode ser modificada pelo 
Cirurgião Dentista, tendo a fonética e a 
estética como fatores limitantes (Fig 01B). 
 
 
Fig. 01 – Determinantes anatômicos: A- ATM direita 
e esquerda e B - oclusão dentária 
 
Esses três determinantes têm como 
função delimitar mecanicamente o limite 
superior dos movimentos mandibulares e 
programar o quarto determinante, 
constituído pelo sistema neuromuscular 
proprioceptivo, presente também nas 
ATMs, polpa e tecido periodontal, que 
enviam impulsos nervosos para o SNC, 
criando reflexos condicionados. Pode ser 
modificado pelo Cirurgião Dentista, 
modificando-se o terceiro determinante. 
 O quinto determinante esta direta-
mente relacionado com o SNC é o estado 
emocional, estresse ou tensão do paciente, 
que contribui para o apertamento dentário, 
bruxismo, espasmo muscular, queixas 
sobre a ATM e outros. 
Cinco são os fatores que incidem 
sobre os movimentos mandibulares e os 
relacionam à morfologia oclusal: 
1- A posição fisiológica inicial que é a 
relação cêntrica - RC. 
2- O tipo de movimento: rotação e 
translação. 
3- A direção do movimento e o plano em 
que ocorre. Isto é necessário porque cada 
cúspide e superfície oclusal tem 
diferentes planos. 
4- O grau do movimento e sua relação com 
as superfícies oclusais. 
5- Os significados clínicos do movimento, 
que expressa diferenças entre os 
pacientes. 
 
1- Posição fisiológica inicial 
 
Como posição fisiológica inicial dos 
movimentos mandibulares, é considerada a 
RC, por ser a posição mais estável e mais 
fácil de ser reproduzida (Fig. 02), podendo 
os pacientes se apresentar numa posição de 
máxima intercuspidação habitual, que é uma 
adaptação e não pode ser considerada como 
referencial. 
A relação cêntrica deve ser a posição 
de eleição para o tratamento restaurador, em 
pacientes que apresentam sinais e sintomas 
de oclusão traumática. 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 19
 
 
Fig 02 Posição condilar em relação cêntrica: A - 
plano sagital, B - plano frontal e C - plano 
horizontal. 
 
 
2 - Tipos de movimentos 
 
 
A partir da posição inicial os movi-
mentos mandibulares de abertura, fecha-
mento, protrusão, retrusão e lateralidade são 
executados pelos movimentos de rotação e 
translação condilar, direcionados em planos 
e graus distintos. 
Movimento de rotação é o movimento 
de um corpo ao redor do seu centro (fig. 
03). 
 
 
 
Fig. 03 Movimento de rotação condilar: A - plano 
sagital, B – plano frontal, C – relacionamento 
dentário no plano frontal. 
 
Movimento de translação é o movi-
mento de um corpo quando todos os seus 
pontos se movem em uma mesma direção 
ao mesmo tempo (fig. 04). 
 
 
Fig. 04 Plano sagital: A - movimento de translação 
condilar, B – relacionamento dentário. 
 
3- Direção dos movimentos (planos) 
 
A direção dos movimentos se faz em 
relação aos planos frontal, sagital e 
horizontal (fig. 05) 
 
 
Fig. 05 Planos: F – frontal, H – horizontal e S – 
sagital. 
 
4- Grau de movimento 
 
O grau de movimento é um fator 
importante, pois a maioria das funções 
mandibulares ocorre ao menor grau de 
abertura. A abertura máxima normal é de 
aproximadamente 40 mm. 
 
5- Significado clínico dos movimentos: 
 
Expressa as diferenças entre os 
pacientes, demonstrando que cada um 
apresenta suas próprias relações maxilo-
mandibular e temporomandibular. 
 
Movimentos mandibulares 
 
Movimento de protrusão é o movi-
mento mandibular na direção póstero-
anterior, de aproximadamente 10 mm. 
No movimento protrusivo, os côndilos 
deslizam sobre a eminência articular (guia 
posterior), e simultaneamente os dentes 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 20
incisivos inferiores deslizam sobre a fossa 
lingual dos incisivos superiores (guia 
anterior) (fig 06). 
 
 
Fig. 06 – Movimento de protrusão mandibular, plano 
sagital: A – deslize do côndilo sobre a eminência 
articular, B – guia anterior. 
 
A relação dos planos inclinados dis-
tais das cúspides dos dentes superiores e os 
planos inclinados mesiais das cúspides dos 
dentes inferiores, permitem a desoclusão de 
todos os dentes posteriores, (fig. 07). 
 
 
Fig. 07: Movimento de protrusão mandibular, 
desoclusão dos dentes posteriores: A - plano sagital, 
B.- plano horizontal. 
 
Significado clínico das diferentes 
relações côndilo-eminência e cúspide-fossa 
(fig. 08). 
 
 
Fig. 08: Significado clínico das diferentes relações 
côndilo-eminência e cúspide-fossa, plano sagital: A- 
rasa, B – média, C - profunda. 
 
Movimento de trabalho é o movi-
mento em direção ao lado para o qual a 
mandíbula se desloca durante a função 
mastigatória, com o côndilo rotacionando e 
transladando sobre as paredes posterior e 
superior da fossa mandibular do osso 
temporal (fig. 09A e 09B). As cúspides 
devem ser capazes de passar pelos planos 
inclinados antagonistas sem contato (fig. 
09C), quando houver uma guia canina de 
proteção lateral (fig.10) ou, apresentarem 
contatos contínuos de deslocamento quando 
houver uma guia lateral de proteção por 
função em grupo (fig. 11). Esse movimento 
é de aproximadamente 10 mm. 
 
 
Fig. 09 Movimento para o lado de trabalho: 
• relacionamento do côndilo com a parede superior e 
posterior da fossa mandibular do osso temporal, A 
– plano sagital, B – plano frontal 
• relacionamento dos dentes posteriores, C - plano 
frontal e D – plano horizontal. 
 
 
Fig. 10 Guia canina de proteção lateral: A - trajeto da 
guia pelo canino, plano sagital e plano frontal, B – 
relacionamento côndilo-fossa e dentes antagonistas 
no lado de trabalho, C - relacionamento côndilo-
fossa e dentes antagonistas no lado de balanceio. 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 21
 
Fig. 11 Guia lateral de proteção em função em 
grupo, plano frontal: A – trajeto da guia, B – 
relacionamento côndilo-eminência e dentes 
antagonistas no lado de trabalho, C - relacionamento 
côndilo-eminência e dentes antagonistas no lado de 
balanceio. 
 
Significado clínico das diferentes 
relações côndilo-eminência e cúspide-fossa 
(figs. 12 e 13). 
 
 
Fig. 12 Significado clínico das diferentes relações 
côndilo-eminência e cúspide-fossa, plano frontal: A- 
rasa, B – média, C - profunda. 
 
 
Fig. 13 Significado clínico das diferentes relações 
côndilo-eminência e cúspide-fossa, plano frontal: A- 
rasa, B – média, C - profunda. 
 
Movimento de balanceio ou não 
trabalho é o movimento em direção ao lado 
oposto de trabalho. No plano frontal, o 
côndilo movimenta-se para anterior e para 
baixo ao longo da parede mediana da fossa 
mandibular, enquanto as cúspides funcio-
nais inferiores se movem para baixo, 
anterior e medialmente, sem contatar os 
planos inclinadosantagonistas, (fig. 14, 15 e 
16). Esse movimento é de aproximada-
mente 10 mm. 
 
 
Fig. 14 - Movimento para o lado de balanceio: 
relacionamento do côndilo com a parede mediana da 
fossa mandibular do osso temporal, A – plano 
sagital, B – plano frontal, C – plano horizontal 
 
 
Fig. 15 - Significado clínico das diferentes relações 
côndilo-parede mediana e cúspide-fossa, plano 
frontal: A - rasa, B - média, C - profunda. 
 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 22
 
Fig. 16 - Significado clínico das diferentes relações 
côndilo-parede mediana (deslocamento imediato 
lateral) e cúspide-fossa, plano frontal: A - profunda, 
B –rasa. 
 
Movimentos compostos, nestes 
movimentos os contornos das paredes da 
fossa mandibular e a trajetória condilar 
mantêm uma relação de paralelismo com os 
planos inclinados das fossas e das cúspides, 
o que resultará, além do contorno das 
mesmas, uma posição correta dos sulcos 
através dos quais as pontas das cúspides 
antagônicas podem mover-se sem contatos 
em suas trajetórias de protrusão, trabalho e 
balanceio, (figs. 17 e 18). 
 
 
Fig. 17 - Movimentos compostos, relacionamento 
côndilo-fossa e dentes antagonistas, plano frontal: A 
– lado de trabalho B - lado de não trabalho. 
 
 
Fig. 18 - Movimentos compostos, trajetórias das 
cúspides funcionais em suas respectivas fossas, 
plano horizontal: A ponta de cúspide funcional, T – 
trajetória de trabalho, P – trajetória de protrusão, B – 
trajetória de balanceio. 
 
Oclusão mutuamente protegida é um 
esquema oclusal no qual os dentes 
posteriores previnem o excessivo contato 
dos dentes anteriores numa máxima 
intercuspidação, (fig. 19) e os dentes 
anteriores desocluem os dentes posteriores 
em todos os movimentos excursivos da 
mandíbula. 
 
 
Fig. 19 - Oclusão mutuamente protegida: dentes 
posteriores ocluídos e ATMs, protegendo os dentes 
anteriores, plano sagital. 
 
Oclusão anteriormente protegida é um 
componente da oclusão mutuamente 
protegida em que, o trespasse vertical e 
horizontal dos dentes anteriores desocluem 
os dentes posteriores em todos os 
movimentos excursivos mandibulares, (fig. 
20). 
 
 
Fig. 20 Oclusão mutuamente protegida: dentes 
anteriores e ATMs, protegendo os dentes posteriores, 
plano sagital. 
 
 Trespasse vertical (overbite, sobre-
mordida) é a distância em que os dentes 
superiores se projetam verticalmente sobre 
os dentes inferiores, na posição de máxima 
intercuspidação, (fig. 21V). 
 Trespasse horizontal (overjet, 
sobressaliência) é a distância em que os 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 23
dentes superiores se projetam horizontal-
mente sobre os dentes inferiores, na posição 
de máxima intercuspidação (fig.21H). 
 
 
 
 
Fig. 21 – V: 
trespasse vertical, 
H: trespasse 
horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 Todavia, os trespasses vertical e 
horizontal podem também indicar as 
relações verticais das cúspides antagonistas 
(figs.22 23e 24). 
 
 
Fig. 22 – Relação vertical das cúspides antagonistas 
e trespasse vertical dos dentes anteriores, A: 
trespasse vertical pequeno – cúspides baixas, B: 
trespasse vertical grande – cúspides altas. 
 
 
Fig. 23 – Relação horizontal das cúspides 
antagonistas e trespasse horizontal dos dentes 
anteriores, A: trespasse horizontal pequeno – 
cúspides baixas, B: trespasse horizontal grande – 
cúspides altas 
 
 
Fig. 24 - relação entre dentes anteriores (guia 
anterior) e a altura das cúspides posteriores, nos 
trespasses, A: horizontal e B: vertical. 
 
Movimento de Bennett é o movimento 
de deslocamento lateral realizado pelo 
corpo da mandíbula durante o movimento 
de lateralidade, que é observado pelo 
movimento do côndilo de trabalho (fig. 25). 
 
 
Fig. 25 - Movimento de Bennett: LT: lado de 
trabalho, LB: lado de balanceio, plano horizontal. 
 
Movimentos bordejantes são os movi-
mentos mandibulares extremos, limitados 
pelas estruturas anatômicas (fig. 26A). 
Envelope de movimentos de Posselt é 
o espaço tridimensional delimitado pela 
trajetória de um ponto na incisal de um 
incisivo, durante os movimentos 
mandibulares bordejantes (fig. 26B). 
 
V 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 24
 
Fig: 26 - Movimento bordejante, plano sagital: A - 
anterior e superior, B - envelope de movimentos. 
 
Plano oclusal refere-se a uma 
superfície imaginária que está relacionada 
anatomicamente com o crânio, e que 
teoricamente, é delimitado pelas bordas 
incisais dos incisivos e as pontas das 
cúspides dos dentes posteriores.(fig. 27). 
 
 
Fig.- 27– Delimitação do plano oclusal, vista pelo 
plano sagital. 
 
Componente anterior de força, em 
razão da inclinação que os dentes naturais 
apresentam para a mesial, as resultantes das 
forças oclusais se dissipam em direção ao 
longo eixo e nos contatos proximais dos 
dentes posteriores, e se anulam na linha 
mediana entre os incisivos centrais (fig. 28). 
 
 
Fig. – 28 - Componente anterior de forças. 
 
Curva de Spee é a curvatura 
anatômica no plano sagital, de sentido 
ântero-posterior do alinhamento oclusal dos 
dentes, partindo do ângulo incisal do canino 
(ponta da cúspide), passando pelas cúspides 
vestibulares dos pré-molares e molares, 
continuando em direção à borda anterior do 
ramo da mandíbula (fig. 29). 
 
 
Fig. - 29 Curva de SPEE 
 
Curva de Wilson é a curvatura 
anatômica no plano frontal, de sentido 
vestíbulo-lingual, passando pelas cúspides 
vestibulares e linguais dos dentes 
posteriores de ambos os lados. A curva é 
côncava no arco inferior e convexa no arco 
superior, resultando principalmente das 
diferentes inclinações axiais dos dentes 
posteriores de ambos os arcos (fig.30). 
 
 
Fig – 30: Curva de Wilson, em função no ciclo 
mastigatório. 
 
Curva de Manson é a curva de oclusão 
na qual as cúspides e bordas incisais dos 
dentes inferiores tocam ou se conformam a 
um Segmento de uma esfera, com 8 
polegadas de diâmetro, cujo centro se 
localiza na glabela (fig. 31A). 
Triângulo de Bonwill é o triângulo 
equilátero, com lados de 10 cm, que une 
ambos os côndilos aos ângulos mésio-
incisais dos incisivos centrais inferiores 
(1885). Este conceito já foi muito 
contestado e desmistificado (fig. 31B). 
Movimentos Mandibulares Fernandes Neto, A.J. et. al Univ. Fed. Uberlândia - 2006 25
 
 
 
 
Fig. – 31 A: Curva de 
Monsan e B: triângulo de 
Bonwill 
 
 
 
 
 
Ângulo de Bennett é o ângulo 
formado pela trajetória de avanço do 
côndilo do lado de balanceio com o plano 
sagital, durante o movimento excursivo 
lateral mandibular, visto no plano 
horizontal, fig. 32. Tem em média 15 graus. 
Durante esse desloca-mento, o côndilo se 
movimenta para frente, para baixo e para 
dentro. 
 
 
Fig. 32 - Representação esquemática de A: ângulo de 
Bennett, LM: linha média, RC: relação cêntrica, B: 
trajetória do movimento de balanceio, P: plano 
sagital e a trajetória do movimento de protrusão, T: 
trajetória do movimento de trabalho. 
 
Ângulo de Fischer é o ângulo formado 
pelas inclinações das trajetórias condilares 
de protrusão e balanceio visto no plano 
sagital, fig. 33. 
 
 
Fig. 33 - a: Ângulo de Fischer – plano sagital, RC: 
relação cêntrica, T: trajetória do côndilo de trabalho, 
B: trajeto do côndilo de balanceio, P: trajetória do 
côndilo em protrusão.Quanto maior a distância intercon-
dilar, menor será o ângulo formado pelos 
trajetos lateralidade da mandíbula, fig. 34. 
 
 
Fig. 34 - Relação entre as distancias intercondilares, 
A – A1: grande e B – B1: pequena e as respectivas 
trajetórias laterais da mandíbula observadas pelo 
plano horizontal, na face oclusal dos dentes. 
 
Bibliografia Consultada 
 
GUICHET, N. F. Occlusion. Anaheim, 
Califonia: Denar Corp., 1977. 117 p. 
NEFF, P. E. TMJ Occlusion and Function. 
Washington: Georgetown Uni-versity - 
School of Dentistry, Seventh printed, 
Washington, D.C. 1993. 60 p. 
SENCHERMAN, G. et. al. Manual sobre 
neurofisiologia de la oclusion. Bogota, 
Pontificia Universidad Javeriana, 1975. 66 
p. 
PAIVA, H. J. et. al. Oclusão Noções e 
conceitos Básicos. São Paulo, Santos Liv. 
Editora. 1997. 336 p. 
POKORNY, D. K., BLAKE, F.P. Principles 
of Occlusion. Detroit: Univer-sity of 
Detroit, s.d. 56 p. 
THE ACADEMY OF PROSTHO-
DONTICS. The glossary of prosthodontics 
terms., 6th ed. Journal of Prosthetic. 
Dentistry St. Louis, 1994. 112 p.

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