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Experimento 4: Perda de Massa por Ignição Maíze A. Santos - 92302 Matheus Tavares - 102084 Thamires Carvalho Torres - 102233 Victor Ribeiro da Cunha - 102117 Profª Drª Ana Paula Lemes São José dos Campos 2017 Ana Paula Sticky Note NOTA: 6,5 1. Objetivos Determinar a perda de massa por ignição e do teor de cinzas do HDPE com concentrações diferentes de nanoargila. 2. Resultados e discussões O forno mufla consiste em uma câmara metálica revestida por material refratário e suporta altas temperaturas. Promove aquecimento com um pequeno índice de gradiente térmico. Perda de massa por ignição é o terceiro estágio do processo de queima como pode-se observar na figura abaixo: Figura 1 - Processo de queima [1] Nessa etapa, produtos vindos da pirólise se difundem na superfície do polímero e se encontram com o oxigênio, que se difunde em um sentido oposto, onde as concentrações de gases combustíveis e oxigênio atingem níveis que permitem a ignição por uma fonte externa de calor ou, em determinadas condições, autoignição. Esta etapa é influenciada pelas temperaturas de ignição ou auto ignição e a concentração mínima de oxigênio para sustentar a combustão.[1] A temperatura de decomposição do HDPE é entre 400 - 500°C. [2][3] A amostra previamente pesada de HDPE foi submetida a 3 ciclos de aquecimento na mufla a 480°C e pesada após 15, 30 e 60 minutos. Cada grupo de amostra foi submetida ao aquecimento em muflas diferentes. A cada ciclo era feito um rodízio entre as amostras do mesmo grupo, de modo que cada uma delas passassem por regiões diferentes da mufla: ao fundo, no centro e à frente. A massa foi registrada a cada ciclo. As Tabelas 1, 2 e 3 possuem o registro do ensaio para os grupos A, B e C, respectivamente. Tabela 1: Registro do Grupo A. Massa (g) A1 A2 A3 Média Cadinho 66,1129 58,0095 50,4383 58,1869 Amostra 5,0102 5,0029 5,0629 61,4840 Sistema 71,1231 63,0124 55,5012 59,8628 Amostra 1ª queima 67,633 61,605 55,214 58,3627 Amostra 2ª queima 66,6261 61,1754 51,787 61,4840 Amostra 3ª queima 66,3207 58,1677 50,5997 59,8628 Tabela 2: Registro do Grupo B. Massa (g) B1 B2 B3 Média Cadinho 36,9546 56,4172 51,4398 48,2705 Amostra 5,0025 5,0809 5,0252 5,0362 Sistema 41,9571 61,4981 56,465 53,3067 Amostra 1ª queima 37,2277 59,7952 56,2099 51,0776 Amostra 2ª queima 37,3201 58,7843 52,0676 49,3906 Amostra 3ª queima 37,219 56,7099 51,7488 48,5592 Ana Paula Sticky Note Deveria ter desconsiderado a massa do cadinho para cada um dos tempos.nullnull(-0,5) Tabela 3: Registro do Grupo C. Massa (g) C1 C2 C3 Média Cadinho 41,301 49,5592 58,02 49,6267 Amostra 5,0044 5,0005 5,0136 5,0062 Sistema 46,3054 54,5597 63,0336 54,6329 amostra 1ª queima 41,7024 52,6488 62,7598 52,3703 amostra 2ª queima 41,7106 50,523 59,1899 50,4745 amostra 3ª queima 41,6494 49,969 58,4389 50,0191 2.2. Perda de massa A perda de massa pode ser calculada a partir da Equação 1. 00%W = W 1 W 2 * 1 Equação 1: Perda de massa por ignição onde: W1 é a massa da amostra e W2 é a massa do resíduo. Grupo C1 Primeira queima: 00% 00% 0, 59%W 1 = W 1 W 2 * 1 = 46,3054 41,7024 * 1 = 9 0 Segunda queima: 00% 00% 90, 77% W 2 = W 1 W 2 * 1 = 46,3054 41,7106 * 1 = 0 Terceira queima: 00% 00% 89, 45% W 3 = W 1 W 2 * 1 = 46,3054 41,6494 * 1 = 9 Os cálculos foram realizados para as amostras de cada grupo. As Tabelas 4, 5 e 6 revela os resultados. Ana Paula Sticky Note Para o cálculo da porcentagem de massa deveria ter desconsiderado a massa do cadinho para cada um dos tempos.nullnull(-1,0)null Tabela 4: Perda de massa por ignição do Grupo A. Perda de massa (%) A1 A2 A3 Média 1ª queima 95,0928742 97,7664714 99,4825337 97,4472931 2ª queima 93,6771597 97,0847008 93,3078924 94,6899177 3ª queima 93,2477634 92,3115133 91,1686594 92,2426454 Tabela 5: Perda de massa por ignição do Grupo B. Perda de massa (%) B1 B2 B3 Média 1ª queima 88,7280103 97,2309714 99,5482157 95,1690658 2ª queima 88,9482352 95,5871807 92,2121668 92,2491943 3ª queima 88,7072748 92,2140684 91,6475693 90,8563042 Tabela 6: Perda de massa por ignição do Grupo C. Perda de massa (%) C1 C2 C3 Média 1ª queima 90,0594747 96,497598 99,5656285 95,3742337 2ª queima 90,0771832 92,6013156 93,9021411 92,1935466 3ª queima 89,9450172 91,5859141 92,710713 91,4138815 As Figuras 2, 3 e 4 representam graficamente os resultados obtidos. Figura 2: Gráfico Perda de massa versus Tempo das amostras do grupo A. Ana Paula Sticky Note No eixo y a legenda correta é "Massa (%)"nullnullPois a amostra não perdeu 100% no tempo t0, como interpretado da maneira que está nomeado.nullnull(-0,5) O gráfico de Perda de massa versus Tempo das amostras do grupo A nos mostra que as amostras A2 e A3 sofreram perda de massa até a terceira queima. A amostra A1 sofreu uma grande perda de massa durante a primeira queima, e durante a segunda queima sofreu uma pequena perda. Isso ocorre pois o cadinho utilizado nesse sistema tem uma área superficial maior, o que resulta na perda de massa mais rapidamente. A amostra A2 durante a primeira queima, obteve uma perda de massa significativa, no entanto durante a segunda queima teve uma perda de massa pequena. Durante a terceira queima a amostra uma grande perda de massa. O seu cadinho tem uma área superficial mediana, em comparação com o cadinho das amostras A1 e A3. A amostra A3 teve uma perda de massa pequena durante a primeira queima. Durante a segunda queima ocorreu a maior perda de massa, e na terceira queima a perda de massa foi grande, no entanto menor do que durante a segunda queima. Foi a amostra que mais obteve perda de massa, o que nos mostra que o seu cadinho é o que possui uma área superficial menor. Figura 3: Gráfico Perda de massa versus Tempo das amostras do grupo B. Analisando o gráfico, Figura 3, percebe-se que B1 destoou-se dos demais, na primeira queima, devido a natureza do seu sistema ser composto por um cadinho com área superficial menor. Em seguida, percebe-se que a amostra B1 ganhou massa após a segunda queima. O que justificaria esse evento seria a condensação das moléculas de água presentes no ar durante o resfriamento. A amostra B2, ao longo de todo processo de queima percebeu-se que perdeu-se massa gradativamente a todo momento, sem nenhuma queda repentina de perda, logo, analisando sua curva obtida, a terceira queima foi a que mais a amostra sofreu perda de massa significativa em comparação com as outras. A amostra B3 durante a primeira queima não obteve uma perda de massa significativa, entretanto, durante a segunda queima, houve uma perda de massa consideravelmente alta, em seguida na terceira queima a perda voltou a não ser tão significativa. Figura 4: Gráfico Perda de massa versus Tempo das amostras do grupo C. De acordo com o gráfico de Perda de massa versus Tempo das amostras do grupo C apresentado na figura 4, podemos ver que para as amostrasC2 e C3, tiveram perda de massa até a terceira queima. A amostra C1 após a primeira queima, teve uma grande perda de massa, no entanto nas seguintes queimas não teve praticamente nenhuma alteração significativa. Isso ocorre devido a natureza do seu sistema ter um cadinho com uma área superficial maior, o que resulta em uma perda de massa rapidamente. A amostra C2 teve uma perda de massa grande e constante até a segunda queima. Durante a terceira queima, obteve uma pequena perda de massa. O seu cadinho tem uma área superficial mediana, em comparação com o cadinho das amostras C1 e C3 A amostra C3 durante a primeira queima, obteve uma pequena perda de massa, porém durante a segunda queima, teve uma perda de massa significativa. Durante a terceira queima a amostra voltou a ter uma pequena perda de massa. O que nos mostra que o seu cadinho é o que possui uma área superficial menor. 2.3. Teor de cinzas O teor de cinzas é calculado a partir da Equação 2. eor de cinzas 00%T = W 1 W f inal * 1 Equação 2: Teor de cinzas O teor de cinza do Grupo C1 foi quantificado. eor de cinzas B1 00% 00% 89, 5%T = W 1 W f inal * 1 = 46,3054 41,6494 * 1 = 9 Calculou-se o teor de cinzas para as amostras do grupo A, B e C. Os dados obtidos estão armazenados nas Tabelas 7, 8 e 9. Tabela 7: Teor de cinzas do Grupo A A1 A2 A3 Teor de cinzas (%) 93,2477634 92,3115133 91,1686594 Tabela 8: Teor de cinzas do Grupo B B1 B2 B3 Teor de cinzas (%) 88,7072748 92,2140684 91,6475693 Tabela 9: Teor de cinzas do Grupo C C1 C2 C3 Ana Paula Sticky Note Para o cálculo do teor de cinzas deveria ter desconsiderado a massa do cadinho para cada um dos tempos.nullFaltou discutir os resultados do teor de cinzasnullnull(-1,5)null Teor de cinzas (%) 89,9450172 91,5859141 92,710713 3. CONCLUSÃO A partir dos resultados acima, pode-se concluir que a perda média de massa por ignição das amostras A, B e C foi, respectivamente, de 92,24%, 90,85% e 91,41%. Sendo os dois últimos resultados não tão confiáveis quanto o primeiro, visto que tiveram amostras que “ganharam” massa após a segunda queima. Quanto ao teor de cinza, foram obtidos os seguintes valores médios para as amostras: 92,24% para o grupo A, 90,86% para o grupo B e 91,41% para o grupo C. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] GALLO, J.B., AGNELLI, J.M.; Aspectos do comportamento de polímeros em condições de incêndio. Revista Polímeros, vol.8, n.1, São Carlos Jan./Mar. 1998. [2] MOTHÉ, C.G., DIAS, F.T.G., MOTHÉ, M.G.; Avaliação térmica e mecânica da degradação de materiais poliméricos na proteção ao meio ambiente. 10° Congresso Brasileiro de Polímeros; Foz do Iguaçu, PR; Outubro/2009. [3] CANDIAN,L.M., DIAS, A.A.; Estudo do polietileno de alta densidade reciclado para uso em elementos estruturais. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 51, p. 1-16, 2009 .
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