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Atividade Financ. do Estado ok

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CAMPUS OSCAR NIEMEYER E ALCÂNTARA 
 
 
Profª Ms Luiza Fraga 
Email: luizafraga2010@gmail.com 
 
Metodologia Aplicada 
 
 
As aulas conterão: 
 Exposição interativa; 
 Leitura e aplicação dos dispositivos legais pertinentes; 
 Resolução dos casos concretos apresentados nos 
planos de aula; 
 Debates – principalmente sobre a AULA!! 
 CURSO PRESENCIAL. 
 disponibilização dos slides...... 
 
Avaliação e Critérios de aproveitamento e 
aprovação 
 Requisitos para aprovação quanto a notas e frequência; 
 Regulamento de provas: AV1, AV2 e AV3; 
 Critérios de avaliação e pontuação dos planos de aula 
 Entrega de Casos Concretos tempestivamente. 
 
  ATIVIDADE ESTRUTURADA, SE HOUVER. A 
entrega só poderá ser na data e na forma determinada 
pelo SIA. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 1. Curso de Direito Tributário 
Paulo de Barros Carvalho 
 Editora: Saraiva Ano: 2017/8 
 
2. Curso de Direito Tributário e Financeiro. 
Claudio Carneiro 
Editora: Saraiva Ano: 2017/8 
 
Direito Tributário Esquematizado 
Ricardo Alexandre 
Editora: Gen/Método Ano: 2017/8. 
 
 
 
Atividade Financeira do Estado 
Receita – Despesa – Orçamento – Crédito 
1. Direito Financeiro e Tributário. 
a. Conceitos. 
b. Objeto 
c. Autonomia e Finalidade. 
 Receita 
2. Constituição Financeira 
 Despesa 
2. Despesa Pública 
 a. conceito 
 b. Pr Legalidade da despesa e sua 
função 
 
Direito Financeiro – BASE LEGAL 
 Estuda as normas e princípios que regulam a atividade 
financeira do Estado, elaborando as regras para contribuição 
e gestão da Fazenda Pública. Regula a atividade financeira do 
Estado. 
 Autonomia. torna-se uma ‘interface’ entre os direitos 
constitucional, administrativo e tributário (com forte 
influência da Economia). 
 FONTE BASE LEGAL : o conjunto de normas, preceitos e 
princípios que compõem o ordenamento jurídico positivo das 
finanças públicas. Não possui código próprio. 
CRFB/88 
LEI 4320/64 
LC101/00 (dentre outras que forem necessárias...) 
 
 
 
 
Atividade financeira do Estado. 
 Conceito. Elementos. Poder financeiro 
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
Trata-se de detalhar o percurso da execução do orçamento público, ou 
seja, da despesas pública. É preciso delinear por onde e quais 
condições ela começa e como ela termina. 
Assim, uma vez publicada a lei orçamentária, com a respectiva 
discriminação de receitas e despesas, o Poder Executivo estabelecerá a 
programação financeira e o cronograma de execução mensal de 
desembolso. 
A programação e o cronograma deverão, em primeiro lugar, observar o 
disposto na LDO, ou seja, observar as metas e objetivos da 
administração e, especialmente, o conteúdo do anexo de Metas Fiscais. 
Em segundo lugar, deverão respeitar as receitas vinculadas a despesas 
ou finalidades específicas. (ex.: arrecadação de contribuição), 
conforme dispõe o Paragrafo Único, do artigo 8°, da LRF. 
Atividade Financeira do Estado ll 
O artigo 9° da LRF, estabelece as normas relativas ao controle da execução 
orçamentária, e de acordo com tal dispositivo referido cumprimento será verificado ao 
final de cada bimestre, ocasião em que serão verificados os níveis de realização da receita 
orçamentária. 
 
Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da 
receita poderá não comportar o cumprimento das metas 
de resultado primário ou nominal estabelecidas no 
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público 
promoverão, por ato próprio e nos montantes 
necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de 
empenho e movimentação financeira, segundo os 
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
NÃO PODERÃO SER OBJETO DE LIMITAÇÃO AS 
DESPESAS QUE: 
 sejam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive 
as destinadas ao pagamento da dívida pública, 
 além das ressalvadas na LDO. 
 
Realizada a programação financeira e o cronograma acima referido, os 
Poderes poderão dar início aos gastos, e o primeiro passo para tanto é o 
EMPENHO DA DESPESA. 
Empenho: 
“É ato emanado de autoridade competente que cria para o 
Estado obrigação de pagamento pendente ou não de 
adimplemento de condição”. 
 Portanto, empenho é o compromisso, a vinculação da 
receita orçamentária com aquela despesa específica, sendo 
este ato materializado na NOTA DE EMPENHO, nos 
termos do artigo 61 da Lei 4.320/64, constará o nome do 
credor, a representação e a importância da despesa, além 
da dedução do saldo da dotação respectiva. 
 
Objetivo e modalidades de empenho 
 conferir certeza e previsibilidade para a despesa empenhada; 
 funciona como título em favor do credor, na medida em que garante ao 
credor o recebimento do valor empenhado. 
 
De acordo com o artigo 58 e 60 da Lei 4.320/64, denota-se a existência de três 
modalidades de empenho: 
 O EMPENHO ORDINÁRIO: é o mais usual e tem lugar sempre que a 
administração tem conhecimento prévio do montante da despesa, que 
deverá ser paga de uma só vez. 
 
 O EMPENHO GLOBAL: art 60, § 3°, L.4.320/64, será utilizado quando o 
valor da despesa estiver determinado, mas será efetiva de forma parcelada. 
OBS: o empenho levará em conta o valor total da despesa. 
 
 O EMPENHO POR ESTIMATIVA: constante do artigo 60, § 2°, da Lei 
4.320/64, será utilizado quando a administração não conseguir determinar o 
valor exato da despesa a ser paga (por ex. água, luz etc...). 
 
Finalização do EMPENHO 
após o empenho e a emissão da nota respectiva, A DESPESA SERÁ 
OBJETO DE LIQUIDAÇÃO, esta será realizada com: 
 a concreta prestação do serviço ou 
 efetivo fornecimento do bem, tanto nos moldes da avença que 
deu causa ao nascimento da relação obrigacional, quanto em 
conformidade com o que dispõe a legislação vigente. 
Assim, de acordo com o art 63, § 1°, o que se pretende é apurar: 
I – a origem e o objeto do que se deve pagar; 
II – a importância exata a pagar e 
III – a quem se deve pagar para extinguir a obrigação. 
 
A LIQUIDAÇÃO SERÁ REALIZADA A PARTIR DO CONTRATO, 
DA NOTA DE EMPENHO E DOS COMPROVANTES DE 
ENTREGA DO MATERIAL OU DA PRESTAÇÃO EFETIVA DO 
SERVIÇO. (ART. 60, § 2°, DA LEI 4.320/64). 
 
Finalização do Empenho.... 
 Realizada a liquidação, cumprido está o requisito para 
que a despesa seja paga. Porém, antes do pagamento 
em si, deverá haver a emissão de uma ordem de 
pagamento, realizada pelo serviço de contabilidade do 
órgão, consoante determina o artigo 64 da Lei 
4.320/64. 
 Em casos excepcionais, expressamente previstos em 
Lei, o pagamento será realizado pelas vias do 
adiantamento, sem subordinação ao processo normal 
de realização de despesas (art. 68, da Lei 4.320/64). 
 
 CONSTITUIÇÃO FINANCEIRA 
Competência: art 24,Ie II CF/88 
Constituição Financeira: 
a) Prover meios para satisfazer as 
necessidades financeiras do Estado; 
b) Instrumentalizar o planejamento da 
arrecadação, recursos e sua aplicação; 
c) Promover a redistribuição de renda através 
da prestação de serviços públicos. 
Receita Pública INGRESSO ≠ RECEITA 
 Ingresso: toda quantia recebida pelos cofres 
públicos restituível ou não. 
Receita: entrada em definitivo de dinheiro 
aos cofres públicos que o Estado lança mão 
para seu planejamento. 
 Classificação Ordinária 
 de Receita Extraordinária 
 
 Esta classificação remete à PERIODICIDADE. 
Rec Ordinária e Extraordinária 
 Ordinária: entrada constante, anual 
ou mensalmente, previstas e, por isso, 
usadas para atender à despesasregulares. ex.: a maioria dos tributos 
 Extraordinária: caráter menos 
constante, surgem excepcionalmente. 
Ex: art 148, II ou 154 CF/88 
Recitas: Originária e Derivada 
ORIGINÁRIA: também chamada Receita de 
Economia Privada. Tem origem no próprio 
patrimônio do Estado, caso em que o Poder 
Público age como particular. Ex . Concurso de 
‘prognósticos’, locação de bens imóveis... 
DERIVADA: arrecada compulsoriamente dos 
particulares. Decorre do ius imperium. Ex: 
tributos, multas, penalidades pecuniárias. 
 
Leva em consideração a origem da receita 
(como o Estado a obteve). 
 
Receitas: Corrente e de Capital (*) 
Não é função da lei fazer definições, isso é papel da 
doutrina. Mas a lei 4320/64 (alterada pela LC 
101/00) trouxe uma classificação legal: receitas 
corrente e de capital, em seu art 11§ 1º. Portanto, 
temos: 
Rec Corrente: decorre de tributos, execuções 
fiscais, ... É imprescindível para o Estado atender 
às suas despesas ‘correntes, rotineiras, constantes’. 
Rec de Capital: estão no §2º do art 11. São 
provenientes da conversão em espécie de bens e 
direitos. 
 (*) classificação baseada em conceitos de Economia. Não considera, p.ex., a 
vinculação e não vinculação tributária. Apenas o fluxo financeiro. 
lei 4320/64 Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes 
categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.” 
 “§ 1º “São Receitas Correntes as receitas tributária, de 
contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de 
serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos 
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público 
ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.” 
 § 2º “São Receitas de Capital as provenientes da 
realização de recursos financeiros oriundos de constituição 
de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os 
recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em 
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento 
Corrente.” 
 
Art 11§ 3º 
“O superávit do Orçamento Corrente resultante 
do balanceamento dos totais das receitas e 
despesas correntes, apurado na demonstração a 
que se refere o Anexo no 1, não constituirá item 
de receita orçamentária.” 
 
 lei 4320/64 
§ 4o A classificação da receita obedecerá ao 
seguinte esquema: 
 Receitas Correntes: 
Receita Tributária: 
Impostos; Taxas; 
Contribuições de 
Melhoria. Receita de 
Contribuições; Receita 
Patrimonial; Receita 
Agropecuária; Receita 
Industrial; Receita de 
Serviços; Transferência 
Correntes; 
Receitas de Capital: 
Operações de Crédito; 
Alienação de Bens; 
Amortização de 
Empréstimos; 
Transferências de Capital; 
Outras Receitas de Capital.” 
 
Estágios da Receita Pública 
a. Previsão – art 51 lei 4320/64 
b. Lançamento – art 53 lei 4320/64 
c. Arrecadação – OBJETO DA RECEITA: 56 
LEI 4320/64 
d. Recolhimento – repasse pelo agente 
arrecadador e/ou pagamento direto pelo 
contribuinte. 
e. Renúncia de Receita – art 14 LC 101/00 c/c 
70 CF/88 
DESPESAS PÚBLICAS 
É a soma de todos os gastos do Estado. Na forma da lei 
4320/66, classificam-se em: ORÇAMENTÁRIA E 
EXTRAORDINÁRIA. 
I. Despesa Orçamentária: incluída na lei 
orçamentária anual e/ou proveniente de créditos 
adicionais que são abertos durante o exercício 
financeiro; 
II. Despesa Extraorçamentária: saída de numerário 
não previsto no orçamento público. 
 orçamentária: renováveis anualmente 
 Extraorçamentária: surgem de forma inesperada. 
 
 
PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOS 1 
 Princípio da Exclusividade 
De acordo com este princípio, a Lei Orçamentária não 
conterá dispositivo que não seja exclusivamente relativo à 
previsão de receita e fixação de despesa. É expressamente 
vedado que assim seja, ver art. 165, §8º, da CF. 
 Princípio da Programação 
Este é um princípio que deve ser interpretado de forma 
que busque a conjugação entre o orçamento e o plano de 
governo e às ações políticas do administrador. Há 
necessidade da programação das despesas, haja vista, que 
cada órgão é responsável por sua execução. 
 
PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOS 2 
 Princípio do Equilíbrio Orçamentário 
É o necessário equilíbrio que deve haver entre as receitas 
auferidas e as despesas ali compreendidas. 
 
 Pr da Anualidade (ou periodicidade): 
relativo à periodicidade, visto que tem prazo determinado. É a 
validade temporal do orçamento (Art. 34 , Lei 4.320/64) 
 
 Pr da Unidade. 
O orçamento de ser apresentado em documento orçamentário 
em peça única, um único Projeto de Lei (unidade em sentido 
formal), com unidade de orientação política, em conformidade 
com as políticas e as ações promovidas pelo Governo (unidade 
em sentido material). 
 
PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOS 3 
Pr da Universalidade Quando se torna imprescindível que 
todas as receitas e despesas públicas constem no 
orçamento. Todas as receitas e despesas relativas aos 
órgãos administrativos de quaisquer naturezas, bem como 
informa o art. 165, §5º da CF: 
 - Orçamento Fiscal 
 - Orçamento de Investimento 
 - Orçamento da Seguridade Social 
Princípio da Legalidade. Clássica norma que torna obrigatória 
a observância da lei, no que diz respeito à previsão e 
arrecadação de receitas, bem como da própria execução do 
orçamento. 
 
PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOS 4 
 Princípio da Transparência Orçamentária Este 
princípio encontra-se atrelado a outros dois princípios: 
o da publicidade e à moralidade pública, atos que 
darão transparência ao Orçamento Público, 
possibilitando o acompanhamento da gestão pública 
orçamentária, fiscalização , controle de arrecadação, 
etc. 
 Princípio da Publicidade. Base no art. 37 CF/88. 
 Princípio da Não Vinculação de Receita de 
Impostos. Base CF. Segundo este princípio, veda-se 
que sejam destinadas as receita públicas proveniente 
da arrecadação da espécie tributária imposto, a 
qualquer órgão, fundo ou despesa específicos. 
Art. 167. CFRB/88 
São vedados: 
(........) 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo 
ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da 
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159, a destinação de recursos para as ações e serviços 
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento 
do ensino e para realização de atividades da 
administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a 
prestação de garantias às operações de crédito por 
antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem 
como o disposto no § 4º deste artigo; 
PPA LDO LOA 165 CF/88 
Despesas levam em conta gastos de cada ente federativo. 
Por isso, cada um terá que elaborar suas: PPA, LDO e 
LOA. 
I. PPA: PLANO PLURIANUAL: 
Instrumento de planejamento estratégico de ações do 
governo para médio prazo. 04 anos. Base legal: 
 Art 165 § 1º CF/88  estratégia de governo para 04 
anos 
 Art 35 § 2º ,I da Lei 4320/64 
 D.O.M.: Diretrizes, Objetivos e Metas 
 
 PPA – comentários. 
Decorrem, em sua maioria, da inexistência 
da lei complementar mencionada no § 9º do 
art. 165 da CF. 
PPA na expressão "de forma regionalizada 
está ligada ao mandato constitucional de 
"redução das desigualdades regionais" (§ 7º 
do art. 165 da CF 88). Ou seja, sendo 
apresentado de forma regionalizada, o plano 
permitirá ser devidamente avaliado em 
relação àquele objetivo. 
 LDO – base legal e definição 
LDO: Lei de Diretrizes Orçamentária: 
Planejamento operacional de curto prazo. Lei 
periódica e que só produz efeitos dentro do 
exercício financeiro; 
Art 127 §5ºCF/88 
 Art. 165. :§ 2º CF/99 definição e função 
Art 169§ 1º I, II CF/88  limites 
Art 35 Lei 4320/64  01 ano. 
LC 101/00 art 4º caput, §§1º e 3º , art 5,III 
 
LDO – comentários 
 Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
 Uma das principais funções da LDO é estabelecer 
parâmetros necessários à alocação dos recursos no 
orçamento anual para garantir a realização das 
metas e objetivos contemplados no PPA. 
 É papel da LDO ajustar as ações de governo, 
previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa 
do Tesouro Nacional e selecionar dentre os 
programas incluídos no PPA aqueles que terão 
prioridade na execução do orçamento 
subsequente. 
A LDO tem como a principal finalidade 
orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade 
social e de investimento do Poder Público, incluídos os 3 
Poderes e as empresas públicas e autarquias. 
Busca sintonizar a LOA com as diretrizes, objetivos e metas 
da Adm Pública estabelecidas no PPA. 
De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a LDO: 
 compreenderá as metas e prioridades da administração 
pública, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente; 
 orientará a elaboração da LOA; 
 disporá sobre as alterações na legisl tributária; 
 estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. 
 
LOA: Lei Orçamentária Anual. 
Lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e 
as receitas que serão realizadas no próximo ano. A 
CF/88 determina que o Orçamento deve ser votado e 
aprovado até o final de cada ano (sessão legislativa) 
A LOA compreenderá: 
 o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e 
estatais chamadas de dependentes(deficitárias). 
 o orçamento de investimento das empresas em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do 
capital social com direito a voto; 
 o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público. 
 
 É no projeto da LOA que o governo define as 
prioridades contidas no PPA e as metas que 
deverão ser atingidas naquele ano. 
 A LOA disciplina todas as ações do Governo 
Federal. Nenhuma despesa pública pode ser 
executada fora do Orçamento, mas nem tudo é 
feito pelo Governo Federal. 
 As ações dos governos estaduais e municipais 
devem estar registradas nas leis orçamentárias 
dos Estados e Municípios. 
 
 
 art 165 § 5º CF/88 : 
 No Congresso a Comissão Mista de Planos, 
Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), faz as 
modificações que julgam necessárias por meio das 
emendas e votam o projeto. Aprovado, o projeto é 
sancionado pelo Presidente da República e se 
transforma em Lei. 
CASO CONCRETO 
Determinado governador do Estado do Acre está em forte 
debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito 
em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua 
Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela 
oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo 
governador, candidato da situação. Diante deste conflito 
político, o governador não consegue aprovar a lei 
orçamentária que se manifesta compatível com suas 
propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por 
medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a 
medida provisória e levanta argumentos tecnicamente 
adequados. Pergunta-se: 
a) Quais seriam estes argumentos? 
b) b) Pode o governador editar medida provisória? 
c) c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
Sugestão de Gabarito 
a) CF/88 art. 62, veda a edição de Medida Provisória que 
tenha por objeto lei orçamentária anual - somente poderá 
ser objeto de lei ordinária. 
b) a MProv é uma espécie legislativa de exceção e sua edição 
pelos chefes do executivo estadual e municipal não está 
literalmente prevista pela CF/88. É controversa a sua 
aplicação por simetria. Entretanto, admite-se a sua 
edição pelo governador do Estado quando a 
Constituição Estadual expressamente prevê e na 
matéria que ela prevê. 
c) Não há vedação quanto à edição de medida provisória em 
Direito Financeiro, com exceção das questões relativas às 
leis orçamentárias - art. 62 §1º d CF.

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