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Importância do Ensino de Esportes na Educação Física

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nICODEMOS BONFim CARDOSO
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O ENSINO DE ESPORTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Rolim de Moura - RO
2017
nICODEMOS BONFIM CARDOSO
O ENSINO DE ESPORTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. Júlio Bernardo Macedo Alfano Moura. Professor Tutor Presencial: Fluvio Farnk Pedroso. Professora Tutora a Distância: Lucia Cristina Teixeira.
Rolim de Moura – RO 
2017
CARDOSO, Nicodemos Bonfim. O ensino de esportes nas aulas de educação física. 2017. P. 20. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Rolim de Moura - RO, 2017.
RESUMO
O presente projeto tem por finalidade apresentar a importância do ensino de esportes nas aulas de educação física, sendo trabalhada como agente na formação social; visando, contudo o incentivo aos alunos da educação básica a prática de determinados esportes. Portanto serão apresentados os fatos pelos quais se deve praticar os esportes no ambiente escolar, formas de incentivo, bem como os meios para se trabalhar esta questão. 
Palavras-chave: Educação Física. Ensino de esportes. Educação Básica. Formação Social. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
1.1	TEMA DO PROJETO	7
1.2	JUSTIFICATIVA	7
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	8
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	8
1.5	OBJETIVOS	8
2	REVISÃO DE LITERATURA	10
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	15
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	16
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
6	REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, esporte se caracteriza como toda atividade designada à evolução física e mental do homem (MIRANDA, 2007). 
Com o passar dos anos o esporte tomou uma proporção muito maior na sociedade, tendo destaque no âmbito escolar, pelo fato de incentivar diretamente os alunos tanto de escolas publicas ou privadas. 
O esporte vem sendo trabalhado não apenas como opção de lazer, mas também na formação do aluno no meio social. Isso se dá graças ao fato de que o incentivo a prática de esportes podem contribuir na formação do caráter do aluno. 
Sendo assim, se torna de caráter obrigatório que o professor trabalhe na prática, possibilitando o uso de novas possibilidades, integrando novas experiências aos alunos, desde modo, integrando os alunos ao objetivo que o esporte trás. 
Observa-se que ao longo dos anos, houve uma mudança metodológica do ensino dos esportes coletivos na educação física escolar, que, talvez, seja fruto das alterações sofridas pela formação do profissional de Educação Física nas últimas décadas (COSTA e NASCIMENTO, 2004).
Segundo Rodrigues (2012) o esporte permite trabalhar várias competências dos alunos ao mesmo tempo. A chance de interação social proporcionada pela educação física é única, sendo nesta disciplina que muitas das vezes as crianças têm a oportunidade de se relacionar com as inúmeras formas de comunicação. 
Trabalhar com esportes não está diretamente relacionado a trabalhar com competição; sua importância dentro da sociedade é grandiosa e vai além de competições. O esporte pode unir a humanidade de forma a integrar a sociedade (RODRIGES, A. A. 2012). 
O esporte no âmbito escolar é de total importância para que melhor integre o educando na sociedade, e os dirija à formação de valores e atitudes desenvolvendo a cidadania como prática igualitária (MIRANDA, 2007).
O projeto visa trabalhar o incentivo a pratica de esportes no âmbito escolar, trazendo aos alunos a teoria dos esportes bem como as práticas, com o intuito de que o aluno se integre a essas atividades e sinta a vontade em pratica-las, e não a veja apenas como obrigação das aulas. 
Temos exemplos em várias instituições de ensino de como o esporte atua na conformação social, escolas essas que incentivam a prática da competição entre esses esportes, meio este de incentivar ainda mais a pratica dos mesmos. 
Com isso, há a preocupação não só do aluno aprender a jogar, mas também de envolvê-lo no processo de ensino sistematizado e não espontâneo, no qual além de alunos cooperativos e autônomos, serão formados indivíduos capazes de escolher a prática esportiva em seus momentos de lazer ao longo de sua vida, além de serem conhecedores dos princípios operacionais do esporte coletivo (DAOLIO, 2002).
TEMA DO PROJETO 
O tema proposto tem sua linha de pesquisa baseada em esportes e danças, voltados estritamente para o esporte. No qual será abordado à importância do ensino dos esportes nas aulas de educação física, trabalhando-a como agente social, incluindo os alunos que dela desfrutam em meio à sociedade lhes trazendo consequentemente mais oportunidades neste meio. 
JUSTIFICATIVA
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento humano e capacita o sujeito a lidar e desenvolver suas competências, sem falar no esporte como instrumento pedagógico.
Segundo Reis (2009), o esporte exibe uma grande tendência a possuir princípios de rendimento atlético, combate, comparação de competência e recordes, normatização rígida, desfecho no esporte como sinônimo de vitória, racionalização de meios e das técnicas.
Visto isso, tem-se em mente a importância que o esporte tem ao ser passado ao âmbito escolar. Entretanto, o esporte para estar na escola, deve ser reelaborado e consolidado em uma prática educativa, com a finalidade real da técnica e da competência, onde os mais fracos e menos práticos são colocados à beira e excluídos (CAPARROZ, 1997). 
O esporte tem relevância nas aulas de Educação Física, uma vez que os alunos aprendem e apreendem através da prática esportiva valores fundamentais que conduzem para a vida, como: respeito, união, socialização, amizade, dentre outros. Praticam também, a convivência com as vitórias e derrotas que a prática esportiva e a vida possibilitam e aprendem a conquistar a vitória por meio do esforço pessoal, progredindo para uma maior responsabilidade e autoconfiança (SILVÉRIO, 2010). 
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O dado projeto se destina ás séries iniciais bem como as finais do ensino fundamental, visto que alunos desta faixa etária ainda estão em desenvolvimento motor e/ou social, sendo assim a prática de ensino dos esportes se torna mais concisa. 
Ou seja, se torna mais gratificante o trabalho com esses alunos, do que com estudantes da terceira série do ensino médio, por exemplo, tendo em vista que estes se encontram mais centrado em seus ideais e projetos, já aquele, ainda vulnerável se encontra mais predisposto a acatar o que será transmitido durante as aulas.
 PROBLEMATIZAÇÃO
Qual a importância do ensino de esportes nas aulas de Educação Física? 	
Como aplicar tais modalidades nas aulas com tantos empecilhos que se encontra atualmente?
Qual a interação esporte e meio social? 
 OBJETIVOS
Objetivo Geral: Ressaltar a importância do ensino de esportes nas aulas de educação física. 
Objetivos específicos: 
 - Incentivar os alunos à prática dos esportes;
 - Relacionar métodos para o desenvolvimento do mesmo;
REVISÃO DE LITERATURA
O esporte está em foco nos dias atuais, isso acarreta uma maior vivência por meio dos indivíduos, muitos praticam ou pelo menos tem curiosidade de executar o fenômeno esportivo de diversas formas, seja pelas representações socioculturais ou praticando-o. Com isso, está evidenciada a pertinência do esporte nas aulas de Educação Física (MOURA, 2012). 
O esporte trabalhado como conteúdo escolar nas aulas de educação física vem sendo um dos temas mais relevantes nos discussões acadêmicas da Educação Física, em maior parte com o propósito de críticas relacionadasà influência da instituição esportiva sobre as técnicas escolares (RICHTER, 2011). 
O tema “esporte” não deixa de ser citado e resgatado como matéria da Educação Física nos últimos anos com base em diferentes perspectivas, contribuindo com novas formas de pensa-lo e experimenta-lo (KUNZ, 2009; ASSIS DE OLIVEIRA, 2005).
 Entende-se que o esporte contribui de maneira eficiente no processo de composição dos alunos, favorecendo descobertas, uso da imaginação e de novas formas de enfrentar a vida (FAKUDA, REMERO, 2011). 
As aulas de Educação Física (EF) no Brasil tiveram a integração dos conteúdos esportivos na década de 50, com a intervenção do professor Francês Auguste Listello que determinou a iniciação do Método Desportivo Generalizado. Todavia, seu conteúdo tecnicamente exclusivo nas aulas de EF se deu a partir da década de 60, quando houve uma maior importância por conta do caráter elevado e implantado na época (OLIVEIRA, 2015). 
O esporte é Esporte é uma atividade física cuja está sujeitada a diversas regras e em sua maioria buscam a concorrência entre as partes praticantes. Para se caracterizar como esporte deve haver o abraçamento de habilidades e capacidades motoras, regras e competitividade entre os opostos (BARBOZA et al.,1992).
O esporte como conteúdo nas aulas de educação física
O esporte é um dos elementos de maior relevância na edificação da identidade sociocultural da era moderna. Definida como um conjunto de normas específicas, tendo suas regras determinadas de acordo com a modalidade (Pinto, 1996).
PEREIRA 2014 relata que, o esporte no âmbito escolar colabora em vários aspectos do desenvolvimento, até mesmo o quesito do trabalho em grupo, quando não há exclusão, podendo também trabalhar a coadjuvação e o companheirismo. Além disso, um dos objetivos da Educação Física Escolar seria o incentivo a prática de uma vida fora do ambiente escolar. 
O esporte quando abordado de forma pedagógica e encaminhado aos objetivos educacionais, voltados inclusive para a formação do aluno, estabelece em um rico elemento educativo, que certamente deve ser acatado na escola (PREYER, 2000).
O desporto é significativo por propiciar situações de movimento que possibilitam o desenvolvimento da criança dentro das habilidades específicas. Além do mais, é uma forma de propriedade cultural da humanidade sendo um dos grandes objetivos da Educação a transmissão cultural (Tani, et. Al. 1988).
Tani 2002 relata as características do esporte quando conteúdo nas aulas de educação física: 
Estabelece metas de desempenho, evitando a superestimulação e a subestimulação;
Deve ocupar-se com todos os alunos, independente de seu grau de desenvolvimento motor e de suas capacidades físicas;
Tem por objetivo a aprendizagem; 
Deve ser adaptado ao praticante;
Pode-se desta forma, assegurar que todos os conteúdos da educação física têm essas características. Portanto ressalta-se que, no caso do esporte, não e deve apenas “importar” o modelo do alto rendimento, mas fazer adaptações para o contexto escolar (Tani, 2002).
 Metodologias de ensino dos esportes na educação física
Segundo BASSI 2008, as primeiras tentativas de coordenação de métodos para o ensino de modalidades esportivas ocorreu em meados da década de 1960 e foram motivados nos métodos já organizados de outras modalidades esportivas, como por exemplo, o atletismo, o qual será visto mais adiante. 
O fato de um único jogador saber praticar os movimentos do jogo, não assegura ao mesmo, condições de responder às dificuldades apresentados pelo próprio jogo. Ao fim do ano de 1970 e 1980 tiveram ressalto autores como Bayer em 1976, que apresentava novos olhares sobre o processo de ensino, bem como de aprendizagem dos jogos esportivos (GALATTI, PAES, 2007). 
DIETRICH 1984, explica dois métodos utilizados para o ensino dos esportes, sendo eles: método global e parcial.
O método global protege que determinado jogo se aprende jogando. Neste método é ressaltado que apenas jogando é que se aprende um jogo, parte daí a importância do docente trabalhar as práticas com os alunos. As vantagens desse método variam desde o baixo custo que se tem para realiza-lo, até mesmo o maior entusiasmo dos alunos para com as aulas de educação física. 
Já o método parcial é repassado por meio da quebra do jogo em elementos técnicos, objetivando um melhor condicionamento motor, desta maneira, facilita o processo de aprendizagem do aluno e não exclui os menos habilitados. As vantagens desse método variam desde ser impossível criar situações de conflito até ser mais fácil de corrigir (MOREIRA, s.d.). 
2.3 Desafios encontrados no ensino de esportes nas aulas de educação física
De acordo com NUNES e COUTO (s.d.), as vigentes dificuldades que se encontram na educação física se devem ao passado, quando o esporte era de rendimento ou passatempo, bem como a disciplina não era vista com um caráter cultural. 
Um número reduzido de professores ainda tem uma visão tecnicista, onde as aulas de educação física eram baseadas somente em técnicas do esporte, valorizando o esporte de rendimento. Vale salientar que o esporte inserido na escola de maneira errônea, acontece também por parte dos alunos, isso se deve ao fato de ser uma disciplina esportiva e muitos alunos veem a disciplina como uma escada para o profissional. O professor no entanto passa a ser professor-treinador e o aluno por sua vez, a aluno-atleta (GOLSALVES, SILVA e BARROS, . 2016). 
Ainda segundo GONSALVES, SILVA e BARROS, Outra problemática que a educação física vem enfrentando no que respeito ao ensino de esportes, é o fato de ter como base o esporte de rendimento, o que acaba causando certa discrepância entre os alunos e a exclusão; visto que a prática desse esporte reduz-se apenas para os alunos cujos apresentam potencial para serem atletas, já os outros alunos acabam sendo excluído das aulas, o que contribui para fatores negativos, como falta de interesse, baixa estima, dentre outros.
Outra problemática questionada pelos autores já citados acima, é o acesso as tecnologias como computador, celular, tablet, entre outros, tendo em vista que as crianças e os jovens não tem tido interesse na prática de exercícios, se tornando sedentários, podendo desenvolver doenças mais graves. 
Betti e Zuliani (2002) destacam outra dificuldade para o ensino dos esportes; os alunos do ensino médio deixam de lado o entusiasmo pelas aulas de educação física, visto que estes possuem uma visão mais crítica a esta disciplina, abrindo espaço para fatores sociais como a sexualidade, o trabalho e o vestibular. Portanto, o professor deve discutir com os alunos sobre os conteúdos e as atividades que gostariam de aprender dentro das aulas de educação física, através de um planejamento participativo.
Esportes de aventura ministrados nas aulas
São inúmeros tipos de esporte que podem ser aplicados nas aulas de educação física, todos com o mesmo intuito de integrar os alunos às aulas despertando assim o interesse dos mesmos para a prática dos esportes, sejam por lazer, saúde ou profissional. 
Nos dias atuais há vários termos e fundamentações visando atingir os alunos de uma forma mais aguada e atraente, permitindo que fiquem abertas as possibilidades de um conteúdo que tratará de práticas corporais de caráter competitivo ou não, mas que possuem um controlado risco a ser superado no meio urbano ou na natureza, e até mesmo em ambientes artificiais (CAPAVERDE, 2012). 
Cantorani e Pilatti (2005) utilizam os termos “Esportes Radicais”, bem como “Esportes de Aventura” de modo que seja mesma coisa. O esporte de aventura se tornou mais claro em nossa sociedade a partir do ano de 1990, ao mesmo tempo o homem busca ambientes naturais e artificiais para sua prática. Estes podem ser divididos em terrestres, aquáticos, aéreos, urbanos e de natureza, variando de acordo com o local para realização da prática bem como do interesse de cada pessoa.
Já para Tahara (2004), Atividades Físicas de Aventura na Natureza – AFAN – como sendo toda equalquer atividade feita em meio natural, contendo características semelhantes, incluindo aspectos do risco controlado, das vivências lúdicas numa busca pelas sensações e emoções junto ao meio ambiente.
O esporte de aventura deve ser trabalhado de forma conceitual, procedimental e atitudinal nas aulas de Educação Física. Essas aulas precisam de diálogo, criatividade e de liberdade dos seus próprios corpos. A aula precisa ser diversa, para passar novos conhecimentos aos alunos, tornando-se prazerosa afim de que o aluno encontre um desafio a ser vencido. (CAPAVERDE, MEDEIROS e ALVES, 2012). 
Esporte coletivo como conteúdo nas aulas de educação física
Os esportes coletivos asseguram as condições para que todos os alunos tenham acesso à determinada modalidade, de modo que ao praticá-la, desenvolvam suas habilidades e competências técnicas, bem como a capacidade de relacionar-se em jogo e de solucionar problemas. Podem ser trabalhado com crianças de diferentes idades, mas é de suma importância que haja adaptações para tal. (JAVIER, 2005).
A sistematização do esporte coletivo deve por obrigação ser realizada de viando seus objetivos, mas sempre garantindo grupos heterogêneos: estudantes de diferentes portes físicos, mais e menos habilidosos, meninas e meninos, criando assim um clima de inclusão. É importe que todos os envolvidos provem cada um dos papéis no coletivo para que assim possam treinar diversas habilidades. O único cuidado que deve ser prestado é quando estas atividades forem delegadas às crianças, pois a mesma vão se unir por afinidades e os propósitos da atividade não serão assegurados, tornando a intervenção do professor necessária nesse momento (OLIVEIRA, 2015). 
Segundo GALATTI, PAES e DARIDO (2010), os esportes coletivos possuem uma lógica interna maneada pelas regras específicas de cada jogo, as quais podem ser modificadas em casos não profissionais de prática, o que é indicado para que o jogo se adeque às possibilidades dos praticantes. 
As modalidades esportivas coletivas, também chamadas de MEC podem ser compreendidas como um duelo entre duas equipes, que competem o terreno de jogo e se movem de forma particular, com o objetivo de ganhar, alternando-se em situações de ataque e defesa (GARGANTA, 1998).
BAYER 1986 estabelece algumas características comuns entre os esportes coletivos: um objeto esférico, geralmente uma bola, que é lançada pelos jogadores com a mão ou com o pé, ou através de algum outro instrumento; um terreno limitado, onde acontece o jogo; uma meta a atacar e/ou defender; companheiros de equipe que impulsionam o avanço da bola; adversários, aos que se deve vencer e regras, que se deve respeitar. 
Nas modalidades esportivas necessitam de coordenação das ações, com a efetiva participação dos jogadores, para uma execução plausível da ação esportiva. Os respectivos jogadores têm que se integrar com todos esses componentes. Os jogadores protegem o seu campo, dão oposição aos oponentes, cooperam com os companheiros e atacam o campo adversário (KONZAG 1991; GONZALES 2009). 
De acordo com OLIVEIRA (2015), o peso técnico nesta abordagem de ensino do Esporte Coletivo certamente é considerado, porém ela não certifica necessariamente o acesso a um jogador inteligente, uma vez que jogar bem demanda compreender a lógica estrutural do Esporte. 
Os esportes coletivos se tornaram um interessante meio para formação de cidadãos, bem como um grande elemento da cultura de nosso país, tendo em vista os ótimos benefícios que essa prática desenvolve, proporcionando uma vida mais sadia e provida de objetivos claros. Na maioria dos locais onde a prática esportiva se faz constantes, como por exemplo, nas escolas, o método de ensino está baseado em uma prática privada de diferenças, ou seja, uma atividade voltada para coletividade (PAES, 2001).
Os esportes coletivos possibilitam ao aluno exercitar o corpo e a mente objetivando a melhora do seu desempenho acadêmico, disciplinar, podendo formar um grande campeão no futuro (COUTINHO, SILVA, 2009).
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O projeto que ora se apresenta trata-se de uma revisão de cunho bibliográfico. Os materiais utilizados foram artigos científicos publicados em periódicos, bem como monografias da área estudada. Os artigos que serviram de base foram publicados no período entre 1984 a 2016. 
Com base nos resumos dos artigos selecionados, realizou-se uma leitura detalhada para adquirir um maior conhecimento sobre o tema escolhido; logo após, uma leitura analítica para estar a par das ideias dos autores. Por seguinte, sucedeu uma leitura interpretativa dos artigos, visando confrontar as concepções apresentadas pelos autores. 
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA
	ATIVIDADES/MESES/ANO DE 2017
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	Seleção de bibliografia para a fundamentação teórica
	X
	
	
	
	Páginas pré-textuais 
	X
	
	
	
	Introdução (tema, justificativa, serie/ano, problematização, objetivos) 
	X
	
	
	
	Revisão de Literatura\Metodologia
	
	X
	
	
	Cronograma\Consideração Final
	
	X
	
	
	Sumário, Resumo e Referencias.
	
	X
	
	
	Finalização e envio final do projeto
	
	
	X
	
	Apresentação do trabalho
	
	
	
	X
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se observar com o presente artigo a importância do ensino de esportes nas aulas de educação física; compreendendo suas funções, princípios, metodologias, bem como desafios em sua aplicação no âmbito escolar apresentando também meios de soluções a esses desafios, visando uma melhor aplicação desses conteúdos. 
REFERÊNCIAS
GALATTI, L.R.; PAES, R. R.; Pedagogia do esporte e a aplicação das teorias acerca dos jogos esportivos coletivos em escolas de Esportes: o caso de um clube privado de campinas – São Paulo. Revista Conexões, 2007. 
GARGANTA, J.; PINTO, J.; O Ensino do Futebol. In: GRAÇA, A., OLIVEIRA, J. (Ed.) O ensino dos jogos desportivos. Porto: Centro de Estudos dos Jogos Desportivos, 1998.
	
CAPARROZ, Francisco.; Entre a Educação Física da Escola e a Educação Física na Escola: a Educação Física como componente curricular. Vitória: UFES, 1997.
MOREIRA, Antônio Flávio.; Currículos e programas no Brasil. Campinas: Papirus, 1993.
DAOLIO, J.; Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicosmodelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista brasileira da ciência e movimento. Brasília v.10, nº4, p 99- 104. outubro/2002.
COSTA, L, NASCIMENTO, J.; O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. Revista da educação física/UEM, Maringá, v.15, n.2.p.49 -56,2. sem. 2004.
BAYER, C.; La enseñanza de los juegos desportivos colectivos. Barcelona: Hispano Europea, 1986.
BARBOZA et al.; Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
TANI, G. et al.; Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
PAES, R.R.; Educação Física escolar: o Esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Porto Alegre, Ed. ULBRA, 2001. 
TAHARA, A.K.; Aderência às Atividades Físicas de Aventura na Natureza, no Âmbito do Lazer. Dissertação de Mestrado em Ciências da Motricidade, UNESP. Rio Claro, 2004.
KUNZ, E.; Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 7. ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2009.
KONZAG, G.; (1992): Conocer y jugar. El problema de la ojectivación de los antecedentes cognoscitivos del ejercício em los juegos desportivos. Stadium.
Buenos Aires. Argentina: Agosto, ano 26.
TANI, G.; Esporte, educação e qualidade de vida. In: esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba: UNIMEP, 2002.
GALATTI, L. R.; PAES, R. R.; DARIDO, S. C.; Pedagogia do esporte: livro didático aplicado aos jogos esportivos coletivos. Motriz, Rio Claro, v.16, n.3, p.751-761, jul./set. 2010.
COUTINHO, N.F.; SILVA, S. A. P. dos S.; Conhecimento e aplicação de métodos de ensino para os jogos esportivos coletivos na formação profissional em educação física. Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 01, p. 117-144, janeiro/março de 2009.
FAKUDA, E. Y.; ROMERO, L. G.; A prática de esportes nas aulas de educação física escolar: perspectivas a partir da descrição de estudos nacionais. Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP, Presidente Prudente-SP, 2011. 
OLIVEIRA, E. L.; SANTOS, J.; As contribuições do esporte para a educação física escolar. Revista Educação Física UNIFAFIBE, Ano IV – n. 3 – dezembro/2015.
PREYER, T. C.; Educação Física escolar: a importância da diversificação no ensino de seus conteúdos. Monografia apresentada á Faculdade de Educação Física – UNICAMP, Campinas – SP, 2000. 
BASSI, Rafael.; A utilização de jogos no ensino das modalidades esportivas em clubes. Monografia apresentada ao Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2008. 
Gonsalves, J.P; SILVA, L. V.; BARROS, C.L; Educação Física e o esporte da escola. Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS – Volume 13 – Número 1 - 2016.
CAPAVERDE, M. R.; MEDEIROS, T. N. ALVES, S. L. C.; Esporte de aventura nas aulas de educação física: uma alternativa ao alcance dos profissionais. Revista Vento e Movimento – FACOS/CNEC Osório Nº 1, Vol. 1, ABR/2012. 
MIRANDA, E. L.; A educação física escolar e o esporte educacional no âmbito escolar e no programa segundo tempo. Monografia apresentada ao curso de especialização em esporte escolar do Centro de Educação á Distância da Universidade de Brasília, Araponga – MG, 2007
REIS, D. P. P.; PEREIRA, A. N.; MARILENE, M.; A HEGEMONIA DO ESPORTE NA ESCOLA. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia – PUCPR, 2009. 
SILVÉRIO, K. M. S.; Educação Física Escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Monografia apresentada à Diretoria de Pós graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, 2010. 
MOURA, J. R.; O esporte na educação física escolar: uma compreensão da produção do conhecimento. Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Ijuú –RS, 2012. 
RICHTER, A. C.; GOLÇALVES, M. C.; VAZ, A. F.; Considerações sobre a presença do esporte na educação física infantil: reflexões e experiências. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 41, p. 181-195, jul./set. 2011. 
GONZÁLEZ, Fernando Jaime; FRAGA, Alex Branco. Referencial Curricular de educação física. In: RIO GRANDE SO SUL. Secretaria de Estado da educação . Departamento Pedagógico (Org.). Referenciais Curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: linguagens, códigos e suas tecnologias: arte e educação física. Porto Alegre: SE/DP, 2009. v. 2, p. 112-181.
ASSIS DE OLIVEIRA, S. Reinventando o esporte: possibilidade da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados, 2005. 
PEREIRA, A. M. Motricidade Humana: a complexidade e a práxis educativa. 2014. Tese (Doutorado em Ciências da Motricidade Humana) – Universidade da Beira Interior, Covilhã – Portugal.
DIETRICH, K. DURWACHER, G. SCHALLER, H. Os grandes jogos. Metodologia e prática. tradução:Renate Sinderman,Rio de Janeiro,ao livro técnico,1984.
JAVIER, R. J. Os esportes coletivos na educação física escolar. Revista Nova
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PINTO, C.A.S. Esporte Educacional: Uma possibilidade de restauração do esporte. Disponível em: <http://www.revistamineiradeefi.ufv.br/artigos/arquivos/ 9e885b1d6177c4ed1183b9e5aaca8fbd.pdf>. Acesso em: 15 março. 2017.

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