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Orientação familiar

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Nome: Keiler Amanda-1149
Discplina: Orientação Familiar.
Como a terapia sistêmica trata a esquizofrênia?
A terapêutica sistêmica no cuidado à família de pessoas com algum adoecimento mental entra como mais uma possibilidade numa necessária rede de acolhimento, sendo uma terapia voltada para melhorar o funcionamento familiar e o consequente bem-estar de seus membros.
A terapêutica da esquizofrenia não se encera na prescrição de neurolépticos, a família não ajuda apenas quando se responsabiliza em lembrar os horários de ministrar a medicação, mas também, quando traz a pessoa às responsabilidades, quando chama à participação na vida familiar, opinando, decidindo, propõe métodos de ajuda como o trabalho, este adequado ao seu nível de motivação e até de cronificação da própria doença, mas nada que o infantilize ou destitua da condição de sujeito autônomo com capacidades pessoais e sociais, as possibilidades de trocas e o estabelecimento de relações são os mesmos para todo e quaisquer indivíduos, desde que lhes sejam dadas condições.
As abordagens atuais em terapia familiar insistem na importância de não encerar as famílias em categorias patológicas” (MORO e LACHAL, 2008, p.129). Desse modo, procuramos evidenciar neste tipo terapêutico, não as causas de um funcionamento familiar, mas, sobretudo, seus níveis de possibilidades para a saúde das relações, tendo em vista que se a família sofre diante da atual organização que adquiriu, este já é um possível caminho para busca de um novo engajamento. Tendo em vista que faz parte da condição humana a necessidade de cuidados para prosseguir em sua existência, um bebê sem cuidados essenciais terá condições mínimas de sobrevivência; assim como, no mesmo ser humano reside um potencial diligente para ofertar esse zelo. Palavras validadas por Boff (2012, p.29) ao dizer que “cuidar e ser cuidado são duas demandas fundamentais de nossa existência pessoal e social”.
Referência Bibliográfica:
MORO, Marie Rose e LACHAL, Christian. As psicoterapias: modelos, métodos e indicações. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

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