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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS
FACULDADE DE DIREITO
AMANDA TORRES
MARENISE PAULISTA
PRISCILA VIVIANE
VANESSA FIRMINO 
Divisão Do Império Romano 
NOVA LIMA
2014
AMANDA TORRES
MARENISE PAULISTA
PRISCILA VIVIANE
VANESSA FIRMINO
DIVISÃO DO IMPERIO ROMANO
PESQUISA REFERENTE A DIVISAO DO IMPERIO ROMANO, APRESENTADO Ä DISCIPLINA DE HISTORIA DO DIREITO, DO CURSO DE DIREITO DA FUPAC, PARA FINS DE PRODUÇÃO DE NOTA.
ORIENTADOR : GUSTAVO LAGO.
NOVA LIMA
2014
RESUMO
O centro de gravidade do império estava agora se deslocando da Itália e de Roma. Já não era mais possível governa-lo como uma unidade. Em 284 d.D Diocleciano tornou-se imperador e conduziu uma reorganização do governo Ele por sua vez era originário da Dalmácia, Diocleciano fez sua primeira visita a Roma depois de 20 anos que já estava governando. Dividiu o império em duas metades, leste e oeste, cada uma chefiada por uma Augusto. Em seguida escolheu o leste o qual ele governou desde a capital da Nicomédia no noroeste da Ásia Menor. As províncias foram divididas em unidades menores e agrupadas em treze dioceses; estas por seu torno, foram reunidas em quatro grandes prefeituras, sendo os governadores das dioceses (vicári ou vigários), representantes dos prefeitos. Essa estrutura administrativa marca o início do processo de divisão do império, com cada parte tendo o seu próprio imperador. A população que falava o grego como língua nativa, era localizado no lado leste do império, a qual era até então a mesmos afetada pela infiltração barbara os habitantes do lado Oriental chamavam a si mesmo de "rmanoio", em fins do século IV, contudo, eles também começam a sentir a pressão dos bárbaros. Em 376 d.C. os visigodos invadem a Trácia e derrotam o exército imperial em Adrianopla, em apenas 220 km de Constantinopla. A situação é restaurada pelo último imperador considerado um grande conquistador, Teodósio I, mas ao custo da "barbarizarão" do exército do império oriental. Mediante um tratado sem precedentes celerado em 382 d.C., os visigodos são autorizados a se instalar ao sul do Rio Danúbio como uma tribo autogovernava, mantendo sua organização tribal intacta e seu próprio direito vigente. Com a morte de Teodósio em 395 d.C., uma divisão formal foi criada entra as duas partes dos império. Ela baseou-se na equalização de recursos. De regiões que se localizava claramente a Oeste e Trácia, Ásia menor, Oriente e Egito, claramente no lado leste. A prefeitura central foi dividida em duas partes: Polônia e Dácia ficando a primeira no império ocidental e as segundas, no oriental. A fronteira criada começava a afluência entre os rios Sava e Danúbio, próxima a Singidunum. O reinado de Teodósio também marca a conclusão de outra transformação do império, que havia começado com Constantino, qual seja, a cristianização. O Edito de Milão, emitido por Constantino em 313 d.C., havia interrompidoa perseguição oficial aos cristãos. Impaciente com questões teológicas de menor importância, Constantino empregou grandes esforços para unificar o Cristianismo, ao lidar com a cisma donatista e a heresia ariana, culminando com o Concílio de Nicéia, em 325 d.C. A despeito disto, os cultos romanos continuavam a ser praticados em Roma e, até a época de Teodósio, os imperadores do oeste aceitaram a designação de "pontifex macimus" (máximo pontífice). Teodósio, um fiel dedicado ao catolicismo ortodoxo, foi bem mais rigoroso do que seus predecessores ao tentar eliminar o paganismo e fazer o catolicismo, mais do que simplesmente uma crença cristã, a religião oficial. O fato de os visigodos serem arianos leais agravou as dificuldades do imperador ao lidar com eles. A nova religião praticamente não afetou a supremacia do imperador, de início, uma vez que ele se autodesignou o Ministro de Deus para o bem dos homens, mas bispos corajosos começaram a opor-se a este atributo do imperador e a afirmar o seu próprio pode espiritual. Depois que Teodósio ordenou o massacre dos cidadãos de Tessalônica, por terem linchado o comandante do forte romano da cidade, Santo Ambrósio, em Milão, recusou-se a dar-lhe comunhão. Mas em geral, o direito privado da época pagã precisou de pouca reforma para se adaptar a um império cristão.
Império Romano- A Desintegração: Divisão e invasões bárbaras
O Desguarnecimento do limite (ou fronteiras) tornava-se ainda mais grave naquelas regiões onde as fronteiras naturais do Império (deserto, montanhas, oceano) eram mais frágeis. E essa fragilidade mostrava-se mais acentuado na fronteira do Império com a vasta região conhecida como Germânica, a qual tinha como fronteira básica os rios Reno Danúbio.
A região conhecida pelos romanos como Germânica abrigava uma série de povos, genericamente chamados de germânicos, como francos, vândalos, visigodos, ostrogodos, anglos saxões, jutos, hérulos, burgúndios, lombardos e vários outros. Tais povos representava um potencial numérico muito grande e uma ameaça efetiva ao Império, notadamente num quadro de retração do seu poderio militar.
Tetrarquia e divisão do Império 
A crise econômica teve também uma clara manifestação administrativa. A redução de arrecadação gerou uma queda no número de funcionários do Estado, tomando a administração mais difícil, principalmente nas províncias mais distantes de Roma.
Numa tentativa de sanear esse problema, o imperador Diocleciano dividiu o Império em duas partes: o Ocidente, com capital em Roma, e o Oriente, com capital em Bizâncio, ás margens do mar Negro, em cada uma dessas partes havia um imperador, com o título de Augusto, e outro governante para regiões mais distantes, com o título de César. Por contar com, na verdade, 4 governantes, essa forma de divisão foi chamada de tetrarquia.
A Tetrarquia durou pouco tempo. Já no início do século IV, o imperador Constantino reunificou o Império entretanto, como o risco de invasão fosse maior parte ocidental, ele transferiu a capital para Bizâncio, mais protegida e, na época, mais rica ele ergueu uma cidade para servir de sede ao governo, dá a ela o nome de Constantinopla, no que, durante séculos, acabou designando toda a cidade.
 Durante o século IV, o Império manteve-se unificado, com sua sede em Constantinopla. No final do século imperador Teodósio estabeleceu, em 395, a divisão definitiva: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, também chamado de Império Bizantino, com capital em Constantinopla.
1.2 Decadência e êxodo urbano
Ao mesmo tempo em que o império se debatia com toda a sorte de dificuldades administrativas e militares, os aspectos econômico e social da crise iam gerando uma nova realidade. O declínio do comercio gera uma decadência de toda a atividade urbana. E a incapacidade crescente do Estado Romano de manter a ordem e a paz internas transformava as cidades em alvo de ataques e saques. Outro elemento era impossibilidade de manter a política de concessão de alimentos a plebe miserável, tornando impossibilidade sua permanência em Roma.
Esses elementos vão gerar um processo de êxodo urbano. A grande massa que sai das cidade para o campo vai passar a viver e trabalhar naqueles mesmos latifúndios em que, até então, utilizava-se a mão-de-obra escrava. O declínio da escravidão abria espaço, portanto. Para o trabalho plebeu, mas em condições significativamente diferentes.
Tais latifúndios continuavam com sua mesma extensão, sendo necessário que várias famílias vivessem e trabalhassem dentro de uma mesma propriedade á qual os romanos dava o nome de vilas, na quais várias famílias de trabalhadores vivem e trabalham numa terra que não lhes pertence. Bases do feudalismo
Esses processos de ruralizarão apresentava outras características. Esses trabalhadores, apesar de serem livres, não eram proprietários da terra. Ao mesmo tempo, as escassez de moedas inviabilizava o pagamento de salários. Dessa forma, a única possibilidade de vida para esses trabalhadores era extrair da terrao seu sustento, entregando ao proprietário um excedente-como forma de pagamento pelo uso da terra. São os primeiros rudimentos econômicos do feudalismo, já presentes na crise do Império.
Ao lado desses elementos, outra realidade se desenrolava. Desde o início do século III, o Império havia adotado a política de permitir que tribos barbaras se instalassem dentro das suas fronteiras. Essas relação estabelecia-se a cultivá-la, pagar tributos ao Império e, por lei, estar presos á terra, não podendo deixa-la fronteiriças. Tanto que esses bárbaros eram também considerados como federados ao Império, termo que tinha uma conotação de aliados militares.
Quando a crise interior do Império agravou-se, no final do século III, Roma cada vez mais dependente da produção agrícola, o regime de colonato foi estendido para as próprias populações romanas. Tal medida foi baixada pelo imperador Diocleciano, tornando o colonato uma instituição.
1.3 Os Hunos, os povos germânicos e o fim do Império
A partir do final do século IV, a situação do Império tendeu ao colapso. Já por volta de 370, a presença de um povo asiáticos hunos no sul da Europa contribuiu para destruir o frágil equilíbrio em que ainda se assentava o Império e sua relação com os povos bárbaros.
Ao longo de quase um século, os hunos assolaram regiões da 	Europa, mesmo as sitiar Roma em 452. Ferozes, saqueadores e extremamente numerosos, espalharam terror por várias regiões da Europa, incluindo a Germânia.
Para vários historiadores, os ataques dos hunos contribuíram largamente para pressionar os povos germânicos em direção ás terras pertencentes a Roma, acelerando o processo de invasões. Tais invasões se estenderam ao longo do século V. Os visigodos saquearam Roma em 410, e os vândalos em 455; os francos, após saquearem Roma, ocuparam a Gália; anglos, saxões e jutos invadiram a Bretanha: burgúndio, o sul da França; lombardos, o norte da Itália; em 476, os hérulos, seguidos pelos ostrogodos, depuseram o último imperador, Rômulo Agústulo.
Bibliografia:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/imperio-romano---a-desintegracao-divisao-e-invasoes-barbaras.htm
Bibliografia do Resumo:
Material disponibilizado pelo orientador, Gustavo Lago.
9 A DIVISÃO DO IMPÉRIO
O centro de gravidade do império estava agora se deslocando da Itália e de Roma. Já não era mais possível governá-lo como uma unidade. Em 284 d.C. Diocleciano tornou-se imperador e conduziu uma reorganização do governo. Sendo originário da Dalmácia (atual Croácia), ele visitou Roma pela primeira vez quando já governava havia vinte anos. Ele dividiu o império em duas metades, leste e oeste, cada uma chefiada por um Augusto. Em seguida escolheu o leste, o qual ele governou desde a capital Nicomedia, no noroeste da Ásia Menor. As províncias foram divididas em unidades menores e agrupadas em treze dioceses; estas, por seu turno, foram reunidas em quatro grandes prefeituras, sendo os governadores das dioceses (vicarii, ou vigários), representantes dos prefeitos.
Essa estrutura administrativa marca o início do processo de divisão do império, com cada parte tendo seu próprio imperador. No início do quarto século Constantino construiu uma nova capital para o leste (Bizâncio, ou Constantinopla), enquanto o governo do oeste se baseava em Milão. Teoricamente, contudo, mesmo que as relações entre os dois lados fossem eventualmente hostis, o império ainda era considerado uma unidade, da qual os imperadores eram governantes em conjunto. Eles lutaram continuamente para manter as fronteiras do império ao longo da linha do Reno-Danúbio, em face de incursões repetidas de tribos germânicas. Estas, por sua vez, encontravam-se pressionadas por um movimento geral em direção a oeste, particularmente, dos temidos hunos. A defesa das fronteiras requeria um exército com em torno de quinhentos mil homens, e então a tribos menos hostis foi admitida, por tratado, a sua instalação dentro das fronteiras do império, como foederati (federadas), baseando-se na idéia de que elas ajudariam a defender a integridade do território. Proprietários de grandes áreas de terras foram obrigados a fornecer soldados dentre os habitantes de suas propriedades ou, alternativamente, a pagar por outros a serem recrutados alhures. Como resultado disto, muitos daqueles chamados de bárbaros foram recrutados para as fileiras do exército romano, alguns deles alcançando até mesmo altos postos de comando. Diversamente dos provincianos do primeiro século, esses godos, francos e vândalos do quarto século mantiveram sua identidade germânica e não foram completamente romanizados.
A população que falava o grego como língua nativa, localizada no lado leste do império, a qual havia sido, até então, menos afetada pela infiltração bárbara, passara a se ver como guardiã por excelência das tradições romanas. Os habitantes deste lado oriental chamavam a si mesmos “rhomaioi” e a Constantinopla de “Nova Roma”. Em fins do século quarto, contudo, eles também começam a sentir a pressão dos bárbaros. Em 376 d.C. os visigodos invadem a Trácia e derrotam o exército imperial em Adrianopla, a apenas 220 km de Constantinopla. A situação é restaurada pelo último imperador considerado um grande conquistador, Teodósio I, mas ao custo da “barbarização” do exército do império oriental. Mediante um tratado sem precedentes, celebrado em 382 d.C., os visigodos são autorizados a se instalar ao sul do Rio Danúbio como uma tribo auto-governada, mantendo sua organização tribal intacta e seu próprio direito vigente.
Com a morte de Teodósio em 395 d.C., uma divisão formal foi criada entre as duas partes do império. Ela se baseou na equalização de recursos. Itália, África, Gália, Espanha e Bretanha localizavam-se claramente a oeste e Trácia, Ásia Menor, Oriente e Egito, claramente no lado leste. A prefeitura central da Ilíria foi dividida em duas partes: a Panônia (atuais Áustria e Hungria) e a Dácia (atual Romênia) e Macedônia, ficando a primeira no império ocidental e as segundas, no oriental. A fronteira criada começava na afluência entre os rios Sava e Danúbio, próxima a Singidunum (atual Belgrado), e então dirigia-se ao sul ao largo do Rio Drina até o Adriático, continuando sobre o Mar Mediterrâneo para separar a África do Egito.
Como Edward Gibbon afirmou, “as respectivas vantagens de território, riqueza, população e força militar foram balanceadas e compensadas nesta divisão final e permanente do império romano.” Essa separação entre as áreas de cultura latina, a oeste e grega (depois substituída pela eslava), a leste, viria a ter conseqüências abrangentes e duradouras.
O reinado de Teodósio também marca a conclusão de outra transformação do império, que havia começado com Constantino, qual seja, a cristianização. O Edito de Milão, emitido por Constantino em 313 d.C., havia interrompido a perseguição oficial aos cristãos. Impaciente com questões teológicas de menor importância, Constantino empregou grandes esforços para unificar o Cristianismo, ao lidar com o cisma donatista e a heresia ariana, culminando com o Concílio de Nicéia, em 325 d.C.. A despeito disto, os cultos romanos continuavam a ser praticados em Roma e, até a época de Teodósio, os imperadores do oeste aceitaram a designação de “pontifex maximus” (máximo pontífice). Teodósio, um fiel dedicado ao catolicismo ortodoxo, foi bem mais rigoroso do que seus predecessores ao tentar eliminar o paganismo e fazer o catolicismo, mais do que simplesmente o crença cristã, a religião oficial. O fato de os visigodos serem arianos leais agravou as dificuldades do imperador ao lidar com eles.
A nova religião praticamente não afetou a supremacia do imperador, de início, uma vez que ele se auto-designou o Ministro de Deus para o bem dos homens, mas bispos corajosos começaram a opor-se a este atributo do imperador e a afirmar o seu próprio poder espiritual. Depois que Teodósio ordenou o massacre dos cidadãos de Tessalônica, por terem linchadoo comandante do forte romano da cidade, Santo Ambrósio, em Milão, recusou-se a dar-lhe comunhão até que ele pagasse penitência publicamente, na Catedral daquela cidade, o que ele efetivamente fez. O cristianismo, contudo, parecia ter pouco efeito sobre o direito privado. Legislação que entrasse em conflito com sua prática, tal como uma lei de Augusto que penalizava o celibato, promulgada no primeiro século d.C. com o intuito de aumentar a taxa de nascimentos entre cidadãos, foi repelida. Mas, em geral, o direito privado da época pagã precisou de pouca reforma para se adaptar a um império cristão.
Tradução livre, para fins exclusivamente acadêmicos, de trecho do livro “Roman Law in European History”, de Peter Stein, publicado pela Cambridge University Press.
Por Christiana Renault

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