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TCC ANDREA BIOLOGIA

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 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ANDREA DOS SANTOS CORREIA PINTO
 
  
 
 
POSSÍVEIS DANOS CAUSADOS PELO USO E ABUSO DE Cannabis sativa POR ADOLESCENTES
Orientadora: Profª  Ms. Marly Unello Rosinha
 
Área de Concentração: Fisiologia
Relatório de Pesquisa desenvolvida no Programa de Iniciação à Pesquisa Científica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UMC, como parte das exigências para conclusão do curso.
Mogi das Cruzes, São Paulo.
2015
PINTO, Andrea dos Santos Correia. Possíveis danos causados pelo uso e abuso de Cannabis Sativa por adolescentes  Relatório de Pesquisa do Programa de Iniciação à Pesquisa Científica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Mogi das Cruzes. 2015. p. 19
.
RESUMO
OBJETIVO: 
Relacionar o uso e abuso de Cannabis sativa por adolescentes com os possíveis problemas orgânicos, psicológicos e sociais.
MÉTODO: 
A metodologia utilizada foi de caráter bibliográfico, descritivo, transversal com utilização de documentação indireta. A redação do estudo é do tipo descritivo, crítico e monográfico. Os sites de pesquisa utilizados foram os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), que apresenta vocabulário estruturado e trilíngue. Foram selecionados, no período de agosto de 1997 a agosto de 2007, 27 artigos que estavam associados às pesquisas sobre adolescentes e o uso e abuso da Cannabis sativa, porém ,foram utilizados somente 15 que especificavam com maior afinco os danos físicos, sociais e psicológicos causados pelo consumo da maconha. Para a análise dos dados, foram agrupados os conteúdos a fim de facilitar a sua codificação e construção do texto. A primeira leitura exploratória se deu partindo dos resumos feitos pelos autores. Uma vez que o resumo tratasse sobre o tema de escolha desta pesquisa, o mesmo era lido na íntegra. 
RESULTADOS: 
A pesquisa bibliográfica revelou através de um levantamento sobre o uso e abuso da maconha o sério problema para a sociedade e famílias que, por muitas vezes, não possuem conhecimento nem estrutura para lidar com o assunto. Aliada ao conhecimento obtido pelo trabalho da pesquisa está à realidade da autora que é mãe de um adicto e professora de adolescentes. Sugere-se mais estudos sobre o tema e mais publicações em razão das descobertas sobre esta problemática, para poder se tratar melhor o assunto e usar o conhecimento obtido para amenizar o sofrimento dos adolescentes.O aumento de informações a respeito desse assunto também auxiliará a sociedade a repensar sua relação com o adicto e seus familiares.
CONCLUSÕES:
A leitura dos artigos e periódicos revelou a ligação entre o consumo pesado da maconha e problemas orgânicos e intelectuais decorrentes dos danos que a droga causa aos adolescentes sendo eles: dependência, sequelas cerebrais duradouras, diminuição do potencial intelectual, perda de memória e concentração, bipolaridade, depressão aguda, entre outros. Uma das mais recentes e impactantes pesquisas que comprovam os males da maconha aos adolescentes, foi conduzido por treze conceituadas instituições de pesquisa, entre elas a Universidade Duke, nos Estados Unidos, e de Otago, na Nova Zelândia. Os pesquisadores acompanharam 1.000 voluntários durante 25 anos. Os voluntários começaram a ser estudados aos 13 anos de idade. Um grupo era composto de fumantes regulares de maconha. Os integrantes do outro grupo não fumavam. Quando os grupos foram comparados, ficou evidente o dano à saúde dos adolescentes usuários de maconha que mantiveram o hábito até a idade adulta. Os fumantes tiveram uma queda significativa no desempenho intelectual. Em média, os consumidores crônicos de maconha ficavam 8 pontos abaixo dos não fumantes nos testes de Q.I. Os usuários de maconha saíram-se mal também nos testes de memória, concentração e raciocínio rápido. Os resultados mostram que é falaciosa a tese de que fumar maconha com frequência não compromete a cognição. 
Palavras-chave: Cannabis sativa- adolescentes- danos psicológicos, orgânicos e sociais.
SUMÁRIO
5INTRODUÇÃO	�
102.1 - Objetivo Geral	�
102.2 - Objetivo Especifico	�
113- MÉTODO	�
124-RESULTADOS	�
145- DISCUSSÃO	�
176-CONCLUSÕES E SUGESTÕES	�
197-REFERÊNCIAS	��
�INTRODUÇÃO
 Há três espécies de maconha sendo a mais comum, a Cannabis sativa. A Cannabis sativa assume diferentes formas e é cultivada em quase todo o mundo, apresentando baixo teor de substância psicoativa (THC); e a Cannabis ruderalis, arbusto curto da Cannabis, não possui ingredientes psicoativos (INABA e COHEN, 1991; PATRÍCIO, 1997).
 O THC é a sigla dada para a principal substância psicoativa, encontrada na planta Cannabis sativa, ou seja, na maconha é um composto da família dos fenóis, sendo responsável por seus efeitos alucinógenos. Essa sigla vem do nome tetra-hidrocarbinol ou tetra-hidro-canabinol, mas o seu nome oficial, que segue as regras da IUPAC, é (6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]piran-1-ol (ELSOHLY. e SLADE, 2005). 
 O THC teve sua estrutura elucidada em 1964 por Raphael Mechoulam, Yechiel Gaoni e Habib Edery, ao extraí-lo a partir do haxixe com éter de petróleo, seguido de repetidas cromatografias. Esta substância age inicialmente no sistema nervoso central, especificamente em receptores canabinódicos primários (CB1) e secundários (CB2). (PASSOS, ARBO e RATES.; 2009). 
 O CB1 é encontrado no cérebro e tecidos neurais, que são áreas responsáveis pelas atividades motoras, de memória, cognição, emoção, percepção sensorial, em funções endócrinas e autônomas, já os receptores canabinóticos CB2 não são encontrados no cérebro, sendo mais abundantes em macrófagos do baço e células do sistema imunológico. (LIMA, 2009).
 O conhecimento da maconha pelo homem existe, provavelmente, desde a descoberta da agricultura, a cerca de 10 mil anos atrás, mas pode ser ainda mais antigo (SCHULTES e HOFMANN, 1992).
A maconha é uma erva cujo nome científico é Cannabis sativa. Em latim Cannabis significa cânhamo, que denomina o gênero da família da planta, e sativa  diz respeito à cultura plantada ou semeada e indica a espécie e a natureza do desenvolvimento da planta. É uma planta originária da Ásia Central, com extrema adaptabilidade no que se refere ao clima, altitude, solo, apesar de haver uma variação quanto à conservação das suas propriedades psicoativas, pois essa requer clima quente e seco e umidade adequada do solo (NAHAS, 1986; BERGERET e LEBLANC, 1991; COSTA e GONTIES, 1997; MACRAE e SIMÕES, 2000; GONTIES e ARAÚJO, 2003). 
Figura 1 – Cannabis sativa- Fonte: Raguso, Milie. "Medical pot users seek help in theft". The Modesto Bee. The McClatchy Company. Retrieved January 12, 2010. Acesso em 22/09/2013.
A Cannabis sativa pode produzir vários efeitos subjetivos em humanos: euforia, disforia, sedação, alteração da percepção do tempo, aumento da interferência na atenção seletiva e no tempo de reação, alteração nas funções sensoriais, prejuízo do controle motor, do aprendizado e prejuízo transitório na memória de curto prazo, além de efeitos neurovegetativos como boca seca, taquicardia e hipotensão postural. Efeitos adversos incluem crises de ansiedade, ataques de pânico e exacerbação de sintomas psicóticos existentes (MILLER et al, 1986). 
De acordo com estudos de Ribeiro et al (2005) a Cannabis sativa é composta por mais de 400 componentes, sendo que 60 deles são componentes canabinóides. 
De acordo com estudos de Ribeiro et al (2005) a maconha é a droga ilícita mais usada no mundo. Estudos apontam que nos EUA 40% da população adulta já utilizou maconha ao menos uma vez. 
O uso da maconha geralmente é intermitente e limitado: os jovens param por volta dos seus 20 anos e poucos entram num consumo diário por anos seguidos. A dependência de maconha está entre as dependências de drogas ilícitas mais comuns; um em dez daqueles que usaram maconha na vida se tornam dependentes em algum momento do seu período de quatro acinco anos de consumo pesado. Este risco é mais comparável ao de dependência de álcool (15%) do que de outras drogas (tabaco é de 32% e opióides é de 23%). (RIBEIRO et al, 2005, p.2)
Ribeiro et al (2005) afirmam que um estudo realizado no Brasil pelo CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) no ano de 1997 com estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em dez capitais brasileiras mostrou que a maconha é a droga ilícita mais utilizada. 
O CEDRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) mostram que os indivíduos têm iniciado o uso da maconha cada vez mais cedo. Os maiores prejuízos relacionados ao uso da maconha são os transtornos mentais que acabam sendo relacionados com o consumo, abuso e dependência desta droga (COMPTON et al, 2004). 
De acordo com estudos de Grant e Colliver (2004) não somente a progressão como a prevalência do uso de maconha entre os anos de 1991-1992 e 2001-2002 em uma amostra de 42.862 e 43.093 pessoas, respectivamente, observou que não houve aumento significativo dos resultados na população geral, onde a prevalência de uso foi de 4% em ambos os períodos. Entretanto, houve um aumento significativo das taxas de abusadores ou dependentes entre os usuários de maconha entre os anos de 1991-1992 e 2001-2002 (30,2% e 35,6%, respectivamente). 
 	O uso de álcool e outras drogas está presente nas mais diversas sociedades desde os tempos mais remotos. Atualmente, vários autores têm focado suas atenções para um público específico: o adolescente (SEIBEL; JÚNIOR, 2001). 
O CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), no ano de 2001, o número de adolescentes usuários de drogas só vem aumentando nos últimos anos sendo cada vez mais precoce este início. Há vários questionamentos que se pode fazer sobre o porquê deste uso se iniciar especificamente na adolescência. 
A adolescência é vista como uma fase de transição entre a fase inicial a infância, para a fase permanente, a adulta. Muitas modificações ocorrem neste ser ainda em maturação, consistindo no despertar do (...) “desenvolvimento biopsicossocial de um individuo” (FLIGLIE et al 2004). 
Pode-se então avaliar o quanto essa fase é importante na formação de um indivíduo e constatar as consequências que o mesmo sofrerá se esta maturação não ocorrer de forma apropriada.
Segundo Coimbra e Nascimento (2003) a adolescência trata-se de um período de vida compreendido entre 10 e 20 anos e contempla uma fase bastante conturbada do desenvolvimento humano, pois ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. 
 Laranjeira et al (2004) relatam que as transformações sofridas, em geral, vêm permeadas de dúvidas, instabilidade emocional e a famosa crise da adolescência e de identidade; a droga entra nesse contexto como uma resposta possível para amenizá-las. Além de questões internas, que embora tempestuosas, são vistas como normais no período da adolescência pode-se ainda dizer que há influências de fatores externos. A droga pode ser utilizada pelo adolescente como uma solução para os problemas gerados por uma cultura.
	Para Coimbra e Nascimento (2003) diante do contexto desenvolvimentista, a adolescência é tida como um segmento complexo devido à série de atributos psicologizantes e mesmo biologizantes. Práticas baseadas nos conhecimentos da Medicina e da Biologia, em especial, vêm afirmando, por exemplo, que determinadas mudanças hormonais, glandulares, corporais e físicas pertencentes a essa fase seriam responsáveis por algumas características psicológico-existenciais próprias do adolescente. Tal visão desenvolvimentista, que enquadra pessoas em etapas/status padronizados, orienta, por exemplo, muitos aspectos de nossa lei específica para a infância e para a juventude: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
Pode-se observar tal lógica no texto dessa legislação:
"Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana [...] assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 6º. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige [...] e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Art. 15º. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis [...].
Art. 53º. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa [...]
É cabível colocar em análise alguns dos efeitos que a concepção desenvolvimentista presente no ECA vêm produzindo, uma vez que essa legislação é o principal texto jurídico que dirige as ações voltadas para a infância e para a juventude, e seu discurso está pautado pela noção de adolescência como período universal, o que ainda é questionado por muitos.
Cabe ressaltar também nesta pesquisa, que apesar de estarem sendo destacados os danos sociais, físicos e psicológicos causados pela maconha a mesma vem sendo utilizada atualmente em situações terapêuticas.
Estudos internacionais revelam que a maconha foi apresentada como uma droga relativamente segura ou até mesmo benéfica, no caso dos artigos que mencionaram a possibilidade de seu uso terapêutico Algumas das manchetes de jornais nacionais que exemplificaram essa postura foram: “A OMS Adverte: Maconha é Menos Prejudicial do que Álcool e Tabaco” (Isto É, 1998), “Descobertos Benefícios da Maconha” (Diário Popular, 1998), “Califórnia Vai Distribuir Maconha para Doentes” (O Globo, 1998b), “Um Remédio Extraído da Maconha” (Jornal do Brasil, 1998). (NOTO et al,2003)
2- OBJETIVOS
2.1 - Objetivo Geral
 	Relacionar o uso e abuso de Cannabis sativa por adolescentes com os possíveis problemas orgânicos, psicológicos e sociais apresentados por eles.
 2.2 - Objetivo Especifico
Levantar os aspectos nocivos do uso e abuso da maconha relacionando-os à saúde física e mental do adolescente. 
3- MÉTODO
a)Materiais: artigos científicos publicados no período de 1997 a 2007 encontrados nas bases da Scielo que estavam associados às pesquisas sobre adolescentes e o uso e abuso da Cannabis sativa. b) Procedimento de coleta de dados: Efetuou-se uma leitura crítica e analítica de 27 artigos e foram excluídos 12 artigos que não tratavam da relação da Cannabis sativa junto aos adolescentes sendo utilizados somente 15 artigos que tratavam com maior afinco sobre os danos físicos, sociais e psicológicos causados pelo uso da maconha. c) Plano de Análise de dados: Para a análise dos dados, foram agrupados os conteúdos a fim de facilitar a sua codificação e construção do texto. A primeira leitura exploratória se deu partindo dos resumos feitos pelos autores. Uma vez que o resumo tratasse sobre o tema de escolha desta pesquisa, o mesmo era lido na íntegra. Os sites de pesquisa utilizados foram os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), Lilacs e Scielo que apresentam vocabulário estruturado e trilíngue. Foram pesquisados artigos com os seguintes descritores: dependência, Cannabis sativa, adolescentes, drogas e  uso e abuso. 
4-RESULTADOS 
Após a leitura dos artigos selecionados registrou-se que o uso abusivo da substância, de acordo com a tabela 1, tem consequências predominantes psicológicas, sendo o dano mais frequente sensação de depressão e síndrome do pânico. No entanto, é importante ressaltar que a busca por essa sensação muitas das vezes faz com que o mesmo recorra a essa prática para desviar seu foco de atenção dos problemas do cotidiano. Outros o fazem para diminuir a ansiedade por causa dessa sensação de bem estar. 
 	O segundo efeito psicológicomais frequente é o cognitivo, pois altera a concentração e a memória de curto prazo, a qual é responsável pelo aprendizado. Com isso o indivíduo não tem clareza de seus atos ou se quer consegue avaliar sua situação no momento.
De acordo com Lemos e Zaleski (2004):
 O uso crônico da maconha pode levar a déficits de aprendizagem e memória, diminuição progressiva da motivação (isto é, apatia e improdutividade, o que caracteriza a "síndrome amotivacional"), piora de distúrbios preexistentes, bronquites e infertilidade (reduz a quantidade de testosterona).
 
No caso de adolescentes, o déficit cognitivo está relacionado a dificuldades na aprendizagem e repetência escolar (LEMOS e ZALESKI, 2004). Através desta pesquisa constatou-se que é cada vez mais precoce o contato dos adolescentes com as drogas, tornando um agravante para sua carreira acadêmica, profissional e social, partindo do pressuposto que diminui o nível de cognição, atenção, concentração, além de causar distúrbios emocionais.
Tabela 1: Relação dos danos psicológicos, orgânicos e sociais devido ao uso e abuso da maconha por adolescentes.
 Danos Psicológicos nº de citações em 15 artigos 
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha %
	
 			 
Depressão					65			 	 43,3% 
Síndrome do Pânico				45	 	 	 30% 	
Déficit Cognitivo				35		 		 23,3%
Bipolaridade 5 3,3%
	 150 100%	
�
 Danos orgânicos nº de citações em 15 artigos consultados %
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha
	
 			 
Inibição da atividade motora				30			 		30% 
Tosse crônica	 		 24			 		24%
Problemas respiratórios		 	24 				24%	
Lesões na região da boca 22			 		22%
 	 100 100%
�
 Danos Socias 		nº de citações em 15 artigos consultados 
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha %
	 				
 			 
Isolamento 					 	18					18%
Fobia social						 5					 5%
 23 23% 
�
Em seguida as consequências mais encontradas são de ordem orgânica (36%) sendo que a mais frequente é a inibição da atividade motora. Isto impede o indivíduo a desempenhar as atividades como etapas motoras múltiplas ou movimento coordenado. Encontrou-se alteração nas células no trato respiratório desencadeando assim: agravantes de asma, bronquites, tosse crônica, congestão nasal (LEMOS e ZALESK, 2004).
Por fim os problemas de cunho social aparecem sendo o mais frequente o isolamento, porque o indivíduo se afasta dos amigos, do lazer compartilhado e da família. 
5- DISCUSSÃO
Para Silva e Mattos (2007) a adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta caracterizada pela necessidade de integração social, busca da autoafirmação e da independência individual, além da consolidação da identidade sexual e emoções conflitantes. Pode ser considerada como uma etapa do desenvolvimento que envolve inúmeras adaptações e mudanças nas capacidades e habilidades pessoais. A estrutura familiar é um dos marcadores para o desenvolvimento biopsicossocial do adolescente. Então, as pesquisas consultadas mostram que falta suporte parental, uso de drogas pelos próprios pais, atitudes permissivas dos pais perante o uso de drogas, incapacidade de controle dos filhos pelos pais, indisciplina e uso de drogas pelos irmãos são fatores predisponentes à maior iniciação ou continuação do uso de drogas por parte dos adolescentes. 
Já Barreto (2004) pontua em seus estudos que, se houver uma ruptura no desenvolvimento sadio do adolescente, como a presença somente da mãe no domicílio, uso de drogas pelos pais, atitudes permissivas dos pais, separação, relação ruim com o pai, brigas e agressões entre outros, estes fatores estarão associados com o aumento da probabilidade do adolescente vir a fazer uso de drogas. Os trabalhos relacionados demonstram que os padrões alcoólicos dos pais e de seus filhos adolescentes e adultos estão altamente correlacionados. 
Conforme mencionado por Simões (2006), o início do uso de drogas ocorre na adolescência e por intermédio de uma pessoa próxima, um amigo ou um parente. O mesmo estudioso relata que a influência social exercida através da vizinhança e principalmente do grupo de pares é muito poderosa, sendo que as atitudes sociais têm um papel mais importante que a disponibilidade de drogas ou a anomia social. Na literatura consultada é demonstrado que estar em um ambiente onde usar uma substância, em geral o álcool, é considerado comum, deve-se ao fato de o adolescente beber porque todos do seu meio também o fazem. 
Sanches (2004) afirma que os adolescentes estão mais susceptíveis ao uso de drogas sendo identificado o início do uso de tais substâncias entre 10 e 12 anos no Brasil. No entanto é importante ressaltar que é nessa fase da adolescência que é despertado o interesse em experimentar coisas novas, e até mesmo para ser aceito no grupo. daí, as pesquisas estudadas mostram que o bom relacionamento com a família, em especial os pais, são de extrema importância para o afastamento das drogas.
 	Já Silveira (2006) menciona que, a maconha atua como um depressor do sistema nervoso central (SNC). Desse modo, quando alguém a consome, experimenta efeitos de diminuição dos reflexos motores, perda de concentração e lentidão do raciocínio. A maioria desses déficits não são permanentes e podem ser reversíveis após a parada do uso. Entretanto, pode-se pensar no enorme risco ao dirigir intoxicado ou realizar tarefas que exijam maior concentração, como operar máquinas, atravessar ruas, fazer cálculos, lembrar de compromissos e datas. 
Outros sintomas psiquiátricos, citados por Silveira (2006), são o desencadeamento de crises de pânico e sintomas ansiosos. Além disso, como em qualquer outro tipo de droga, pessoas que fazem tratamento para Transtornos Psiquiátricos graves, como é o caso da Esquizofrenia, podem ter piora dos sintomas psicóticos pelo uso da maconha. 
Além disso, Silveira (2006) pontua que as lesões e o calor local podem predispor ao aparecimento de câncer de cavidade oral. Os problemas respiratórios também são bastante comuns e, embora não se consiga estabelecer uma relação precisa do uso de maconha e o aumento da incidência de câncer de pulmão, alguns pesquisadores consideram que esse risco de fato exista. O risco de morte por intoxicação grave (overdose) é relativamente pequeno com a maconha fumada.
De acordo com Ribeiro e Marques (2002) há evidências de que o uso prolongado de maconha é capaz de causar prejuízos cognitivos relacionados à organização e integração de informações complexas, envolvendo vários mecanismos de processo de atenção e memória. 
Já Ilan (2004) afirma que o desempenho prejudicado na atenção continua, em tarefas de atenção seletiva e de tarefas focadas edivididas, assim como na memória sensorial pré-atencional, foi demostrado subsequentemente a doses agudas de cannabis sativa em humanos. 
Ribeiro (2008) menciona que os prejuízos da atenção podem ser detectados a partir de fenômenos tais como aumento da vulnerabilidade à distração, afrouxamento das associações, intrusão de erros em testes de memória, inabilidade em rejeitar informações irrelevantes e piora da atenção seletiva. Tais prejuízos parecem estar relacionados à duração, mas não à freqüência do consumo de maconha. 
Porém, um estudo que compara a cognição de usuários pesados de maconha com ex-usuários pesados e com usuários recreacionais, constatou que os déficits cognitivos, apesar de detectáveis após sete dias de consumo pesado, são reversíveis e relacionados ao consumo recente de maconha e não estão relacionados ao uso cumulativo ao longo da vida (POPE HG Jr, 2001).
O principal motivo do uso indiscriminado da maconha é a sensação que ela proporciona aos seus usuários como, como estado alterado de consciência, euforia, disforia, alteração nas funções sensoriais simples, como comer ver televisão, e ter relações sexuais. Porém nem todos os seus efeitos são agradáveis, Encontra-se nesta seleção de trabalhos citações de crises de ansiedade, ataque de pânico e alucinação até mesmo usuários mais experientes (FIGLIE; BORDIN; LARANJEIRA; 2004).
De acordo com os autores supracitados além dos efeitos psicológicos da droga temos também os efeitos patológicos decorrentes do uso da maconha, por exemplo, evidências de que a maconha possa ser altamente carcinogênica. Além disso, os canabinóides prejudicam a imunidade das células e as outras substâncias do cigarro prejudicam os alvéolos. 
A literatura selecionada mostra que o uso da maconha também aumenta bastante o trabalho cardiovascular de indivíduos normais induzindo-os a taquicardias e isso pode causar vários problemas cardiovasculares. Por outro lado, no sistema respiratório tem efeitos positivos e negativos, sendo que componentes da maconha agem como um bronco dilatador e por esta razão alivia os sintomas de indivíduos com asma. Porém, vale ressaltar que seu uso crônico diminui o tamanho de passagem de ar nos pulmões causando asma. No sistema reprodutor a maconha aumenta a vaso dilatação nos genitais e retarda a ejaculação. Além disso, ingerida em altas doses leva a diminuição da libido e a impotência, possivelmente em decorrência da diminuição da testosterona. 
De acordo com Silber e Souza (1998) um dos mais poderosos fatores predisponentes ao uso de substâncias é a influência do grupo de iguais. Para os estudiosos componentes da revisão desta pesquisa, um adolescente cujos melhores amigos usam o fumo, o álcool e outras drogas, o mesmo será mais facilmente levado a experimentar do que aquele cujos amigos evitam as drogas e não estão de acordo com seu uso. Essa representação do usuário de maconha como um ser marginal, criminoso e violento, de presença indesejável, está presente em determinadas culturas ocidentais, e provavelmente se relaciona à herança da lenda dos Assyssins, cujos membros assassinavam pessoas em troca de Cannabis sativa.
 No entanto, é importante ressaltar que de acordo com os relatos dos autores supracitados, a influência social, familiar, a carência de informação e prevenção são fatores contribuintes para inserção do jovem ao consumo das drogas, acarretando danos físicos, psicológicos e sociais ao mesmo.
6-CONCLUSÕES E SUGESTÕES
	A leitura dos artigos revelou a ligação entre o consumo da maconha e problemas psicológicos, orgânicos e sociais decorrentes dos danos que a droga causa ao sistema físico e intelectual dos adolescentes. 
A dependência pode ser caracterizada pela presença de um agrupamento de sintomas psicológicos, físicos e sociais apresentados por adolescentes adictos. Foi constatado que, devido a frequência do consumo, existe cada vez mais a necessidade crescente da substância, não só na sua frequência como na sua quantidade, para resultar no mesmo patamar toxilógico da sensação anterior, ou seja, o efeito desejado. 
Biologicamente, pode-se considerar as alterações no comportamento dos adolescentes, isso ocorre quando a consideração de uma substância no sangue e nos tecidos diminuem em um usuário que manteve um consumo pesado e constante da substância. O uso abusivo da substância traz uma grande preocupação socioeducativa e para a saúde do individuo sendo uma questão de saúde pública. O consumo afeta o segmento social, psicológico e físico dos adolescentes, que crescem em meio a este ambiente, prejudicando o futuro promissor do cidadão e sua interação social, como representado pelo número de citações quanto aos danos elencados ao longo deste estudo. 
A pesquisa bibliográfica revelou através de um levantamento sobre o uso e abuso da maconha o sério problema para a sociedade e famílias que, por muitas vezes, não possuem conhecimento nem estrutura para lidar com o assunto. Aliado ao conhecimento obtido pela pesquisa está à realidade da autora que é mãe de um adicto e professora de adolescentes. Sugere-se mais estudos sobre o tema e publicações em razão das descobertas, sobre esta problemática, para poder se tratar melhor o assunto e usar o conhecimento obtido para amenizar o sofrimento dos adolescentes e de pessoas que estão passando por esses problemas, visando auxiliar e trocar informações para um melhor convívio em sociedade.
A autora na elaboração e desenvolvimento do trabalho pode constatar com provas científicas e vivências empíricas, os malefícios presenciados em sua experiência pessoal com um adicto, vendo que o uso da substância trouxe ao adolescente instabilidade emocional, falta de atenção e concentração, bipolaridade, uso limitado de suas habilidades e competências, dependência e, por fim, crises de abstinência.
Há quem defenda a liberação da maconha apoiando-se nos benefícios que a mesma traz sendo que o canabidiol é o principal responsável pelos seus efeitos potencialmente terapêuticos. No câmpus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, o psiquiatra José Alexandre Crippa estuda o efeito do canabidiol no tratamento da fobia social. Porém, o psiquiatra supracitado afirma que todos os estudos sérios sobre os potenciais usos médicos da maconha mediram os efeitos de uma única substância, selecionada e isolada em laboratório, não considerando todos os componentes da substância.
Contudo, o que se constatou nesta revisão de literatura foi que, apesar de muitos defenderem a liberação e o uso da maconha, estudos em Medicina comprovam que usar maconha na adolescência, não é um hábito viável e pode ter consequências funestas para o resto da vida do usuário. Cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são frutos de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis. Sendo assim, a maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, sendo a melhor opção evitar a todos eles.
7-REFERÊNCIAS
BARRETO L.M. Dependência Química nas escolas e nos locais de trabalho. Rio de Janeiro: Qualytimark, 2004.
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ANEXO I
Tabela 1: Relação dos danos psicológicos, orgânicos e sociais devido ao uso e abuso da maconha por adolescentes. 
 Danos Psicológicos nº de citações em 15 artigos 
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha %
	
 			 Depressão					65			 	 43,3% 
Síndrome do Pânico				45	 	 	 30% 	
Déficit Cognitivo				35		 		 23,3%
Bipolaridade 5 3,3%
	 150 100%	
�
 Danos orgânicos nº de citações em 15 artigos consultados %
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha
	
 			 
Inibição da atividade motora				30			 		30% 
Tosse crônica	 		 24			 		24%
Problemas respiratórios		 	24 				24%	
Lesões na região da boca 22			 		22%
 	 100 100%�
 Danos Socias 		nº de citações em 15 artigos consultados 
 contendo pesquisa de campo sobre o uso da maconha %
	
 			 
Isolamento 					 	18					18%
Fobia social						 5					 5%
 23 23% 
�
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
Curso de Ciências Biológicas
Programa de Iniciação à Pesquisa Científica – 2015
(Página não contada na numeração)
	Autor
	RGM
	
	Andrea dos Santos Correia Pinto
	11151405204
	
	Título
	Área
	Possíveis danos causados pelo uso e abuso de Cannabis Sativa por adolescentes.
	Ciências Biológicas
	Orientador
	Instituição
	Profª Ms. Marly Unello Rosinha
	Universidade de Mogi das Cruzes 
	Nota atribuída pelo Orientador (de 0,0 a 10,0)
	Número
 
	Por Extenso
 
	Mogi das Cruzes. ____/_____/2013
	Assinatura do Orientador
	Considerações do Orientador
	
	Processo de Avaliação e Resultado Final
	Banca Examinador 1 
	
	Banca Examinador 2
	
	Nota atribuída pelo Orientador (de 0,0 a 10,0)
	
	Nota do Pôster 
	
	Soma das Notas
	
	Dividido por 4
	
	Média Final 
	
	Resultado Final 
	
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