Toxoplasmose: Agente Etiológico e Ciclo de Vida

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TOXOPLASMOSE
AGENTE ETIOLÓGICO
Há pouco mais de 40 anos a infecção humana pelo toxoplasma gandii ( agente etiológico da toxoplasmose) era questão considerada por alguns pesquisadores. Durante este período, a toxoplasmose era entre nós, quase uma citação biográfica cheia de interrogações e amaranhada em hipóteses. Os conhecimentos sobre essa doença não eram abundantes como os que dispomos hoje nos centros mais adiantados onde a importância da protózoose esta claramente caracterizada.
CICLO DE VIDA 
Iniciaremos a descrição do ciclo pelo hospedeiro definitivo, visando a produção de oocistos forma produzidas nas fezes do gato, esta forma de grande resistência ambiental é a chave para a manutenção da infecção o carnivorismo e a transmissão congênita, não permitem a manutenção completa do ciclo. O felino, assim como o hospedeiro intermediário, pode se comunicar pelos três tipos de formas infectantes do T. gandii, a saber:
 por traquizóitos (pseudocistos) presentes em células infectadas durante a infecção aguda;
por bradizóitos, residentes em cistos teciduais latentes;
por esperozóitos, liberados de oocistos. Estas formas são liberadas pelos sucos digestivos no trato intestinal, invadem as células epiteliais da mucosa intestinal dos felinos e podem então seguir três destinos.
O primeiro destino é a reprodução assexuada que ocorre nestas células, denominada ciclo enteroepitelial, resultando em produção de novas formas infectantes que vão reinfectar as células epiteliais adjacentes. Esta divisão ocorre por endodiogenia e por esquizogonía.
O segundo destino, que ocorre geralmente após uma fase de reprodução assexuada, é a diferenciação das formas infectantes em gametas. O gameta feminino ou macrogametócito sofre divisões celulares, produzindo de 10 a 21 microgametas, biflagelados, que saem para o meio externo e fertilizam o macrogameta feminino intra-epitelial. Isto resulta em uma formação de oócitos , que desenvolvem uma cápsula