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Pensão por morte. Companheira. Não reconhecimento da união estável pelo INSS.

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA ___ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE XXXXXX - UF
XXXX, já cadastrada eletronicamente, vem, com o devido respeito, perante Vossa Excelência, por meio de seu procurador, propor
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO
 DE PENSÃO POR MORTE 
em facedo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(INSS), pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A Autora requereu, junto à Autarquia Previdenciária, a concessão do benefício de pensão por morte, em razão do falecimento do seu companheiro, XXXXXX, conforme certidão de óbito anexa.
O pedido administrativo foi indeferido por alegada não comprovação de dependência. Tal decisão indevida motiva a presente demanda.
Dados do processo administrativo:
	1. Número do benefício (NB): 
	xxx.xxx.xxx-x
	2. Data do óbito:
	xx/xx/xxxx
	3. Data do requerimento (DER):
	xx/xx/xxxx
	4. Razão do indeferimento:
	Suposta falta da qualidade de dependente da Autora
Inicialmente, cumpre salientar que a pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do segurado, homem ou mulher, que falecer, aposentado ou não, conforme previsão expressa do art. 201, V, da Constituição Federal. Trata-se de prestação de pagamento continuado, substituidora da remuneração do segurado falecido.[2: LAZZARI, João Batista. CASTRO, Carlos Alberto Pereira de. Manual de Direito Previdenciário. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 819.]
As regras gerais sobre a pensão por morte estão disciplinadas nos artigos 74 a 79 da Lei nº 8.213/1991, com as alterações promovidas pelas Leis nº 13.135, 13.146 e 13.138/2015, e artigos 105 a 115 do Decreto nº 3.048/1999.
Destarte, os REQUISITOS para a concessão do benefício são: a qualidade de segurado do falecido, o óbito ou morte presumida deste e a existência de dependentes que possam se habilitar como beneficiários perante o INSS.
Da Carência e Qualidade de Segurado do Instituidor
A qualidade de segurado do falecido restou incontroversamente comprovada pela Carteira de Trabalho e Previdência Social de XXXXXX, demonstrando que, à data do óbito, o mesmo possuía contrato de trabalho ativo com a empresa XXXX, na qual exercia o cargo de xxxxxxdesde xx/xx/xxxx. Era, portanto, segurado obrigatório do RGPS, na qualidade de empregado, nos termos do art. 9º, inciso I, alínea ‘a’, do Decreto nº 3.048/1999.[3: Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;]
Corroborando o alegado, às fls. xx e xx do processo administrativo (em anexo), foi juntado o CNIS do de cujus, o qual comprova que o falecido contribuiu para o RGPS entre xx/xxxxe xx/xxxx (mês do seu óbito), vertendo xx contribuições, número superior ao previsto no artigo 77, § 2º, inciso V, alínea “c”, da Lei nº 8.213/1991.
No que se refere à duração da união estável, a Demandante e o falecido nutriram relação marital por xxanos, aproximadamente, sendo que a Autora contava com 26 anos de idade no momento do óbito do instituidor (vide RG em anexo).
Neste sentido, estabelece a Lei nº 8.213/1991:
Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.
[...]
§ 2o  O direito à percepção de cada cota individual cessará:
[...]
V - para cônjuge ou companheiro:
[...]
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (sem grifos no original)
Portanto, considerando que o falecido havia vertido mais de 18 contribuições mensais ao RGPS, que a união estabelecida com a Autora perdurou por lapso superior a 02 anos e que a Requerente contava com 26 anos quando do óbito do instituidor, a pensão ora pleiteada deverá ser concedida pelo prazo de seis anos.
Da Qualidade de Dependente
A pensão por morte tem previsão no art. 74 da Lei nº 8.213/1991, a qual regula que será devido o benefício ao conjunto de dependentes do segurado falecido, aposentado ou não.
De mesma banda, o artigo 16 doreferidodiploma legal define aqueles que são dependentes do segurado. Veja-se (grifado):
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
[...]
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.(grifos nossos)
Cabe salientar que a Carta Política de 1988reconheceu a família como fenômeno plural e desvinculou-se da ideia de família oriunda unicamente do matrimônio, com o reconhecimento expresso da família monoparental (art. 226, § 4º) e da UNIÃO ESTÁVEL (art. 226, § 3º).
A união estável é a convivência pública, contínua, duradoura, sem impedimentos matrimoniais e com intenção de constituição de família – affectiomaritalis, consoante artigo 1.723 do Código Civil e artigo 16, § 6º, do Decreto nº 3.048/1999.
Com efeito, a Autora e o falecido estabeleceram relacionamento contínuo, público e duradouro, com o intuito de constituir família, que se estendeu por mais de xx (xxxxx) anos, findando apenas com o falecimento precoce e inesperado de xxxx.
Ressalte-se, ainda, que a coabitação não é requisito indispensável para o reconhecimento da união estável, bastando que a situação fática revele uma duração suficiente a fim de trazer publicidade, continuidade e, sobretudo, a affectiomaritalis à relação, com uma efetiva e real intenção mútua de constituição familiar.[4: FOLMANN, Melissa. SOARES, João Marcelino. Pensão por morte de acordo com a Lei n. 13.135/2015. São Paulo: LTr, 2015. p. 99.]
Em vista disso, para comprovação da união estável foram anexados os seguintes documentos:
...
...
...
...
...
Ressalta-se que a Requerente e o de cujus não possuíam residência única, pois coabitavam na casa de ambos, sendo que ora passavam na residência do falecido, ora na casa da Demandante. Conforme se observa no documento nº 1, há indicação de que ambos residiam no mesmo endereço. Veja-se:
(extrato de documento que comprove mesmo endereço entre parte Autora e de cujus)
Observe-se que até mesmo no cadastro do INSS o endereço de XXXX e XXXX é o mesmo:
(endereço de XXXX - fl. xx do processo administrativo anexo)
(endereço de XXXX - fl. xx do processo administrativo anexo)
Embora divergente do endereço constante no documento nº 1, tais documentos se prestam a comprovar que o falecido e a Requerente coabitavam em ambos os imóveis.
Ademais, o casal estava noivo desde xx/xx/xxxx, como comprova o cartão de noivado assinado por XXXX e destinado à Autora (abaixo e em anexo):
(imagem)
A mesma informação constava nos perfis públicos de ambos no Facebook, na época do falecimento, demonstrando o caráter público da relação:
(imagem)
Demais disso, vê-se existente um amplo acervo fotográfico, do qual se pode perceber a mudança física ocorrida tanto em relação à Requerente quanto em relação aXXXX, indicando o longo período durante o qual o casal manteve relacionamento.
Nota-se que os doisestiveram juntos em diversas viagens, formaturas, viradas de ano, confraternizações e nos mais diversos momentos da vida cotidiana, a sós, com amigos ou com familiares, ao longo de mais de XX (xxxxx) anos, o que corrobora a publicidade, continuidade e duração da convivência amorosa entre o segurado instituidor e a Requerente.
Ademais, embora não houvesse formalização da união estável existente, a Requerente e o de cujus viviam em verdadeira comunhão de bens, tendo em vista que compartilhavam seus ganhos financeiros e economizavam juntamente para concretizar os objetivos familiares que tinham.
Quanto ao propósito de ter filhos, embora não seja imprescindível para o reconhecimento da união estável, cabe ressaltar que estava nos planos do casal para o futuro, consoante demonstra a conversa havida entre ambos, pouco tempo antes do falecimento deXXXX:
(imagem)
Restam, assim, preenchidos todos os requisitos necessários ao reconhecimento da união estável, conforme a Constituição Federal e o Código Civil brasileiros:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento.
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.(grifos nossos)
De qualquer forma, cabe destacar que o falecido era pessoa jovem (XX anos da data do óbito), assim como é a Requerente, nascida em xx/xx/xxxx (atualmente com XX anos de idade). Assim, tendo em vista que o casal estava recém no início de sua vida profissional, não foram capazes de acumular patrimônio conjunto, de concretizar o plano de ter filhos no futuro, de contratarem plano de saúde em conjunto ou de efetuarem quaisquer outros negócios típicos da vida em família. Todavia, o acervo probatório dos autos é suficiente para demonstrar que estavamindo nesta direção, havendo claro objetivo de constituir família, atendendo ao requisito do código civil para caracterização da união estável.
Outrossim, observa-se que o art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/1999 possui uma inconsistência técnica, pois aponta, no mesmo rol, provas de união estável e de dependência econômica. O companheiro, como dependente de 1ª classe, não precisa comprovar dependência econômica, eis que esta é presumida. Contudo, precisa comprovar o vínculo com o segurado, demonstrando-se a existência de união estável no momento do óbito.[5: FOLMANN, Melissa. SOARES, João Marcelino. Pensão por morte de acordo com a Lei n. 13.135/2015. São Paulo: LTr, 2015. p. 99.]
Deve-se salientar que NÃO é preciso apresentar 3 provas diferentes do rol existente. Pode-se utilizar a mesma espécie de prova, desde que demonstrada a convivência no momento do óbito (art. 135, § 1º, IN 77/15).
Ainda que os documentos juntados aos autos façam prova suficiente da relação havida, vale destacar que os Tribunais vêm dispensando a exigibilidade de início de prova material à aferição da união estável, bastando, para tanto, que a oitiva testemunhal faça prova consistente desta situação. Veja-se:
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. BÓIA-FRIA. QUALIDADE DE DEPENDENTE. UNIÃO ESTÁVEL COMPROVADA. BENEFÍCIO DEVIDO. JUROS MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA. DIFERIDOS. TUTELA ESPECÍFICA. [...] 4. A união estável pode ser demonstrada por testemunhos idôneos e coerentes, informando a existência da relação more uxório. A Lei nº 8.213/91 apenas exige início de prova material para a comprovação de tempo de serviço. [...]  (TRF4, REOAC 0004075-50.2016.404.9999, SEXTA TURMA, Relatora VÂNIA HACK DE ALMEIDA, D.E. 11/10/2016, com grifos acrescidos)
Também conforme o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça (Resp 200501580257, DJ 09/10/2006), a prova de união estável deve ser flexibilizada, não se exigindo sequer início de prova material, vez que pode ser feita exclusivamente por testemunhas.
Ainda, pertinente trazer o voto da Desembargadora Federal Vânia Hack de Almeida, quando do julgamento da Apelação Cível Nº 0004075-50.2016.4.04.9999/PR:
A união estável pode ser demonstrada por testemunhos idôneos e coerentes, informando a existência da relação more uxório. A Lei nº 8.213/91 apenas exige início de prova material para a comprovação de tempo de serviço, não repetindo semelhante imposição para fins de união estável.
E, no caso dos autos, apesar de existir sólido início de prova material, incoerentemente não foi deferida a realização de Justificação Administrativa perante o INSS, não havendo no processo qualquer prova testemunhal ou manifestação oral da Autora, o que tornaria ainda mais incontestável a união estável que havia entre o casal.
Diante disso, REQUER-SEa realização de audiência de instrução e julgamento, a fim de comprovar a união estável estabelecida entre a Demandante e ode cujus, até a data do óbito.
Destarte, resta demonstrada a qualidade de dependente da parte autora em relação ao extinto.
Quanto à data de início do benefício, considerando o disposto no art. 74 da Lei 8.213/91 e a circunstância de que o requerimento foi realizado após o prazo estabelecido no inciso I, o benefício deverá ser concedido desde a data de entrada do requerimento, ou seja, xx/xx/xxxx.
Ademais, tendo em vista que o óbito do segurado ocorreu após vertidas mais de dezoito contribuições mensais, que o casal matinha união estável há cerca de XXanos e que a Recorrente possuía 26 (vinte e seis) anos quando do falecimento de seu companheiro (vide CNHe certidão de nascimento anexas ao processo administrativo), o benefício de pensão por morte é devido pelo período de 06 (seis) anos , nos termos do art. 77, inciso V, alínea ‘c’, item 2, da Lei 8.213/91 , no valor de sua cota parte.
DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU DE CONCILIAÇÃO
Considerando a necessidade de produção de provas no presente feito, a Parte Autora vem manifestar, em cumprimento ao art. 319, inciso VII do CPC/2015, que não há interesse na realização de audiência de conciliação ou de mediação, haja vista a iminente ineficácia do procedimento e a necessidade de que ambas as partes dispensem a sua realização, conforme previsto no art. 334, §4º, inciso I, do CPC/2015.
DO IMEDIATO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Conforme inteligência do artigo 43 da Lei 9.099/95 c/c artigo 1º da Lei 10.259/01, no âmbito dos Juizados Especiais Federais o recurso inominado interposto, via de regra, não possui efeito suspensivo. Por este motivo, eventual deferimento do presente petitório compele o INSS a cumprir de forma imediata a decisão de primeiro grau, para o efeito de conceder e implantar o benefício postulado em favor da Parte Autora.
DOS PEDIDOS
EM FACE DO EXPOSTO, REQUER a Vossa Excelência:
O recebimento e o deferimento da presente petição inicial;
O deferimento do benefício da Gratuidade da Justiça, pois a Autora não tem condições de arcar com as custas processuais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família;
A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, para, querendo, apresentar defesa;
A não realização de audiência de mediação ou de conciliação, pelas razões acima expostas;
A produção de todos os meios de prova admitidos, principalmente a documental e a testemunhal, para comprovação da união estável nutrida entre a Autora e o falecido, até o óbito deste;
O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS a:
Conceder o benefício de pensão por morte à parte Autora, desde a data da entrada do requerimento (DER), nos termos do art. 74, inciso II, da Lei nº 8.213/1991;
Pagar as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente corrigidas desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros legais e moratórios, incidentes até a data do efetivo pagamento;
Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, eis que cabíveis em segundo grau de jurisdição,com fulcro no art. 55 da Lei 9.099/95 c/c art. 1º da Lei 10.259/01.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Dá à causa o valor de R$xx.xxx,xx.[6: Valor da causa = 12 parcelas vincendas (R$xx.xxxx,xx) + parcelas vencidas (R$ xx.xxx,xx).]
Cidade, data.
ADVOGADO
OAB/UF xx.xxx

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