Buscar

T.A 01 MATERIAL PRÉ AULA LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MATERIAL PRÉ-AULA – LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 
 
UNIDADE 01 
 
Material atualizado de acordo com a legislação e entendimento jurisprudencial vigentes em até 07 de março de 2018. 
 
 
Prezado aluno (a), 
 
A Lei 13. 467/17, bem como a MP 808/17 reformularam vários trechos da CLT, 
ocasionando impacto significativo não somente para a ordem jurídica, mas 
também para a sociedade brasileira. 
Considerando o tempo recente que estas mudanças ocorreram, este material 
tem como objetivo destacar as principais alterações que não foram 
contempladas no livro didático (Legislação Social e Trabalhista de Evandro 
Luís Amaral Ribeiro), mas que precisam ser contempladas em sua leitura junto 
aos demais materiais didáticos. 
Não deixe de fazer este estudo! Ele é essencial para a sua atualização e leitura 
preparatória para a aula (pré aula) de Legislação Social e Trabalhista. 
Nesta unidade 1, os principais temas abordados serão: 
 
a) Contrato intermitente; 
b) Contrato em regime de teletrabalho 
c) Grupo econômico. 
 
 
Atenciosamente, 
Professora Natalia Branco. 
 
 
 
 
Unidade 01 – Seção 1.3 – p. 36: 
Inclusão de nova modalidade de contrato de trabalho: Contrato 
intermitente 
 
A Lei 13. 467/17 incluiu na CLT o art 452 – A, dando origem ao contrato 
intermitente, até então inexistente na legislação brasileira. 
Neste contrato verifica-se a existência de alternância de períodos de 
atividade e inatividade de trabalho, sendo que eles são remunerados e contados 
como tempo de serviço tão somente em seus períodos de atividade. Nas 
palavras de Cassar (2018), é como se o empregado fosse “admitido, com carteira 
assinada para não trabalhar, até que, quem sabe um dia, seja chamado para o 
trabalho”. 
Observe a redação do art 452 – A da CLT: 
 
 
“Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado 
por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, 
que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou 
àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que 
exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não 
§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação 
eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, 
com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. 
§ 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil 
para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. 
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins 
do contrato de trabalho intermitente. 
 
 Dentre as características e demais exigências do contrato, destaca-se a 
necessidade de que ele seja firmado por escrito e anotado na CTPS; 
O empregador deve noticiar o empregado a respeito da execução do 
serviço com 3 dias (corridos) de antecedência. O empregado, por sua vez, possui 
24 para responder, sendo que seu silêncio implicará na recusa do serviço (e não 
na rescisão do contrato por justa causa). 
 
. 
Para saber mais a respeito do contrato intermitente, leia o artigo 452 – A na 
íntegra e acesse: 
 
BONFIM, Vólia Cassar. Reforma trabalhista - Entenda o que é contrato 
intermitente. Disponível em: 
https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/reforma-trabalhista-entenda-o-
que-e-contrato-intermitente 
 
Antes e Depois da Reforma – TST. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=3_I71vFNPJc 
 
 
 
Unidade 01 – Seção 1.3 – p. 37 e seguintes: 
Conceito de Teletrabalho 
 
Antes da reforma trabalhista a legislação não tratava a respeito do tema, apesar 
de ser crescente a sua prática. Com a reforma, a CLT no art 75- B passou a 
definir esta modalidade de contrato de trabalho, nos seguintes termos: 
 
Considera-se teletrabalho a prestação de serviços 
preponderantemente fora das dependências do empregador, 
com a utilização de tecnologias de informação e de 
comunicação que, por sua natureza, não se constituam como 
trabalho externo. 
 
 
Em relação ao teletrabalho, a lei esclarece que “o comparecimento às 
dependências do empregador para a realização de atividades específicas que 
exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o 
regime de teletrabalho”, nos termos da lei. 
Quanto à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento 
dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à 
prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas 
pelo empregado deverão estar previstas em contrato escrito. Ou seja, ficará a 
critério do acordo firmado entre empregado e empregador, devendo constar este 
acordo por escrito. 
Destaca-se também que a lei autoriza a alteração entre regime 
presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, 
registrado em aditivo contratual, todavia, a alteração do regime de teletrabalho 
para o presencial ocorre por determinação do empregador. 
Os elementos supra destacados foram inseridos na CLT, no entanto, é 
importante ressaltar que houve uma alteração quanto ao artigo 62, III da CLT, 
uma vez que o tele trabalho passou a ser excluído do capítulo “duração de 
trabalho”. Assim, os empregados que cumprirem jornada em regime de 
teletrabalho deixam de ter os seguintes direitos: Horas extras; intervalo 
intrajornada; adicional noturno/hora noturna. 
Este tema será abordado em aula! 
 
 
 
Caso tenha interesse no tema e queira aprofundar os seus estudos , 
sugiro o acesso aos links que seguem na sequencia: 
 
Antes e Depois da Reforma – TST. O teletrabalho. Disponível em: 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mX8_A6UrkXQ 
 
 
 
Unidade 01 – Seção 1.4 – p. 51 e seguintes: 
Conceito De empregador/grupo econômico. 
 
O §2º do art 2º da CLT alterou alguns dispositivos relativos ao grupo econômico. 
Os grupos econômicos são formados pelas diversas operações 
societárias que ocorrem, tais como: fusões, cisões e incorporações ou por 
qualquer outro meio que vincule direta ou indiretamente empresas que são 
associadas (BONFIM, 2018). 
Antes da reforma trabalhista, a identificação do grupo econômico e a 
aplicação da responsabilidade solidária entre a empresa principal e cada uma 
das subordinadas era muito mais ampla, ou seja, a todas as espécies de grupos 
econômicos verticais ou horizontais era atribuída a responsabilidade solidária. 
Todavia, com a atual redação da lei, apenas aos grupos verticais é que 
tal responsabilidade será diretamente aplicada. 
Este tema será abordado de maneira mais detalhada em aula. 
 
Caso queira aprofundar seus estudos em relação a este tema, sugiro os 
seguintes textos: 
 
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Reforma trabalhista altera caracterização 
de grupo econômico. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-set-
09/gustavo-garcia-reforma-trabalhista-muda-conceito-grupo-economico 
RODRIGUES, Carlos Alberto Oliveira. Reforma Trabalhista e Grupo 
Econômico. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/63035/refo rma-
trabalhista-e-grupo-economico. 
 
 
 
Outro aspecto essencial a ser destacado, se refere a terceirização. 
Nesse sentido, vale lembrar que a Lei 13.429 DE 31 de março de 2017 passa a 
autorizar que atividades fim também sejam terceirizadas. 
Para saber mais detalhes, acesse: 
https://www.youtube.com/watch?v=n3rkMVv6iIo 
BRASIL, Lei 12.429/2017. Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro 
de 1974, que dispõesobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá 
outras providências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de 
prestação de serviços a terceiros. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13429.htm 
 
REFERÊNCIAS: 
CASSAR. Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. São Paulo: Método, 2018; 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho.33 ed. Saraiva: São Paulo, 2017; 
MELEK, Marlos Augusto. DireitoTrabalhista! O que mudou?: Reforma 
trabalhista 2017. Estudo imediato. Curitiba: 2017.

Outros materiais