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Angina 
A angina é uma doença grave e bastante comum, a angina é um problema 
causado pelo estreitamento das artérias responsáveis por conduzirem o sangue 
ao coração, e a limitação de irrigação sanguínea acaba provocando uma 
deficiência no suprimento de nutrientes e oxigênio (isquemia) à musculatura 
cardíaca que resulta em uma dor no peito. 
O sangue chega ao coração por meio de duas artérias, as artérias coronárias. 
Quando estes vasos se estreitam de modo a impedirem o fluxo sanguíneo 
normal, o coração “reclama” por meio de dor, sendo esta chamada de angina do 
peito. Esta é uma afecção comum que acomete 1 em cada 50 pessoas. 
Comumente afeta indivíduos com mais de 50 anos de idade, mas também pode 
ocorrer em pessoas mais jovens. 
A doença causa dor ou desconforto no peito pelo fato de que os músculos 
cardíacos não estão recebendo sangue suficiente e essa dor pode ser sentidas 
em outras partes do corpo como braços, pescoços, mandíbula, costas e até 
mesmo como indigestão. 
Fisiopatologia 
Em geral a angina é caudada pelo DAC (Doença Aterosclerótica). Quase 
invariavelmente, a angina está associada a uma obstrução significativa de uma 
artéria coronária importante. 
Sintomas de angina 
 Sensação de aperto no peito; 
 Pressão e dor no peito; 
 Fadiga e dificuldade para praticar atividade; 
 Ansiedade e falta de ar; 
 Tontura ou ritmo cardíaco acelerado; 
 Dor retroesternal que pode irradiar para pescoço, mandíbula e ombros; 
 Palidez; 
 Sudorese; 
 Tonteira ou vertigem; 
 Náuseas e vômitos; 
Tipos de angina 
Como em vários outros tipos de problemas de saúde a angina pode ter tipos 
distintos que podem ocorrer de maneira diferente e conhecer um pouco desses 
tipos de angina pode ajudar na hora que ocorre os sintomas, a doença possui 
três tipos que são: 
 Angina Estável: é o tipo mais comum e ocorre quando o coração está em 
trabalho mais forte do que o normal, a angina estável aumenta a 
probabilidade de se ter ataque cardíaco; 
Os sinais e sintomas de angina estável são: 
 Dor em queimação ou constrição; 
 Dor induzida por esforço ou estresse emocional; 
 Dor de duração inferior a 20 minutos; 
 Dor que cede com o repouso ou uso de nitratos; 
 Equivalentes anginosos: cansaço, dispinéia; 
 Angina Instável e IAM (Infarto Agudo do Miocárdio): esse tipo tem uma 
condição muito perigosa e requer tratamento de emergência, ela não 
segue um padrão e pode ocorrer sem esforço físico e geralmente não é 
aliviada com repouso ou medicamentos o que aumenta a chances de 
ataque cardíaco; 
Os sinais e sintomas de angina instável são: 
 Dor de duração superior a 20 minutos; 
 Dor que não cede com o uso de nitratos; 
 Dor de surgimento recente (menos de 4 semanas); 
 Dor crescente; 
 Mudança das características da angina em pacientes com angina 
estável; 
 Angina Variante: é um tipo raro que ocorre geralmente em repouso e pode 
ocasionar dor forte sendo aliviada com medicamentos; 
Causas 
A angina pode ter causas bem comuns e a melhor maneira de evitar o 
aparecimento ou agravamento desses problemas é a prevenção e cuidados com 
a saúde. A doença pode ser direcionada a várias causas, porem a causa mais 
comum é a doença da artéria coronária (aterosclerose) que ficam endurecidas e 
até mesmo obstruídas por cálcio, placas de gorduras, entre outras dificultando o 
envio de oxigênio e fluxo de sangue. 
Tratamento 
Os tratamentos direcionados para quem tem esta condição seguem duas linhas 
e também é levado em conta o histórico de saúde do paciente. 
Os tratamentos mais comuns são através de medicamentos e em casos mais 
graves cirurgias onde é necessário a colocação de ponte de safena e cateter, 
também é importante ressaltar que o paciente necessita fazer mudanças em seu 
estilo de vida, ter hábitos mais saudáveis como cuidar da alimentação e praticar 
alguma atividade física. 
Os fármacos mais conhecidos que atuam no controle da angina são os 
vasodilatadores e os betabloqueadores que diminuem o consumo do coração 
e/ou aumentam a oferta de irrigação sanguínea ao músculo cardíaco. 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de angina são: 
 Amiodarona; 
 Ancoron; 
 Aspirina Prevent; 
 Atenolol; 
 Atorvastatina Cálcica; 
 Besilato de Anlodipino; 
 Carvedilol; 
 Clexane; 
 Concor; 
 Cordil; 
 Enalapril; 
 Hexomedine; 
 Isordil; 
 Isossorbida; 
 Lipitor; 
 Monocordil 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) 
Principais Diagnósticos de Enfermagem: 
1. Dor aguda relacionada à diminuição do fluxo sanguíneo do miocárdio; 
2. Risco para Débito Cardíaco Diminuído; 
3. Ansiedade que pode estar relacionada a crises situacionais ou mudança 
do estado de saúde; 
4. Déficit de conhecimento diminuído sobre o distúrbio, necessidades de 
tratamento, de autocuidado, relacionado à falta de informação; 
5. Ansiedade relacionada com o medo da morte; 
6. Perfusão tissular miocárdica ineficaz secundária a DAC, conforme 
evidenciado por dor torácica ou sintomas equivalentes; 
7. Falta de adesão, controle ineficaz do regime terapêutico relacionado com 
a falha em aceitar as alterações necessárias ao estilo de vida. 
 
Processo de enfermagem: 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Dor aguda relacionada à diminuição do 
fluxo sanguíneo do miocárdio. 
DEFINIÇÃO: Dor de início súbito ou lento, de qualquer intensidade, de leve a 
grave, com um fim antecipado ou previsível e com uma duração de menos de 06 
meses. 
INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Realizar uma avaliação abrangente da dor, que inclua o local, 
características, início/duração, frequência, intensidades ou fatores 
agravantes; 
 Observar indicadores de desconforto; 
 Determinar o impacto da dor sobre a qualidade de vida (p.ex.: sono, 
apetite, atividades e relacionamentos); 
 Avaliar com o cliente a eficácia de medidas de controle da dor que tem 
sido utilizada; 
 Oferecer informações sobre a dor, como suas causas, tempo de duração 
e desconfortos decorrentes de procedimentos; 
 Reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experiência 
de dor (p.ex.: medo, fadiga e falta de informação); 
 Selecionar e programar medidas farmacológicas, não-farmacológicas ou 
interpessoais, para facilitar o alívio da dor, quando adequado; 
 Ensinar princípios de controle da dor; 
 Orientar sobre métodos farmacológicos de alivio da dor; 
 Oferecer à pessoa alívio ideal da dor, com o uso dos analgésicos 
prescritos; 
 Promover repouso/sono adequado para facilitar o alívio da dor; 
 Utilizar uma abordagem multidisciplinar no controle da dor, quando 
apropriado. 
RESULTADOS ESPERADOS: diminuir a dor, eliminar ou reduzir os fatores que 
desencadeiam a dor e oferecer alívio ao cliente. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco para Débito Cardíaco Diminuído. 
DEFINIÇÃO: estado em o indivíduo apresenta ou esta em risco de apresentar 
uma redução na quantidade de sangue bombeado pelo coração, resultando em 
comprometimento da função cardíaca. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Monitoração dos SSVV; 
 Auscultar a Pressão Sanguínea em ambos os braços e compará-las, 
quando possível; 
 Monitorar a Pressão Sanguínea, o pulso e a respiração antes, durante e 
após as atividades, quando necessários; 
 Monitorar e relatar sinais e sintomas de hipotermia e hipertermia; 
 Monitorar bulhas cardíacas; 
 Monitorar os sons pulmonares e padrões respiratórios anormais (p.ex. 
Cheyne-Stokes, Kussmaul, Biot, apnêutico); 
 Monitorar a cor, a temperatura e a umidade da pele; 
 Monitorar a presença de cianose central e periférica; 
 Monitorar o baqueteamento digital. 
RESULTADOSESPERADOS: identificar o déficit na quantidade de sangue 
bombeado pelo coração e eliminar os riscos. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Ansiedade que pode estar relacionada a 
crises situacionais ou mudança do estado de saúde. 
DEFINIÇÃO: Sinal variável que alerta para um perigo iminente e permite ao 
indivíduo tomar medidas para lidar com a ameaça; Sentimento causado pela 
antecipação do perigo. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Usar uma abordagem calma e segura; 
 Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o cliente possa 
ter durante qualquer procedimento; 
 Buscar compreender a perspectiva do paciente sobre a situação temida; 
 Oferecer informações reais sobre diagnóstico, tratamento e prognóstico; 
 Permanecer com o cliente para promover a segurança e reduzir o medo; 
 Encorajar a família e permanecer com o cliente, conforme apropriado; 
 Ouvir atentamente o cliente; 
 Criar uma atmosfera que facilite a confiança; 
 Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos; 
 Determinar a capacidade de tomada de decisão do cliente; 
 Orientar o cliente quando ao uso de técnicas de relaxamento; 
 Administrar medicamentos para reduzir a ansiedade, conforme 
apropriado; 
 Observar a presença de sinais verbais e não verbais de ansiedade; 
RESULTADOS ESPERADOS: esperar que o cliente relate estar calmo e seguro. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Déficit de conhecimento diminuído sobre o 
distúrbio, necessidades de tratamento, de autocuidado, relacionado à falta de 
informação. 
DEFINIÇÃO: Ausência ou deficiência de informação cognitiva relacionada a um 
tópico específico. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Explicar o propósito do tratamento ao cliente; 
 Usar linguagem familiar; 
 Responder as perguntas de maneira clara e concisa; 
 Avaliar o nível de conhecimento do cliente em relação ao processo de 
doença específico; 
 Explicar a fisiopatologia da doença; 
 Descrever sinais e sintomas comuns da doença, quando adequado; 
 Oferecer informações ao cliente sobre sua condição, quando necessário; 
 Discutir mudanças no estilo de vida que poder ser necessárias para 
prevenir complicações futuras e/ou controlar o processo da doença; 
 Discutir opções de tratamento; 
 Orientar o cliente sobre dosagem, ação, via de administração do 
medicamento; 
 Orientar sobre os possíveis efeitos secundários adversos de cada 
medicamento; 
RESULTADOS ESPERADOS: esperar que o cliente assimile conhecimento 
sobre a patologia, tratamento e autocuidado. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Ansiedade relacionada com o medo da 
morte. 
DEFINIÇÃO: Apreensão, preocupação ou medo relacionado à morte ou ao 
morrer. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Encorajar o cliente a revisar fatos passados de sua vida e focalizar 
eventos e os relacionamentos que tenham oferecidos força e apoio 
espirituais; 
 Encorajar a participação em interações com familiares e amigos; 
 Compartilhar as próprias crenças sobre o sentido e a finalidade da vida, 
quando apropriado; 
 Ajudar o cliente a desenvolver uma avaliação objetiva da situação; 
 Rezar com o cliente; 
 Permanecer com o cliente para promover a segurança e reduzir o medo; 
 Estar disponível para escutar os sentimentos do cliente em relação à 
doença e à morte; 
RESULTADOS ESPERADOS: eliminar a ansiedade do cliente e esperar que o 
mesmo se mostre calmo. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Perfusão tissular miocárdica ineficaz 
secundária a DAC, conforme evidenciado por dor torácica ou sintomas 
equivalentes. 
DEFINIÇÃO: Diminuição na oxigenação, resultando na incapacidade de nutrir os 
tecidos em nível capilar. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Investigar os fatores causais e contribuintes como doença subjacente, 
vasoconstrição, excesso ou déficit de volume de líquidos; 
 Realizar uma avaliação completa da circulação periférica (p.ex., verificar 
pulsos periféricos, edema, enchimento capilar, cor e temperatura da 
extremidade); 
 Avaliar as pressões da artéria pulmonar, as pressões sistêmicas, o débito 
cardíaco e a resistência vascular sistêmica, conforme indicado; 
 Observar sinais e sintomas de débito cardíaco diminuído; 
 Orientar o cliente sobre a importância de relatar imediatamente qualquer 
desconforto no peito; 
 Monitorar a presença de dispnéia, fadiga, taquipnéia e ortopnéia; 
 Orientar o cliente e a família sobre as restrições e a progressão das 
atividades; 
 Organizar períodos de exercício e descanso para evitar fadiga. 
RESULTADOS ESPERADOS: melhora na perfusão tissular periférica. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Falta de adesão, controle ineficaz do 
regime terapêutico relacionado com a falha em aceitar as alterações necessárias 
ao estilo de vida. 
DEFINIÇÃO: Padrão de regulação e integração, na vida diária, de um programa 
para o tratamento de doença e de suas sequelas que seja insatisfatório para 
atender as metas específicas de saúde. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 
 Estabelecer uma relação terapêutica baseada na confiança e no respeito; 
 Usar técnicas de reflexão e esclarecimento para facilitar a expressão das 
preocupações; 
 Identificar todas as diferenças entre a visão que o cliente tem da situação 
e a visão da equipe de atendimento à saúde; 
 Propiciar uma atmosfera de aceitação, encorajando uma atitude de 
esperança realista como uma forma de lidar com sentimentos de 
desamparo; 
 Auxiliar o cliente a identificar estratégias positivas para lidar com as 
limitações e administrar mudanças necessárias no estilo de vida e no 
desempenho de papeis. 
RESULTADOS ESPERADOS: adesão ao regime terapêutico. 
 
Referências Bibliográficas 
Nilton Jose Carneiro da Silva, cardiologista da Sociedade Brasileira de 
Cardiologia – CRM-SP 107737 
 
BRUNNER, L. S.; SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Brunner 
& Suddarth Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10.ed. v.2. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005. 
 
BRAUNWALD, E. Tratado de doenças cardiovasculares. 7.ed. v.2. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2006. 
 
NANDA. Diagnósticos de enfermagem: definições e classificações. Porto Alegre: 
Artmed, 2015-2017 
 
MOORHEAD, S.; JOHNSON, M.; MAAS, M. Classificações dos resultados de 
enfermagem (NOC). 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 
DOCHTERMAN, J. M.; BULECHEK, G. M. GARCEZ. Classificação das 
Intervenções de Enfermagem (NIC). 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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