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05 Intervenção Fisioterapêutica no Derrame Pleural Uma revisão de literatura

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Intervenção Fisioterapêutica no Derrame Pleural: Uma revisão de 
literatura 
 
 
Bruna Michele de Oliveira1 
anurb@live.com 
Dayana Priscila Maia Mejia2 
Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar – Faculdade Sul-Americana/FASAM 
 
 
 
 Resumo 
O Derrame Pleural consiste basicamente em qualquer volume de liquido acima de 10 ml no 
espaço pleural, pode ser uni ou bilateral e é a mais freqüente e significativa alteração que 
ocorre no tórax. Os sintomas decorrentes do derrame pleural são: tosse seca, dor 
(proveniente da pleura parietal) e dispnéia. As técnicas e recursos fisioterapeuticos 
normalmente utilizados na literatura, para o tratamento dos pacientes que apresentam essa 
patologia são: manobras de higiene brônquica, manobras de expansão pulmonar, pressão 
negativa, estimulação diafragmática, padrão respiratório associado com exercícios de 
membros superiores e tronco, incentivadores respiratórios (respiron e voldyne) e mudanças 
de decúbito. A cavidade pleural é vulnerável a muitas cardiopneumopatias e outras 
doenças. Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica, tendo por objetivo verificar a 
eficácia da fisioterapia em promover a reexpansão pulmonar, reduzindo os sintomas e 
mantendo as vias aéreas pérvias, para prevenir complicações pulmonares e melhorar a 
qualidade de vida do paciente. Somente conhecendo as principais técnicas da fisioterapia 
respiratória é que o fisioterapeuta terá maior embasamento, tanto teórico quanto prático, 
para nortear seu atendimento, diminuindo as limitações impostas pela doença na função 
pulmonar e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. 
 
 Palavras-chave: Derrame Pleural; Reexpansão Pulmonar; Fisioterapia Respiratória. 
 
 
 
1. Introdução 
 
Moriyama et al (2000) nos relatou que a fisioterapia respiratório começou a se tornar evidente 
em, aproximadamente, 1901, quando se relatou o benefício da drenagem postural no 
tratamento de bronquiectasia. Nessa época, segundo Britto e Duarte (2005), a tomada de 
decisão na clinica baseava-se em estudos científicos em sua maioria realizados com métodos 
rudimentares, no conhecimento fisiopatológico das doenças, em experiências profissionais e 
em informações obtidas através de livros ou opinião de professores e peritos. 
Hoje em dia, Sutton (2011), afirma que alguns recursos utilizados em fisioterapia respiratória 
já são baseados em evidências científicas comprovadas. 
Porém a utilização desses recursos, de acordo com Ponte e Souza (2006), pode ser nociva do 
ponto de vista de efeitos adversos, ou levar a um custo-benefício não favorável. A partir daí, 
vemos a importância de obter, não só um conhecimento abrangente da patologia, mais 
também da técnica a ser utilizada. 
 
1 Pós-graduada em Fisioterapia Dermato-Funcional. 
2 Graduada em Fisioterapia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestrado em bioética e direito 
em saúde 
2 
 
Haddad (2011) diz que, a pesquisa evoluiu e as informações científicas cresceram nos últimos 
anos de tal forma que o fisioterapeuta, assim como os outros profissionais da área da saúde, 
necessitam de uma postura crítica e atualizada, no que diz respeito às intervenções utilizadas 
no seu tratamento. 
Segundo Goldman e Ausiello (2005), o derrame pleural caracteriza-se pelo acúmulo de 
grande quantidade de líquido no espaço pleural, podendo ser identificado como patologia 
primária ou secundária, é análogo ao líquido de edema nos tecidos. Os derrames pleurais (de 
causa infecciosa ou não) ocorrem tanto em crianças, quanto em adolescentes, porém a maioria 
das informações deriva de estudos em adultos (Cunha, Soares; 2009). 
Porém em idade pediátrica, segundo Efrati e Barak (2010), 50 a 70% dos derrames são de 
causa infecciosa, secundários a pneumonias subpleurais. 
Cruz, Galdo e Garcia (2009) afirmam que o isolamento do agente pode ocorrer de 40-75% dos 
casos de derrame pleural por cultura de sangue ou líquido pleural. 
Ligth (2011) diz que, os derrames secundários a insuficiência cardíaca correspondem de 5 a 
15% dos casos e os de etiologia neoplásica são raros. 
Azeredo e Rodrigues (2002) falam que geralmente, o derrame pleural evolui com dor 
localizada, denominada “dor pleurítica”, é em geral, ventilatório-dependente, bem localizada, 
em pontada e de moderada intensidade, em correspondência a zona lesada, a tosse em geral é 
seca, esporádica e pouco intensa, causada pelo estimulo inflamatório na pleura parietal. A 
dispnéia é multifatorial e está mais relacionada com o tempo de aparecimento e velocidade de 
acumulo de líquido do que propriamente com o volume. 
Valesan (2004) diz que outros sintomas irão depender da doença de base, como por exemplo, 
a febre e o emagrecimento nos pacientes com derrame pleural tuberculoso, ou ainda tosse 
produtiva, expectoração purulenta e febre nos derrames parapneumônicos. 
Carvalho (2001) diz que pode ocorrer diminuição do movimento da parede torácica, 
deslocamento do mediastino para o lado oposto, diminuição do frênico tóraco-vocal (FTV), 
som maciço a percussão, diminuição do murmúrio vesicular e níveis hidroaéreos no exame 
radiológico. 
Segundo Hamm (2007), o tratamento deve ser baseado no quadro clinico, no aspecto do 
liquido pleural, em alguns parâmetros bioquímicos do líquido pleural e do sangue. 
Fuso e Cistermino (2011) afirmam que a fisioterapia respiratória tem como objetivo 
terapêutico principal a melhoria da função pulmonar, enquanto que, em termos profiláticos, 
busca-se o desenvolvimento normal do aparelho respiratório, portanto a fisioterapia visará a 
reexpansão da área afetada por meio de manobras e padrões respiratórios da cinesioterapia, no 
decúbito determinado para restauração da ventilação. 
Segundo Haddad (2011), o atendimento fisioterapeutico poderá ser feito de duas a três vezes 
por dia, de acordo com a necessidade e a condição clinica do paciente, a importância da 
fisioterapia é de, com suas técnicas, promover uma recuperação muito rápida, diminuindo o 
tempo de internação. 
No derrame pleural, segundo Marchi e Mussi (2010), as técnicas e recursos mais utilizados 
para aumentar a expansão pulmonar são: padrão ou estimulação diafragmática, sustentação 
máxima de inspiração, padrão respiratório no exercício associado com os membros superiores 
e inferiores, soluços inspiratórios, incentivadores respiratórios – fluxo e volume. 
A cinesioterapia respiratório é amplamente usada em pacientes com desconforto respiratório e 
neste trabalho, teremos como proposta, analisar, através de uma revisão bibliográfica, as 
diversas técnicas reexpansivas e seus objetivos para proporcionar uma melhor qualidade de 
vida do paciente no tratamento do derrame pleural, possibiloitando o retorno às atividades 
produtivas. 
3 
 
2. Fundamentação Teórica 
 
Ao analisar os estudos pesquisados, tornou-se clara a importância e a necessidade da 
intervenção fisioterapeutica precoce no tratamento do derrame pleural, já que essa patologia se 
trata de uma complicação que implica maiores transtornos para a mecânica respiratória. 
O derrame pleural, segundo Pryor e Webber (2008), ainda é uma causa de internação frequente 
em nosso meio, além de representar uma patologia de elevada morbidade, oscilando entre 10% 
a 33%, o mesmo autor explica que o derrame pleural pode resultar de basicamente de três 
mecanismos: contaminação por bacteriana da cavidade pleural por germes translocados a partir 
do pulmão (ex. pneumonias), parede torácica ou mediastino; secundário a infecções sistêmicas 
ou a distância; contaminação direta da cavidade pleural por manuseio diagnóstico, cirúrgico ou 
trauma, tanto na produção adulta quanto na pediátrica e a evolução patológicacompreende as 
três fases: exsudativa, fibrinopurulenta e de organização. 
Maccari et al (2011) relata que a fisioterapia respiratória tem como objetivo a remoção de 
secreções das vias aéreas, reduzindo a obstrução brônquica e a resistência das vias aéreas, 
facilitando as trocas gasosas e reduzindo o trabalho respiratório. 
Alguns autores concordam com o autor acima, como Efrati e Barak (2010), porém salientam 
que, em afecções agudas, a fisioterapia respiratória visará encurtar o período de doença ou 
repercussão funcional, já em processos crônicos visará retardar a sua progressão ou mantê-los 
estacionados. 
Para montar um protocolo de tratamento é necessário entender os sintomas do derrame pleural, 
que segundo Carvalho (2001), a dor súbita e intensa no lado afetado é o primeiro sintoma em 
80% dos casos. 
Deliberato (2002) explica que a dor resulta do atrito dos dois folhetos, durante os movimentos 
respiratórios, piorando pela distensão da pleura parietal inflamada, Liebano (2009) concorda 
com Deliberato e acrescenta dizendo que, na respiração profunda, tosse, flexão ou extensão da 
coluna vertebral, essa dor se torna mais intensa. 
Goldman e Ausiello (2005) também falam da dor, em geral é unilateral e aguda, e piora com a 
inspiração ou tosse, podendo irradiar para o ombro, pescoço ou abdômen. 
Martins (2010) diz que a dispneia pode resultar da compressão do tecido pulmonar e de 
alterações mecânicas nos músculos respiratórios à medida que o músculo muda a sua relação 
comprimento-tensão. 
Michels Et Al (2008) relatou que o grau de dispneia relaciona-se com o volume de liquido e 
com a pressão intratorácica e seu efeito sobre a mecânica e a troca gasosa. Os derrames 
pleurais, segundo Martins (2010), em pacientes com comprometimento pulmonar mínimo são 
bem tolerados, enquanto os derrames similares, em pacientes com doença pulmonar, podem 
causar insuficiência ventilatória. 
Britto e Duarte (2011) relatam acerca dos aspetos radiográficos, e dizem que é de extrema 
importância a observação e compreensão do fisioterapeuta em relação às radiografias, o espaço 
pleural, embora normalmente vazio e colapsado, pode conter liquido ou ar, ou ambos, qualquer 
um deles irá alterar o aspecto do filme do tórax. 
Noveline (2003), diz que uma coleção maciça de liquido em um lado pode deslocar o 
mediastino em direção ao lado oposto, deprimir o diafragma, colapsar parcialmente o pulmão e 
tornar todo o hemitórax denso e branco. 
Ponte e Souza (2006) relatam que o seio (ou sulco) costofrênico, do qual somente a parte lateral 
aparece na radiografia de tórax PA, é uma depressão continua formada entre a parede torácica e 
o diafragma. A parte mais baixa dessa depressão, quando o paciente fica sentado ou de pé, está 
localizada bem posteriormente de cada lado da coluna. 
4 
 
Noveline (2003) diz que quando o liquido esta presente, em quantidade suficiente para encher o 
sulco posterior, a parte lateral do sulco começa a ser preenchida, e isto será notado na 
radiografia de tórax PA como um borramento ou obliteração do seio costofrênico daquele lado. 
Normalmente, segundo Cirino e Tolosa (2012), as projeções mais indicadas para se ter uma 
imagem satisfatória para analise de derrame pleural são as de PA, perfil e decúbito lateral. 
Pryor e Webber (2008) relatam que as técnicas fisioterápicas de reexpansão têm como objetivo 
o aumento do volume de ar nos alvéolos, fazendo com que os sinais e sintomas diminuam ou, 
ate mesmo, desapareçam no paciente acometido. 
Xavier e Lima (2009), explicam que, para a aplicação das técnicas de reexpansão deve-se levar 
em consideração o estado clinico e os exames complementares do paciente, pois essas técnicas 
só devem ser aplicadas após a drenagem do paciente, isso quando a drenagem for necessária. 
Segundo Guizilini et al (2010), a fisioterapia tem se mostrado uma forte aliada na prevenção, 
tratamento e redução das complicações respiratórias em diversas doenças, proporcionando uma 
melhora substancial na absorção do derrame pleural. 
Segundo Valesan (2004), o fisioterapeuta pode ajudar na reabsorção do liquido no espaço 
pleural, fazendo com que o paciente se concentre na respiração profunda e encorajando o 
aumento da mobilidade de tronco e cintura escapular. 
Doski et al (2011) relata que a pressão exercida sobre o liquido por uma respiração profunda 
forçada dispersa o líquido pela membrana pleural o tanto quanto possível, processo que ajuda 
na reabsorção. 
Chen et al (2012)explica que, na maioria dos casos, os sons respiratórios melhoram a medida 
que o líquido flui para o lado dependente do espaço pleural. Pode-se ouvir estertores se houver 
atelectasia. 
A atelectasia deve ser tratada apropriadamente, Antunes (2009) diz que o fisioterapeuta deve 
enconrajar o paciente a mudar de decúbito a cada 2 horas e andar, se permitido. 
Porém, além de se preocupar em melhorar a mecânica ventilatória do paciente (utilizando 
padrões ventilatorios e incentivadores), Arcêncio (2010) relata que, deve-se manter e melhorar 
a higiene brônquica e aumentar a drenagem do líquido pleural, o terapeuta também não poderá 
esquecer da parte motora. 
Outra alteração importante, descrita por Freitas (2008), é a postura antálgica, devido a algia 
causada pelo dreno de tórax e acaba tendo como reação de proteção o desvio da coluna 
vertebral e de todo o tronco para o lado do dreno, podendo levar a instalação escoliose e outras 
alterações posturais. 
Pryor e Webber (2008) diz que o fisioterapeuta deve insistir nos exercícios de tronco e 
membros superiores, podendo realizar atividades com uso de bastão, para auxiliar na 
reexpansão pulmonar. 
Arcêncio (2010) diz que a reexpansão pulmonar promove a insuflação e depuração do pulmão 
colapsado ou obstruído por quadros infecciosos, as terapias de expansão da caixa torácica 
alteram o gradiente de pressão transpulmonar para aumentar o volume pulmonar. 
Liebano (2011) relata que a utilização de exercícios respiratórios é bastante difundida, tendo 
como objetivo o incremento dos volumes corrente e a capacidade residual funcional e total, por 
exemplo, a inspiração máxima sustentada e a inspiração em tempos. 
Silva (2009) explica que esses exercícios devem ser associados a manobras de expansão 
torácica, além de posicionamentos que intensifiquem a ventilação na região a ser expandida. 
Natalio (2010) enfatiza acerca dos incentivadores respiratórios, relata que são amplamente 
utilizados pelos fisioterapeutas como instrumentos auxiliares a terapia, não devendo ser 
utilizados como único modo de expansão torácica. 
5 
 
As técnicas e recursos fisioterapeuticos normalmente mais encontradas na literatura, para o 
tratamento dos pacientes que apresentam essa patologia são: manobras de higiene brônquica 
(Efrati e Barak, 2010); manobras de expansão pulmonar (Lança et al, 2009), pressão negativa 
(Cohen e Sahn, 2012), estimulação diafragmática (Chen et al, 2012), padrão respiratório 
associado com exercícios de membros superiores e tronco (Bodart et al, 2010), incentivadores 
respiratórios (Doski et al, 2011) e mudanças de decúbito (Xavier, 2009). 
Estatisticamente, não encontramos dados sustentáveis para definirmos, com propriedade, uma 
característica uniforme de pessoas com derrame pleural. Assim como grau, numero e gênero 
frente a tanta diversidade de causas, porem abordaremos, com riqueza de detalhes, os 
fundamentos da terapia de expansão e a abordagem das técnicas. 
 
 
3. Metodologia 
 
Para realização deste estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de livros e artigos 
científicos, publicados em bases de dados como; Scielo, Bireme, PubMed e Lilacs, utilizando 
as palavras-chaves: Derrame pleural, reexpansão pulmonar e fisioterapiarespiratória. 
Foram explorados literaturas publicadas nos períodos de 2000 – 2013. Após a seleção, de todo 
o material literário publicado entre os anos 2000 à 2013, foram realizadas leituras explorativas 
e analíticas. 
Dentre as publicações, foram selecionadas somente as de língua portuguesa e artigos que 
incluíssem revisões bibliográficas, tratamentos ou pesquisa experimentais relacionados a 
derrame pleural e técnicas fisioterapeuticas de reexpansão pulmonar, foram excluídas 
literaturas que não atendiam a necessidades em relação ao assunto do trabalho. 
 
 
4. Resultados e Discussão 
 
Para Chen et al (2012), o tratamento fisioterapeutico na disfunção respiratória é indispensável 
para a recuperação do paciente, em um estudo realizado por Haddad (2011) comprovam que o 
tratamento fisioterapeutico não so recupera mais rapidamente a criança, retirando-a do 
ambiente hospitalar precocemente, como salva sua vida. 
De acordo com Carvalho (2001), a fisioterapia só será iniciada no derrame pleural quando 
indicada e dependerá das doenças de origem. Em alguns estudos, como o de Abreu (2012), 
ficou clara a necessidade da intervenção fisioterapeutica precoce no tratamento do derrame 
pleura, já que, segundo Antunes (2009), se trata de uma complicação que implica em maiores 
transtornos para a mecânica respiratória. 
Freitas (2008) afirma que a fisioterapia respiratória visará a reexpansão da área afetada por 
meio de manobras e padrões respiratórios da cinesioterapia, no decúbito determinado, com 
restauração da ventilação. 
Maccari et al (2011) concorda com Freitas, ao falar que em algumas situações, a fisioterapia 
respiratória tem mostrado grande impacto podendo alterar o prognóstico do paciente. 
 
a) Técnica de Expansão Pulmonar 
 
Segundo Presto (2006), as técnicas de expansão pulmonar constam de uma serie de manobras 
fisioterápicas com o objetivo de aumentar a ventilação alveolar e diminuir a hipoventilação, 
especificamente as doenças da pleura, como o derrame pleural, favorecendo, segundo 
6 
 
Giacomazzi et al (2012), as trocas gasosas, através do posicionamento no leito e após a 
drenagem os derrames, tendo como objetivo expandir os alvéolos previamente colapsados. 
Guizilini et al (2010) relatam que as técnicas de expansão pulmonar são técnicas fisioterápicas 
que podem ser realizadas através de manobras manuais, manobras orientadas pelo 
fisioterapeuta e manobras com a utilização de aparelhos. 
Valesan (2004) diz que essas técnicas vão atuar em regiões pulmonares hipoventiladas e Doski 
et al (2011) relata que as técnicas irão evitar uma hipoventilação, fazendo com que ocorra uma 
expansão dessas regiões, através do aumento do volume pulmonar. 
O volume pulmonar aumenta em decorrência da técnica de expansão pulmonar que provoca um 
aumento no gradiente de pressão transpulmonar, explica Pryor e Webber (2008), sendo assim, 
Giacomazzi et al (2012) diz que, quanto maior o gradiente de pressão transpulmonar, maior 
será a expansão alveolar. 
Maccari et al (2011) diz que para a aplicação das técnicas de expansão pulmonar alguns 
requisitos são necessários e Cohene Sahn (2012) complementam, ao falar que os pré-requisitos 
são necessários para que seja aplicada a técnica mais adequada, segundo Antunes (2009) a 
técnica irá de acordo com a individualidade de cada paciente. 
Segundo Maccari et al (2011), Cohen e Sahn (2012), Antunes (2009), esses pré-requisitos são: 
exame físico, ausculta pulmonar, radiografia de tórax, gasometria arterial e eletrocardiograma. 
Para Azeredo e Rodrigues (2002) todas as técnicas são importantes, desde que se tenha o 
paciente certo, o momento clínico adequado e os objetivos firmados. 
 
b) Tosse 
 
A tosse apropriada, segundo Liebano (2011), envolve dois estágios precedidos de uma 
completa e profunda inspiração diafragmática (quanto maior a inpiração, maior será a tosse). A 
primeira tosse mobiliza as secreções, a segunda facilita a expectoração. 
Guizilini et al (2010), diz que, a tosse associada com drenagem brônquica, vibração e percussão 
aceleram a limpeza pulmonar central e periférica, como a tosse mobiliza o tórax e provoca dor, 
é necessário o fisioterapeuta dar um apoio ao paciente, ensinando-os a aplicar pressão sobre a 
incisão usando travesseiros. 
Mocellin (2008) ensina que os pacientes com dificuldade de tossir mesmo com as técnicas de 
suporte podem aprender o huffing, essa manobra é reconhecida como um método menos 
doloroso de limpeza das vias aéreas. 
Cirino e Tolosa (2012) explicam que o huffing é um tipo eficaz de mobilização de secreções e 
pode ser usado como uma alternativa em pacientes que apresentam tosse ineficaz. O mesmo 
autor comenta que técnica é realizada da seguinte forma: primeiro o paciente faz uma 
inspiração lenta, após começa a expirar lentamente e por fim efetua uma expiração brusca para 
tossir. 
 
c) Aspiração 
 
Para Lança Et Al (2009), um dos recursos a ser utilizados pelo fisioterapeuta para liberação das 
vias aéreas é a aspiração, utilizadas principalmente em derrames pleurais parapneumonicos. 
Cirino e Tolosa (2012) falam que a necessidade dessa aspiração deve ser sistemática, em 
intervalos fixos e na presença de desconforto respiratório. 
Maccari Et Al (2011) relata que a aspiração traqueal é um procedimento invasivo, bastante 
irritante e desconfortável e Cirino e Tolosa (2012) alertam que ainda pode promover 
complicações, entre as quais: tosse, broncoespasmo, hipoxemia, arritmias e danos à mucosa. 
7 
 
Apesar de os benefícios da aspiração serem claros na pratica clínica, Freitas (2008) afirma que 
não existem muitos estudos que avaliam os efeitos colaterais associados a ela. Porém em um 
artigo do Doski Et Al (2011), encontramos que danos a mucosa e ao sistema mucociliar 
geralmente estão associados à técnica do operador e a quantidade de pressão usada. 
Para Chen Et Al (2012), a aspiração intermitente, em vez de contínua, pode ser menos 
traumática para a mucosa, porém existe pouca evidência sobre isso. 
Em um estudo realizado por Mocellin (2008), foi enfatizado a importância da fisioterapia na 
remoção de secreções das vias aéreas, reduzindo a obstrução brônquica e resistência das vias 
aéreas, facilitando a troca gasosa e reduzindo o trabalho respiratório, porém não foi descrito as 
manobras especificas realizadas no tratamento do derrame pleural. 
 
d) Exercícios Respiratórios Segmentares 
 
Em um estudo de Presto (2006), foi encontrado os exercícios respiratórios segmentares, usados 
para melhorar a ventilação e a oxigenação. Esse exercício, também é conhecido como 
respiração localizada, assume que o ar inspirado pode ser direcionado para uma região 
predeterminada. 
Cohen e Sahn (2012) instruem que esse tratamento é recomendado para evitar o acumulo de 
líquido pleural, reduzir a probabilidade de atelectasia, evitar acumulo de secreções, diminuir a 
respiração paradoxal e melhorar a mobilidade torácica. 
Doski et al (2011) diz que a técnica utiliza pressão manual para encorajar a expansão de uma 
parte especifica do pulmão. 
Cirino e Tolosa (2012) ensinam como realiza-la: primeiro identifique a região que delimite a 
região afetada, coloque suas mãos na parede torácica sobre o segmento que necessitam de 
tratamento, instrua o paciente a respirar profundamente pela boca tentando direcionar o ar 
inspirado para sua mão dizendo: “respire na minha mão”. Instrua o paciente a segurar a 
respiração por 2 ou 3 segundos ao término da inspiração, instrua o paciente a expirar. 
Segundo Chen et al (2012), essa sequencia deve ser repetida até que o paciente possa executar a 
manobra corretamente, ele diz que o fisioterapeuta deve progredir com os exercícios instruindo 
o pacientea usar suas próprias mãos ou um cinto para executar os exercícios 
independentemente. 
 
e) Manobras de Higiene Brônquica 
 
No estudo de Britto (2011) foi relatado que, na fase aguda do derrame pleural utiliza-se as 
manobras de higiene brônquica como a vibrocompressão e a estimulação diafragmática, além 
do padrão respiratório associado ao movimento dos membros superiores e tronco. 
Maccari et al (2011) enfatizou o estudo de Britto ao mostrar que as manobras de higiene 
bronquica e a estimulação diafragmatica levam ao deslizamento dos folhetos pleurais, e o 
padrão respiratório associado aos movimentos do membros superiores e tronco, favorecem a 
movimentação do gradil costal, estimulando seu afastamento, além da mudança de decúbito 
que ativa a reabsorção do liquido pelos canais linfáticos da pleura visceral. 
 
f) Controle e Conscientização Diafragmática 
 
Acerca do controle e a conscientização diafragmática, Guizilini et al (2010), explica que 
durante a aplicação dessa técnica o paciente deve estar deitado ou sentado, o fisioterapeuta 
8 
 
deve colocar as duas mãos acima do final do apêndice xifoide e realizar incursões ventilatórias, 
de forma que suas mãos elevem-se durante a inspiração e deprimam-se durante a expiração. 
Tolosa (2012) mostra algumas posições em que a mecânica diafragmática está favorecida como 
por exemplo: sentar-se com o tronco inclinado para frente, pois dessa forma, a musculatura 
abdominal tende a criar uma zona de aposição ao diafragma, favorecendo sua contração. 
Para Lança et al (2009), o diafragma é o principal músculo da inspiração, historicamente, 
quando outros músculos, que não eram o diafragma, assumiam um papel na inspiração, os 
esforços terapeuticos eram voltados para a restauração de um padrão respiratório diafragmático 
mais nomal. O retorno respiratório para a respiração diafragmática era visto como alivio da 
dispneia. 
 
g) Estimulação e Propriocepção Diafragmática 
 
Giacomazzi et al (2012), fala acerca da estimulação e propriocepção diafragmática, durante a 
aplicação dessa técnica o paciente deve estar de preferência, deitado. 
O fisioterapeuta, segundo Doski et al (2011) realizará a técnica posicionando suas mãos na 
parte superior da região epigástrica, durante os movimentos ventilátorios do paciente e realizar 
estímulos para baixo e para dentro em direção ao diafragma. 
Encontra-se pouco referencial teórico sobre diagonais de membros superiores associadas à 
cinesioterapia respiratória para aumentar a expansibilidade torácica, em um estudo de Guizilini 
et al (2010) mostrou que o método kabat é um tratamento no qual indiretamente auxilia na 
mobilização da caixa torácica, podendo aumentar o diâmetro ântero-posterior e assim facilitar a 
ventilação pulmonar. 
Para Freitas (2008), os exercícios diafragmáticos são aplicados para eliminar o uso de 
musculatura acessória, aumentar a ventilação do individuo, melhorar a oxigenação e reduzir o 
índice de complicações pulmonares. 
 
h) Sustentação Máxima de Inspiração 
 
Valesan (2004) fala sobre a sustentação máxima da inspiração (SMI), é a técnica que pode ser 
utilizada associada a incentivadores respiratórios. A técnica consta em se manter uma apneia 
(pausa ao final da inspiração) por, aproximadamente, 5 a 10 segundos. 
 Uma pesquisa realizada também por Valesan (2004) mostrou, através de analises de 
prontuários, na clinica médica pediátrica do hospital universitário de Cascavel – PR de abril a 
setembro de 2003, de 833 internações hospitalares, 353 pacientes (40%) apresentaram como 
causa primaria enfermidades respiratórias, sendo que 17 (5%), evoluíram para derrame pleural. 
A fisioterapia atuou por cerca de 6 dias através de manobras de higiene brônquica 
(vibrocompressao e estimulo de tosse), estimulação diafragmática, padrão respiratório 
associado com membros superiores, incentivadores respiratórios (voldyne e respiron), e a 
fisioterapia motora através de deambulação, neste estudo, o tratamento fisioterapeutico reduziu 
o tempo de internação do grupo de pacientes analisados. 
 
i) A Cinesioterapia Respiratoria 
 
A cinesioterapia respiratória associada a membros superiores foi muito indicada por Maccari et 
al (2011), é importante inicia-la precocemente em todos os pacientes que necessitam de um 
maior tempo de internação hospitalar, Natalio (2010) diz que o objetivo é manter a 
expansibilidade pulmonar e torácica dentro dos padrões fisiológicos. 
9 
 
Segundo um estudo de Tolosa (2012), associado a cinesioterapia de membros superiores e 
inferiores, pode-se realizar a inspiração fracionada, onde o fisioterapeuta deve solicitar ao 
paciente que realize uma inspiração seguida de uma apneia (pausa inspiratória) e assim 
sucessivamente até a capacidade pulmonar total (CPT) ser alcançada. 
Maccari et al (2011) diz que nos soluços inspiratórios, o fiisoterapeuta solicita ao paciente que 
realize uma inspiração subdividida em inspirações curtas e sucessivas, sem apneia, ate alcançar 
a capacidade pulmonar total. 
Doski et al (2011) lembra que, nos soluços inspiratórios, a última incursão respiratória deve ser 
realizada pela boca, de forma semelhante a um soluço. 
Voltando ao estudo de Tolosa (2012) não podemos esquecer que o paciente deve realizar uma 
pausa no movimento dos membros no momento da apneia ou do soluço. É possível dividir a 
inspiração em vários números, porém na prática, a fração utilizada em ambas as técnicas é até 
três. 
Natalio (2010), utilizou o protocolo de tratamento em crianças com derrame pleural, baseado 
nas manobras de higiene brônquica, vibrocompressão e manobras de reexpansão pulmonar 
(pressão negativa), seu resultado foi eficaz na melhora do quadro radiológico e na ausculta 
pulmonar. 
Britto (2011) ensina que, na respiração fracionada o paciente irá inspirar pelo nariz em três 
vezes, fracionando de fato a inspiração, adjunto a esse movimento realizará a flexão e 
posteriormente a abdução de membros superiores e na sequencia soltar o ar lentamente. 
Efrati e Barak (2010) diz que esses exercícios tem como objetivo melhorar ou redistribuir a 
ventilação, aumentar a efetividade do mecanismo de tosse, prevenir complicações pulmonares, 
melhorar resistência a fadiga, manter a mobilidade torácica, corrigir padrões respiratórios 
ineficientes, melhorar a coordenação dos músculos da ventilação e a capacidade funcional geral 
do paciente. 
Porém resultados controversos também foram encontrados por Ponte (2006), com um estudo 
efetuado no hospital universitário João de Barros Barreto, com 20 crianças com diagnóstico de 
pneumonia bacteriana evoluindo para derrame pleural com uso de dreno torácico fechado em 
selo d’agua. No grupo estudo, foi utilizado como protocolo de tratamento fisioterapeutico 
manobras de higiene brônquica (pressão expiratória), manobras de reexpansão pulmonar 
(compressão – descompressão, padrão respiratório associado a deambulação. Como resultado, 
não observou-se diferença estatisticamente significante no tempo de internação, em relação ao 
grupo controle que não realizou fisioterapia. 
Segundo Silva (2009), preconiza-se em seu estudo, só as técnicas de higiene bronquica, o 
estimulo da tosse e tosse induzida, facilitando a limpeza de vias aereas e conduzindo a secreção 
ate a boca, podendo ser expelida ou deglutida. E a aspiração quando necessário em pacientes 
intubados e/ou traqueostomizados com o mesmo objetivo. 
 
j) Inspirações em tempos 
 
Guizilini et al (2010) explica que quando temos um paciente estável e motivado a colaborar; o 
emprego de padrões de respiração com a inspiração a grandes volumes pulmonares pode obter 
como resposta, uma eficiente expansão pulmonar; impedindo o aparecimento de shunt 
intrapulmonare atelectasia. 
Os quadros de hipoxemia leve e moderada, segundo Maccari et al (2011) podem ser revertidos 
com um programa de cinesioterapia. 
10 
 
O padrão de respiração com inspiração profunda pode ser realizado de várias maneiras. Tolosa 
(2012) diz que o paciente pode atingir sua capacidade pulmonar total, adotando inspiração 
fracionada ou em tempos: 2 tempos, 3 tempos, 4 tempos. 
Segundo Valesan (2004), o paciente irá inspirar em 2, 3 ou 4 tempos até atingir a Capacidade 
Pulmonar Total (CPT) e expirar lentamente até a sua Capacidade Residual Funcional (CRF). 
 
k) Apnéia pós-inspiratória 
 
Guizilini et al (2010) explica que é um regime ventilatório no qual se incrementa 
consideravelmente o tempo de apnéia pós-inspiratória, objetivando melhorar a difusão 
pulmonar e favorecer a hematose, distribuindo melhor a ventilação pulmonar. 
Doski et al (2011) diz que a inspiração deve ser nasal, lenta, suave e uniforme, até atingir a 
capacidade inspiratória máxima, seguindo-se uma apnéia variável de 3 a 10 segundos, para 
depois ocorrer a expiração oral lenta, contínuas em esforço, até atingir o volume de reserva 
expiratório máximo. 
 
 
5. Conclusão 
 
Com base na literatura observamos que, a intervenção fisioterapeutica precoce nos pacientes 
com diagnóstico de derrame pleural é muito importante, visto que, o emprego de manobras 
reexpansivas reduz em ate 50% o risco de complicações pulmonares, as principais técnicas 
utilizadas são: manobras de higiene brônquica (vibrocompressão, tosse induzida e aspiração 
quando necessário), manobras de expansão pulmonar (pressão negativa, padrão ou estimulação 
diafragmática, padrão respiratório associado com exercicios de membros superiores e tronco, 
incentivadores respiratorios – voldyne e respiron)e mudanças de decúbito (seu efeito principal é 
colocar o lado não afetado sob um travesseiro e o lado afetado sem pressões posturais). 
O que se sabe hoje é que, algumas técnicas podem aumentar o trabalho respiratório e a pressão 
inspiratória, portanto cabe ao fisioterapeuta avaliar cada paciente e realizar as técnicas 
expansivas adequadas para a patologia apresentada, aplicando-as no momento certo e de forma 
correta, evitando o agravamento das complicações e o prolongamento da permanência 
hospitalar, provavelmente, o profissional alcançara resultados satisfatórios no tratamento do 
derrame pleural através das técnicas de reexpansão pulmonar. 
Os pacientes hospitalares devem ser orientados a se responsabilizarem por seu tratamento, pois, 
após a alta hospitalar, tanto o paciente quanto o fisioterapeuta terão confiança de que o 
tratamento continuará efetivamente. 
Apesar de todos os benefícios vistos nesta pesquisa, dentre os quais a importância do 
tratamento fisioterapeutico precoce no auxilio do derrame pleural, influenciando e reduzindo o 
tempo de internação, faz-se necessário novos estudos sobre a relação das técnicas 
cinesioterapeutica, de reexpansão pulmonar e higienização brônquica utilizadas na patologia 
em questão. 
Portanto, diante destes fatos, fica sugerido a continuidade desde trabalho e novas pesquisas que 
abordem este assunto. 
 
 
 
 
11 
 
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