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PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) 
Caso da 11ª Aula
Antônio Augusto x MaxTV S.A. e Lojas de Eletrodomésticos Ltda 
RECURSO DE APELAÇÃO
Aluno: Elias Ferreira Lima
Matrícula: 2017.02.12790-7
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da ... Vara Cível da Comarca de ...., Estado.
Processo Nº .....
Autor: Antônio Augusto
Réus: MaxTV S.A. e Lojas de Eletrodomésticos Ltda.
Antônio Augusto, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face de MaxTV S.A. e Lojas de Eletrodomésticos Ltda, também já qualificada nos autos, vem, por via de seu procurador que esta subscreve, não se conformando com a sentença proferida às fls. .., interpor o presente 
RECURSO DE APELAÇÃO, com fundamento no artigo 1.009 do CPC.
Pelo exposto, requer o regular recebimento, processamento e remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de ..., com as razões que oferece em separado.
Requer ainda que os recorridos sejam intimados para, querendo, oferecer as contrarrazões.
Para os efeitos pleiteados, conforme previsão do art. 1007 do CPC, seguem comprovantes de recolhimento do depósito recursal e das custas arbitradas.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB/...
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Recorrente: Antônio Augusto
Recorridos: MaxTV S.A. e Lojas de Eletrodomésticos Ltda.
Processo nº... 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Turma, 
Doutos Julgadores,
I. DA TEMPESTIVIDADE
A publicação da Sentença ocorreu dia (data), razão pela qual o prazo para interposição do Recurso de Apelação iniciou dia (data) findando dia (data), portanto obedece a tempestividade o presente recurso, conforme se extrai do artigo 1.003, § 5º do CPC.
II – DO PREPARO
Convém informar de pleno que o recorrente fez o recolhimento das custas (Doc anexo), bem como do depósito recursal (Doc anexo) conforme exigência do artigo 1.007 do CPC.
III - BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
O Recorrente adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor.
A fim de buscar uma solução, o recorrente protocolizou em 25/11/2015 junto ao fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) pedido de reparação dos danos causados, porém ambas permaneceram inertes.
Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV.
O Douto Juiz da ... Vara Cível da Comarca de ...., ao sentenciar a Lide, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação.
IV – RAZÕES DA REFORMA 
A r. Sentença proferida pelo juiz a quo na Ação proposta pelo apelante em face dos apelados, a bem do direito, deve ser modificada in totum, uma vez que as questões de fato e de direito apresentadas na inicial traduz-se em obrigação solidária do vendedor e do produtor do bem conforme a legislação consumerista, como abaixo pode ser observado.
Conforme inteligência do artigo 18 da Lei 8.078/90 “Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo”, daí não há porque excluir do polo passivo da contenda a empresa vendedora do produto.
Quanto à decisão de aplicar o instituto da decadência frente o interesse do recorrente, data máxima vênia, também deve ser reformada, pois tendo o recorrente comprovadamente levado ao conhecimento dos litisconsortes o vício de origem contido no produto adquirido e buscado uma solução amigável para solução do problema, fica afastado o prazo decadencial, conforme inteligência do Art. 26, § 2º, I da lei consumerista.
Frente o exposto, não há outro entendimento para o caso em questão, se não a REFORMA da sentença atacada nos termos do pedido contido na inicial.
V – REQUERIMENTO
Em virtude do exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO, nos termos do art. 1.013, §§ 3º e 4º, para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher na íntegra os pedidos formulados na peça exordial do Autor Apelante por ser de inteira Justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB/...

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