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Avaliação de alimentos Análise de Alimentos: Por quê? Conhecer a composição da matéria-prima e do produto acabado Determinar o padrão de identidade e qualidade dos alimentos Controlar e garantir a qualidade da matéria-prima e do produto Estabelecer a composição nutricional nos rótulos Obter dados para o planejamento dietético Segurança no consumo de alimentos Gerar banco de dados e validação de processo Desenvolver novos produtos e padrões de qualidade Conhecer os efeitos do processamento e da estocagem na qualidade do produto Qualidade dos Alimentos: Principal aspecto a ser observado em programas de alimentação animal (nutrição animal) Classificação dos Alimentos: Variação da composição dos alimentos pode ser decisiva em determinar o sucesso ou fracasso de um programa nutricional 3 Análise de Alimentos: Por quê? Variação na composição *% NDT – nutrientes digestíveis totais (expressa fração energética) Variação da composição pode ser originária: • Fazenda • Anual • Variedades diferentes • Amostragem • Época do ano Silagem de Milho % MS % FB % NDT* Alta concentração de grãos 33 23 69 Baixa concentração de grãos 29 32 62 4 Análise de Alimentos: Por quê? Alimentos podem ser agrupados em Volumosos: Concentrado: 5 Úmido (suculento) Energético Seco Protéico Alimentos Volumosos: > 18% de Fibra Bruta (FB) Baixa concentração de energia Secos: fenos, palhas, cascas, etc Úmidos: pastagens, silagens, capineiras, etc 6 Alimentos Concentrados: 1. Energéticos: < 20% de Proteína Bruta (PB) Origem Vegetal (grãos de cereais) Origem Animal (sebos e gorduras) 7 Alimentos Concentrados: 2. Protéicos: > 20% de Proteína Bruta (PB) Origem Vegetal (resíduos de oleaginosas) Origem Animal (resíduos de frigoríficos) 8 Minerais: compostos minerais utilizados na alimentação animal • Cloreto de Potássio - K • Fosfato Bicálcico – Ca e P • Cloreto de Sódio – Na e Cl • Óxido de Zinco – Zn • Óxido de Magnésio – Mg • Sulfato de Cobre – Cu • Etc 9 Constituintes secundários: Outras fontes de alimentos para ruminantes como, • Enzimas • Ácidos orgânicos • Compostos voláteis • Pigmentos, • Etc 10 Análise dos Alimentos: • Física • Química 11 Análise dos Alimentos: Física • Método pouco preciso • Rápido • Fácil • 1º passo da avaliação 12 Análise dos Alimentos: Física Exemplos Silagens: odor, coloração, umidade, ausência de fungos Fenos: relação haste/folha, coloração, umidade, ausência de fungos Grãos: umidade, ausência de fungos, ausência de danos causados por insetos, roedores, pureza (livre de objetos estranhos) 13 Análise dos Alimentos: Química Também conhecida como: BROMATOLÓGICA Os constituintes químicos determinam e quantificam os componentes dos alimentos Análise Proximal: separa os alimentos em 6 componentes 14 Análise Proximal (ou de Weende): 1-) % Água (umidade e/ou teor de matéria seca = MS) 2-) % Cinzas (ou matéria mineral = MM) 3-) % Proteína Bruta (PB) 4-) % Extrato Etéreo (ou gordura = EE) 5-) % Fibra Bruta (FB) 6-) % Extrativo Não Nitrogenado (ENN) 15 1-) % Água: amostra é colocada em estufa até atingir peso constante É um dado muito importante Comparação entre alimentos é feita sempre em MS Custo dos alimentos deve ser determinado sempre em MS 16 Ex.: Silagem de Milho Material A: 33% de MS e R$75,00/ton MO xs Material B: 28% de MS e R$65,00/ton de MO Pergunta: qual a silagem mais barata??? 17 Material A: 33% de MS e R$75,00/ton MO 100 kg MO ............... 33 kg MS 1000 kg MO ............. x x = 330 kg MS R$75,00 ......... 330 kg MS y ......... 1 kg MS y = R$0,22727/kg MS ou R$227,27/ton MS 18 Material B: 28% de MS e R$65,00/ton MO 100 kg MO ............... 28 kg MS 1000 kg MO ............. x x = 280 kg MS R$65,00 ......... 280 kg MS y ......... 1 kg MS y = R$0,23214/kg MS ou R$232,14/ton MS 19 Resumo: Material A: R$75,00/ton MO Material B: R$65,00/ton MO Material A: R$227,27/ton MS Material B: R$232,14/ton MS 20 LOGO: devemos comparar o preço dos alimentos sempre em % de matéria seca (MS)!!! Alimentos Concentrados (geralmente): • Melhor padronização • Qualidade constante • Teores constantes • % de MS constante 21 Alimentos Volumosos (geralmente): • Teor de MS bastante variável • Qualidade dos materiais pode variar muito • Maior possibilidade de erros • Necessidade de maiores cuidados – correto: • Avaliar a % de MS e calcular o custo comparado sempre em matéria seca 22 Métodos de Análise Métodos Convencionais Métodos Instrumentais Nenhum equipamento sofisticado Equipamentos sofisticados Escolha do Método Analítico Alimentos → amostras complexas, onde os vários constituintes podem estar interferindo entre si → muitos casos, um determinado método pode ser apropriado para um tipo de alimento e não fornecer bons resultados para outro. Escolha do método analítico vai depender do produto a ser analisado. na escolha do método analítico: 2. Quantidade do componente analisado: Classificação dos componentes em relação ao peso total da amostra: • Maiores: >1% • Menores: 0,01 – 1% • Micro: <0,01% • Traços: (ppm e ppb) Métodos Convencionais gravimetria e volumetria Métodos Instrumentais equipamentos (pHmetro, espectrofotômetro, HPLC, etc) na escolha do método analítico: 3. Exatidão requerida: Métodos clássicos: exatidão de até 99,9% quando o analito encontra-se em mais de 10% na amostra. Em quantidades <10% a exatidão cai significativamente, necessitando de Métodos mais exatos e sofisticados. 4. Composição química da amostra: presença de interferentes. • Determinação de um componente predominante não oferece grandes dificuldades. • Material de composição complexa necessidade de efetuar a separação dos interferentes potenciais antes da medida. na escolha do método analítico: 5. Recursos disponíveis: nem sempre é possível utilizar o melhor método: $ Custo Reagente Equipamento Pessoal especializado Tempo 6. Número de amostras a analisar 2. Preparo de Amostras Importância Coleta de amostras Processamento de amostras Tempo gasto na análise química Preparo da amostra 61% Amostragem 6% Análise 6% Tratamento dos dados 27% http://www.sampleprep.duq.edu/dir/why_sp_2.html Adaptado de Ronald E. Major “An overview of sample preparation”, LC-GC,vol 9, nº1, 1991. Amostragem • Pasto • Corte em vários pontos do pasto; • Observação da preferencia do animal; • Obtenção de partes das plantas que são preferidas pelo animal Amostragem Silagens Amostragem de todo pefil do silo; Evitar amostragens próximas à extremidades; Maior ação da umidade; Maior presença de contaminantesAmostragem Grãos e farelos Utilização de caladores Amostragem aleatória em locais diferentes; Amostragem em todo perfil vertical Estratificação do material; Amostragem a certa distancia das bordas do container (caminhão) Contaminações durante o transporte Em casos de amostras muito grandes: Quarteamento das amostras; Redução do tamanho da amostra; Sem perda de representatividade; Mantendo-se a aleatoriedade Processamento físico Importância Adequação da amostra para análise Sem alteração da constituição do material Alteração mínima possível Envolvem processos de secagem e moagem Necessária para: Processamento físico do material Conservação de materiais com umidade acima de 15% Realizada em estufa de ventilação forçada 55 – 65 graus Redução de umidade Temperaturas muito elevadas Alterações químicas do material Perda de compostos voláteis Não representatividade do material Após a secagem Material deve ser pesado após entrar em equílibrio com a temperatura ambiente Redução de umidade Liofilização Processo de secagem de amostras congeladas Água removida diretamente por sublimação Material mantido congelado durante todo o processo Redução de umidade Cálculo do valor da umidade perdida Denominação = Amostra Seca ao Ar (ASA) % ASA = (ASA/MN) x 100 MN = (T + MN) –T ASA = (T + ASA) – T *%ASA = % amostra seca ao ar *MN = massa de amostra em termos de matéria natural (g); *ASA = massa de amostra seca em equilíbrio com a temperatura ambiente (g); *T = Tara ou peso do recipiente utilizado Redução de umidade Determinação da pré-secagem (65ºC) Amostra Peso saco Am. Verde + tara Asa + tara 1.1 Tifton 7g 66g 29,77g 1.2 Tifton 7g 83g 37,00g 2.1 C. Elefante 7g 210g 43,96g 2.2 C. Elefante 7g 170g 37,19g 3.1 Past. Sim. 7g 164g 34,56g 3.2 Past. sim 7g - - 1.1. (29,77 – 7)/66 – 7 x 100 = 38,6 1.2. (37 – 7)/ 83 – 7 x 100 = 39,5 2.1. (43,96 – 7)/210 – 7 x 100 = 18,2 2.2. (37,19 – 7)/170 – 7 x 100 = 18,5 3.1. (34,56 – 7)/164 – 7 x 100 = 17,6 Moagem do material • Procedimento necessário para realização das análises; • Objetivos principais: • Redução do tamanho de partículas • Diminuir a heterogeneidade do material; • Manter a representatividade da amostra; • Aumentar a superfície específica no material; • Possibilitar o seu armazenamento por longo período de tempo. Moagem do material Entrada da amostra Conjunto de facas Peneira Copo coletor de amostras Moinho de facas (Willey) Cápsulas de amostras Moinho de bolas (Willey) Moagem do material Determinação da Matéria Seca Definitiva • Uma das medidas mais importantes • Estabilidade do alimento • Qualidade • Composição • Em termos laboratoriais • Utilizado para determinação do teor dos demais nutrientes na MS • Erros de análise = erro sistemático þ No casos de alimentos com teor de umidade acima de 15% þ Matéria seca Determinação da Matéria Seca Definitiva Estufa 105 ºC » 16h (uma noite) Pré-secagem Silagem (55-60 ºC ventilação 72h) ASA = Amostra seca ao ar Estufa 55-65 ºC por 72 horas ASE = Amostra seca em estufa Estufa 105 ºC por 16 horas MS = ASA x ASE Matéria Seca definitiva • Acondicionamento da amostra • Utilização de pesa-filtro com tampa • Colocado entreaberto dentro da estufa de secagem; • Após o período de secagem, é fechado (ainda dentro da estufa); • Após removido da estufa deve ser resfriado livre de umidade • Dessecador • Possibilitar o resfriamento do pesafiltro (com ou sem amostra) sem que o mesmo obtenha umidade do ar durante o processo COMO SE CALCULA A ASE (Amostra seca/ amostra inicial) x 100 = ASE Exemplos: 1.1. 36,482 – 35,5318/36,5578 – 35,5318 = 0,9554/1,026 x 100 = 93,1 % 2.1. 39,4712 – 38,5319/39,5467 – 38,5319 = (0,9393/1,0148) x 100 = 92,6% Amostra P.F P.F + ASA (g) PF + ASE (g) ASE (%) ASA (%) MST(%) 1.1 35,5318 36,5578 36,4872 93,1 39,05 36,4 1.2 34,8277 35,8636 35,7918 93,1 2.1 38,5319 39,5467 39,9766 92,6 18,35 16,9 2.2 38,0359 38,0518 38,9766 92,6 Amostra P.F P.F + ASA (g) PF + ASE (g) ASE (%) ASA (%) MST(%) 1.1 35,5318 36,5578 36,4872 93,1 39,05 36,4 1.2 34,8277 35,8636 35,7918 93,1 2.1 38,5319 39,5467 39,9766 92,6 18,35 16,9 2.2 38,0359 38,0518 38,9766 92,6 3.1 35,8756 36,9147 36,8346 92,3 17,6 16,2 3.2 34,2110 35,2424 35,1630 92,3 4.1 37,4485 38,5208 38,4062 89,3 Não tem 89,3 4.2 35,0027 36,2647 36,1311 89,4 Determinação da MS Definitiva 1. Tifton MST = MS definitiva ASE = secagem 2. Capim-Elefante MST = ASE x ASA definitiva 3. Pastejo simulado PF= pesa filtro 4. Feno de Coast-cross ASA = pré-secagem 4. Determinação da Gordura Bruta ou Extrato Etéreo þ Extrato etéreo • Extração com éter, além dos compostos lipídicos, extrai também clorofila, xantofila, resinas, etc. Gorduras ou lipídios são substâncias insolúveis em água, mas solúveis em alguns solventes orgânicos (éter, clorofórmio, benzeno, etc...). Fração mais energética dos alimentos (2,25 x mais do que os CHO’s). Extrato Etéreo Análises I. Extração com solvente a quente 51 II. Extração com solvente a frio III. Extração de gordura ligada a outros componentes Extrato Etéreo Análises I. Etapas da extração com solvente a quente a) Extração da gordura da amostra com solvente b) Eliminação do solvente por evaporação c) A gordura extraída é quantificada por pesagem Eficiência • natureza do material a ser extraído •tamanho da partícula • umidade da amostra • natureza do solvente • semelhança entre a polaridade do solvente e da amostra • ligação dos lipídeos com outros componentes da amostra (produtos processados) • circulação do solvente pela amostra, velocidade do refluxo • quantidade relativa do solvente 52 Tipos de solvente éter de petróleo/hexano (mais usados) éter etílico (mais amplo - esteróis, resinas, pigmentos, vitaminas - , mais caro, perigoso e acumula água) mistura de solventes Extrato Etéreo Tipos de equipamentos com refluxo de solvente para amostras sólidas 1.Soxhlet (intermitente) 2. Goldfish (contínuo) 53 Métodos de avaliação de EE • Goldfisch • Etapas: • Extração • Remoção • Pesagem Aquecimento (60 C) Solvente Copo coletor Condensador Amostra Solvente destilado Agua Agua Gordura Métodos de avaliação de EE • Soxleht • Extração por imersão • Limitações • Variação de peso do cartucho • Maior tempo de extração • Maior necessidade de reagente • Soxleht Métodos de avaliação de EE Soxhlet • Extrator com refluxo • Processo de extração intermitente • Evita temperaturas elevadas do solvente na amostra • Quantidade maior de solvente para atingir o sifão • Pode ocorrer saturação do solvente 5 8 • Formas de quantificação • Goldfisch: • Diferença de peso do copo • Soxleht: • Diferença de peso do cartucho Métodos de avaliação de EE • Cálculo: • EE = (copo + EE) – copo • %EEASA = EE/ASA x 100 • %EEMS = %EEASA/%ASE x 100 Métodos de avaliação deEE Vantagens em relação a extração a quente • os lipídeos são extraídos sem aquecimento e os extratos podem ser utilizados para avaliação da deterioração dos lipídeos através dos índices de peróxidos, ácidos graxos livres, carotenóides, vitamina E, composição de ácidos graxos, etc. •extrai todas as classes de lipídeos, inclusive os polares que representam alto teor em produtos de trigo e soja •uso em produtos com alto teor de umidade, além dos secos • determinação em tubos de ensaio (não necessita equipamentos especializados) Extração com mistura de solvente a frio Método de BLIGH-DYER Mistura de três solventes ( clorofórmio – metanol - água) 61 Extração com mistura de solvente a frio Extrato gorduroso Fase aquosa (descarte) Funil de separação Extração com mistura de solvente a frio • A extração a frio NÃO deve ser utilizada para quantificação do total de gordura • Método não preciso; • Subjetividade na forma de obtenção do extrato gorduroso; • Nesse método tem-se por objetivo obter uma alíquota da fração extraída • Utilização para análises qualitativas; • Manutenção da integridade da amostra; 5. Determinação da Proteína Bruta (PB) Johan Kjeldahl Proteína bruta • Determinada através do N total, multiplicando–se por fator que representa a porcentagem de nitrogênio, geralmente : N x 6,25 = PB Método Kjeldahl – Envolve 3 etapas (digestão, destilação, titulação). Proteína = grande grupo de substâncias com características semelhantes. • Etapas • Digestão • Acondicionamento da amostra em tubos de ensaio; • Adição de ácido sulfúrico • Adição de mistura catalizadora (Sulfato de sódio e sulfato de cobre) • Aquecimento de amostras (400 C) • Nitrogênio da proteína é sulfato de amônia Determinação da Proteína Bruta (PB) • Destilação • Sulfato de amônio é tratado com NaOH; • Aquecimento da solução para que ocorra a liberação de amônia; • Liberação de amônia em Ac. Bórico Determinação da Proteína Bruta (PB) • Titulação • Definição: Operação analítica utilizada em análise volumétrica com objetivo de determinar a concentração de soluções Determinação da Proteína Bruta (PB) • Titulação • Borato ácido de amônia é titulado • Utiliza-se ac. Clorídrico • Pelo volume de ácido utilizado obtem-se o teor de nitrogênio na amostra Proteína Bruta% = (Va – Vb) x N x 6,25 x 0,014 x 100/ P Va = volume de ácido gasto na titulação (mL); Vb= volume de ácido gasto no branco(mL); N = Normalidade do ácido; 6,25 = fator de transformação de nitrogênio em proteína; 0,014 = miliequivalente grama de nitrogênio; P = massa da amostra (g). Determinação da Proteína Bruta (PB) Digestão • Destilação • Titulação Como são obtidos os valores: N x 6,25 = PB PB (%MS): 7,81% PB _______93,1 % MS X _______ 100 X= 8,4% PB PB (% MN): 8,4% PB _______ 100% MS Y _______ 36,4% MS Y = 3,06% PB N% ASA PTN (%ASA) ASE (%) PTN ( %MS) PTN (%MN) 1,25 7,81 93,1 8,4 3,06 1,795 11,22 92,6 12,10 2,06 2,82 17,63 92,3 19,10 3,09 1,52 9,50 89,35 10,60 9,50 ANÁLISE DE NITROGÊNIO TOTAL Item N (%) PB Milho 16 6,25 Ovo 16 6,25 Carne 16 6,25 Leite 15,68 6,38 Soja 17,51 5,71 Fatores para converter N em Proteína Bruta • Obtida por incineração da amostra, geralmente 600 ºC por 4h MS – Cinzas = Matéria orgânica Determinação de Cinzas ou Matéria Mineral Determinação dos Macrominerais (Ca, P, Mg, Na e K) 1º passo – Preparo da solução mineral. Via seca Via úmida Ca – Absorção atômica P – Espectofotometria colorimétrica Mg – Absorção atômica Na – Espectofotometria de chama K – Espectofotometria de chama
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