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Faculdade de Economia, Universidade Federal Fluminense Microeconomia III – 1° semestre de 2015 Lista 1 - Capítulo 9: Comprando e Vendendo Respostas 1. a) Minimizar u(x1,x2)=x12x2 sujeito a 1(x1)+1(x2)=1(4)+1(4) x1+x2=8. Para calcular a demanda líquida: Demanda bruta: 122 1 21 2 1 2 1 2 1 12 )´( )´( xx x xx P P xu xu =⇒=⇒= Substituindo na restrição orçamentária, tem-se que: 3 16 3 8 .2 3 8 82 * 1 * 2 22 === =+ exx xx Demanda líquida do bem 1: 3 44 3 1 11 =−=− wx Demanda líquida do bem 2: 3 44 3 8 22 −=−=− wx b) Maximizar (x12)(x2) sujeito a: 0,5(x1)+x2=0,5(4)+1(4); 0,5x1+x2=6 Logo: 2x2/x1=0,5 o que significa que x1=4x2, e substituindo na restrição orçamentária: 0,5(4x2)+x2=6 ; x2F=2 e x1F=4(2)=8 c) Cálculo do efeito substituição 3 88´´ 3 8 3 16 .5,0´ 11 −=+∆= −=−=∆=∆ mmm xPm Max. x12x2 sujeito a 0,5(x1)+x2=8-8/3 21 1 2 45,02 xx x x =→= , sendo que: 9 16 3 16 9 64 9 16 .4 9 16 3 883 3 88)4(5,0 * 111 1 2 2 22 =−=−=∆ = = −= −=+ xxx x x x xx SS S S Efeito renda ordinário. O efeito renda ordinário assume que a renda nominal se mantém constante, mas os preços são os novos, logo: Max. x12x2 sujeito a 0,5x1+x2=8 3 32 8 4 5,0 0 1 1 1 = =+ x x x Efeito renda ordinário: 9 32 9 64 3 32 1 0 1 0 1 =−=−=∆ S xxx Cálculo do efeito renda-dotação. Para calcular o efeito renda-dotação é necessário, inicialmente, definir a renda. O consumidor tem inicialmente: m=P1w1+P2w2 A nova renda a partir da qual será calculado o efeito dotação será: m´=P1´w1+P2w2 ∆ m=m´-m= ∆ P1w1 24. 2 14; 2 1 11 −=−=∆⇒=−=∆ mwP O resultado se dá como no item b. 3 3280111 −=−=∆ xxx FD d) Suponha o problema de maximização geral:Max. u(x1,x2)=x12x2 sujeito a P1x1+P2x2=P1w1+P2w2 Tem-se que: 1 2 2´ 1` 1 1 2 2 1 p x x p p u u =⇒= , para P2=1 (preços relativos). 2x2=P1x1; x2=P1x1/2, e substituindo-se na restrição orçamentária, obtém-se: 1 2211 1 1 2211 1 1 22111 1 11 1 2 1 2211 1 22 1 2211 1 3 2 2 3 ; 2 2 p wpwp x p wpwp x p wpwpx x xp p p p wpwp p xp p wpwp x + ⋅= + = + =+ ⋅− + =− + = Quando: P1=1; x1=16/3; P1=0,5; x1=8; P1=2; x1=4; P1=5; x1=48/15; P1=10; x1=88/30 A partir de P1=2 a quantidade demandada é inferior à dotação inicial e o consumidor se transforma em ofertante líquido. 2. (Livro – pág.175. Curvas de Preço-Consumo e Demanda). Se a Demanda líquida for negativa, o consumidor está consumindo menos do que possuía inicialmente e, portanto, é um ofertante líquido do bem e vice-versa. 3. (Livro – pág.172. Variações de preços). Gráfico 9.3 – Diminuição do preço do bem 1. 4. Falso. Uma mudança no valor da dotação inicial desloca a reta orçamentária a direita (se aumenta) ou a esquerda (se diminui), enquanto que uma mudança nos preços altera a inclinação da reta orçamentária. (Livro – págs 170 e 172). Mudanças na dotação e mudanças nos preços. 5. 143 945 22 11 111111 =⇒=+− =⇒=+ =+⇒=− xx xx xwddwx 6. a)Falso. Todo bem de Giffen é um bem inferior, e lazer não é um bem inferior. b) Falso. Percebe-se que para um aumento do preço há um aumento de renda pelo efeito renda-dotação. c) Falso. Para o resultado ser o do enunciado, o contrário deve ser verdadeiro. d) Falso. Somente no preço observado pode ser feita esta afirmativa. 7. 4093407450014,8).50(4500´ 45,83 1500 8186 3 300.5 2.4093 ´)´,(1 14,83 175 900 3 350.5 2.4500)1,(1 15 2 31 =−=−+=∆+= =+=+= =+=+= += mmm pmx pmx p m x 31,014,845,81 =−=∆ S x 55,045,89 45,8´)1´,( 963 1500 2.45003´)1,( ´)1´,(´)1,( 1 1 1 111 =−=∆ = =+=+= −=∆ m m x pmx pmx pmxpmxx ET=0,31+0,55=0,86 ERD = 0 Porque a alteração de preços afeta um produto que não faz parte da dotação inicial. 8. Solução pendente. 9. Solução pendente. 10. Falso. Um aumento dos preços de um dos produtos que compõe a cesta leva a uma redução da demanda por esse produto quando o efeito substituição supera os efeitos renda e renda- dotação. Já no caso de um bem normal um aumento nos preços aumentará sua renda monetária e, portanto, a demanda por esse produto. 11. Se decidir continuar a ser comprador do bem fará sua nova escolha ótima entre W1 e C, ou seja, algum ponto da nova reta orçamentária em que a nova escolha de x1 supere a dotação inicial W1. Mas se ele faz isso, escolherá algum ponto da reta entre B e C, e esta é com certeza uma situação pior à inicial. Se decidir ser vendedor líquido escolherá algum ponto entre A e B, onde a escolha de x1 é inferior à dotação inicial. Neste caso não é possível saber se sua situação melhorará ou não 12. Solução pendente. 13. Solução pendente. 14. Solução pendente. 15. Solução pendente. 16. 1º caso. Quando o consumidor é um vendedor líquido do bem x e ocorre uma elevação de Px isso faz com que a nova reta orçamentária ( RO final ) gire em torno da dotação inicial e fique mais inclinada que RO original. Se decidir continuar sendo um vendedor líquido sua nova escolha ótima será entre W1 e B, ou seja, algum ponto na RO final,em que a escolha de x seja menor que W1, essa é uma situação que não é possível saber se o consumir melhora ou não porque não é possível comparar as cestas nos momentos anterior e posterior à subida dos preços. Mas, caso ele decida ser um comprador líquido, escolherá algum ponto entre W1 e C, onde x é superior a dotação inicial. Pelo princípio da preferência revelada, todas essas escolhas são piores (estavam disponíveis antes da variação dos preços para o consumidor). Logo, quando ocorre a elevação dos preços do bem x o consumidor deverá ser um vendedor líquido, uma vez que qualquer consumo sob a RO final deverá ser melhor que a cesta A(x,y). 2º caso. Se o consumidor é um vendedor líquido do bem x e ocorre uma queda no Px. Para essa situação, caso o consumidor decida permanecer como vendedor líquido sua nova cesta de consumo estará entre W1 e B, e esse nova reta orçamentária encontra-se dentro do ROoriginal, ou seja, escolherá cestas que antes lhe eram factíveis. Sendo assim, essas escolhas são piores. Se decidir ser um comprador líquido escolherá algum ponto entre W1 e C, sendo essa uma situação que não sabemos se melhora ou não pela impossibilidade de comparar cestas. Logo, o consumidor poderá ser um comprador líquido. 17. Dado que R= L* - L = R* -L = 24 – L, logo: R = 24 – L ���� ���� = �1 �2 => �� 2�� = 1 2 => � = � Tendo em vista que não há poupança nem crédito, toda a renda adquirida será consumida: Renda = Consumo; M.P + W.L* = P.C + W.R 12*1 +2*24 = 1*R + 2R 60 3R; R=20 Como L= R*-R= 24-20 =4 horas. 18. 1º caso. Sendo o consumidor um comprador líquido do bem X e com uma queda nos preços do bem X (px>px´), a reta orçamentária irá girar em torno da dotação inicial e se tornará mais plana. Neste caso, se ele maximizar a esquerda da dotação inicial (wx, wy) na nova restrição orçamentária (ou seja, torna-se num vendedor líquido), pode-se provar por preferência revelada, queele irá piorar, uma vez que ele escolhe uma cesta que estava disponível antes da variação de preços e não foi escolhida. Se ele se tornar um vendedor líquido, não é possível saber se piora ou melhora pela impossibilidade de comparar cestas. 2º caso. Se o consumidor é um comprador líquido do bem X, e há uma elevação nos preços do bem X (px>px´), a reta orçamentária irá girar em torno da dotação inicial e se tornará mais inclinada. Neste caso, se ele maximizar à direita da dotação inicial (w1, w2) na nova restrição orçamentário, ou seja, continuar como comprador líquido, podemos dizer, através da preferência revelada, que ele irá piorar, uma vez que ele escolhe uma cesta que estava disponível anteriormente e não foi escolhida. Se ele se tornar um vendedor líquido após a elevação do preço do bem X, não é possível afirmar nada da sua nova situação pela impossibilidade de comparar cestas. 19. a) x1 = 0,6m/p1 m = p1w1 + p2w2 = 3.4 + 3.5 = 27 x1 = 0,6(27)/3 x1= 5,4 b) x1 – w1 >0 comprador ou demantande líquido x1 – w1 < 0 vendedor ou ofertante líquido x1 – w1 = 5,4 – 3 = 2,4 Logo o consumidor é comprador/demandante líquido. c) m = p1w1 + p2w2 m` = p1`w1 + p2w2 m` = 6.4 +3.5 = 39 d) x1`= 0,6m`/p1` x1`= 0,6.39/6 = 3,9 e) p1x1 + p2x2 = p1w1 + p2w2 3.5,4 + 3x2 = 3.4 + 3.5 3x2= 10,8; x2 = 3,6 Cesta ótima inicial (5,4;3,6) m"= 6.5,4 + 3.3,6 = 43,2 f) Efeito substituição ∆x1 s = x1 (p1`, m`) – x1 (p1, m) ∆m = x1∆p1 = m`- m ∆m = 5,4(6-3) = 16,2 m = p1x1 + p2x2 = 27 m` = ∆m + m = 16,2 + 27 = 43,2 x1(p1`,m`) = 0,6m`/p1` = 0,6.43,2/6 = 4,32 ∆x1 s = x1(p1`, m`) - x1 (p1,m) = 4,32 – 5,4 = - 1,08 Efeito Renda ∆x1 n = x1 (p1`, m) – x1 (p1`, m`) x1 (p1`, m) = 0,6.27/6 = 2,7 x1 (p1`, m`) = 0,6.43,2/6 = 4,32 ∆x1n = 2,7 – 4,32 = -1,62 Efeito Renda Dotaçao x1 = 5,4; m = 27 x1` (p1`, m`) = 3,9 x1” (p1`, m) = 2,7 ∆x1 m= x1` (p1`, m`) - x1” (p1`, m) = 3,9 – 2,7 = 1,2 20. ∂ c1 / ∂ tr = [ ∂ c1S / ∂ tr ] + (m – c1) . ∂ c1 / ∂m (?) (-) (+) (+) Pela equação acima, podemos observar que o efeito substituição tende a estabelecer uma relação inversa entre a taxa de juros (tr) e o consumo presente. De fato, um aumento nessa taxa fará com que o consumidor aumente o consumo futuro em detrimento ao consumo presente, que será relativamente mais barato. No entanto, o efeito substituição não age sozinho: como o aumento na taxa de juros aumenta o poder de compra do agente (pois a moeda passa a ser relativamente mais cara e escassa), o efeito renda-dotação estabelece uma relação direta entre o consumo presente e a renda. Ou seja, os efeitos substituição e renda agem em direções contrárias, e dependendo da magnitude do 2º, pode haver um efeito perverso. 21. Dotação Nova cesta de consumo x2* w2 x1* w1 Cesta de consumooriginal Curva de Indiferença Bem 2 Se o preço do bem 1 diminuir, a reta orçamentária ficará mais plana já que a R.O girará em torno da dotação, de forma que o consumidor se encontrará, após a variação de preço, numa curva de indiferença mais baixa do que antes. Caso o consumidor continuar como vendedor, sua nova cesta de consumo terá de estar na parte reticulada da nova reta orçamentária, e esta parte se encontra dentro do conjunto orçamentário original, ou seja, todas essas cestas (do conjunto orçamentário original) estavam disponíveis antes da variação do preço. Portanto, através do princípio da preferência revelada, todas essas escolhas são piores do que a cesta de consumo original. Assim, podemos concluir que se diminuir o preço de um bem que o consumidor vende, e assim mesmo ele decidir permanecer como vendedor, seu bem-estar diminuirá. 22. Não. Mudanças no valor da dotação inicial do agente econômico implicam no deslocamento da reta orçamentária, sendo este à direita, quando há um acréscimo, ou à esquerda, no caso de uma diminuição. Por sua vez, mudanças nos preços dos bens que compõem a dotação inicial do agente implicam em alterações na inclinação da reta orçamentária. 23. a) y = 1 2 . 10 1 = 5 e � = 1 2 . 10 1 = 5 b)� = 1 2 . 10 0.5 = 10 c) ∆� = ∆��. � ∆� = �0.5 − 1�. 5 ∆� = −2.5 � = 1 2 . 7.5 0.5 = 7.5 � = 1 2 . 7.5 1 = 3.75 d) ∆�� = ����, ����! − ���, ��� ∆�� = 7.5 − 5 = 2.5 ∆�" = ���, ���� − ����, ��� ∆�" = 10 − 7.5 = 2.5 24. a)#� = 2,5 #$ = 7,5 � = 2,5.1 + 7.5.1 = 10 � = 1 2 . 10 1 = 5 � = 1 2 . 10 1 = 5 b)� = 2,5.0,5 + 7,5.1 = 8,75 � = 1 2 . 8,75 0,5 = 8,75 � = 1 2 . 8,75 1 = 4,38 Se a renda monetária tivesse permanecido fixa em � = 10, então: Bem 1 � = 1 2 . 10 0,5 = 10e� = 1 2 . 10 1 = 5 c)∆�"( = ��#����, ���� − ��#���, ���� ∆�"( = 8,75 − 10 = −1,25 25. a) Dado que R= L* - L = R* -L = 24 – L, logo: R = 24 – L ���� ���� = �1 �2 => � � = 1 2 => 2� = � => 2�24 − )� = � Tendo em vista que não há poupança nem crédito, toda a renda adquirida será consumida: Renda = Consumo � + *) = �� � = �� − *) 0 = 2�24 − )� − 2) 4) = 48; ) = 12 O indivíduo decidirá trabalhar 12 horas. b) Dado que R= L* - L = R* -L = 24 – L, logo: L= 24 – R ���� ���� = �1 �2 => � − 4� � − 4� = 1 1 => � − 4� = � − 4� => � = � => � = 16 − ) Novamente: Renda = Consumo � + *) = �� � = �� − *) 0 = 1� − 1) 0 = 16 − ) − ) 2) = 16 ) = 8 O indivíduo decidirá trabalhar 8 horas
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