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reginaldo gomes almeida
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 A inclusão nas ESCOLA de EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
XIQUE-XIQUE - BAHIA
2018
reginaldo gomes almeida
a inclusão na ESCOLA de EDUCAÇÃO FÍSICA: 
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. Mestre Túlio Bernardo Macedo Albano Moro.
Xique-Xique Bahia
2018
ALMEIDA. Reginaldo Gomes. Educação Física e Inclusão. 2018. Páginas 14 de. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Xique-Xique Bahia 2018.
RESUMO
 A Educação Física Inclusiva de maneira geral tem sido alvo de muitos debates ao longo dos anos. A Educação Física de maneira peculiar é parte significante e também alvo direto dessas discussões, a educação vem passando por um momento de transformação onde a inclusão é um dos temas mais relevantes do momento. A educação física não fica fora deste processo, pois os profissionais inseridos na área devem estar preparados para receberem todos os alunos independentes das deficiências que possam ser apresentadas pelos alunos. A problemática refere-se a Educação Física tradicional que, por muito tempo, foi vista como busca de auto rendimento e competição que culminou para exclusão de estudantes que não atingiam desempenho esperado, ou não enquadravam no perfil físico buscado pelos educadores, constituição da educação física na escola brasileira foi fortemente influenciada pela instituição militar, por meio da ginástica (em seus diferentes métodos de educação do corpo: alemão, sueco e francês), que se fundamentava nos conhecimentos biológicos da medicina, no ideário higienista europeu no século XIX e numa concepção tecnicista que separava o ser humano em corpo e mente ,
assim, os estudantes portadores de necessidades especiais eram excluídos . o currículo precisava de reforma urgente para que essas crianças (ou) adolescentes fosse inseridos nessas aulas, participem de jogos e atividades recreativas com as mesmas igualdades de condições com as demais crianças. O objetivo deste projeto é refletir sobre a Inclusão de alunos portadores de deficiências nas aulas de Educação Física do 6º ano do Ensino Fundamental; o foco da observação será sobre a ação do professor e qual o seu papel para a inclusão. A presença das pessoas com deficiências em sala de aula vem exigindo dos profissionais a atuação com condutas no sentindo da identificação das necessidades especiais e como decorrências, tomadas de decisões e que se fazem necessárias para que ocorra a inclusão verdadeira de tais alunos, como o devido respeito à individualidade de cada um , planejando as aulas de acordo com as especificidades de cada aluno, oferecendo oportunidades iguais, valorizando as diferenças, estimulando o desenvolvimento de habilidades e, valorizando as competências individuais.
Palavras-chave: Educação Física Inclusiva. Adaptação de Jogos. Inclusão. Reformulação do currículo. Desenvolvimento de Habilidades
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
1.1	TEMA DO PROJETO	5
1.2	JUSTIFICATIVA	5
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	6
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	6
1.5	OBJETIVOS	6
2	REVISÃO DE LITERATURA	7
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	11
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	13
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
6	REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
	Tudo que envolve educação gera muitas discursões, ate o próprio ambiente escolar, alunos, professores, pais e comunidade envolvida, com a educação inclusiva não e diferente. É importante também que o professo se conscientize sobre o seu papel na educação inclusiva, e sua grande importância ele tem em sala, que perceba que seu papel na educação inclusiva, e a peça principal neste quebra cabeça que ele(a)conscientize seus alunos da importância da educação, na vida escolar e na vida pessoal, e sobre tudo nas aulas de educação física que é tão importante quanto qualquer outra disciplina, mudar o conceito que a disciplina está ligada a unicamente ao movimento com do corpo, e como tal impossibilita a inclusão . O fato de ela sair do contexto de sala de aula, não muda a importância na vida escolar de cada aluno, hoje educação física vem se tornando um grande aliado na inclusão no Brasil, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva , assegura acesso ao ensino regular a estudantes com deficiência (intelectual, física, auditiva e visual), com transtorno do espectro autista (TEA) e com altas habilidades/superlotação, entre outros, desde a educação infantil até o ensino superior, Para o alcance das metas de educação para todos, a Conferência Mundial de Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, realizada pela UNESCO em 1994
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (Brasil, 1997, p. 17 e 18).
 
 A Educação Física, como componente curricular da escola, tem fundamental importância no processo de inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Através desta pesquisa, deseja-se identificar como pode ocorrer o meio de inclusão destes alunos nas aulas de Educação Física.
	Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da educação física na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais das quadras, e todo o espaço escolar, passam a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os estudantes tenham suas especificidades atendidas. A chamada “Escola Para Todos” vem requerendo transformações que conduzam mais responsabilidade nesta instituição,
 Sabe-se que a exclusão sempre fez parte da humanidade e que e responsável por segregações em salas de aula de desde os primórdios, no entanto, no ensino da Educação Física há algum tempo vem sendo adaptada para atender exclusivamente esse público que, na atualidade, preocupa-se com a participação de todos em uma mesma atividade. Esta proposta lança um olhar sobre novos paradigmas pressupondo a eliminação de todos os tipos de barreiras para que possa ser resinificar os objetivos da Educação Física.
TEMA DO PROJETO 
a inclusão na ESCOLA de EDUCAÇÃO FÍSICA: 
JUSTIFICATIVA
 Este artigo se faz presente e Justifica-se na necessidade de incluir pessoas com deficiências nas escolas em na grande necessidade de falar sobre a ampla mudança que educação física vem sofrendo ao longo do tempo, A educação física nasceu associada a uma visão homogeneizadora do ensino, pautada pela busca do alto rendimento e pela competição. Esse modelo resultou na exclusão sistemática dos estudantes que não atingiam o desempenho esperado ou não se enquadravam no perfil físico buscado pelos educadores e em todas as disciplinas. No tocante à EducaçãoFísica os alunos ainda hoje vêm enfrentando diversas barreiras, devido ao preconceito dos professores e colegas por pertencer a um sistema educacional que pouco atende este público devido à falta de estrutura, materiais adequados e professores despreparados para assumir essa função que é incluir. Durante muito tempo, o ensino deficiente fez parte desse processo de exclusão, com exceção às atividades de educação física adaptada, as quais eram voltadas exclusivamente para esse público. Atualmente, estamos acompanhando o surgimento da educação física inclusiva que pressupõe a participação de todos os estudantes em uma mesma atividade.
No Brasil, o esporte adaptado foi introduzido no final da década de 1950. A participação brasileira em eventos esportivos internacionais para pessoas com deficiência ganha expressão desde então, tendo o país alcançado o sétimo lugar na última Paralimpíada, em 2012, na cidade de Londres. A Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) coloca em evidencia à discussão como princípio a inclusão, reconhecendo a necessidade de se caminhar em direção a uma escola que inclua todos os alunos, celebrando a diferença, na luta pela igualdade. Diante desses pensamentos; acredita-se que a Educação Física pode ser ensinada por meio de conteúdo, jogos e ludicidade; nesta perspectiva fomentou o grande desejo de observar a turma de 5º ano do Ensino Fundamental com aluno portador de necessidades especiais, e suas relações com as aulas, colegas e professores.
 
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
Educação Física e Inclusão numa turma de 5º ano do Ensino Fundamental.
 PROBLEMATIZAÇÃO
O presente trabalho se ocupará em fazer reflexões provocativas acerca da inclusão de alunos com histórico de deficiência no ensino regular inspiradas, sobretudo, Por compreendermos o tema como de extrema importância, pretendemos ir além demagogismo, visando apontar os limites propositivos, especialmente, no contexto da disciplina de educação física
Tem por desafios elencar os problemas que os professores de educação física enfrentam ,relacionados a importância de se trabalhar com turmas com alunos portadores com necessidades especiais , problemas de todos envolvidos no processo ,bem como conhecer ,os projetos de esportes adaptados e percebe-los como parte importante para o desenvolvimento de atletas de alto rendimento com deficiência. No entanto, a educação física escolar está evoluindo para uma visão inclusiva.
 E perceber o grande Desafio de demonstrar que a educação física não se resume apenas a reprodução de movimentos, atribuídos relacionando a os jogos, brincadeiras e esportes, mas que associa dos à um conjunto de regras que viabiliza um diversificado e amplo conhecimento que de certa maneira contribui para a formação dos aluno s cidadãos, trazendo inúmeros benefícios que vai além da qualidade de vida. Mas a inserção dos alunos incluindos-os na “vida”. 
 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Entender o contexto da educação física voltada aos estudantes com deficiência no, 5º ano do Ensino Fundamental, partindo uma área do conhecimento chamada educação física adaptada, propriamente dita, e a educação física inclusiva e saber quais escolhas tomada pelos professores para incluir os alunos no ensino aprendizagem.
 
Objetivos Específicos
Identificar variáveis, no processo de educação física escolar, que parecem contribuir, sob a ótica comportamentalista , para a instalação e a manutenção de práticas inclusivas 
Mostrar o papel do professor dentro de um contexto escolar e nas mais diferentes situações inclusivas.
Identificar as práticas educativas dos educadores em processo de autor reflexão, o que se deve melhorar dentro de um contexto escolar inclusivo em sala de aula e porque é importante autor reflexão;
Constatar se a atuação do professor de Educação Física é planejada e coesa para atendimento das especificidades e ou (necessidades)dos alunos.
REVISÃO DE LITERATURA
 
 	A Educação Física escolar brasileira teve seu início oficial em 1851, com a Reforma Couto Ferraz, quando foram apresentadas à Assembleia as bases para a reforma do ensino primário e secundário no Município da Corte. Após três anos, em 1854, a sua regulamentação foi expedida e entre as matérias a serem obrigatoriamente ministradas estavam, no primário, a ginástica, e no secundário, a dança (BETTI, 1991). Em nosso meio acadêmico, pode ser entendida como uma atividade educativa, recreativa, social, competitiva ou terapêutica; que tem como pressuposto nortear a prática e formação profissional. Quanto a seu objetivo .
A educação física enquanto disciplina que promove saúde, vem se tornando, um referencial na educação inclusiva, vem se tornando objeto de investimento por parte de academias, escolas, casas de saúde e sobre tudo em educação especial, e sua utilização entre nossa comunidade vêm se tornando algo positivo, 
O Código de Ética estabelecido no Brasil,a LDB se referência para os profissionais de Educação Física asegundo a Confef (2004);
A Profissão Educação Física, com seus a LDBconhecimentos específicos sobre as diferentes condições, conceitos e possibilidades metodológicas de promover programas de atividades físicas e esportivas para a sociedade, considerada por essa razão de forma contundente como elemento imprescindível para a consecução dos objetivos de saúde e qualidade de vida da população, quando aplicada de forma qualificada, competente, responsável e ética, certamente poderá contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e fortalecimento dos anseios e dos direitos de cidadania. 
Estudos tem provado que exercícios físicos faz bem a saúde e a mente, não poderíamos deixar de falar sobre o papel da educação física , nessa promoção do bem estar , e como se da a importância dela em toda área da vida humana, sendo assim não poderia ser diferente enquanto disciplina que envolve a educação inclusiva de pessoas com necessidades especiais , se partirmos para a historia da educação física ,perceberemos que demorou muito para perceber-se que a educação física deveria ser uma disciplina inclusiva, para atender soldados que tornavam “deficientes”, o esporte era visto como auxiliar no tratamento médico, a mesma educação física que ao ser investigada faz saber que a Educação Física Escolar, era prática era voltada ao rendimento e performance, tendo o modelo militarista em seus conteúdos, sendo os objetivos da Educação Física na Escola vinculado em formar indivíduos capazes de suportar a guerra na década de 1970 hoje não temos duvidas que junto com o “modismo” da busca pelo corpo perfeito a educação física se tornou referencia peo imenso bem que faz a saúde e sobre tudo aos portadores de necessidades especiais bem como as pessoas com crianças com deficiências, sobre dotadas, nómades, moradoras de rua, minorias étnicas e culturais, de grupos desfavorecidos ou marginais. Sendo assim, a inclusão é adequar à escola ás necessidades específicas de cada aluno. Os objetivos expostos para Educação Física deixam a certeza e a amplitude dos conteúdos a serem abordados, pois incluem a dimensão da crítica (aos padrões de beleza, por exemplo) e ao mesmo tempo a busca pelos benefícios da qualidade de vida (saúde). A educação inclusiva não tem aliada somente na educação foi fonte de inspiração da Declaração de Salamanca em 1994, 
A Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial. Adotada em Assembleia Geral, apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência.
 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Um novo pensar em educação especial, http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Orientações para a ação em nível nacional: 
A. Política e Organização.
B. Fatores Relativos à Escola. 
C. Recrutamento e Treinamento de Educadores.D. Serviços Externos de Apoio. 
E. Áreas Prioritárias. 
F. Perspectivas Comunitárias. 
G. Requerimentos Relativos a Recursos.
	A educação Física escolar, por condicionantes históricos, orienta-se prioritariamente nas ciências naturais e biológicas, tendo suas preocupações limitadas a um discurso sobre saúde e esportes, referenciado no rendimento. As consequências desta concepção reducionista se evidenciam na incapacidade da maioria dos profissionais da área em definir o objeto de estudo da Educação Física.
Foi criado os jogos anuais que foram aceitos pela sociedade e culminou para a criação das primeiras Paraolimpíadas em 1960 na cidade de Roma. Segundo Mendes, Conceição e Galery; “A Paraolimpíada é um evento realizado logo após as Olimpíadas, do qual participam somente atletas com deficiência”.
A história da Educação Física escolar no Brasil começou numa época bastante conservadora para o país. A introdução desta matéria foi iniciada com as fileiras militares, que eram guiadas por recomendações médicas. Os primeiros “professores” de educação física no Brasil foram os soldados que aplicavam as práticas da gymnástica na época da Imperatriz Dona Leopoldina. A adaptação do esporte só foi introduzida no final da década de 50 e, a participação em eventos esportivos internacionais para pessoas com deficiências logo após essa data, o que culminou influenciando o ambiente escolar. E foi se modificando para se adequar as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Passou por anumeras mudança social educacional politica, no DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009. Reconhecendo que a deficiência é um conceito em evolução e que a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, Manzini (2010, p.15) salienta que.: 
“É importante entender que estratégia não se resume a passos a serem seguidos exatamente como planejados, em que o professor os determina e, por isso, não podem ser modificados após o seu planejamento. Pelo contrário, ela é flexível e passível de ser modificada, caso seja constatada pelo professor a sua não funcionalidade para o aluno.” (MANZINI 2010, p.15
A atuação do docente exige várias estratégias planejadas ou criadas, para que o ensino se concretize. Observamos que as estratégias de ensino utilizadas em aulas de educação física para alunos com deficiência intelectual e múltipla. Ainda e trabalhada de forma separada, existem duas formas distintas sendo trabalhada, enquanto o modelo ideal proposto pela LDB e de inclusão, as aulas são trabalhada muitas vezes erroneamente, Na primeira, os alunos participam de atividades separadas dos colegas e; na segunda, todos participam das mesmas atividades, nesse contexto, o professor deve planejar as aulas de acordo com as especificidades de cada um.
Nas duas modalidades o ambiente deve ser acessível, oferecendo oportunidades iguais de uso, para que assim, seja, proporcionado à inclusão social e a valorização das diferenças tendo como objetivo desenvolver e valorizar as competências individuais.
A Educação Física Adaptada tem por objetivo o desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor dos alunos portadores de deficiências. As modalidades esportivas são adaptadas de acordo com cada tipo de deficiência.
Na Educação Física Inclusiva hoje não deve ser pensada hoje como uma disciplina possível a todos desde que bem planejada , os objetivos continuam os mesmos do anterior , o que difere e apenas a execução a didática aplicada com direcionamento, a todos através do convívio diário, não , mas direcionado apenas para estudantes com deficiência, para tal o planejamento deve ser pensado a partir dos alunos com necessidades especiais e a elaboração de estratégias deve se da na forma de organização para que todos compreendam e participem das atividades, é importante para orientar a ação do professor. Menegolla e Sant’Anna (2001, p.66) destacam alguns itens sobre o planejamento,
 “Ajuda o professor a agir com maior segurança na sala de aula; o professor evita a improvisação, a repetição e a rotina no ensino; facilita uma maior integração com as mais diversas experiências de aprendizagem; facilita a integração e a continuidade do ensino; ajuda a ter uma visão global de toda a ação docente e discente; ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa.” (SANT’ANNA 2001, p.66)
 Só com planejamento o professor consegue desenvolver suas atividades rompendo com a dicotomia corpo/mente, estabelecendo relações entre os dois através da atuação do corpo e mente, através de exercícios que combinem várias sensações como físicas e auditivas.
Acredita-se que a primeira etapa no processo de inclusão no âmbito escolar, antes mesmo de avaliar e diagnosticar as competências do estudante com deficiência física é necessário refletir sobre a prática, como se dará a metodologia e a interdisciplinaridade de uma forma a tornar o ensino mais prazeroso, aprofundada nas questões importantes; uma vez que a Educação Física possui um grande potencial para se trabalhar de forma inclusiva. 
O que requer flexibilização de elementos, esquematizando o suporte necessário para que as atividades sejam desenvolvidas; tais como equipamentos, 
É importante também na etapa de elaboração de planejamento, verificar quais as ações que estão sendo realizadas pela escola para a inclusão, bem como conhecer politicas de inclusão. Um dos “Programas de Inclusão de Pessoas com Deficiência na Presidência da República foi lançado em 16 de setembro de 2013 para assegurar a inclusão, a  participação social e o exercício de direitos desse grupo de pessoas nas dependências da Presidência da República. Coordenado pela Secretaria de Governo da Presidência da República com o apoio de diversos órgãos da instituição, o programa tem o objetivo de programar uma política que permita a utilização integral e autônoma das instalações e recursos da PR, de maneira presencial ou por intermédio de seus canais de interação” disponível em http://www.secretariadegoverno.gov.br/iniciativas/pessoas-com-deficiencia 
O processo de inclusão no ensino de Educação Física requer dos educandos a participação em atividades dentro do programa com algumas adaptações e cuidados, ao se propor uma prática inclusiva, é preciso entender que a diversidade é real para que se modifique o modo de olhar o outro. Estamos acostumados a enxergar a pessoa com deficiência identificando-a por sua limitação – quando deveríamos converter a dificuldade em ponto de partida para o desenvolvimento. O trabalho com a diversidade forma gerações para viver sem preconceitos e barreiras em um mundo tão diverso. Enfrentar as questões da inclusão exige, além de adaptações materiais e estruturais, um trabalho conjunto entre todos os agentes educativos.
Pensar a educação física escolar num enfoque inclusivo requer, antes de tudo, livrar-se do romantismo, idealismo ou preconceitos. Se hoje os alunos com histórico de deficiência fazem parte do corpo discente das escolas regulares, é preciso que se pense e discuta com seriedade as possibilidades e os limites das intervenções pedagógicas para esses sujeitos. Buscar conhecimento e o fator primordial Suprir o conhecimento pela socialização não e nem de longe uma proposta educativa inclusiva, temos que pensar no aluno incluso de forma igualmente apto escolarizar-se, alfabetizar-se, participar desde que ele esteja realmente inserido nesta inclusão ele deve participar efetivamente das aulas de educação física, e não contempla-las Pensar em possíveis adaptações não significa substituir conteúdo por convivência!
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O método de pesquisa utilizado neste projeto é a pesquisa qualitativa pois se compreende como uma atividade de investigação em busca de respostas significativas inseparáveis da Educação Física a inclusão de pessoas com deficiências com a finalidadena busca de significados dentro do contexto de aprendizagem tanto na aparência quanto na essência procurando inserir e da presença aos alunos com deficiências, nas escolas comuns. O representa mais do que um desafio ,ela estabelece a possibilidade de aprendizagem e o enriquecimento para aqueles que conseguem ser efetivamente inserido no processo de inclusão. 
	 PRIMEIRO PASSO para inicialização deste projeto foi pedir autorização da Direção da unidade escolar numa turma de 20 alunos, onde dois deles possuem necessidades especiais; um cadeirante, de um altista . Seguida de observações das aulas das aulas de Educação Física, ministrada pela professora regente da turma. Depois das observações fui convidado a participar de um planejamento semanal pedagógico proposto pela coordenadora, com a supervisão da professora foram planejadas 4 aulas com suporte do plano anual e plano de unidade, os conteúdos definidos no planejamento contemplava : jogos e brincadeiras.
No primeiro momento acontece a implementação e apresentação do projeto pedagógico, a direção, a equipe pedagógica e, professores e alunos , com a finalidade de que as ações planejadas possam cumprir o objetivo proposto. Apresentarei os objetivos da Unidade Didática, a forma como serão conduzidas as aulas.
	SEGUNDO MOMENTO – Aulas teóricas, para expor os objetivos e projeto aos alunos, bem como a parte teórica para entendimento do aluno incluso , farão a parte expositiva. Que antecipa as aulas práticas com a turma. a apresentação de recorte de filmes, (Meu nome é Radio) e (Cordas) debates e conversas, para que reconheçam como vivem e são incluídos ou excluídos, as pessoas diferentes de nossas escolas e sociedade.
	TERCEIRO MOMENTO: confecção dos jogos ou brinquedos: utilizando matérias recicladas. E uma das atividades que podemos propor, são as atividades de colagem ou na imagem. Os jogos serão realizados com bambolês coloridos, bolas também coloridas, cubos de caixa e cordas. De acordo com as concepções de Vygotsky, o jogo e o brinquedo são instrumentos que devem ser explorados na escola como um recurso pedagógico de grande valia, pois além desenvolver as regras de comportamento, o jogo atua na zona de desenvolvimento proximal, ou seja, a criança consegue, muitas vezes, realizações numa situação de jogo, as quais ainda não são capazes de realizar numa situação de aprendizagem formal.
	QUARTO MOMENTO: o momento de aplicar as atividades físicas onde é observável como é o desenvolvimento dos alunos inclusos.  É essencial que os participantes sejam incentivados a dizer como se sentiram durante as atividades, principalmente naquelas em que são simuladas vivências de deficiências, pois sabemos que estas podem se constituir em experiências muito enriquecedoras e marcantes para a pessoa. Compartilhar esses sentimentos com os demais é sempre muito frutífero para todos. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).  Sentindo na pele, Passa 10 e Toca-Retoca Pegue o balão.
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO – CRONOGRAMA
O projeto compreende 4 semanas de observação de aulas em sala de 5 ano do fundamental II que compreende 19/03/2017 a 09/03/2018
	Tempo 
	 1ª aula 
	2ª aula
	 3ª aula
	 4ª aula
	Apresentação do Projeto
	 19/03/2018
	
	
	
	Aula teórica
	
	 26/03/2018
	
	
	Confecção do brinquedo
	
	
	 02/04/2018
	
	Atividade de Educação Física Inclusiva
	
	
	
	 09/04/2016
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As relações humanas são muito complexas de determinadas culturas tem para com as pessoas com deficiência, não entendemos e reconhecemos o outro como nosso semelhante, com sentimentos e necessidades de convivências como todos nós. O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. As escolas assim como as famílias devem fazer valer um direito que lhes é garantido por lei, mas devemos inserir as portadoras de necessidades especiais. Durante muito tempo, as pessoas com algum tipo de deficiência foram excluídas do convívio social. A educação inclusiva deve ser flexível no desenvolvimento dos conteúdos, é necessário que escola e sociedade se empenhem para incluir alunos com deficiência no meio onde estiverem inseridos.
Sabemos que mudanças são necessárias para que a inclusão seja efetiva, as escolas e muitos professores se encontram despreparados para atendê-los, Receber um aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão, Para que esses princípios inclusivos se concretizem, torna-se fundamental a elaboração, por toda comunidade escolar, de um projeto político pedagógico de inclusão contando com a participação efetiva dos pais, profissionais ou instituições especializadas que realizam o atendimento complementar, tendo em vista a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias, cabe ao professor planejar as aulas adequando-os seus planos e praticas requer a promoção da acessibilidade. A escola deve promover um ambiente acessível, “O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem”.
REFERÊNCIAS
BERTO, André Rogério. Teoria dos Jogos. São Paulo: PerasonPrentice Hall, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação Inclusiva /MEC/ SEESP, 2014.
CONFEF. Carta Brasileira de Educação Física. Disponível em:. Acesso em 17 de abril de 2018.
MENDES, Rodrigo Hubner. CONCEIÇÃO, Luiz Henrique de Paula. GALERY. AUGUSTO. O Caso da Educação Física Inclusiva. Disponível em: file:///C:/Users/loja/Downloads/013005_educacao_fisica_inclusiva_2015_02_03.pdf. Acesso em 18 de Abril de 2018.
MIRANDA, Edna. SILVA, katyuscia da. BRITO, Luciana. Badminton inclui estudantes com diferentes deficiências em escola de Natal. Disponível em: http://diversa.org.br/relatos-de-experiencia/badminton-inclui-estudantes-com-diferentes-deficiencias-em-escola-de-natal/. Acesso em 16 de abril de 2018.
SALAMANCA. Enquadramento da ação na área das necessidades educativas especiais. Revista Pátio, ano VIII, nº 32, nov / 2004 à jan / 2005.
VYGOTSKY, L. S.; LURIA A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 5ª ed. São Paulo: Ícone, 1994
http://www.secretariadegoverno.gov.br/iniciativas/pessoas-com-deficiencia

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