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Resumo Processo do Trabalho

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Resumo Processo do Trabalho
Princípios
Principio da Proteção (art. 844, CLT)
“Pelo princípio da proteção, o caráter tutelar, protecionista tão evidenciado no direito material do trabalho também é aplicável no âmbito do processo do trabalho, o qual é permeado de normas que, em verdade, objetivam proteger o trabalhador parte hipossuficiente da relação jurídica laboral. Portanto considerando a hipossuficiência do obreiro também no plano processual, a própria legislação processual trabalhista contém normas que objetivem proteger o mais fraco (empregado).”
Proteger o hipossuficiente, mais fraco. A lei protege o mais fraco, confere desigualdade no âmbito processual.
Principio da Finalidade Social
Permite que o juiz tenha uma atuação mais ativa, na medida em que auxilia o trabalhador, em busca de uma solução justa.
Principio da Busca da Verdade Real (art. 765, CLT)
“os juízos e tribunais do trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.”
O juiz deve ampla liberdade no processo para trazer para o processo a verdade real, deriva do principio da primazia da realidade. 
Principio da Indisponibilidade
O empregado não pode abrir mão dos seus direitos. 
Principio da Conciliação
“O art. 764 da CLT comtempla, de forma explicita que os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos a conciliação. No procedimento comum (ordinário) em dois momentos a proposta conciliatória é obrigatória: após a abertura da audiência (art. 846 da CLT) e após as razões finais (art. 850 da CLT).”
Buscar a conciliação a todo tempo, pode ser tentada a qualquer momento do processo. Obriga o magistrado a sempre tentar a conciliação.
Principio da Oralidade
“o principio da oralidade consubistancia-se na realização de atos processuais pelas partes e pelo próprio magistrado na própria audiência, de forma verbal, oral.”
O maior número de atos processuais orais, oralidade é ligada a celeridade, rapidez.
Ex: defesa oral em 20 min – art. 847, CLT.
Principio da imediatidade
Permite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos, terceiros e com a própria coisa litigiosa, objetivando firmar o seu convencimento, mediante a busca da verdade real.
Princípio do Contraditório e Ampla defesa
Garantia da efetiva participação das partes no desenvolvimento de todo o litígio, mediante a possibilidade de influírem, em igualdade de condições no convencimento do magistrado.
Princípio da Celeridade
Art. 5º LXXVIII, CF - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
 Princípio da Identidade Física do Juiz
O juiz que colheu a prova (depoimento pessoal das partes, oitiva das testemunhas, esclarecimento verbais do perito e etc) é quem deve proferir a sentença.
 Princípio da Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias
O processo do trabalho traz em seu bojo uma peculiaridade ao informar, no art. 393, § 1º da CLT, que as decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato, somente permitindo-se a apreciação do seu merecimento em recurso da decisão definitiva.”
No processo do trabalho, as decisões interlocutórias (decisões proferidas por um juiz antes da sentença), não podem ser recorridas imediatamente, somente ao final do processo.
 Princípio da Subsidiariedade art. 769, CLT e art. 15, novo CPC
Dois requisitos:
Omissão da CLT
Compatibilidade da norma civil com os princípios do direito do trabalho.
 Princípio do devido processo legal (CF Art. 5 LIV)
Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
 Princípio Inquisitório ou Inquisitivo (art, 262, novo CPC, art. 765, CLT)
Uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsiona-la de oficio, em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional. 
“Confere ao juiz a função de impulsionar o processo, na busca da solução do litígio. Uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsioná-la de ofício em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional.”
 Princípio da extrapetição
Quando se ajuíza uma ação, há um rol de pedidos, esse princípio permite que o juiz, nos casos expressamente previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o julgador a conceder mais que o pleiteado.
 Principio da Simplificação, jus postulandi da parte
Permite aos empregadores reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar suas reclamações durante todo o processo.
Exceção – Sumula 425, TST 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Princípio da Concentração art. 849, 	CLT
Que a tutela jurisdicional seja prestada no menor tempo possível concentrando os atos processuais em uma única audiência.
Competência da Justiça do Trabalho
Regras de Competência
Competência em razão da matéria art. 114, CF
Quais matérias serão da JT.
Matéria Trabalhista:
Relações oriundas da relação de trabalho.
Relação de trabalho que se equipara a relação de consumo não se ajuíza na Justiça do Trabalho.
"Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente." Sumula 363, TST
Entes de dir. público externo e interno, administração direta em indireta da União, Estados, Municípios e DF
Ação envolvendo estatutários não é de competência da Justiça do Trabalho.
Ações que envolvam o exercício do direito de greve.
Ações sobre representação sindical entre sindicatos.
Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data quando envolver matéria trabalhista.
Conflitos de Competência entre órgãos da JT
Conflito interno entre órgãos da JT.
Ações decorrentes de dano moral ou material relacionados a relação de trabalho.
Ação acidentária contra o INSS não é trabalhista.
Nos termos do art. 114, VI, da CF/88, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido. Sum. 392, TST
Ações relativas as penalidades, autuações administrativas impostas aos órgãos de fiscalização do trabalho aos empregadores.
Execução de ofício das contribuições sociais
Determinar o recolhimento das contribuições previdenciárias, previstas em sentenças condenatórias.
Competência em razão do lugar art. 651, CLT
Onde ajuizar a ação, qual vara.
Regra:
Local da prestação de serviços, não importa onde ele foi contratado.
Empregado agente ou viajante, trabalhador que presta serviço em vários locais ao mesmo tempo: a competência é da vara da localidade em que o trabalhador está subordinado, a cidade da filial que ele está subordinado, se ele não for subordinado a nenhuma filial especifica será competente a vara do domicilio ou a mais próxima.
Empresa itinerante, sem local fixo: ex: circo, teatros.
Qualquer local que ele trabalhou ou onde celebrou o contrato.
Empregado brasileiro no estrangeiro: regra normal.
Competência por hierarquia ou funcional
Em que órgão.
Ex: Dissídio coletivo, ajuizada diretamente no tribunal.
Reclamação trabalhista nas varas.
As competências em razão da matéria e hierarquia são absolutas, portanto o juiz delas poderá conhecer de ofício não havendo preclusão* para parte ou para o juiz, podendo invoca-la antes do transito em julgados da decisão. Nunca se prorroga. 
*É a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los feitona oportunidade devida ou na forma prevista. É a perda de uma faculdade processual, isto é, no tocante à prática de determinado ato processual.
Competência de território é relativa, se a parte não arguir no momento oportuno prorroga-se a competência e o juiz que era incompetente, deixa de ser porque a parte não se manifestou.
	
Atos e Prazos Processuais
Atos processuais em regra devem ser públicos.
Atos Processuais – Art. 770, CLT
Comunicação dos Atos: Notificação, Citação e Intimação
Citação art. 841, CLT
Chama o réu ou interessado para se defender. (art. 213, CPC). Pressuposto processual de validade do processo. Citação para comparecer audiência no prazo mínimo de cinco dias entre citação e audiência, presume-se que a citação é recebida 48 horas após a postagem e aí então se inicia a contagem.
Prazos
Quanto a Origem:
Legais – fixados em lei
Judiciais – fixados pelo juiz
Convencionais – fixados pelas partes
Quanto a Natureza:
Dilatórios – prazos prorrogáveis
Ex. acordo
Peremptórios – não podem ser alterados
Ex. recurso
Fatais – decorrem de normas cogentes ou imperativas.
Quanto ao destinatário:
Pessoas Juridicas tem prazo quadruplo para contestar e dobrado para interpor recurso.
MP tem prazo em dobro para recorrer.
Contagem de prazo, não se computa a data da intimação, mas a data do próximo dia útil.

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