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Caso de mediação

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CASO CONCRETO – MEDIAÇÃO FAMILIAR 
 
Alice Ribeiro da Silva, casada, portadora do R.G. n. 20.250.359-2, inscrita no 
CPF/MF n. 212.748.884-32, residente e domiciliada na Rua Aberto Moreira Alves, n. 
250, Bairro da Lapa, CEP 04822-020, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo e 
Adalberto Monteiro da Silva, casado, portador do R.G. 20.222.376-1, inscrito no CPF/MF 
n. 240.333.377-33, residente e domiciliado na Rua Aberto Moreira Alves, n. 250, Bairro 
da Lapa, CEP 04822-020, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, começaram a 
namorar ainda muito jovens e depois de três anos de namoro, Alice engravidou e antes 
do nascimento do bebê, resolveram se casar pelo regime da comunhão parcial de bens. 
O pai de Alice, preocupado com sua pouca idade, que engravidou aos 17 anos, 
doou uma casa para a filha, dias antes do casamento. Adalberto, antes do casamento, tinha 
19 anos de idade, possuía um veículo gol ano 2005, muita vontade de estudar e de ser 
médico. O casamento foi realizado no dia 14 de agosto de 2011 e em janeiro de 2012, o 
filho do casal nasceu com muita saúde e recebeu o nome de Caio Ribeiro da Silva. 
O bebê chorava muito, mas Adalberto, muito dedicado aos estudos, batalhou 
e passou no vestibular para cursar Medicina. Alice parou de estudar para cuidar do bebê. 
Quando as aulas da faculdade começaram, o aluno estudioso se transformou, 
passou a frequentar bares, passou a beber, comprou uma moto, passou a chegar tarde em 
casa e as brigas começaram. Enquanto Adalberto estudava, o pai de Alice sustentava 
financeiramente o casal e o neto. Em 2017, Adalberto se formou e como médico residente, 
passou a ter emprego e salário, mas, não abandonou o hábito de sair para beber com seus 
amigos enquanto Alice cuidava do filho do casal. 
Em janeiro de 2018, as brigas do casal que eram muitas e intensas, 
demonstravam a Alice que o casamento não duraria mais muito tempo. No dia 15 de 
janeiro de 2018, Alice descobriu que Adalberto tinha um caso amoroso com sua melhor 
amiga Jaqueline, há mais de três anos. 
Alice não conseguiu superar o abalo emocional e pediu o divórcio. Adalberto 
queria a guarda do filho, mas não sabia cuidar da criança e seus problemas com a bebida 
estavam se tornando insuportáveis. 
Alice não conseguia mais conversar com Adalberto, só queria sair de casa, 
retomar os estudos e ter uma nova vida. O pai de Alice contratou a Dra. Fabíola Reis 
Castro, advogada inscrita na OAB/SP sob o n. 242.576 para realizar o divórcio. Adalberto 
contratou o Dr. Breno Machado, advogado inscrito na OAB/SP sob o n. 235.784. 
Com a orientação de seus advogados, decidiram procurar uma Câmara de 
Mediação e Arbitragem. Após a sessão de mediação, realizada no dia 06 de abril de 2018, 
às 10h00, ficou decidido que Alice terá a guarda unilateral de Caio e que Adalberto, 
contribuirá com os alimentos à razão de 30% de sua remuneração, que deverá ser 
depositado, no primeiro mês após a homologação judicial da Mediação, na Conta 
Corrente n. 50.555, agência 2030, do Banco Itaú, pertencente à Alice e que depois, será 
enviado um ofício ao empregador de Adalberto situado na Av. Dr. Arnaldo, n. 155, CEP 
04753-092, São Paulo, a fim de que proceda o desconto em folha de pagamento dos 
alimentos convencionados. A divisão dos bens seguirá o disposto nos artigos 1658 a 
artigo 1680, todos do Código Civil Brasileiro.

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