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PREVIDENCIARIO Matéria 1º Semestre

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Sistemas de Custeio da Seguridade Social
Contributivo: baseado no Plano Beveridge. Busca recursos para manter a seguridade social através de contribuições sociais, que são cobradas dos trabalhadores, empregadores e outras fontes. Sistema usado no Brasil.
Não contributivo: chamado de sistema socialdemocrata ou dos países escandinavos. Ex: Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, etc. É mantida por intermédio de impostos em geral. 
Tributos: art. 13, CTN. É toda prestação pecuniária (em dinheiro), compulsória (obrigatória), que não constitua sanção por ato ilícito (multa), cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 145 e ss, CF: espécies de tributos:
 Impostos (maior fonte arrecadatória do ente público pode ser: imposto não vinculado, ex: IPVA), 
Taxas (vinculado a atividade estatal, podendo ser: vinculada a atividade estatal especifica e divisível [utilizada/posta à disposição do cidadão] ou de polícia [policia administrativa]. Ex: taxa do lixo (todo proprietário de imóvel paga uma taxa para que seu lixo seja recolhido), taxa de polícia, etc.
Empréstimo compulsório: vinculado a despesa que o originou, podendo ser cobrado por duas razões: 
3.1. Despesa extraordinária. Ex: situação de guerra; 
3.2. Investimento público urgente ou relevante. Ex: se a Petrobrás quebra, tem que criar uma nova fonte de combustível.
Aula 08 – 01/04/2016
Contribuições:
Melhorias: relacionada a obra pública. O ente público realiza uma obra (ex: pavimentar rua, fazer uma praça, duplicar avenida, etc), e dessa obra resulta uma valorização para os imóveis lindeiros (vizinhos da obra) e para se ressarcir do valor gasto, os proprietários devem pagar uma taxa de melhoria pela reforma que valorizou seus imóveis. O valor não tem definição pré-estabelecida, a prefeitura que irá decidir o valor, desde que esse não atinja o confisco.
Sociais: Toda vez que as contribuições forem destinadas ao âmbito social, serão contribuições sociais.
De Seguridade Social: quando for destinado à serviços de saúde, previdência social, assistência social, etc, será contribuição de seguridade social. É identificado pela destinação dos fundos da contribuição. *OBS: É o único tributo que pode ser cobrado a partir de 90 dias da sua instauração. Os outros tributos criados só podem ser cobrado após um ano da sua criação.
Gerais: destinação social que não se encaixe nas hipóteses de seguridade social. Ex: contribuição do salário educação (art. 212, §5º, CF), SESI, SENAI, SESC, SENAC, etc. *Só pode ser cobrada no ano seguinte a sua instauração. 
Especiais:
CIDE: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico é a exploração da atividade econômica, em que o Estado não intervém. Ex: SEBRAE (apoio a M.E e E.P.P)
Interesse das categorias Profissionais e Econômicas: tem por objetivo a fiscalização da atividade profissional. O produtos dessas contribuições vai para os Conselhos e Ordens de Classe (ex: CRM, CRMV, etc), que exercem atividade de inspeção do trabalho. A União delega a sua responsabilidade pela fiscalização a esses órgãos. 
Custeio para o Serviço de Iluminação Pública: luz dos postes nas ruas, avenidas, praças, etc. É pago pela população, junto com a conta de luz da sua própria casa.
Custeio da Seguridade Social na CF/88
Direto: através das contribuições sociais de seguridade social.
Art. 149, §1º: trata da contribuição de servidores com cargo efetivo vinculados ao RPPS. 
Art. 195: elenca 4 contribuintes:
Empregador, empresa e entidade que a lei equipara a empresa: o constituinte elenca a base de cálculo, que são:
Folhas de pagamento;
Receita ou faturamento da empresa;
Lucro.
Trabalhadores e demais segurados;
Concursos de prognóstico (“previsão”, apostas privadas corrida de cavalo);
Importadores ou quem a lei equipara ao mesmo.
Indireto: é feito por outras formas diferentes das contribuições sociais.
Orçamento Público (ADCT, 77): vai prever todos os ingressos, inclusive dos tributos (que, fora os impostos, já tem um predestinação, assim é possível usar uma parte dos impostos para a seguridade social);
Lei 8.212/91, art. 26: concursos de prognósticos incluídos pelo Poder Público. Ex: mega sena, loteria, etc. art. 27: elenca outras fontes.
Contribuintes – Contribuição Previdenciária
Lei 8.212/91 (Plano de Custeio contribuições) e Lei 8.213/91 (Plano de Benefícios).
Contribuintes: arts. 12 à 15 da lei 8.212/91 e arts. 11 à 14 da lei 8.213/91
Segurados: é a pessoa física que mantém relação jurídica com a previdência social, sendo titular de direitos (cobertura previdenciária) e obrigações (contribuição previdenciária). Pessoa jurídica não pode ser segurada da previdência social. Ou seja, o empegado, empregado doméstico, trabalhador avulso, o contribuinte individual, o segurado especial e o segurado facultativo. Os 5 primeiros são segurados obrigatórios, e o último é facultativo. 
Aula 09 – 06/04/2016
Empregado (art. 13, CLT): atende aos requisitos da CLT (subordinação, habitualidade, etc). Mas existem algumas situações que fogem da rega da CLT, como por exemplo, as pessoas que trabalham no estrangeiro ou as que são regidos por outro diploma legal. Como regra, não seriam empregados, mas o ordenamento jurídico brasileiro os equipara a empregados. 
Menor aprendiz: não é empregado. Idade mínima: 14 anos. 
Trabalhador temporário: pode realizar suas atividades perante o ente público (art. 37, IX, CF e lei 8745/93 ex: pesquisador do IBGE, etc) ou privado (lei 6.019/74 necessidade transitória de serviço: afastamento de algum empregado por qualquer motivo; acréscimo extraordinário de serviço: ex: natal, pascoa, etc.)
Brasileiro domiciliado e contratado no Brasil, mas trabalha no exterior: filial ou sucursal de empresa brasileira. Ex: repórter de emissora nacional. Empresa estrangeira controlada por empresa brasileira (que tem a maior parte do capital social). Ex: Ambev e Budweiser é tratado como empregado pois não se sabe muito sobre a legislação previdenciária estrangeira, deste modo, aplica-se a brasileira para que o empregado não esteja totalmente desprotegido. 
Pessoa que presta serviços em missão diplomática (embaixada), repartição consular estrangeira (consulado) e organismo internacional (+ abrangente, ex: ONU, OIT, etc) ou estrangeiro (+ restrito, geralmente é um órgão privado em forma de organização, ex: cruz vermelha, etc) que estejam em funcionamento no Brasil: a embaixada não é do território do pais em que está, e sim do país que representa. Ex: embaixada russa no Brasil a partir do momento em que se entra na embaixada russa, está em território russo, e não brasileiro. Ou seja, se qualquer deste institutos estiver sediado no Brasil, aos funcionários destes aplica-se a legislação previdenciária brasileira, exceto se coberto por outro regime de previdência. Ex: a empresa oferece a possibilidade de se filiar ao Social Security (sistema previdenciário americano). 
Servidor público titular de cargo exclusivamente em comissão ou de cargo efetivo não vinculado a RPPS: cargo exclusivamente em comissão (não presta concurso, é livremente contratado e demitido, não tem estabilidade, cargo de confiança); cargo efetivo não vinculado a RPPS (maioria dos municípios brasileiros não tem RPPS, logo, todos esses trabalhadores, que não são empregados segundo a CLT, mas são equiparados a empregados).
Titular de mandato eletivo: chefes do executivo (prefeito, presidente, etc). Tecnicamente, não trabalham, apenas exercem um direito. Não recebem “salário”, apenas subsídios. Porém, o Estado brasileiro entende que essas pessoas também precisam de uma proteção previdenciária. 
Empregado doméstico: é diferente do simples “empregado”. Trabalha para uma pessoa física ou para uma família, a relação se desenvolve no âmbito residencial não tem finalidade lucrativa. Não pode trabalhar para empresas, escritórios de advocacia, etc. É uma atividade prestada sem visar fins lucrativos (o serviço realizado não pode trazer lucros para o empregador). Ex: motorista, caseiro, piloto particular, etc.Trabalhador avulso: é aquele que tem a intermediação de algum órgão ou sindicato que intermedia a relação entre o tomador de serviços e o empregado avulso. Desempenha suas atividades toda vez em que seja necessário muita mão de obra para realizar uma atividade em um pequeno espaço de tempo. Normalmente encontrado na movimentação de mercadorias. Ex: descarregar caminhão para carregar outro rapidamente. Características: presta serviços a diversas empresas, não tem vínculo empregatício, obrigatória intermediação do órgão gestor de mão de obra ou do sindicato (a prestação de serviço deve ser intermediada pelo órgão gestor/sindicato, pois não compensa ao empresário contratar um número grande de pessoas para realizar um serviço de curta duração). Lei 12.815/2013 (portuários) e lei 12.023/2009 (trabalhadores avulsos fora dos portos).
Portuários: *operador portuário: pessoa jurídica que tem autorização para movimentar mercadorias no porto. Quando os portuários se juntam num grupo, criam um órgão gestor de mão de obra (OGMO). Esse órgão é o responsável pela contratação dos trabalhadores avulsos, recebe os ganhos dos operadores portuários, paga as verbas trabalhistas e previdenciárias, etc. Ex: amarrador de embarcação, estivador (faz transporte de mercadoria do convés para o porão do navio), guindasteiro, trabalhador em bloco (faz pequenos reparos no casco da embarcação), trabalhador em alvarenga (transporta a mercadoria do navio para o porto em um barco menor, pois o custo para atracar é muito alto e a mercadoria é pouca), etc. 
Urbanos: fora dos portos, a intermediação é feita através de sindicatos. 
Aula 10 – 08/04/2016
Contribuinte individual: art. 12, V, lei 8212/91 e art. 11, V, lei 8213/91. É a pessoa que trabalha por sua conta própria e risco. A produção não visa subsistência, tem um excedente (lucro).
Explora atividade: 
Garimpo: extrativismo mineral. 
Pesca com auxilio permanente de empregados: pesca em grande escala, não de subsistência. Para que integre a seguridade social, é necessário que tem auxilio permanente de empregados. Embarcações grandes. 
Agropecuária em área: é definido pela dimensão da propriedade. Deve ser superior 4 módulos fiscais. Se for igual ou inferior a 4 módulos, será contribuinte individual se tiver auxilio permanente de empregados. Se não tiver, será segurado especial. *Módulo fiscal: é uma unidade de medida de área, criada pelo INCRA em 1980, como o mínimo necessário para a exploração economicamente viável da propriedade rural em todo o território nacional; varia de região para região. Ex: 1 módulo fiscal em Marília equivale a 14 hectares, no Amazonas, 1 módulo fiscal equivale a 100 hectares. 
Empresário: 
Titular individual: dono da empresa.
Sócio de qualquer espécie, desde que remunerado;
Diretor não empregado: não é sócio nem empregado, tem uma autonomia maior, comum em S.A. A sociedade é “pulverizada” na sociedade, mas tem um grupo maior, chamado de Conselho de Administração. Esse conselho escolhe um diretor, estabelece metas e esse diretor tem que correr atrás de cumpri-las. 
Assemelhado: associado (qualquer tipo de associação, pode ser esportiva, cultural, etc. Ex: associado do Yara Clube, é convidado a ocupar um cargo de direção), cooperado (mesma situação do associado), síndico/administrador de condomínio todos devem ser direta ou indiretamente remunerados. *Remuneração indireta: isenção de pagamento de taxas, p.e. Se não for remunerado, não integra a previdência social.
Trabalhador eventual: presta serviços a diversas empresas, não tem vínculo de emprego, não tem intermediação de nenhum órgão gestor ou sindicato. Ex: pedreiro que não tem firma aberta e é contratado para reformar loja no shopping, etc. 
Trabalhador autônomo: trabalha por sua conta e risco. Normalmente são os profissionais liberais. Ex: dentista, advogado, diarista, ambulante, taxista, médico residente, etc.
Religioso: ministros de confissão religiosa (pessoa que preside o culto ecumênico, ex: padres, pastores, rabino, pai de santo, etc); membro de instituto de vida consagrada (ex: monge); membro de ordem ou congregação religiosa (ex: freiras, freis, frades, etc).
Segurado especial: exerce atividade por conta e risco próprio, mas destinado a subsistência. É aquela pessoa que trabalha individualmente ou em regime de economia familiar (é aquele em que a ajuda de cada um dos membros da família é imprescindível à sobrevivência do grupo), tendo como única ou principal ocupação:
Extrativismo vegetal: coleta de produtos, ex: castanha do Pará, pinha, castanha de caju, babaçu, látex, etc. 
Pesca de pequena dimensão (artesanal): a diferença do contribuinte individual que explora a atividade de pesca e do segurado especial é percebida pelo barco. O segurado especial usa barco pequeno. 
Atividade de produção rural: em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais, sem empregados permanentes.
Há épocas em que apenas o trabalho familiar não é suficiente. Ex: época de colheita. Antigamente, fazia a troca de dia de trabalho (procurava uma fazenda vizinha para ambas se ajudarem). Hoje em dia, isso não ocorre mais, mas o segurado especial continua precisando de ajuda. Nesse caso poderá contratar numa situação muito peculiar: 120 pessoas/dia/ano. Ex:
Contrata 1 pessoa para trabalhar 120 dias/ano
2 pessoas 60 dias/ano
3 pessoas 30 dias/ano
 Segurado facultativo: idade mínima de 16 anos (menor aprendiz), independentemente de ser emancipado ou não. Se filia voluntariamente para ser segurado do RGPS. O art. 14 da lei 8212/91 está superado pela EC 20/98.
Empresa ou entidades equiparadas a empresa: paga 21% sobre o salário do empregado doméstico para a previdência social. Para fins da previdência, empresa é a firma individual ou sociedade que assume o risco do empreendimento de natureza urbana ou rural, com ou sem finalidade lucrativa. 
Entidades equiparadas a empresa: é necessária essa equiparação para que se possa cobrar a contribuição desta:
Administração pública: contrata pessoas para trabalhar para esta. 
Associações, cooperativas e fundações: não são sociedades, são outra espécie de pessoa jurídica.
Missão diplomática e repartição consular:
Contribuinte individual: equiparado a empresa em algumas situações. Ex: advogado autônomo que contrata secretária e office boy é considerado empresa perante seus empregados.
Dono/proprietário de obra de construção civil: ex: pessoa vai construir uma casa e contrata pedreiros autônomos é equiparado a empresa pois tem que recolher as taxas previdenciárias das pessoas físicas que lhe presta serviços. 
Empregador doméstico: paga, do próprio bolso, 8,8% sobre o salário do empregado doméstico para a previdência social. Pessoa física ou família que contrata empregado doméstico sem fins de lucro (a atividade do empregado doméstico não pode auferir lucros ao empregador). 
Aula 11 – 15/04/2016
Filiação (art. 20, RPS): RPS Regulamento da Previdência Social, dec. 30/48.
Definição: é o vínculo estabelecido entre os contribuintes da seguridade social e esta própria, gerando direitos e deveres para ambos. É o vínculo jurídico que se estabelece entre o segurado e a previdência social, ocasionando direitos e obrigações. A cobertura previdenciária tem início com a filiação. 
Idade:
Mínimo: como regra, a partir dos 16 anos. O aprendiz de 14 à 16 anos também pode se filiar ao RGPS. 
Máximo: não existe idade máxima para se filiar. 
Momento em que ocorre:
Segurados obrigatórios: são aqueles que exercem atividade laborativa remunerada. Para estes, basta o início da atividade laborativa.
Segurado facultativo: tem sua filiação demarcada por dois atos conjuntos: inscrição + recolhimento da primeira contribuição sem atrasos (ele próprio efetua seu recolhimento). Aos segurados que não recolheram contribuição por um período, pode correr atrás do prejuízo? 
Inscrição (art. 17 PBPS – lei 8212/91 - e art. 18 e ss, RPS):
Definição: é o cadastro do segurado perante a previdência social. Trata-se de mero ato formal, posto que a relação jurídica teminício com a filiação.
Matrícula/CEI (cadastro especifico do INSS: cadastro feito pelo dono da obra, que contrata pedreiros e é equiparado à empresa) /NIT (número de identificação do trabalhador). A empresa é matriculada mas não junto a previdências, e sim a receita federal. 
Responsável: quem efetua esse cadastro?
Empregado: o cadastro é feito por uma guia GFIP (guia de recolhimento de fundo de garantia e informações a previdência social. Nesse caso, é a empresa. É preenchido pela internet e enviado direto para a PS.
Trabalhador avulso: portuário: OGMO (órgão gestor de mão de obra). Não rural: ou feito pelo sindicato, ou pela empresa tomadora da mão de obra.
Demais segurados: vão até a PS levando seus documentos pessoais e eles mesmos efetuam sua inscrição.
Atividades concomitantes: quem exerce mais de uma atividade laborativa remunerada vinculada ao RGPS. Todas as atividades exercidas devem ser registradas na PS. 
Inscrição do dependente: só tem direitos perante a previdência quando for solicitar uma determinada prestação. Em direito a dois benefícios: pensão por morte e auxilio reclusão. 
Salário de contribuição (art. 28, PCSS):
Definição: é o valor que serve de base para o cálculo da contribuição previdenciária devida pelos segurados, exceto para o segurado especial, e pelo empregador doméstico. Em geral, corresponde à remuneração auferida pelo segurado, excluídas as verbas de natureza indenizatória. 
Segurado especial: não tem salário de contribuição, eles desempenha uma atividade de subsistência, onde produz apenas para próprio sustento, vendendo apenas o excedente. Só pode contribuir sobre o valor total do que vende (art. 195, §8º, CF).
Segurado facultativo: não é remunerado, recebe apenas bolsa. Nesse caso, o SC incide apenas sobre o que ele declarar.
Limites: o SC não pode ser inferior ao piso e nem superior ao teto.
Mínimo (piso): corresponde ao piso salarial da categoria a que vinculado o segurado. Ex: metalúrgico o piso do SC é o piso do salário dos metalúrgicos. E se não tiver categoria? Corresponderá ao salário mínimo unificado.
Máximo (teto): é estabelecido por uma portaria conjunta feita pelos Ministros do Trabalho e da Previdência e do Ministério da Fazenda. Em 2016 corresponde a R$ 5189, 82. 
Atividades concomitantes: somatória de todas as remunerações auferidas pelo segurado. Não pode ultrapassar o teto.
Integra o SC (§8º): de modo geral, são as remunerações. 
Não integra o SC (§9º): ex: multa de 40% por FGTS, férias indenizadas, 13º indenizado, etc. 
JT x SC (art. 114, VIII, CF – cabe a JT calcular os valores incidentes sobre seus julgados - e art. 43, PCSS – em sede de acordo na JT, compete as partes identificar a natureza das verbas).
Aula 12 – 29/04/2016
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
*Art. 195, CF.
*Lei 8.212/91, art. 20 e ss.
*Base de cálculo (BC)
*Alíquota
*Responsável Tributário
*Prazo de recolhimento
II. Cota Segurado: 
Empregado, Empregado doméstico e Trabalhador avulso: respeitam a mesma forma de contribuir para a previdência social.
BC: é o salário de contribuição.
Alíquota: deve respeitar a tabela abaixo, que é corrigida todos os anos. 
*até R$ 1.556,94 – 8%
*de R$1.556,94 até R$2.594,92 – 9%
*de R$2.594,92 até R$ 5.189,82 – 11% (acima de R$ 5.189,82 não tem alíquota, pois esse valor é o teto). 
Resp. Tributário: é a pessoa que deve realizar o recolhimento. Nesses casos, quem faz isso é o tomador de serviço (empresa/equiparado, OGMO (portuários), ou empregador doméstico). 
Prazo de recolhimento: dia 20 o recolhimento deve ser feito até o dia 20 do mês seguinte a competência (mês trabalhado). Trabalha um mês, no mês seguinte é feito o recolhimento da contribuição. Dia 07 prazo para o empregador doméstico fazê-lo. 
Presunção legal: a lei presume a tempestiva retenção (desconto) da contribuição previdenciária, mais o tempestivo recolhimento em benefício do segurado. Se o empregador descontar o valor e não repassar para a prev. social, deverá presumir, em favor do empregado, que o valor foi recolhido, não podendo prejudicar o empregado. Presume-se efetuado o desconto + o recolhimento tempestivo da contribuição prev. – cota do segurado. 
Nesses casos, não é preciso provar a carência, basta apresentar o contrato de trabalho para poder receber o benefício desejado.
Quando o empregado receber mais de uma remuneração, deve-se utilizar a alíquota do valor total do salário de contribuição. Ex¹: recebe R$ 1.000,00 e um emprego + R$ 2.000,00 = R$ 3.000,00 (SC), a alíquota vai ser de 11% de cada remuneração. Deve informar os dois empregadores sobre os dois empregos para que ambos descontem o valor correto. Ex²: um médico recebe 3 remunerações, uma de R$ 2.000,00, uma de R$4.000,00 e uma de R$2.000,00 recebe um total de R$ 8.000,00, mas o teto do SC é de R$ 5.189,82, incidindo a alíquota de 11% sobre este valor (R$570,88). Nesse caso, a contribuição previdenciária deve ser retirada do maior salário, que no casos seria o de R$ 4.000,00, totalizando R$ 440,00. Como faltou R$ 130, 88, pode tirar esse valor de outro salário.
Contribuinte individual e Segurado facultativo: respeitam a mesma forma de contribuir para a previdência social.
BC: é o salário mínimo, não depende de quanto o segurado recebe por mês. 
Alíquota: como regra geral, a alíquota é de 20% do salário mínimo (R$176,00), por isso muitos trabalhadores não contribuíam para a previdência social pois esse valor faria falta na renda mensal. Uma EC incluiu no art. 201 da CF os §§ 12 e 13, que prevê a diminuição da alíquota de 20% para 11% sobre o salário mínimo (R$ 96,80) ou 5% sobre o s.m (R$44,00), independentemente de quanto ganhe o segurado facultativo. 
Resp. Tributário: é o próprio segurado facultativo ou contribuinte individual. Todavia, quando o C.I presta serviços à empresa, esta é responsável por reter + recolher 11% do que for pago ao C.I. 
Prazo de Recolhimento: dia 15 do mês seguinte ao da competência. 
Regra geral: alíquota de 20%.
Sist. inclusão previdenciária (art. 201, CF, §§ 12 e 13): o segurado que optar por essa forma de contribuição deve renunciar ao direito de aposentadoria por tempo de contribuição.
11%: Qualquer segurado facultativo pode optar pela alíquota de 11%. O contribuinte individual só pode optar por essa alíquota se ele não prestar serviço a empresa (se prestar, é 20%). 
5%: o contribuinte individual só pode pagar 5% se for um micro empregador individual (ex: camelô lei 123/06). O segurado facultativo tem que ser “dona de casa” de baixa renda (renda de toda a família não ultrapasse de 2 s.m/mês e deve ser inscrita no Bolsa Família).
Aula 13 – 06/05/2016
Segurado especial: 
Base de Cálculo: receita bruta daquilo que vende (pequena fazenda) e da exploração do agroturismo (ex: hotel fazenda floresta). 
Alíquota: 2,0% + 0,1% de GILRAT = 2,1% 
*OBS: GILRAT = grau de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, ou seja, é um seguro contra acidentes de trabalho.
Resp. Tributário: adquirente da produção (maioria dos casos, quando o adquirente não for o consumidor final da mercadoria. O seg. esp. vende seus produtos para alguém, ex: atacadista ou varejista, hotel, restaurante, etc.) ou o próprio segurado especial (quando vende por si próprio, na feira, p.ex, ou quando vende para o exterior).
Prazo de recolhimento: dia 20 do mês seguinte a competência. 
4. Empregador doméstico:
Base de cálculo: salário de contribuição do empregado doméstico.
Alíquota: 8 % + 0,8 GILRAT = 8,8%. 
Resp. tributário: o próprio empregador doméstico (efetua o recolhimento tanto dele, como do empregado).
Prazo de recolhimento: dia 7 do mês seguinte à competência. 
Cota patronal: é a cota do patrão. Sai do bolso do empregador, nunca do empregado doméstico
Ex: paga R$1000,00 para a empregada: BC: R$1000,00/ Cota seg.: 8% = 80,00/ Cota pat.: 8,8% = 88,00 total: 168,00.
Ex2: paga R$2.000,00 para a empregada: BC: 5.189,82/ Cota seg.: 11% = 570, 88/ Cota pat.: 8,8% = 456,70 total: 1.027,58.
Empresa/equiparado:
Base de cálculo:folha de pagamento as pessoas físicas por serviços prestados. Toda pessoa física que prestou serviço para a empresa naquele mês, vai 
Alíquota: 3 alíquotas diversas:
Empregado e trabalhador avulso: 20% + 1, 2 ou 3% de GILRAT (varia de acordo com o número de acidentes de trabalho que ocorrem na empresa no mês) + aposentadoria especial (funcionários que trabalham com agentes nocivos: 15 anos 12% ; 20 anos 9%; 25 anos 6%; de exposição ao agente nocivo). A última alíquota só é somada se o funcionário for exposto a agente nocivo (art. 57, lei 8.213/91).
Contribuinte individual: 20%. Ex: advogado: pagou R$ 5000,00 20% vai p/ previdência. 
Instituição financeira: banco, seguradora, etc. 
Alíquota: nos casos de empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual: + 2,5%. Ex: contribuinte individual: 20% + 2,5% = 22,5%. 
OBS: Art. 22, IV, lei 8.212/91 contribuição da cooperativa de trabalho está com a aplicabilidade suspensa pela resolução 10 de 30/03/2016 do Senado Federal.
Resp. tributário: a própria empresa.
Prazo de recolhimento: dia 20 do mês seguinte a competência. 
Ex: empresa tem 10 empregados Folha de pagto. = R$10.000,00 2% GILRAT
Março: BC = 10 empregados x 1000,00 = 10.000.
Alíquota: 20% = 2.000 + 2% = 200 2.200 até 20 de abril.
Janeiro: toma serviço de advogado (R$2.000,00) e pintor (R$1.000,00) {contribuintes individuais): BC = 10.000,00 + 3.000 total R$ 13.000,00.
Alíquota: 20% = 2.600,00 + 2% (GILRAT não se aplica a contribuinte individual, por isso só se calcula sobre os 10.000,00) = 200,00 2.800,00 até 20 de fevereiro.
Abril: expos 3 de seus funcionários a agente nocivo, exposição que dá direito a 25 anos de serviço para aposentadoria especial (6%). BC: 10.000,00 
Alíquota: 20% = 2.000,00 + 2% = 200,00 + 6% (sobre 3.000,00 porque só 3 empregados foram expostos a gente nocivo) = 180,00 R$ 2.380,00 até 20 de maio. 
Casos especiais: 
Clube de Futebol: associação desportiva que mantem equipe de futebol profissional: é equiparada a empresa. 
Base de cálculo:
Receita bruta do espetáculo (jogo): total que a bilheteria do estádio arrecadou
Valor do contrato: de propaganda, de publicidade, de patrocínio, de direito de uso de marca, direito de imagem (direito de transmitir o jogo).
Alíquota: 5%
Responsável tributário: (A) entidade que organiza o espetáculo; (B) contratante (quem fez o contrato).
Prazo de recolhimento: (A) até 2 dias após o jogo; (B) até o dia 20 do mês seguinte à competência.
Produtor Rural: pode ser pessoa física (contribuinte individual) ou jurídica.
Base de cálculo: receita bruta da venda dos seus produtos. O valor daquilo que vendeu ao fim do mês. 
Alíquota: PF = 2%; PJ = 2,5% + 0,1% GILRAT (para ambos) PF = 2,1%; PJ = 2,6%.
Resp. Tributário: PF = Segurado especial (adquirente ou ele próprio); PJ = ele próprio. 
Prazo recolhimento: dia 20 do mês seguinte à competência.

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