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Diário de campo EDUCAÇÃO INCLUSIVA Compartilhar

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PORTFÓLIO
UTA - DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA INCLUSIVA
A Escola Inclusiva se constitui na diversidade que existe na humanidade, buscando alcançar e atender as necessidades educacionais especiais de todos, em escolas convencionais, em um programa regular de ensino, levando portanto à aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
A escola inclusiva se apresenta à uma sociedade inclusiva, é um caminho em que necessita da participação de todos, escola, estudante, professor, pais e sociedade como um todo.
Necessariamente deverá mudar o paradigma de uma cultura enraizada no preconceito e exclusão dos “diferentes”.
Diante de tal fato, apresento uma observação de campo e conclusões a qual me propus a buscar e analisar em paralelo a Lei e o dia a dia na escola.
A LEI E A ESCOLA
O Brasil tem uma legislação que regulamenta a educação especial (Estatuto da pessoa com deficiência), no entanto, uma coisa é ter a Lei, outra bem diferente é cumprir, vigorar essa Lei.
Muitos dos elaboradores da Lei, não conhecem de fato a realidade na qual a Lei será aplicada. Dentro dessa premissa, encontramos um grande abismo entre o ideal da Lei e o que se pode aplicar da Lei.
Dentro de uma escola, percebi o sério trabalho dos professores e diretoria para colocar em prática não somente a Lei, mas antes de tudo, o direito e bem estar das pessoas com deficiência.
Tive uma longa conversa com a direção de uma escola conceituada de minha cidade. Através dessa troca de informação, percebi o desejo e atenção com o tema abordado: EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
A escola em questão, possui cerca de trinta e cinco alunos, com os mais variados problemas, que se encaixam na Educação Inclusiva. Para colocar em prática a INCLUSÃO, a escola possui em sala de aula regular a presença de alunos e em seu contra turno uma sala de Atendimento Especializado (AE).
No AE, é realizado um reforço da matéria/tema desenvolvido pelo professor em sala de aula regular. Muitos dos alunos com deficiência, por vezes, não conseguem acompanhar o desenvolvimento da turma, pelo que no AE, é proposto de forma a acompanhar o ritmo de aprendizagem do aluno.
A direção me explicou que cada aluno deficiente é peculiar, tendo cada um, uma dificuldade própria, e a escola procura a se adaptar quanto ao material, provas e ensino. Alguns alunos, possuem um segundo professor, dependendo da deficiência do aluno.
O que me chamou muito a atenção, foi quando questionei sobre o preconceito para com os alunos deficientes. A resposta que esperava, era de que haveria alguma forma de discriminação ou preconceito, no entanto, a diretora me passou um relato bem diferente do esperado. Dentro da escola não há preconceito quanto a esses alunos, pelo contrário, muitos dos alunos sem deficiências se propõe a ajudar de alguma forma o aluno deficiente.
AS DIFICULDADES DE UMA ESCOLA INCLUSIVA
Em minha conversa com a direção de uma escola municipal, perguntei sobre qual era a maior dificuldade que a escola enfrentava quanto a Educação inclusiva. Naturalmente esperava uma resposta de que o maior problema, seria a falta de acesso adequado, dificuldade de socialização dos alunos e problemas de ordem estruturais. Novamente a resposta, de alguma forma, me surpreendeu, pois o grande problema da escola está na qualificação dos professores quanto aos alunos com deficiências. Qualificação no sentido de falta de preparo de como trabalhar com esses alunos, informações e treinamentos sem o enfoque necessário para os procedimentos desses profissionais especificamente nessa área.
Por ser “nova” a Lei e Legislação de Inclusão de Pessoas com deficiências, as escola se deparam com a falta de preparo para algo que exige muita atenção. Sabemos que em tempos passados, muitos pais, inclusive, se envergonhavam de seus filhos deficientes, e até mesmo, os escondiam da sociedade e consequentemente da escola. Para tanto, a mudança muitas vezes gera desconforto, despreparo e adaptações, mas se faz necessário esse processo.
Percebo que cada vez mais, estamos caminhando para uma adequação, de escola e sociedade, no que tange a inclusão. Talvez, com passos lentos, dificuldades. Uma frase de Edson Marques define bem o processo: “Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade”.
CONCLUSÃO
Quando comecei o estudo e observação do tema em questão, me fez refletir como futuro docente, a importância do professor na educação inclusiva. Depois de uma busca prática e observação de campo, percebo que o grande desafio de um professor, é estar disposto a contribuir através de seus conhecimentos, não somente com a escola, mas também com a sociedade como um todo. Buscando o aperfeiçoamento e dinamismo que nossos dias necessitam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer?. São Paulo : Moderna , 2003.

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