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27/9/2011 1 RESISTÊNCIA DE PLANTAS RESISTÊNCIA DE PLANTAS A INSETOSA INSETOS Prof. Uemerson S. da CunhaProf. Uemerson S. da Cunha A INSETOSA INSETOS Filoxera-da-videira (Daktulosphaira vitifoliae) • Séc. XIX – Enormes prejuízos - Europa • Nativa dos EUA (leste das Montanhas Rochosas) 1863/90 - Caso de sucesso no uso da RPI • Introduzida na França (provavelmente antes de 1863) • Até 1884 (França): - Destruição de 1.200.000 ha de videira - Prejuízo > US$ 2 bilhões • Grupos para estudo do problema - prêmios • Descrita em 1868 Filoxera-da-videira Filoxera da videira • Controle? U d t t • Variedades americanas x Variedades européias • Uso de porta-enxertos Variedades americanas - porta-enxerto Variedades européias - enxerto “Soma relativa de qualidades hereditárias apresentadas pela planta que influenciam o Resistência de Plantas a InsetosResistência de Plantas a Insetos Definição: grau de dano causado pelo inseto” (Painter, 1951) (Rossetto, 1973) “Planta resistente é aquela que devido sua constituição genotípica é menos danificada que outra em igualdade de condições”. “É aquela que, devido as suas características genéticas, é menos danificada que outras cultivares em geral, numa mesma condição para o ataque de uma praga” Cultivar ResistenteCultivar Resistente • Relativa 27/9/2011 2 Cultivar ResistenteCultivar Resistente • Relativa A = 7% de dano R ou S? Comparação com outra(s) variedade(s) B = 1% de dano A é S B = 20% de dano A é R Comparação com outra(s) variedade(s) “Variedade resistente: aquela que, devido as suas características genéticas, é menos danificada que outras variedades em geral, numa mesma condição para o ataque de uma praga” Cultivar ResistenteCultivar Resistente • Relativa • Hereditária • Específica Comportamento de cultivares de alfafa em relação a duas espécies de pulgões, nos EUA (Rossetto, 1973) Cultivares Acyrthosiphon pisum Therioaphis maculata Búfalo Suscetível Suscetível Ladak Resistente Suscetível Cody Suscetível Resistente KS 10 Resistente Resistente Resistência Múltipla Graus de Resistência Imunidade: variedade não sofre dano (não é consumida e nem injuriada) sob nenhuma condição. Conceito teórico. Alta resistência: variedade sofre pequeno dano em relação ao dano médio sofrido pelas variedades em geral. Resistência moderada: variedade sofre dano pouco menor que o dano médio sofrido pelas variedades em geral. Suscetibilidade: variedade sofre dano semelhante ao dano médio sofrido pelas variedades em geral. Alta suscetibilidade: variedade sofre dano maior que o dano médio sofrido pelas variedades em geral. a Pseudo-resistência: sob determinadas condições, uma variedade ou planta se apresenta pouco danificada, embora não seja resistente. PSEUDO-RESISTÊNCIA • Escape • Evasão Hospedeira ou Assincronia Fenológica • Resistência Induzida ou Adquirida Escape Tipos: • Escape no espaço ou escape espacial Variedade ou planta não é infestada por mero acaso • Escape no tempo ou escape temporal Ex.: plantas repelentes próximas à planta em teste Ex.: mosca do sorgo em dias chuvosos 27/9/2011 3 E.H. ou A.F. - planta passa rapidamente pela sua fase de maior suscetibilidade ou essa fase coincide com uma época de baixa densidade populacional da praga. Evasão Hospedeira ou Assincronia Fenológica Ex.: cv. IAC 100 de soja. Plantio tardio (final de novembro): fase + suscetível a percevejos é < que com plantio no início de outubro. Ex.: Lagartas em soja. Plantio tardio (final de novembro): fase suscetível ocorre em período com infestação relativamente baixa. Datas de plantio e danos da mosca-do-sorgo (Wiseman & McMillian, 1969) Resistência Induzida?Resistência Induzida? “Manifestação temporária da resistência Pseudo-resistência ou falsa resistência resultante de condições do ambiente, cessadas as quais a planta retorna à condição de suscetibilidade” Resistência ConstitutivaResistência Constitutiva (Resistência Genética) Fatores de Resistência Constitutivos ou pré-formados (Expressão independe de fatores externos) Resistência InduzidaResistência Induzida (Resistência Adquirida ou Ecológica) Fatores de Resistência Induzidos ou pós-formados (Expressão depende de fatores externos) Resistência Induzida a InsetosResistência Induzida a Insetos Tipos de indutores • Bióticos: microrganismos e insetos • Abióticos: nutrientes, temperatura, umidade, luz, danos mecânicos, agrotóxicos etc. 27/9/2011 4 Acúmulo de um inibidor de proteinase em tomateiro induzido pela alimentação de adultos* de Leptinotarsa decemlineata (Green & Ryan, 1972) Concentração (μg/ml) do inibidor**Dano foliar Folhas Caule Raízes •• Insetos Insetos Danificada pelo inseto 202 52 <15 Não danificada 47 <15 <15 * Período de alimentação: 24 h ** Análise: após 24 h Efeito do nitrogênio na preferência de lagatas recém-eclodidas de Spodoptera frugiperda por folhas da gramínea Eremochola ophiuroides (Chang et al., 1985) Nº de lagartas/folha Nota de dano1 Dias após a fertilização Com N Sem N Com N Sem N 15 3,9 a * 2,1 a 5,1 b * 2,9 a • Nitrogênio• Nitrogênio 1 Escala de notas ( 0 = nenhum dano.... a 9 = folha totalmente consumida). 2 Médias seguidas de letras diferentes nas colunas e de * nas comparações horizontais não diferem entre si (Duncan, 5%). 30 40 4,2 a 3,7 a * * 1,7 a 0,4 b 7,2 a 4,8 b * * 1,3 b 0,3 c ANTIXENOSE (não-preferência) Para alimentação, oviposição ou b i ANTIBIOSE Efeito adverso da planta sobre o inseto 2. TIPOS DE RESISTÊNCIA CLASSIFICAÇÃO TRIANGULAR DE PAINTER abrigo o inseto TOLERÂNCIA Regeneração ou capacidade de suportar o ataque do inseto. 29,12a 30,18a 27,45a 25 30 35 % ovos1 2.1.1 Não-preferência para oviposição 2.1 Não-preferência ou Antixenose 6,30b 6,95b Santa Clara Stevens IPA-5 PI 134417 LA444-1 Genótipos 0 5 10 15 20 Oviposição de Tuta absoluta em genótipos de tomateiro em teste com chance de escolha (Thomazini et al., 2000). Área foliar consumida, durante 24 h, por dois adultos de Epilachna varivestis, em teste sem chance de escolha, em cultivares de feijoeiro (Raina et al.,1978) Cultivar Área consumida (cm2)* Regal 3,65 a Baby Fordhook 3,81 a Baby White 3,99 a 2.1.2. Não-preferência para alimentação * Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (Duncan, 5%). y , Dixie Butterpea 5,03 ab Blach Turtle 6,32 bc H-9 Green Beans 6,86 bc Gold Crop Yellow 7,08 bc Resistant Valentine 7,19 bc Contender 7,86 cd Jackson Wonder 9,46 d Spartan Arrow 11,74 e Golden Wax 12,69 e 2.2 Antibiose Antibiose: variedade embora normalmenteAntibiose: variedade, embora normalmente consumida pelo inseto, provoca efeito adverso na sua biologia. 27/9/2011 5 Causas da Antibiose 1. Presença, na planta, de alomônios com ação antibiótica sobre o inseto: • Metabolitos tóxicos que produzem intoxicação aguda ou crônica • Enzimas que inibem ou reduzem os processos normais de digestão do alimento • Compostos esterilizantes 2. Impropriedade nutricional da planta para o inseto devido à: : •Deficiência quantitativa de nutrientes; Causas da Antibiose •Ausência de um ou mais de um nutriente essencial •Proporção inadequada entre os nutrientes Peso ganho (P) semanalmente e mortalidade (M) de ninfas de Nezara viridula criadas em vagens de 4 genótipos de soja (Jones & Sullivan, 1979) Genótipos * Semanas Peso e Mortalidad e Bragg PI 227697 PI 171451 PI 229358 1.a P (mg) 5,5 a 2,9 c 3,9 b3,1 b M (%) 4,5 a 17,8 b 15,6 b 48,9 c *Médias, na mesma linha, seguidas de mesma letra não diferem entre si (Duncan, 5%). ( ) , , , , 2.a P (mg) 16,9 a 10,5 b 13,0 b 12,9 b M (%) 14,5 a 34,4 b 31,1 b 68,9 c 3.a P (mg) 49,5 a 42,8 ab 40,2 ab 37,8 b M (%) 22,3 a 40,0 b 42,7 b 80,0 c 4.a P (mg) 95,3 a 74,5 b 59,5 c 53,5 c M (%) 26,7 a 41,3 b 52,7 b 80,0 c Cultivares Área consumida/lagarta (cm2) Mortalidade (%) A 40 6,0 B 38 5,8 Resistência de cultivares de plantas ao ataque de lagartas (Exemplo hipotético) , C 17 25,0 D 39 6,2 E 41 19,5 2.3 Tolerância Tolerância: variedade menos danificada que as demais, sob um mesmo nível de infestação da praga e sem efeito no comportamento e biologia deste. Menor redução na quantidade e/ou qualidade da produção Causas da Tolerância Reação da planta Ativa Passiva 27/9/2011 6 • Regeneração ou formação (mais rápida que nas não tolerantes) de folhas ou raízes • Perfilhamento de colmos em gramíneas • Plantas mais vigorosas Causas da Tolerância • Perfilhamento de colmos em gramíneas • Menor retirada de hormônios de crescimento das plantas • Colmos mais duros (menor acamamento das plantas • Maior no de folhas ou frutos Índice de redução da altura das plantas (RA) e da produção de grãos (RP) de genótipos (G) de arroz irrigado, submetidos à infestação de Oryzophagus oryzae em ensaio sem (SE) e com chance de escolha (CE) das plantas (Martins et al., 2001). Genótipos RA (%)1 RP (%)1 SE CE SE CE BR-Irga 413 11,2 a A 4,5 b B 22,0 a A 21,1 a A BRS Atalanta 10 5 ab A 10 9 a A 21 8 a A 18 9 a ABRS Atalanta 10,5 ab A 10,9 a A 21,8 a A 18,9 a A CL Seleção 720 6,3 ab A 4,9 b A 26,9 a A 20,1 a A Dawn 5,2 b A 4,0 b A 7,4 b A 7,9 a A Média 8,3 A 6,1 A 19,5 A 17,0 A CV (%) (G) 26,5 19,4 CV (%) (C) 12,5 19,1 ¹Médias com a mesma letra, minúscula na coluna, e maiúscula na linha, não diferem significativamente pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Vantagens e Desvantagens da Tolerância 1. Vantagens • Reduz a possibilidade de aparecimento de biótipos • Ajusta-se muita bem a programas de controle integrado 2. Desvantagens • Não reduz a população do inseto • É mais sujeita a variações ambientais Resistência de sorgo ao pulgão Schizaphis graminum (Schuster & Starks, 1973) Não-preferência no pulgões/disco Antibiose Tolerância Tipos de resistênciaTipos de resistência Ocorrência simultâneaOcorrência simultânea?? n pulgões/disco Genótipos Ápteros Alados Peso (mg) No pulgões/ fêmea Redução na altura1 (%) Dano 2 Shallu Grain 1,6 2,1 0,082 9,8 6,0 1,4 IS 809 1,5 2,9 0,085 11,5 17,0 1,0 PI 229828 1,0 1,6 0,105 12,9 24,0 1,2 BOK-8 9,1 10,9 0,169 44,9 65,0 4,8 1 Entre plantas infestadas e não infestadas. 2 Escala: l (nenhum dano) a 6 (planta morta). Principais classes de aleloquímicos produzidos pelas plantas e os efeitos correspondentes no comportamento dos insetos (Kogan, 1975) Aleloquímicos Efeito nos insetos Cairomônios Favorável Atraente Orienta em direção à planta Arrestante Para ou toma vagaroso o movimento Excitante Induz à picada ou mordida inicial, penetração ou oviposiçãopenetração ou oviposição Estimulante d e alimentação Promove a continuidade da alimentação Alomônios Desfavorável Repelente Orienta em direção contrária à planta. Estimulante de locomoção Inicia ou acelera o movimento Supressante Inibe a picada, mordida ou penetração inicial Deterrente Impede a manutenção da alimentação ou oviposição 3. RESISTÊNCIA DE PLANTAS E MANEJO DE PRAGAS Resistência como método único de controle Exemplos de pragas controladas por variedades resistentes: • Daktulosphaira vitifoliae (filoxera) em videira • Empoasca fascialis (cigarrinha verde) em algodoeiro (África) • Eriosoma lanigerum (pulgão-lanígero) em maçã • Mayetiola destructor (mosca-de-Hesse) em trigo Empoasca fascialis (cigarrinha verde) em algodoeiro (África) • Therioaphis maculata (pulgão) em alfafa • Ostrinia nubilalis (broca-do-colmo) em milho • Acyrthosiphon pisum (pulgão) em ervilha • Helicoverpa zea (lagarta-da-espiga) em milho 27/9/2011 7 Crescimento teórico da população de um inseto em uma variedade suscetível e uma resistente1, considerando-se uma taxa de crescimento de 5 vezes a cada geração (Knipling, 1964). Nº de insetos/ha Geração Variedade suscetível Variedade resistente 1º ano P 100 100 F1 500 250 F2 2.500 625 F3 12.500 1.563 F4 62.500 3.906 2º ano2 P 1.625 105 F1 8.125 263 F2 40.625 656 F3 203.125 1.641 F4 1.015.625 4.102 1 Reduz o tamanho da população em 50%, a cada geração. 2 10% de F3 e 50% de F4 entram em diapausa, dos quais apenas 5% sobrevivem. VR: 16 x menor que VS VR: 248 x menor que VS C ultura Inseto P o p ulação R : S 1 L ocal d o experim ento A lfafa A cyrthosipho n p isu m 1 :10 C asa de vegetação T h erioap h is m a cu la ta 1 :9 C asa de vegetação A lg odão A nthono m u s g rand is 1 :2 C am po A rroz N ilap arva ta lu g ens 1 :8 C asa de vegetação B atata E m po asca fa bae 1 :2 C am po M ysu s p ers ica e 1 :16 ,5 C am po C ebo la T h rips ta ba ci 1 :10 C am po Diferença no aumento populacional de insetos em variedades resistentes e suscetíveis (Lara, 1991). C ouv e P h yllo tre ta s tr io la ta 1 :8 C am po F eijoeiro E m po asca fa bae 1 :25 C am po E m po asca kra em eri 1 :4 ,6 C am po F um o M ysu s p ers ica e 1 :4 C asa de vegetação M ilho H elicoverpa zea 1 :38 C am po S itoph ilu s zeam a is 1 :10 ,7 L ab orató rio S o ja E m po asca fa bae 1 :6 -13 C am po S o rg o C on tarin ia sorgh ico la 1 :87 -17 0 C am po T rigo M ayetio la destru tor 1 :20 C am po S ch izap h is g ra m inu m 1 :5 C am po l R = resistente ; S = suscetível. 2 Em casa de vegetação e laboratório, os dados referem-se a apenas uma geração. Resistência e outros métodos de controle 3.1 RP X Controle Químico 3.2 RP X Controle Cultural 3.3 RP X Controle Biológico Efeito combinado da resistência de plantas e do inseticida Folidol sobre a infestação de Apion sp. em diferentes cultivares de feijoeiro (Calderon, 1962). N.º de aplicações de Folidol Cultivares Grau de resistência 0 1 2 3 3.1. Resistência de Plantas x Controle Químico resistência 0 1 2 3 Negro Mecentral AS 67,2 22,0 6,5 0,1 Ch.55-111-7 S 40,6 8,3 2,5 0,1 Dgo.224-42 S 38,8 13,6 3,4 0,1 Pue. 152 MR 17,0 4,2 2,7 0,7 Mex.228-7 MR 12,0 4,7 1,0 0,0 Pinto 168 AR 4,2 2,2 0,2 0,1 NDE = 2% NDE = 5% • Ação independente e aditiva • Presença, na cultivar resistente, de características morfológicas que proporcionam melhor cobertura das estruturas vegetais pelos 3.1. Resistência de Plantas x Controle Químico • Ação da planta sobre o inseto, afetando a suscetibilidade deste ao inseticida inseticidas • Ação do inseticida sobre a planta, afetando indiretamente o inseto 3.2. Resistência de Plantas x Controle Cultural 1. Resistência de plantas como método cultural: 1.1. Uso, como barreira, de plantas com alta resistência 1 2 Uso como cultura armadilha de plantas com alta 2. Resistência de plantas associada ao controle cultural 1.2. Uso, como cultura-armadilha, de plantas com alta suscetibilidade ou instaladasprecocemente 27/9/2011 8 Crescimento teórico da população de lagarta-rosada em algodoeiro suscetível (com nectários) (S); resistente (sem nectários*) (R1) e resistente de ciclo curto (sem nectários*) (R2), considerando-se um aumento de 5 vezes a cada geração (Knipling, 1964). Nº de insetos/ha** Geração S R1 R2*** 1º ano Pais F1 F2 F3 F4 100 500 2.500 12.500 62.500 100 250 625 1.562 3.905 100 250 625 1.562 - Destruição das soqueiras * Reduz o crescimento da população em 50%, a cada geração. ** Destruição das soqueiras: sobrevivência de 10% das lagartas que entrariam em diapausa, das quais apenas 10% estariam aptas à reprodução. *** Não haveria F4 na cv. de ciclo curto (colheita antes), o que reduziria a 10% o número de lagartas que entrariam em diapausa. 2º ano Pais F1 F2 F3 F4 625 3.125 15.625 78.125 390.625 39 98 245 613 1.533 1,6 4 10 25 - VR 1: 16 x menor que VS VR 2: 40 x menor que VS VR 1: 255 x menor que VS VR 2: 15.625 x menor que VS Influência da consorciarão de sorgo e leguminosas na infestação de Chilo partellus e na produção de sorgo (Nahadevan & Chelliah, 1986). Plantas de sorgo atacadas (%) Consorciação 35 dias 45 dias Produção* (kg/ha) sorgo solteiro 6,7 a 32,6 a 3509 c sorgo + lablab 1 4 b 9 2 c 4643 a *Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (P ≤ 1%). sorgo + lablab 1,4 b 9,2 c 4643 a sorgo + caupi 2,0 b 16,4 b 4567 a sorgo + Vigna radiata 5,0 a 19,2 b 4040 ab sorgo + V. mungo 3,9 ab 19,6 b 3821 b sorgo + Cajanus cajan 3,4 ab 19,3 b 3598 b Plantas usadas como cultura-armadilha para insetos 9 No Brasil (pesquisa) P ra g a c o n tro la d a C u ltu ra p r in c ip a l C u ltu ra - a rm a d ilh a B ro c a -d a s - c u c u rb itá c e a s P e p in o , A b ro b rin h a e tc . A b o b rin h a ‘C a s e rta ’ C o le o b ro c a P e rc e ve jo s B ic u d o V a q u in h a s C itro s S o ja A lg o d ã o F e ijã o M a ria -p re ta S o ja (p re c o c e ) A lg o d ã o (p re c o c e ) T a iu iá 3.3. Resistência de Plantas x Controle Biológico • Efeito direto da planta sobre o inimigo natural • Efeito da planta sobre a praga afetando indiretamente o inimigo natural 20 30 40 50 60 Normal Frego Pa ra si tis m o (% ) EFEITO DIRETOEFEITO DIRETO 0 10 20 Botões na planta Botões no solo P Parasitismo de Anthonomus grandis por Bracon melitor em algodoeiro com e sem bráctea tipo frego (McGovern & Cross, 1976) • Comportamento Tricomas EFEITO DIRETOEFEITO DIRETO Não-glandulares Glandulares 27/9/2011 9 20 30 40 50 60 70 80% 1 1,5 2 2,5 3 3,5 mm/sParasitismo (%) Velocidade (mm/s) 0 10 Glabro Pouco PilosoMuito Piloso 0 0,5 Relação entre tricomas não-glandulares em algodoeiro e parasitismo de ovos de Helicoverpa zea por Trichogramma pretiosum (Treacy et al., 1986) Sorgo • Tamanho (peso) da praga EFEITO EFEITO INDIRETOINDIRETO Sorgo Doru luteipes Schizaphis graminum Fatores de Resistência Pulgões consumidos Genótipo Peso médio dospulgões (mg) Número Peso BR 300 (S) 0,18 a 1.890,4 a 340,2 a IS 3422 (MR) 0,13 ab 2.658,0 b 345,5 a TX 2567 (AR) 0,09 b 3.831,6 c 344,9 a Peso de Schizaphis graminum criado em três genótipos de sorgo e seu consumo (durante 60 dias) pelo predador Doru luteipes (Alvarenga et al., 1995). Influência de uma variedade moderadamente resistente a uma praga na eficiência de um inimigo natural: a e c - sem predador; b e d - com predador. (van EMDEN, 1966).
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