Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 1/12 Direito Civil VI Aula 2 - Aceitação e Renúncia da Herança. Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão. Indignidade e Deserdação INTRODUÇÃO Nesta aula, aprenderemos que o herdeiro poderá aceitar ou renunciar a herança, por meio do exercício do seu direito potestativo. A aceitação é um negócio jurídico unilateral, através do qual o herdeiro, expressa ou tacitamente, concorda em se tornar proprietário dos bens deixados pelo morto. A aceitação produzirá efeitos ex tunc, retroagindo à data da abertura da sucessão. Veremos, ainda, a renúncia à herança e seus efeitos. Assim como a aceitação, a renúncia é um direito potestativo e expresso através de negócio jurídico unilateral. A renúncia só será válida quando feita de forma expressa, por escritura 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 2/12 pública ou petição nos autos. Estudaremos, também, a ordem de vocação hereditária. A ordem de chamamento dos herdeiros legítimos a serem contemplados com herança. A legitimidade e capacidade sucessória e as possíveis causas de exclusão da sucessão, dos herdeiros legítimos, por indignidade e deserdação. OBJETIVOS Analisar a aceitação da herança e as formas de realizá-la. Compreender as hipóteses de renúncia da herança e seus efeitos. Compreender a ordem de vocação hereditária. A capacidade sucessória passiva, na sucessão legítima e testamentária. Reconhecer as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão. Distinguir falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação. Identi�car os requisitos da indignidade e deserdação e seus efeitos jurídicos. 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 3/12 A aceitação da herança e as formas de realizá-la. As hipóteses de renúncia da herança e estudo de seus efeitos. ACEITAÇÃO DA HERANÇA Aceitação da herança (glossário) é o ato pelo qual o herdeiro adiciona ao seu acervo pessoal o patrimônio sucessível. É ato pessoal e só se transmite pelo direito de representação. Sua e�cácia é ex tunc porque seus efeitos retroagem à data da abertura da sucessão, ainda que a manifestação ocorra em momento posterior. Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se de�nitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não veri�cada quando o herdeiro renuncia à herança. A aceitação, em regra, é feita pessoalmente pelo herdeiro, mas poderá ser: ESPÉCIES DE ACEITAÇÃO Quanto à forma a aceitação da herança pode ser: EXPRESSA De�nida como aquela feita por declaração escrita. TÁCITA Quando o herdeiro passa a agir como se tivesse aceitado. Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão- somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. § 1º Não exprimem aceitação de herança os atos o�ciosos, como o funeral do �nado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. § 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais coerdeiros. PRESUMIDA Quando o herdeiro não renuncia expressamente dentro do prazo estipulado pelo juiz. Art.1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. Quanto ao titular a aceitação pode ser: 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 4/12 DIRETA Feita pelo próprio herdeiro. INDIRETA Quando o herdeiro morre antes de aceitar e tal direito é transmitido a seus sucessores. Art. 1.809. Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não veri�cada. Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira. CARACTERÍSTICAS DA ACEITAÇÃO A aceitação é ato unilateral que, via de regra, se aperfeiçoa com a manifestação de vontade de seu titular. Assim, são características da aceitação: RENÚNCIA OU REPÚDIO DA HERANÇA VER MAIS A renúncia da herança é sempre absoluta, abdicativa (devolve-se ao monte sucessível a quota que receberia por herança) e expressa, não podendo ser presumida pelo silêncio da parte e nem tácita pela prática de atos compatíveis com a condição de renunciante. VOCÊ SABIA? 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 5/12 É ato tão solene que exige redução a termo nos autos do inventário ou apresentação de escritura pública, na forma do art. 1.806/CC. Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. Não se admite Renúncia Prévia no direito brasileiro. ESPÉCIES DE RENÚNCIA É uma divisão meramente doutrinária, pois, no Direito brasileiro, será sempre a renúncia abdicativa. A ordem de vocação hereditária. A capacidade sucessória passiva, na sucessão legitima e testamentária. VOCAÇÃO HEREDITÁRIA Já vimos, anteriormente, que pelo que determina o princípio da saisine, os herdeiros passam a ocupar o lugar do morto logo após a abertura da sucessão, mas antes de tudo, precisamos saber que são esses sucessores e para tal será estabelecida uma ordem de vocação hereditária (glossário), isto é, a ordem de chamamento dos herdeiros a suceder o patrimônio do morto. Fonte da Imagem: 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 6/12 Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo. RESPONDA: É facultado ao autor da herança dispor de seu patrimônio em testamento? Resposta Correta Assim, para de�nirmos a herança deixada por alguém é importante lembrar que deve ser separada a meação do cônjuge, se for casado em algum tipo de regime de bens que comunique patrimônio. ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA O artigo 1.829, do Código Civil, traz um rol de herdeiros legítimos que serão chamados a suceder. Cada inciso do artigo 1.829 é considerado uma classe de sucessores e a classe mais próxima exclui a mais remota. Assim, enquanto existirem herdeiros elencados no inciso I (descendentes) os do inciso II (ascendentes) não serão chamados. Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Suponha-se que o autor da herança tenha deixado um patrimônio no valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e nenhum bem particular. A divisão do patrimônio deixado seria: Figura 1 – divisão dos bens comuns do de cujus quando este não deixou nenhum bem particular.21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 7/12 Suponha-se agora que o consorte falecido tenha deixado, além desses bens comuns, R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) em bens particulares. A divisão de seu patrimônio ocorreria da seguinte maneira: Figura 2 – Divisão dos bens comuns do de cujus quando este deixou bens particulares. Figura 3 – Divisão dos bens particulares do de cujus. Caso deseje, leia uma Análise Crítica sobre o artigo 1.829 do Código Civil Brasileiro e suas diversas interpretações (glossário), no site Jusbrasil. LEGITIMAÇÃO PARA SUCEDER Em primeiro lugar, devemos veri�car a legitimação, tanto na sucessão legítima como na testamentária, que é a constatação da personalidade de quem reclama a vocação hereditária, representada pela existência da pessoa, física ou jurídica, no momento da abertura da sucessão. Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. RESPONDA: Ana e Luiz estavam casados há oito anos e não haviam �lhos. Tentaram diversos métodos e optaram pela inseminação arti�cial. Com todo o procedimento pronto, Luiz sofreu um acidente de carro e veio a falecer. Ana resolveu que continuaria o procedimento de inseminação arti�cial utilizando os embriões excedentários (glossário). De acordo com o Art. 1.798, o �lho decorrente dessa inseminação arti�cial post mortem será herdeiro legítimo dos bens de Luiz? Resposta Correta 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 8/12 LEGITIMAÇÃO TESTAMENTÁRIA Na sucessão testamentária estão legitimados a suceder os indicados nos artigos 1798 e 1799 do Código Civil: Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: Na hipótese do bene�ciário seja prole eventual, este terá o prazo de 2 anos a contar da abertura da sucessão para que seja concebido, como pode ser observado no Art. 1.800 (glossário). FALTA DE LEGITIMAÇÃO PARA SER HERDEIRO TESTAMENTÁRIO E/OU LEGATÁRIO As hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão. Distinção entre falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação. Os requisitos da indignidade e deserdação e seus efeitos jurídicos. EXCLUSÃO DO HERDEIRO/LEGATÁRIO Fonte da Imagem: Existem duas formas de exclusão: indignidade (glossário) e deserdação (glossário). Ambos os institutos têm natureza punitiva, restritiva de direitos e por isso os efeitos da exclusão são pessoais, não atingindo os herdeiros do excluído que herdam como se este fosse pré-morto, ou seja, por representação. Diferente da Renúncia, os herdeiros do excluídos, poderão herdar por representação. Não abrange a linha sucessória. Não cabe interpretação analógica, seja na hipótese de indignidade ou de deserdação. INDIGNIDADE Clique nos números abaixo para ler o conteúdo sobre Indignidade, disponível nos artigos 1.814 a 1.818 do CC. 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 9/12 (glossário) (glossário) (glossário) (glossário) (glossário) (glossário) (glossário) RESUMINDO Indignidade Deserdação Instituto típico da parte geral do Direito das Sucessões Instituto característico da Sucessão Testamentária Causas Art. 1814 do CC Causas Art. 1962 e 1963 do CC Atinge herdeiros legítimos, testamentários ou legatários Atinge herdeiros necessários, privando-os de suas legitimas Não é necessário testamento É indispensável testamento válido, feito pelo ofendido, deserdando seu herdeiro necessário, mencionando a causa da deserdação O prazo decadencial é de 4 anos a contar do óbito O prazo decadencial é de 4 anos a contar da abertura do testamento (art. 1965 p. único do CC) 1. (2014 – FUNCAB -Órgão: PC-RO - Delegado de Polícia Civil) Sobre o instituto da “Indignidade", é correto a�rmar: Declarada a indignidade, o quinhão hereditário do herdeiro legítimo excluído será destinado aos seus descendentes, que sucederão por direito próprio. Ciente o autor da herança do ato de indignidade praticado pelo herdeiro, poderá perdoá-lo, expressamente, em testamento ou ato autêntico, sendo que a sua inércia caracterizará perdão tácito. O quinhão hereditário do herdeiro testamentário, excluído da sucessão por indignidade, será repassado aos substitutos indicados na cédula testamentária. A ação ordinária de indignidade somente poderá ser ajuizada após o óbito do autor da herança, e dentro do prazo de dois anos, contados da abertura da sucessão. O ofendido pelo ato de indignidade será o autor da herança, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente. 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f0… 10/12 Justi�cativa 2. Joaquim faleceu deixando os �lhos Ana e Marcelo. Ana vive em união com Sílvio, com quem tem três �lhos. Ana renunciou à herança. A quem será deferido o quinhão que lhe corresponderia? Por quê? Justi�que e fundamente juridicamente as respostas. Resposta Correta Glossário ACEITAÇÃO DA HERANÇA É o ato pelo qual o herdeiro adiciona ao seu acervo pessoal o patrimônio sucessível. VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 11/12 Capacidade sucessória passiva. EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS Aquele não implantado no útero materno, proveniente de fertilização em laboratório. ART. 1.800 Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão con�ados, após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz. (...) § 4º Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos. INDIGNIDADE Exclusão do herdeiro por sentença que impõe pena civil. DESERDAÇÃO Exclusão do herdeiro por testamento. 1ª São sujeitos passivos da Indignidade os herdeiros (de qualquer espécie) e os legatários. Art. 1.814. Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. 2ª As causas de indignidade são apenas as hipóteses do art. 1.814/CC. 3ª É de iniciativa de qualquer herdeiro ou legatário interessado na exclusão. Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. Parágrafo único. O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. 4ª 21/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1474627&classId=933698&topicId=2625740&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f0… 12/12 Prazo para a propositura da Ação de Exclusão por Indignidade é de 04 anos a contar da abertura da sucessão e independe da sentença penal condenatória. O re�exo da coisa julgada material da sentença penal na sucessão: À semelhança da lei anterior, o artigo 935 prevê que a responsabilidade civil independe da criminal, impedindo questionamentos sobre a existência do fato delituoso ou sua autoria, não podendomais serem rediscutidos no juízo orfanológico. Acolhidas as teses de defesa deduzidas na ação penal de negativa de autoria ou de atipicidade do fato, não pode o sucessor ser excluído da sucessão. Contrariamente, se o pedido da condenação na ação penal foi julgado procedente, ou reconhecida a prescrição da pretensão punitiva, o sucessor poderá ser excluído da sucessão por indignidade, se movida a ação cabível, distribuída por dependência ao inventário. 5ª A pena de indignidade não ultrapassa a pessoa do apenado, os seus herdeiros não serão prejudicados. Mas o indigno, de forma alguma pode se aproveitar dessa herança. Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. 6ª O terceiro de boa-fé que adquiriu a propriedade daquele que é posteriormente declarado indigno, não �ca prejudicado. Art. 1.817. São válidas as alienações onerosas de bens hereditários a terceiros de boa-fé, e os atos de administração legalmente praticados pelo herdeiro, antes da sentença de exclusão; mas aos herdeiros subsiste, quando prejudicados, o direito de demandar-lhe perdas e danos. Parágrafo único. O excluído da sucessão é obrigado a restituir os frutos e rendimentos que dos bens da herança houver percebido, mas tem direito a ser indenizado das despesas com a conservação deles. 7ª É facultado ao autor da herança, quando possível reabilitar o indigno. Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária.
Compartilhar