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Avicultura PROVA 2

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Avicultura – Prova II:
Fisiologia da reprodução das aves:
Aves no estado selvagem são incapazes de produzir um grande numero de descendentes
Possuem ciclo sazonal de produção que está ligado a diferentes condições:
Tempo de luminosidade (fotoperiodo) + importante
Presença de alimentos
Choco
Muda de penas
Aves em estado selvagem possuem ciclo sazonal
Solstício de inverno: 21 de junho – menor tempo de luz
Solstício de verão: 21 de dezembro – maior tempo de luz
Estimulação aumenta do solstício de inverno ao solstício de verão, por isto que aves migram procurando dias longos.
OBS: no hemisfério norte ocorre ao contrario.
Sensibilidade das aves à luz
Possuem um mecanismo particular em relação as demais espécies (pineal não interfere)
Ação da luz: exercer dupla função: 1.estimula função sexual. 2.estabelece um ritmo circadiano através da alternância dia/noite.
Vias de percepção da luz: ocular, transcraniana (+importante)
Via: Luz – fotoreceptores – hipotálamo – fibras nervosas – rede capilar – hipófise anterior – circulação geral – testículos/ovários.
Reflexo sexual é de natureza neuro-endócrino ??
Intensidade luminosa:
Não confundir com duração do fotoperiodo
Intensidade da lua cheia seja suficiente
Na pratica 10 lux na altura da cabeça das aves/gaiola
Usar luxímetro (impressindivel)
Usual é usar watt/m2 (4watt/m2) erro
Luz na fase de crescimento: nesta fase deve se ter cuidado com o fotoperiodo.
Regra: nenhum estimulo luminoso deve ser dade na fase de crescimento
6 a 16-18 sem poedeiras
12 a 18 sem em matrizes pesadas.
Dias crescentes antecipam a maturidade sexual.
Precocidade
Ovos pequenos
Problemas de prolapso
Falhas na hierarquia folicular
Não há pico de produção ou baixo
Se quiser ovos maiores pode retardar inicio da postura. Não retardar muito senão n de ovos será pouco por ciclo de postura.
Luz na fase de postura: constante no mínomo 15h luz/dia
Fotoperíodos longos permitem aumento de 20 a 40% no n de ovos postos.
Luz intermitente a partir de 36 semanas.
Anatomia do aparelho reprodutor da galinha
Composto: 2ovários, 2 ovidutos, sendo apenas um funcional, o lado esquerdo. Aves modernas, nem vestígios do lado direito. Ovários: folículos de tamanhos diferenciados. Infundíbulo: fecundação.
Formação do ovo: 25h, gema 9 dias.
Albúmen: clara; istmo: membrana que envolve o ovo (1h e meia) interna e externa; útero: 18 a 20h, formação da casca; vagina: liberação do liq glicoprotéico que facilita a expulsão do ovo.
Estrutura do ovo:
Gema, memb interna e externa, espaço aéreo, casca, memb vitelina, blastodisco, calaza, clara.
Espaço aéreo: formado na ovoposição. Reservatório de oxigênio para formação do embrião (21 dias).
Casca porosa: embrião quando regride libera CO2, faz a troca.
Albumem denso: gema se concentra no interior do ovo, para não migrar para periferria e aderindo a casca, não havendo embrião.
Ponta fina para baixo: camara de ar, virar de hora em hora (postura), artificial para sempre ficar no centro.
Calaza: para a gema não migrar no sentido longitudinal.
Gema: 32 a 35% Albúmen: 52 a 58% e casca: 9 a 14% ( aumenta com a idade gema e albúmen).
Temp. corporal: 41°C. ovo na temp ambiente há retração do conteúdo interno, é o momento de formação da câmara.
Aparelho reprodutor do macho
Testículos: esquerdo é maior, maior produção, cavidade visceral próximo dos rins; epidídimo, rins, ureteres, ducto deferente, reto, coprodeo, urodeo, proctodeo, anus, cloaca.
Coleta: massagem na porção dorsal e fica observando na cloaca a saída do sêmen.
Regulação hormonal formação do ovo
Hipotálamo – GNRH – hipófise – diminui LH, diminui FSH – gônadas – progesterona, prostaglandina.
Ciclo ovulatório
Intervalo entre ovulações consecutivas. Após sequencia de 5 a 6 ovos ocorre a falha de 1 dia (40h entre ovulação).
Atraso diário de 2h
Postura é nas 8 primeiras horas do dia, para aves poedeiras
Primeiro ovo de cada ciclo é maior e maior espessura de casca
Formação da casca
No útero 18 a 20h
Carbonato de Ca 93,5%
Origem do Ca: alimentação, sangue e ossos.
Mais fina, mais velha é a ave; mas a relação clara e gema não muda..
Estrógenos e vitamina D sintetizada pelos rins atuam sobre a mucosa intestinal para aumentar a absorção de Ca no momento de formação da casca.
Ca absorvido se liga a uma proteína transportadora carreado para o útero;
Há apetite especifico para Ca, pois se colocar Ca farelado por cima da ração, ela irá consumir a tarde, pois é no período noturno que é formada a casca. 10% do Ca para formação da casca vem dos ossos. Há imobilização diária de Ca, dependendo do horário.
Equilíbrio ácido-basico e efeito na formação da casca
Ph do plasma é em torno de 7,2. Constancia só é possível se houver equilíbrio entre íons bicarbonato e gás carbônico. Ph=pk + log []HCO3/[]CO2.
No momento da formação da casca do ovo há uma leve hipeventilação pulmonar para eliminar CO2 e manter o pH.
Também haverá uma maior reabsorção de bicarbonato no rim. Casos de hiprventilação aguda (no verão) resultam em ovos de casca mole.
Ofegante – respiração – retira CO2 da circulação – liberação de HCO3
H+ + CO3 ( + Ca ( CaCO3
H+ em excesso ( acidose respiratória ( morte.
Se não tem HCO3 disponivel o ovo fica com a casca mole ou fina, no estresse calórico.
Noturno: retira o HCO3 do sangue para formar CaCO3 e então o CO2 diminui.
Para diminuir o CO2 para manter constante o pH, então aumenta a taxa respiratória, hiperventilar. Tem que hiperventilar, mas não muito ao ponto de desequilibrar o pH.
pH sempre constante em 7,3
aumento da temp., alcalose respiratória momentânea.
Criação de Poedeiras:
Prestar atenção na procedência das aves (genética)
Sucesso da criação: planejamento no que se refere ao uso de instalações, água, temp ambiente, alimentação das poedeiras, manejo dos ovos e do esterco.
Instalações:
Criação é fita em galpões sobre cama ou gaiolas
Galpões abertos são usados em clima tropical, requer menos investimento, dificuldade em manter uniformidade (fase de crescimento) e maturidade sexual.
Galpão fechado: na recria mantem uniformidade e controle da maturidade (não no Brasil)
Qualquer tipo de galpão: idade única. Deve ser instalado em local arejado, isolado, com cortinas laterais (frio) e tela anti-passaro.
Fases da criação:
Inicial: 1 a 6 semanas
Cria: 7 a 12 sem
Recria: 13 a 18 sem
Postura: 18 ate 70 sem ou conforme preço do ovo.
Sistemas de produção
Criação de pintos: baterias e cama
Criação de frangas: gaiola e cama
Postura: gaiolas e cama
Manejo inicial de poedeiras
Semelhante a frangos de corte ( mais rigoroso, menor desenvolvimento
Montar sistema de casulo, ate 6sem dependente de aquecimento
Duração do período de aquecimento é variável ( deve-se avaliar desenvolvimento do lote e a época do ano (inverno/verão), desenvolvimento corporal mais lento que frangos de corte.
Manejo na fase da recria
Debicagem deve ser feita entre 6 e 9 dias de vida, arredondamento, diminui desperdício de ração. Minimiza canibalismo, evitar que quebre ovos.
Bico aparado e cauterizado com lamina incandescente, processo deve ser rápido, oroficio deve ser ajustado para possibilitar debicagem a 2mm da narina.
Em frangas redebicagem deverá ocorrer entre a 9° e 11° sem de idade ( corte deve ser feito à distancia máxima de 4 a 5mm da narina.
Debicar somente aves sadias e com bom desenvolvimento corporal. Afeta anatomia do bico, por isso deve ser feita com critério e por pessoal treinado. Não debicar aves estressadas ou doentes.
Para evitar o retardo do inicio da maturidade sexual, não debicar aves após a 11 sem de idade. 
Adicionar vitamina após a debicagem na água. 
Debicagem na fase inicial, que a ave diminua o numero de bicadas, deixa o trigemio exposto. Diminui o desperdicio de ração. Boa regulagem do aparelho, cuidando dasaves menores, causa dor. No dia deixar a vontade para poedeiras vermelhas. As brancas já é a vontade sempre.
Densidade de criação na fase de cria e recria
1 a 4 sem. Piso: 18 a 20 aves/m2 Gaiola: 250cm2/ave (com aquecimento)
5 a 18sem. Piso: 8 a 10 aves/m2 Gaiola: 350cm2/ave 
Programa de iluminação na cria e recria: decrescente até a 6 sem e deixar constante até a postura. Começa a acrescentar luz meia em meia hora até chegar a 16h. iniciar estimulação na maturidade sexual, ou seja, 50% de produção (entre 21 e 22 sem) com 14h luz (natural + artificial), em seguida aumentar 30 min/sem até o Maximo de 16h.
Cria e recria: constante ou decrescente a iluminação.
Fase inicial: decrescente
Postura: constante
Lotes antecipados pela luz
Pesos abaixo do padrão
Produziram ovos menores
Picos mais baixos: pico de produção de 10 sem após o inicio da postura
Prolapsos
Cuidar com a maturidade sexual ser antecipada sem estar hábil. Começa a postura muito cedo, menor peso, ovos menores. E os ovos vão aumentando podendo haver prolapso de cloaca ( descarte.
Manutenção de registros (ficha do lote)
Na fase de crescimento dados de mortalidade, consumo de ração, GP e uniformidade devem ser compilados semanalmente;
A substituição do tipo de ração deve ser sempre de acordo com o peso e desenvolvimento corporal das aves. Registrar Tb horas de luz e vacinas;
Consumo: tabelas
Caso estiverem abaixo, separar, estimular, prolongar a ração da fase, aumentar a energia. As aves que estão abaixo do peso, mantem a ração. Desuniformidade no peso das galinhas, os ovos Tb serão. Tem que ser efetivo para todo o plantel, ver média não vale a pena.
Verificação dos pesos corporais ( é importante
Pode ser calculado a partir de no mínimo 100 aves pegas ao acaso espalhadas por todo o galpão (piso ou gaiola).
Pesar todas as aves de cada gaiola sempre que calcular o peso das mesmas.
Formula: PM=somatório dos pesos individuais / n total de aves da amostra.
Os pesos corporais devem ser verificados semanalmente durante o período de crescimento ate que as aves alcancem a produção máxima. Ideal é pesar todas a cada troca de raçao. 
As aves abaixo do peso, deixa mais uma semana na raçao da fase em que está. Inicial ate 6° semana. Cria 12°. Recria até a postura. 
Aves abaixo do peso deve-se estimular o consumo de raçao, mexer o comedouro, mater ambiência (calor e frio). Semi-pesadas: aumentar o consumo de raçao. Leves: aumentar os níveis nutricionais, pois já possuem raçao a vontade.
2 pesagens de 100% (pesar todas elas).
A pesagem deve ser iniciada as 5sem de idade até alcançarem o pico.
Uniformidade do peso corporal dentro do lote é um indicio do desenvolvimento normal. Bom ( 80% de uniformidade, no mínimo, indicativo de bom manejo.
Uniformidade afetarã o momento e a extensão do pico de produção. 
Crescimento: aves acima do peso: 3 a 5% segue o mesmo manejo que as demais, conformação corporal mais avantajada, não retira a raçao. Acontece com as matrizes pesadas. Fase de crescimento: raçao de manutenção para postura.
Uniformidade das frangas: na 17 sem de idade (119 dias) 80% daas frangas deverão estar na faixa de mais ou menos 10% do PM.
Formula: n de aves dentro +/-10% do PM x 100 / n total de aves da amostra.
Seleção das aves
Na cria e recria seleciona-se aves menores e mais fracas separando-as para evitar competição pro alimento ( recupera-se estas aves melhorando a uniformidade e a viabilidade na cria e recria.
Fatores que afetam peso corporal GP e uniformidade
Amontoamento – má divisão dentro dos galpões;
Enfermidades
Debicagem mal realizada
Consumo inadequedo de nutrientes
Lotação
Manejo – qualidade de cama, umidade, agua.
Pontos importantes a serem observados nos pintos
Uniformidade de 80%
Tamanho (peso)
Boa hidratação (epitélio pernas ressecadas); cicatrização do umbigo
Ausência de defeitos físicos e doenças. Marek mal feita, pode haver pintinhos com a cabeça torta;
Pintos fracos, eles devem analisar o local quando chegam na granja;
Olhos vivos, plumagem seca e brilhante. Sem empastamento da cloaca.
Importante ver a uniformidade quando receber os pintinhos, ver a matrizes se são uniformes tb. Senão houver idades diferentes no lote, manejo mal feito das matrizes..
Alimentação:
Niveis e programas devem seguir manuais da linhagem
Aves leves ( ad libitum (>17°C comem menos)
Aves semipesadas ( controlada (tendência a obesidade)
0 – 5 sem ( a vontade
6 sem ( 48g/ave/dia
Vai aumentando 5g ao passar das semanas
23 sem ( a vontade até o pico ( postura (tendência de consumir 15% a mais)
Após o pico ( 5% menos que a vontade
*tem que descontar a mortalidade nessa fase
** em SC fornecem ad libitum e então diminuem 5% depois da postura. Em SC fornecem raçao a vontade, mas não há necessidade, > gordura e diminui produção de ovos.
Matrizes pesadas: infuencia no ovo e na qualidade do pintinho, manejo difícil, nascem em períodos diferentes, pintos desuniformes.
Raçao sempre nos níveis nutricionais de exigência;
Inical – ate a 6sem: ad libitum
Crescimento ou cria – 7 a 12 sem;
Recria – 13 a 18 sem;
Postura – 18semem diante.
*sempre observar o peso das aves com o peso das tabelas. 
** recria: tem que melhorar o manejo e uniformidade até a postura.
SL e leves: aumentar 2% a proteína para que as que estão abaixo do peso e deixar 2 semanas com a raçao da fase anterior. Se não se recuperar aumentar os níveis de energia.
Consumo de agua: 10 – 15°C, com o aumento da produção há aumento do consumo. 
50% de postura ( 200ml por dia
90% de postura ( 250ml por dia
Deve ser clorada, manter qualidade microbiológica, temp e quantidade.
Programa de LUZ
Nenhum estimulo luminoso deve ser dado entre 6 e 18 sem
Luz deve ser constante ou descrecente na cria/recria
Do inicio da postura ate o fim: 15 a 16h
10lux na altura da gaiola ou na cabeça das aves.
Luz intermitente
Pode ser usada após 36sem de idade para melhorar a eficiência do lote
Os seguintes efeitem tem sido demonstrados:
Melhora de 5 a 7% na conversão alimentar;
Consumo de raçao reduzido de 5 a 7%;
Redução de 1 a 1,5% no tamanho do ovo;
Redução de 75% no consumo de eletricidade;
Redução nos problemas de canibalismo.
Pequena melhoria na resistência da casca;
Redução na mortalidade e morbidade devido ao estress do calor 
Flash de luz, para economizar. Pois teoricamente as aves estão treinadas e não altera a eficiência do aparelho reprodutor. Isso dentro das 16h. a partir da 36°sem, vao estar adaptadas.
Transferencia para gaiolas de postura deve ser com cuidado ( com 15sem de idade ou de acordo com a realidade;
Realizar a tranferencia preferencialmente a noite, nas horas frescas do dia. Pegar as aves com cuidado.
As gaiolas normalmente tem 0,30 x 0,30 x 0,40 L C A x 1m
Densidade 390 cm2/ave ( 3 leves ou 2 semipesadas/gaiola
Comedouro na frente das gaiolas, tipo calha. niple em cima
Fundo falso para coletar os ovos. As gaiolas vão ser banidas, ficar somente camas.
Um galpão de recria para 3 de produção.
Descartes
Deve ser periódico a partir do pico de postura; pois algumas são mais tardias.
Prolapsos, casca mole (pode ser genetico), ovo deformado/pequenos (descarga de adrenalina), e as que tem hábitos de comer ovos;
Cloaca sem pigmentação, ressecada, pequena;
Abertura pélvica menos (2 dedos);
Crista (avermelhada é bom), tarsos, bicos, orelhas, bordas da cloaca pigmentadas; Competem com os pigmentos que vão para a gema.
Da ponta do ísquio e ponta do esterno 2 dedos – 4 dedos a distancia é bom
Recolhimento dos ovos
Varias vezes ao dia, evita quebra e contaminação;
Ovoposicao ocorre nas 8 primeiras horas do período de luz;
Problemas comuns a postura
Queda no consumo de ração reduz a produção de ovos;
Temperatura elevada reduz consu
Mo e tamanho do ovo
Problemas sanitários
Mudanças com troca da composiçãode ração
Mudanças bruscas de temp.
Visitas aos galinheiros (pessoas, animais)
Falta de água
Golpes de luz, falta de energia, barulhos
*não tem ganho compensatório.
Problemas com casca de ovos
Tamanho do ovo no fim da postura, aumenta, mas não aumenta proporcional;
Nutricional ( quantidade de rocha calcitica; *cortar o grão de milho em 6 partes; tem que ser de boa qualidade, vai comprometer a casca. Na região sul é muito ruim. Ideal calcário calcitico, tem que vir de outras regiões, MG
Granulometria do calcário; reduz PB e P;
Mg toxico, aumenta o consumo de água ( desequilíbrio eletrolítico;
Manejo do esterco
Deve ser retirado periodicamente embaixo das gaiolas
Adicionar cal (evita proliferação larvas – moscas)
Compostagem
Semipesadas: AVE( 1,5kg no inicio, no final da postura 2,3kg
 OVO(0,42 no inicio no final: 0,67
Muda forçada
Descanso do aparelho reprodutor
Perda de 20 a 25% do peso ao final da postura
So se faz muda em plantel de boa produtividade, bom desenvolvimento
Ver preço do ovo pra ver se vale a pena ( muda estratégica. Quando preço do ovo esta muito baixo, vale mais a pena abater.
*abate o lote. Segundo lote (muda forçada(descanso(perde cerca de 10% em relaçao ao primeiro ciclo, mas o ovo vai ser maior.\
Hipoglicemia(gliconeogenese acentuada
A produção de ovos cai a zero, gradativamente (manter 2 dias a zero)
Aumento de peso= aumenta a gordura= diminui produção de ovos
Então corta-se a ração por 7 a 12 dias ate que a ave perca cerca de 20-25% de peso corporal. Até chegar no peso inicial da postura. Tem que estar monitorando o peso do lote. Podem começar a comer a cama
As aves mais leves(aumenta a mortalidade.
Mortalidade normal de 3% no Maximo.
Depois de umas 40g de milho moído ao meio em 4 partes, deixa 2 dias para estimular o peristaltismo e depois no terceiro dia vai acrescentando ração (mais ou menos 60g) e liga a luz.
Consumo de ração
Consumo de ração é influenciado por:
Peso corporal: mais pesada, mais come.
Desempenho: postura maior desempenho, maior exigência. Diminui temp., mais ração. Aumenta temp. diminui ração, diminui peso do ovo.
Temp. do ambiente, mais infuencia. Baixas temp aumentam as exigências de manutenção das galinhas, especialmente no caso de aves de pouca plumagem; bom 16-21C
Textura da ração: grossa aumenta, fina diminui o consumo
Nível de energia: quanto mais alto o nível de energia, mais baixa é a ingestão de alimento e vice-versa;
Desequilíbrio de nutrientes: a galinha tenta compensar qualquer carência de nutrientes aumentando consumo.
Formulação de acordo com a exigência.
Ninhos
Não há necessidade de fumigação e desinfecção dos ovos ao saírem do ninho, em caso de fezes, passar somente esponja de aço. Em casos extremos pode lavar com água morna.
Contato das patas com a cama, contamina o ninho. Subindo no ninho quebra o ovo.
Granulometria( reserva de Ca
Ovos no chão( excesso de aves por m2, bom dimensionamento das lâmpadas, para não ter sombra, senão a ave Poe na sombra (falta de ninho);
Ninhos dispostos mais rente ao solo.
5 aves semi-pesadas por ninho (26x30x35cm)
4 aves por ninho (26x30x35cm)
Armazenar ovos coletados em temp entre 5 e 10C, UR de 80 a 85%
Aves criadas em piso devem receber vacina para coccidiose ou coccidiostatico até o inicio da postura. Em gaiolas não há necessidade pq não tem contato com as fezes.
Quanto mais rápido o ovo sair do galpão melhor.
Um galpão de recria para 3 de postura
Criação em gaiolas
Recria(quanto é feito o investimento é muito alto. Em SC a maioria é pequeno produtor. Recria em piso pode transferir para gaiola. Recria em gaiolas jamais transferir para piso. Galinhas em gaiolas menos risco sanitário, melhor manejo.
Ovos: tamanho não é homogêneo durante toda a produção. Pequeno: 45 a 50g 4sem.
Cuidado na transferência das aves
Realizar entre 15 e 16 semanas
Realizar seleção e padronização pela conformação e maturidade sexual
Utilizar horários frescos – a noite
Evitar lesões nas asas e pernas
Favorecer o acesso a água e ração em seguida a vontade, vitamina
Recria num galpão e postura em outro(controle sanitário.
Matrizes pesadas – Reprodutoras:
Indicador + importante: nº de pintos nascidos (viáveis);
175 ovos ( 145 a 150 pintos.
Há 40 anos atrás as matrizes pesadas já colocavam entre 175-181 ovos; continua igual pois não vale a pena financeiramente. O melhor é investir o melhoramento genético para ↑ da velocidade do ganho de peso de peso no frango.
Linhagens de dupla aptidão não existem mais.
Produção de pintos: responsabilidade dividida entre a granja de matrizes e incubatório (devem estar integrados):
Granja: instalações, manejo e nutrição; É separada em granja de recria e granja de postura (locais diferentes pela questão sanitária).
Incubatório: manejo do ovo e processo de incubação.
Fases: inicial, cria, recria e postura;
Condições ambientais afetam o desempenho do lote;
Maioria das vezes problema de ↓ fertilidade estão relacionados a infertilidade do macho e manejo nutricional. Obesidade: preguiçoso para monta.
A produção de ovos é terceirizada. A empresa fornece a ração e a galinha e paga pelo ovo.
Próximo a postura: desenvolvimento das gônadas, em questão de 2 semanas. São tardios na produção de ovos.
Instalação e Manejo de Matrizes pesadas:
Até 3 semanas: Ração a vontade e aquecimento;
Fase inicial: 4 a 6 semanas;
Semelhante a poedeiras exceto para exigência nutricional e vacinas;
Densidade inicial: 7 a 10 aves / m²;
Comedouro: até 70 dias, 10 cm; após 70 dias, 15 cm (no início podem ser comedouros tubulares infantis.
Luz: na primeira semana as aves recebem 23 horas de luz/dia e entre 7 e 28 dias recebem 12 horas de luz, sempre com 5 a 10 lux.
Água a vontade na fase inicial.
Temperatura artificial: cisterna tipo túnel a 29º C ou campânula 30º-29º-27º-...-21º, até o final da postura
Manejo na fase de Cria/Recria: densidade de 5 aves/m², em darj house pode ser maior, mas deve-se verificar o fornecimento de ração adequado.
Cria: de 6 a 12 semanas;
Recria: até o início da postura.
Instalações: 
Cria/recria estão sendo feitos em galpões escuros: (metragem: 100x12 m ou 120 x 12 m);
Dark-house ou cortinas espessas: mais utilizado; controle cobre desenvolvimento corporal e maturação sexual (3 lux ( lua cheia, penumbra); usa pressão negativa.
Abertos;
Sombrites: escurece os galpões abertos (ventiladores, aspersores); metragem de acordo com a necessidade.
Ventiladores e aspersores automáticos: termostatos;
Estrutura dos galpões: vão livre, sem pilares; forro de lona, tela antipássaros, piso de concreto / chão batido.
Comedouros tipo de calha com corrente de distribuição para que todas possam se alimentar ao mesmo tempo, pois a ração é controlada a partir da 3ª semana: espaço de 15 cm/ave, dispostos em 4 linhas, de acordo com o modelo do galpão.
Bebedouros niple: 2 a 3 linhas ao longo do aviário (1 bico/12 aves – relação final);
Água da fase inicial à postura: fornecer a metade da duração do dia e 15 minutos antes da ração (não molhar a cama); é controlada para não comprometer a cama.
Cama: maravalha com 10 cm (tratar com sulfato de cobre, formol (diluído) ( proibido, antifúngico.
Lotação: 4 a 5 fêmeas/m²; e 3 a 4 machos/m² (15% machos).
Debicagem somente nos machos, na 1ª semana. Redebicagem na transferência - 19 semanas (↓ agressividade). Fêmeas com luz controlada não é necessário debicar.
Machos criados separados até 22 a 23 semanas.
Uniformidade na cria/recria:
Há desuniformidade na 4ª semana: cerca de 20% está + leve, motivos:
Pintos de tamanho desigual (ovos de tamanhos diferentes tem pintos de tamanhos diferentes; ovos menores nascem antes, pela temperatura alta e pela diferença no horário de nascimento o pinto que nasce primeiro acaba desidratando).
Má distribuição da ração;
Regulagem da temperatura;Reação a vacina;
Obs: Uns são + afetados, outros menos.
Seleção: (2 são 100%);
No 28º dia realizar seleção, tanto nas fêmeas como dos machos, onde se pesa 100% do lote e faz separação.
2ª seleção de 100% é feita entre 12ª e 14ª semana se a uniformidade estiver abaixo de 60%.
Separação:
Leves: peso inferior a 10% do peso médio;
Aves na média;
Pesadas: peso superior a 10% do peso médio.
Pesagens semanais por amostragem (2,5% fêmeas e 10% dos machos);
Comparar com o peso médio; 75% das fêmeas e 80% dos machos devem estar no intervalo entre 10% a mais e 10% a menos que o peso médio.
Aves na média recebem a quantidade de ração semanal conforme a tabela, assim como as pesadas.
Aves leves recebem incremento semanal e uma quantidade extra, para que seu peso se equilibre.
Nos machos, além da seleção pelo peso, é feita seleção pelo aspecto físico periodicamente antes da transferência. São selecionados os melhores machos, observando:
Conformação corporal (vigor, saúde);
Coloração da crista;
Empenamento;
Vivacidade; (+ agressivo, + vigor, + capacidade reprodutiva).
Quilha longa e reta;
Ausência de lesões.
É usada a proporção de 15% de machos no alojamento e 10 – 10,5% na reprodução: o restante vai para Spiking ou é eliminado.
Iluminação na Cria/Recria:
Aviário tipo blackout: 8h luz/dia da 4ª a 18-19ª semana.
Aviário tipo sombrite (escurecidos): 8h luz/dia da 4ª a 18-19ª semana.
Aviário tipo aberto: até 3 dias 23 horas luz/dia; até a postura, quando fotoperíodo decrescente usar luz natural; quando fotoperíodo crescente, corrigir com luz artificial.
Regra: nenhum estímulo luminoso deve ser dado na fase crítica (cria-recria).
Ponto crítico: a partir da 10ª semana (são refratários até a 10ª semana);
Intensidade entre 5 e 10 lux;
Objetivo do programa de luz na recria: atrasar a maturidade sexual e buscar uniformidade (boa estrutura corporal e fisiológica para a fase de produção);
Com blackout há ↑ da uniformidade, aves podem entrar em postura + cedo (com 22 semanas e pico com 28/29 semanas);
Galpão aberto: inicia com 24-25 semanas e pico com 33-34 semanas.
Restrição alimentar (da 4ª a 17ª semana);
Tendência a obesidade quando nutridas a vontade: característica buscada na progênie;
Peso excessivo prejudica a posterior produção de ovos: se adota sistemas de restrição alimentar (balança).
Caso a ração não seja restrita, aves iniciam produção de ovos mais cedo, com ovos de tamanhos menores e quantidades menores.
Restrição alimentar: quantidade pré-definida de ração/ave, em dias alternados, para que cada ave consuma a quantidade diária de ração necessária, caso contrário, aves mais vorazes comem mais que outras.
Restrição quantitativa: skip a Day;
Entre 5 e 11 semanas aves são alimentadas no sistema 4x3;
Entre 12 e 16 semanas o esquema é 5x2;
Entre 17 e 19 semanas o esquema é 6x1;
Entre 19 até a transferência, a alimentação é diária.
Fisiológicamente melhor é diário, mas não se consegue abastecer o final dos comedouros (asfixia);
Dia sim-dia não: não enche os comedouros;
5x2 minimiza perda porque aves ficam só 2 dias sem comer (pesa na quarta, folga dos funcionários no domingo);
4x3 asfixia reduz muito, dá para encher todos os comedouros.
Transferência:
Transferência para galpões de produção: entre 20 ou 22 semanas;
O transporte é feito nas horas com temperaturas mais amenas, geralmente à noite, evitando estressar as aves.
Lote deve chegar ao galpão acompanhado da ficha de recria contendo todas as informações dessa fase, as quais serão importantes para a continuidade do processo.
O aviário deve estar preparado (limpo, desinfetado, com cama nova, maravalha suficiente para os ninhos, comedouros abastecidos e água disponível e de boa qualidade e desinfetada com cloro, lâmpadas (tudo deve ser checado);
Machos são transferidos 1 semana antes das fêmeas para condicionamento (Box “restaurante”, ao som de um apito, para se alimentar e principalmente para que estejam sexualmente maduros no momento em que as fêmeas entrarem em produção.
Destino das aves mortas:
As aves mortas/descartadas, como na cria, são destinadas a composteira (no final do turno; o funcionário não volta para o aviário após esse processo).
Fase de Produção – postura:
Instalações:
Atualmente: granjas integradas de produção de ovos;
Aviários abertos convencionais, construção semelhante aos de recria, com área de serviço no centro, divide o galpão em 2 partes;
Silos e balanças situam-se no interior da área de serviço;
Telhados com sistema de nebulização externa;
Laterais com telas anti-pássaros e cortinas;
Ninhos: internos e externos;
Comedouros tipo calha com corrente;
Bebedouros niple e pendulares (exige uma dedicação maior);
Ventiladores e nebulizadores.
Manejo dos ninhos:
De madeira ou automático;
Cada células (boca) recebe uma quantidade de material absorvente, de maravalha/casca de arroz, suficiente para acomodar o ovo; evita quebra;
Reposto conforme a necessidade; Este material é desinfetado no próprio ninho utilizando-se uma colher de paraformaldeído em cada boca;
Quantidade de ninhos deve obedecer densidade do lote (uma boca para 4 aves, caso contrário poderá haver aumento da postura de ovos no chão.
Manejo da cama:
O material utilizado na cama dos aviários é maravalha (deve ser nova a cada lote e estar numa altura de 10 cm);
Desinfetada com formaldeído, utilizando um pulverizador costal;
Revolvida no mínimo a cada 2 dias, para manter qualidade, retirar as crostas que se formam na superfície.
Programas de luz:
Cada empresa possui seu programa;
Constante de 15 a 17 horas luz/dia (intensidade 10 luz);
Programas de luz de uma empresa de SC:
Idade: 21 semanas / Tempo de luz diária: 14 horas;
Idade: 23 semanas / Tempo de luz diária: 15 horas;
Idade: 25 semanas / Tempo de luz diária: 16 horas;
Idade: 27 semanas / Tempo de luz diária: 17 horas até o descarte.
Alimentação:
Separada por sexo;
Fêmeas recebem ração nas calhas, antes da alimentação dos machos;
Galos não tem acesso a ração das fêmeas (altura e largura da grade de proteção não permite a passagem da cabeça);
Enquanto fêmeas se alimentam, galponeiro toca o apito ( machos já previamente treinados se encaminham para o restaurante para receber sua ração que já está disposta nos comedouros.
Ração para fêmeas a partir da 19 ou 20 semana, a alimentação deve ser diária (controlada – racionada);
Substituição para ração de postura deve ser às 24 semanas (no 1º ovo);
Quando inicia a postura, a quantidade de ração deve ser aumentada gradualmente (produção de ovos aumenta);
Quantidade máxima deve ser de 150- 160 g/dia (28 a 35 semanas);
Passado o pico, faz-se restrição: com 3% já se faz redução;
1g a cada -1%: difícil dar menos que 140g/ave/dia.
Densidade:
6.000 fêmeas e 900 machos (10 a 10,5%) em 1200m². Observar aspecto do macho e da fêmea (perda de penas do dorso, cor da cloaca, penas quebradas);
Excesso de machos pode levar a infertilidade;
Manejo dos Ovos:
Higiene do tratador: banho e mãos;
6 coletas: não misturar ovos limpos com sujos;
Coleta logo após o arraçoamento;
Ovos são conduzidos para depósito central limpos e classificados e resfriados o + rápido possível.
Na coleta, ovos já são classificados em incubáveis, trincados, quebrados, sujos, 2 gemas, pequenos e ovos de cama.
Os ovos incubáveis vão para comércio;
Ovos de cama e sujos são lavados com água morna com desinfetante a base de amônia, marcados e enviados ao incubatório onde serão incubados em bandejas na parte inferior do carrinho ou em máquina própria.
Pode-se efetuar apenas limpeza a seco, com palha de aço.
Logo após a coleta, faz-se fumigação com formol (28mL) e permanganato de potássio (14g/m³), em local próprio, antes que os ovos esfriem (evita contaminação interna no momento da formação da câmara de ar.
Ovos desinfetados são estocados em salaprópria, com temperatura que não deve passar de 23ºC (a partir desta, inicia o desenvolvimento embrionário);
Após são transportados para o incubatório;
Ovos podem ser desinfetados no incubatório, também através de fumigação (compra de ovos).
Na granja, ovos são transportados 2x de manhã e 2x a tarde.
Transporte dos ovos para incubatório:
Em caminhões climatizados próprios com temperatura inferior a 23ºC.
Seleção das aves em postura:
Abertura pélvica de acordo com a idade:
De 81 a 81 dias: Fechada;
119 dias: um dedo;
21 dias antes do 1º ovo: 1,5 dedos;
10 dias antes do 1º ovo: 2 a 2,5 dedos;
Em postura: 3 dedos.
Freqüência de observação dos parâmentros importantes de produção:
Peso corporal, taxa de ganho de peso, uniformidade: quinzenalmente;
Produção de ovos, incremento na produção de ovos, peso do ovo, alteração no peso do ovo, tempo de consumo, temperatura do aviário (min e Max): diariamente;
Condição corporal (aspecto, cor, peito...): pelo menos semanalmente.
Biossegurança:
Deve ser extremamente rigoroso em granjas de matrizes;
Pico de produção 87%; Longevidade 63 semanas;
No mínimo 1 mês para alojar outro lote;
Assepsia completa; Barreira de núcleo;
Desinfecção dos ovos, banheiros;
Composteira: próxima a área suja, não acessa a área limpa.
Distâncias mínimas a serem mantidas entre estabelecimentos avícolas:
Entre granja e abatedouro: 5 km;
Entre bisavozeiro e avozeiro: 5 km;
Entre matrizeiros: 3 km;
Entre núcleos e limites periféricos da propriedade: 100 m;
Entre núcleo e estrada vicinal: 500 m;
Entre núcleos de diferentes idades: 500 m;
Entre recria e produção: 500 m.
Anotações da aula:
Manejo na cria / recria:
Precocidade: inicia postura mais cedo em 23 semanas em galpões escuros;
Um galpão de recria para 2 de produção;
Metragem de acordo com a necessidade de ovos para abastecer o sistema.
Sistema de pressão negativa; se for aberto melhorar a climatação;
2,3 kg no início da postura;
Piso de concreto;
Não pode haver disputa pelo espaço no comedouro.
A partir de 70 semanas, 15 cm para cada ave; para galos 20 cm.
Bebedouros pendulares; melhor tipo niple que minimiza contaminação. Controlar consumo de água – metade do tempo luminoso se fornece água.
A partir da 2ª semana 8 h de luz por dia, água em torno de 4 horas, no período da manhã.
Fase de crescimento: amadurecer o aparelho reprodutor e controlar o ganho de peso (23 semanas); não podem engordar.
Cama: ótima qualidade, bom tratamento. Maravalha 10 cm; manutenção 
Fase de crescimento = dark house. 4 a 5 aves/m².
15% machos em relação a fêmeas;
23-25 semanas (inicio da postura); até 63 semanas.
Spaking: introdução de galos novos em galpões de mais idade. Quando chega 45 semanas os galos tem dificuldade, baixa questão da fertilidade. Galos novos com 21 semanas.
Intra-Spaking: galos de um galpão são transferidos para outro da mesma idade. Os galos formam família (1 galo/10 galinhas), até o galo morrer a galinha não aceita outro macho. Talvez os galos velhos entejam enjoados de suas famílias, por isso a troca.
Galpões abertos: galos mais leves. Debicar fêmeas e machos; machos redebicar.
Fechados: não precisa debicar a fêmea, macho com 1 semana e depois uma ou duas semanas antes da transferência (19ª semana). Fêmea: 2,3 kg; Macho 3 Kg.
Sexagem no incubatório: pela cloaca é 100% de acerto.
Manutenção da uniformidade de matrizes é muito mais difícil que poedeiras comerciais.
De 20 a 75% de uniformidade já é bom;5% mais pesadas.
Motivos: acentua deformidade.
2 Seleções: 100% de uniformidade de lote. 1º troca de ração e estabelece categoriais (4º a 6º semana); 2º troca de ração na 12º a 13º semana.
4ª semana: termina o manejo de aquecimento.
Separação: balanças de precisão;
Incrementar: lento 1 a 2 g e rápido 5 a 10g (troca de categoria muito rápido, 1 ou 2 semanas depois perde o peso de novo.
Machos:
Herdam a característica de ganho de peso; Aspectos físicos: individuais;
 Quanto + agressivo, melhor a capacidade reprodutiva.
Retirar 2% de refugo.
Iluminação:
Blackout: total controle de luz; 3 lux: lua cheia.
8 horas de luz contínua/ 4 horas de água / 16 horas de escuro;
Abertos: atrasar maturidade sexual; constante ou decrescente; boa condição corporal na reprodução.
Balança: pesando a ração diariamente: Ração a vontade apenas na 1ª e 2ª semanas.
3 a 4 semanas: diário, controlado.
5 a 11 semanas: 4 dias fornece ração e 3 não fornece.
Segunda: Sim; terça: Sim; Quarta: Não; Quinta sim e Sexta: não. Sábado: Sim, Domingo: Não.
De acordo com a semana, idade, uma quantidade de ração ideal:
10 semanas: 50g/dia (4x menos que o frango de corte).
50g x 7 = 350g % por 4 dias: 87,5g no dia SIM, que for alimentar.
15 minutos antes de por a ração, coloca água para amenizar a astúcia de se alimentar.
11ª semanas: aumenta a quantidade; se der 50 g todos os dias: muita desuniformidade, garantia de que todas elas se alimentem. 4 x 3 é mais eficaz para uniformidade.
19ª semanas: transferência 6x1= controlada diária; ASFIXIA.
Transferência:
Cuidar para pegar aves, pelo dorso, a noite; horas + frescas do dia;
Selecionar por peso;
Acompanhar as fichas;
Galpões de produção:
Previamente limpos, desinfetados...
Sempre macho vai uma semana antes, reconhecer o território e não ficar inibido.
Infertilidade muito relacionada a obesidade dos galos;
Cuidar para macho não comer ração da fêmea, excesso de cálcio, dificuldade de monta e locomoção.
De manha ração das fêmeas;
Postura: local específico cercado para os galos (Box-restaurante);
Os galos se exercitam; vigor físico.
Aves mortas: anotar na ficha.
Comedouro:
Ninhos para coletar os ovos; 1 ninho para 4 aves;
Ninhos automáticos: aumenta quebra de ovos;
Último recolhimento 4 horas da tarde, são mais demoradas que as poedeiras comerciais.
Água: decantação da matéria orgânica;
15ºC; testar 2x ao ano;clorar.
Se for pendular, deve-se lavar 2 x por dia;
Niple: quando pintinhos tem que tirar a água da tubulação, muito quente.
Usar paraformaldeído semanal na cama; Trocar a cama e uma colher de formol, 1 x por semana.
Fase de produção: água a vontade; postura.
Ninhos externos: 6x ao dia; 4x manhã. Assepsia complicada.
Luz: 16 horas de luz; cada semana aumenta uma hora;
1º ovo: ração de postura;
Alimentação diária controlada;
Vai aumentando até chegar ao pico de produção, aí restringe se não vai engordar.
Pico: 87%; vai pra 84% (diminui 3%.
Manutenção do peso corporal;
Até 140g, 55º semana.
Quanto mais rápido fizer a fumegação, melhor maneira de minimizar contaminação, feita ainda na granja.
Densidade: 5 aves/m²; 10% de macho.
Coloração da cloaca: fertilidade;
Temperatura controlada: sai de 41ºC para 23ºC.
13ºC: armazenamento mais rápido possível, para cessar o desenvolvimento embrionário. Para zerar eles todos para colocar na incubadora.
Incubar 120 mil ovos, depois do 2º dia, até o 7º dia sem problemas, depois reduz 1% ao dia na taxa de eclosão.
Incubatório:
Áreas de um incubatório:
Recebimento e desinfecção de ovos: plataforma coberta, com fumigador, formol + permanganato;
Sala de estocagem de ovos (20ºC);
Câmara fria: para estocar ovos acima de 7 dias (12 e 15ºC);
+ de 7 dias: reduz 1% a eclosão por dia estocado,
Sala pré-incubação: para evitar condensação – não suar (30ºC por 6 a 8 horas);
Sala de incubação: onde estão as máquinas incubadoras de estágio único ou múltiplo – ovos de idades diferentes; (37ºC).
Sala de eclosão: onde estão os nascedouros.
Sala de preparação das vacinas: manipulação;
Sala de seleção;
Sala de armazenagem de pintos;
Sala de lavagem: desinfecção de todos os equipamentos;
Escritório: administração;
Restaurante;
Banheiros de entrada;
Depósito de materiais: almoxarifado;
Lavanderia para roupas.
Rotina do incubatório:Processo rígido e muito responsável;
Treinamento constante;
Controle sanitário rígido em todos os locais;
Deslocamento é sobre rodas: superfícies lisas e sem buracos.
Recepção dos ovos:
Ovos são fumigados com 10g de paraformaldeído/m³ ou formol (43g) + permanganato de potássio (21g) por m³. 20 minutos para fumigar + 20 minutos para atuar + 20 minutos para exaustão de gases.
Neutralização: adicionar solução amoníaco 25% na mesma porcentagem que formol.
fase de postura galpão aberto; Após a exaustão dos gases, os ovos são encaminhados à sala de ovos.
Plataforma deve ser de acordo com altura do caminhão e cobertas.
Não empilhar mais do que 8 bandejas (pode trincar): máximo cuidado para não danificar o ovo.
Sala de ovos:
Possui temperatura controlada: entre 20º e 22º e 60% de UR;
Sala ampla, ventilação em toda a sala e ótima iluminação.
É feita uma reclassificação dos ovos: somente se incuba ovos de boa qualidade (casca íntegra, forma perfeita e peso adequado) – fazer ovoscopia.
Nesta sala fica estocado no máximo 5 dias, depois CF.
Ovos incubáveis são depositados nas bandejas da incubadora com a câmara de ar voltada para cima.
Pré aquecimento: adaptação 6 a 8 horas antes a 30º evita a condensação (ovo suado) e melhora o índice de eclosão.
Classificação pode ser automática (máquina) para ovos de até 36 semanas;
Tipo II: ovos entre 52 e 62 gramas;
Tipo I: ovos acima de 62 gramas.
Após as 36 semanas a classificação é no olho. 
Ovo já tem boa uniformidade;
Sempre dispor o ovo com a câmara de ar para cima.
Processo de incubação:
Sala das incubadoras deve ter temperatura e UR controladas: +-25ºC e 55%.
Incubar na mesma máquina ovos de acordo com idade da matriz ou agrupar por peso (melhora a uniformidade e qualidade dos pintos).
Ex: incubadora 1: lotes até 42 semanas; incubadora 2: lotes de 43 a 50 semanas; incubadora 3: lotes de 51 a 58 semanas; incubadora 4: lotes com + de 59 semanas.
Incubadoras possuem controle automático de temperatura, umidade e ventilação e viragem automática em intervalos de hora em hora (56º);
Viragem é importante para prevenir aderência do embrião à casca: + durante a 1ª semana da incubação. Ajuda também no desenvolvimento das membranas embrionárias.
Tempo total de incubação: 504 horas (450 horas na incubadora e 54 horas no nascedouro); 510 horas correspondem a 21 dias.
Temperatura da máquina entre 37,3 e 37,5ºC e UR 63%;
Verificar periodicamente as resistências das máquinas;
Termômetros, higrômetros e termostatos devem ser checados e regulados regularmente (rotina da manutenção);
Lavar/desinfetar incubadoras (ovos explodem); fumigar toda semana (Staphyloccus aureus).
Cuidar que entre 48 e 72 horas embriões não suportam produtos químicos (ideal é nas primeiras 12 horas).
Fazer ovoscopia até o 10º dia. Ovos translúcidos são retirados.	
Transferência: 6 horas antes do 19º dia.
Ovos são transferidos no dia 18 + 18 horas para os nascedouros.
Evitar correntes de ar: desligar ventiladores da incubadora durante a operação;
Cuidar com ovos + velhos (casca + fina).
Nascedouros:
Ovos permanecem nesta máquina até o nascimento (504 horas totais ou 54h/nascedouro);
Temperatura da sala é de 25ºC e UR 60%;
Temperatura do nascedouro 36,7ºC e UR 70%.
Hora do nascimento depende do horário da incubação: ajustar para horário dos trabalhadores e expedição dos pintos.
Maior nº de pintinhos deve nascer entre 492 horas e 504 horas.
Observação constante: retirar com o pescoço levemente úmido;
Para reduzir contaminação, são colocadas bandejas com formol;
Feita desinfecção periódica após a saída (Staphylococcus aureus).
Sala de eclosão: climatizada e umidificada.
Classificação e sexagem:
Após o nascimento os pintos são levados para a sala de pintos, com temperatura entre 24 e 28ºC e UR 60 a 70%; deve-se cuidar com o excesso de temperatura da sala.
A seleção é feita observando condição física, vivacidade, penugem e cicatrização do umbigo.
Sexagem é feita através da visualização das plumas das asas:
Fêmeas tem penas secundárias sempre mais curtas que as primárias;
Machos tem ambas do mesmo tamanho.
Vacinação:
Doença de Marek: subcutânea na nuca com vacinadora com agulha pneumática.
Contagem dos pintos é feita pela mesma máquina.
Bronquite infecciosa é de spray, com a utilização de gabinetes;
Aloca pintos em caixas plásticas de 100 pintos.
Expedição:
Efetuada de acordo com a programação de alojamento;
O transporte é feito em caminhões exclusivos com temperatura interna de 25 a 28ºC e UR de 50% com ventilação forçada.
As aves devem chegar ao destino até no máximo 24 horas. Transportes prolongados podem levar a desidratação dos pintos.
Embriodiagnóstico:
Eclosão: 83%;
Principais causas de não eclosão estão relacionadas à estocagem dos ovos, nutrição e infertilidade das matrizes, doenças, contaminações microbiológicas, deformações na casca e erros de incubação.
Noção da idade que morreu o embrião.
Para realizar essa avaliação, são tomadas amostragens de ovos não eclodidos por lote (100). Os ovos são rompidos e pela visualização da condição do embrião, a causa da morte é diagnosticada.
Em geral:
Mortalidade do embrião até 8 dias está ligada à granja ou condensação;
Mortalidade entre 8 e 16 dias é devido a contaminação da máquina, incubatório, nutrição dos pais;
Mortalidade entre 17 e 21 dias é por problemas de incubação.
Biossegurança do incubatório:
Incubatórios possuem isolamento do seu território através de cercas;
Na entrada: arco sanitário, rodolúvio e jato de água para desinfecção dos caminhões.
Visitas são restritas e controladas por registros e o visitante deve respeitar um vazio sanitário de no mínimo 48 horas.
Funcionários e visitantes, antes de ingressar devem tomar banho completo e vestir roupas e calçados exclusivos fumigados. Todos acessórios deveriam ser fumigados antes da entrada.
O fluxo deve ser sempre da área limpa (sala de ovos, sala de incubação e eclosão) para a área suja (sala de pintos, vacinação e expedição).
Da área suja só retorna para a área limpa após banho e troca de roupas.
A limpeza e desinfecção completa é realizada diariamente.
Incubação:
Ovo perde 12 a 13% do peso na incubação (evaporação);
Níveis normais de mortalidade embrionária conforme idade:
	
	27 semanas
	35 semanas
	45 semanas
	55 semanas
	Infertilidade:
	6%
	3%
	4%
	8%
	Mortalidade 1º a 7º dia:
	4%
	2%
	2%
	3%
	Mortalidade 8º a 16º dia:
	3%
	2%
	2%
	1%
	Mortalidade 17º a 21º dia:
	5%
	3%
	5%
	4%
	Eclosão:
	78%
	90%
	87%
	83%
Destino para cascas e mortos: container ou aterro sanitário.
Diagnóstico de problemas de nascimento:
Nascimento muito cedo:
Temperatura muito alta do 1º ao19º dia;
Ovos pequenos.
Nascimento tardio:
Temperatura muito baixa ou baixa umidade do 1º ao 19º dia;
Estocagem do ovo;
Ovo grande;
Temperatura do nascedouro muito baixa.
Pintinho pegajoso:
Temperatura muito alta do 20º ao 21º dia;
Estocagem do ovo;
Ovos quebrados na bandeja;
Viragem inadequada.
Posição errada:
Ovos colocados com câmara de ar para baixo;
Ovos com deformações;
Viragem inadequada.
Umbigo não cicatrizado:
Temperatura muito alta do 1º ao 19º dia;
Umidade muito alta do 20º ao 21º dia;
Estocagem do ovo;
Pintinho coxo:
Variação da temperatura durante incubação;
Idade do lote;
Manuseio do ovo na primeira semana de incubação;
Pintinho anormal:
Bico cruzado: hereditário ou infecção por vírus;
Faltando olhos: temperatura alta ou manuseio;
Pescoço torto: nutrição;
Dedos tortos: temperatura e nutrição;
Patas abertas: bandeja lisa no nascedouro.
Rotinas do incubatório:
Trânsito do incubatório: deve ter fluxo em um único sentido;
Materiais não devem se encontrar;
Rigoroso controle sanitário, banho, coleta de amostras de fungos (placas);
Ovos temque ser armazenados com a ponta para baixo;
Lavagem das botas, pedilúvio;
Controle do destino de resíduos;
Controle microbiológico do incubatório (placas, mecônio, plumas...) monitoramento.
Troca de desinfetante; Ideal: Amônia quaternária.
Os equipamentos devem ser específicos de cada sala.

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