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RESUMO: MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO

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MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO
▲ Art. 319, CPP.
► Medidas aplicáveis de caráter cautelar, sempre que puder ser evitada a prisão.
Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão: 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
IX - monitoração eletrônica.
▲ Art. 319, V: recolhimento domiciliar noturno é ≠ prisão domiciliar (Art. 317).
▲ Art. 320: proibição ausentar-se do país = só se aplica ao art. 319, IV.
Art. 320.  A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
▲ Art. 22 e 23 Lei Maria da Penha.
 LIBERDADE PROVISÓRIA E FIANÇA
▲ Regra = liberdade.
▲ Exceção = prisão.
▲ Art. 321 = ausentes requisitos prisão preventiva = juiz DEVERÁ conceder liberdade provisória (direito subjetivo réu).
► A concessão de liberdade provisória NÃO impede a fixação de medidas cautelares diversas da prisão (Art. 319).
▲ Liberdade provisória SEM fiança = art. 321, CPP.
Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
▲ Conceito liberdade provisória = concedida ao investigado ou réu preso em flagrante ou mediante sentença condenatória recorrível que será libertado se preenchido os requisitos.
► Pode ser concedida: SEM fiança (regra) ou COM fiança.
▲ Conceito Fiança = espécie de garantia real, utilizada para assegurar o direito do réu de permanecer em liberdade no transcurso do processo criminal.
► Pode ser prestada enquanto não transitar em julgado (art. 334).
Art. 334.  A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.    
▲ Liberdade provisória SEM fiança, mas COM vinculação (comparecimento) = art. 310, parágrafo único, CPP.
Art. 310.  Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 
        I - relaxar a prisão ilegal; ou
       II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
        III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 
Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.   
▲ Casos em que a fiança NÃO é admitida = art. 323 e 324, CPP = racismo, ação grupos armados, hediondos, tortura, tráfico, terrorismo, prisão civil ou militar, quando presentes motivos da preventiva, quando réu quebrar fiança anterior no mesmo processo.
► Veda-se a liberdade provisória mediante fiança. Porém, pode ser concedida a liberdade sem fiança. Podendo ser deferida outras medidas cautelares constantes no rol do art. 319, CPP.
Art. 323.  Não será concedida fiança: 
I - nos crimes de racismo;
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Art. 324.  Não será, igualmente, concedida fiança:
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código;
II - em caso de prisão civil ou militar;
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).
▲ Concedida = em regra, magistrado. Exceção: delegado polícia (infrações até 4 anos – art. 322).
► A autoridade policial só pode arbitrar fiança nos crimes cuja pena máxima NÃO seja superior a 4 anos!
└ Se o crime possuir pena máxima superior a 4 anos: deverá ser requerida ao juiz, que arbitrará em 48 horas (art. 322).
Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.         
▲ Valor (art. 325 e 326):
► 1 a 100 SM = pena até 4 anos.
► 10 a 200 SM = pena > 4 anos.
Art. 325.  O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: 
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; 
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.     
Art. 326.  Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.
▲ Situação Econômica do preso: (art. 325 §1º):
► A fiança poderá ser:
└ Dispensada (Art. 350);
└ Reduzida em até 2/3;
└ Aumentada em até 1.000 vezes;
Art. 325. § 1o  Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: 
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; 
II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes.
▲ Meios de pagamento: (art. 330):
Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.
▲ Findo o processo, o valor poderá:
► Art. 337: ser devolvido ao réu, se: absolvido / extinta ação ou declarada sem efeito.
Art. 337.  Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o disposto no parágrafo único do art. 336 deste Código.
► Art. 336: perdido em favor do Estado, se condenado.
Art. 336.  O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se o réu for condenado.    
▲ Quebra da fiança: (art. 327 e 328):
- Não comparecer a algum atoquando intimado;
- Mudar residência, sem prévia autorização;
- Ausentar-se por +8 dias sem comunicar;
- Resistir, injustificadamente, ordem judicial;
- Praticar ato de obstrução ao processo;
- Descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança;
- Praticar nova infração dolosa;
Art. 327.  A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.
Art. 328.  O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado
▲ Se houver a quebra da fiança:
► O acusado perderá a metade de seu valor Fundo Penitenciário.
▲ Se acusado for condenado:
► Perderá o valor total Fundo Penitenciário.
▲ Ministério Público (art. 333):
	
Art. 333.  Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente.
	
▲ Cassação da Fiança (art. 338 e 339):
► Quando foi arbitrada de maneira ilegal.
Art. 338.  A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cassada em qualquer fase do processo.
Art. 339.  Será também cassada a fiança quando reconhecida a existência de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito.
▲ Reforço da Fiança (Art. 340):
► Quando:
└ For insuficiente;
└ Houver depreciação bens dados em fiança;
└ Houver inovação na classificação do delito.
Art. 340.  Será exigido o reforço da fiança:
        I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente;
        II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas;
        III - quando for inovada a classificação do delito.

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