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Bibliografia:
Carlos Roberto Gonçalves
Pablo Estouse – Exemplo
Tartuce e Cristiano Chaques – para quem trabalha 
Conteúdo 
Noções introdutórias 
Sucessão legitima 
Sucessão testamentária ATPS 1
Herança Jacente/vacante
Excluídos da sucessão 
Inventário e partilha
	- Aceitação e renuncia da herança
	- cessão de direitos 
	- Petição de Herança 
	- Administração herança
N1 – 11/10
ATPS 1 – 18/10 Testamento e codicilo 
N2 – 29/11
ATPS 2 – 06/12 – partilha 
Subs – 13/12
Semestre passado 
Separado – dissolve a sociedade mais mantém o vinculo, podendo voltar a ser casados com mais facilidade separados não podem casar com outras pessoas.
Aparece com hipótese, possibilidade.
A cerca de 1 mês atrás o STJ, contrariado doutrina majoritária, definiu que a separação judicial ou extrajudicial não foi abolida pela EC 66. O casal pode se divorciar independentemente de tempo de separação, mas, se quiser pode optar pela mera separação. É uma escolha.
Noções Introdutórias
Entre vivos
Sucessão 					Morte real
Causa mortis	Morte presumida s/ declaração de ausência – Guerra, Avião.
							Morte por declaração de ausência 
		Universal – Todo ou fração ideal.
Sucessão 
		Singular: bem individualizado.
Ex: Legatário – é o destinatário de coisa indivisível em testamento.
Sucessão causa		testamentária
 Mortis		
				Legítima: Descendente 
					 Ascendentes
					 Cônjuge/companheiro 
					 Os colaterais até 4º grau 
Obs.: Dentro do grupo dos herdeiros legítimos (Art. 1829) há um sub grupo dos herdeiros necessários que são: descendentes, ascendentes e cônjuge (Art. 1845)
Colaterais – Não são herdeiros necessários 
PROVA: OBS 2. O STF julgou o inconstitucionalidade do art. 1790 cc. Isso significa que a partir de então cônjuges e companheiros ficara equiparados para fins sucessórios.
Princípios 
Saisine (a) – Droit de saisine 
No exato momento da morte considera-se aberta a sucessão e com isso o patrimônio transmite-se automaticamente aos herdeiros (art.1784)
A saisine provoca uma transferência abstrata, ou seja, a herança como unidade é transferida ao grupo de herdeiros sem individualizações.
Somente após a partilha é que se pode falar em propriedade exclusiva de um determinado herdeiro sobre bem individualizado.
Resp. 570.723
				
			
1F	2F	3F	10.01.2017
			Alugueis 
João 
F1	F2	F3
Temporalidade
A legitimidade para suceder é definida pela lei regente à época da abertura da sucessão. (art. 1787)
CC 16			CF 88				CC 103		Inventario 
1987 abertura da sucessão 				 2004
 
O STF (Art. 1811) confirmou que a legitimidade se da conforme a lei da época da morte.
Nom Ultra vires hereditatis
O herdeiro não responde alem das forças da herança (Art. 1792).
	Não existe mais a chamada herança maldita.
1.4 Territorialidade 
Abre-se a sucessão no local do ultimo domicilio do “De cujos”.
O art. 48 do CPC trás no caput... a regra geral de competência e no parágrafo único as regras excepcionais, por exemplo, fora da situação do imóvel.
Obs: O art. 10 da LINDB possibilita a aplicação de direito estrangeiro em ações que tramitem no Brasil, desde que isso seja mais benéfico ao cônjuge e aos herdeiros brasileiro.
Vocação Hereditária – o que pode herdar, o nascituro herda?
Legitima – descendente, ascendente, cônjuge, irmãos 4º grau.
Sucessor 				Lei diz
Causa Mortis
		Testamento – vontade 
				Universal – quem sucedeu no todo ou fração real. 50% 
Sucessão pode			para cada 2 filhos
Ser a titulo 
				Singular – bem especifico. Ex: especificar o bem. Ap nº 
Jamile 
			Patrimônio R$ 500.000,00
 F1		F2
			250.000,00	250.000,00
			(Disponivel)		
O “sucessor legitimo” o é a titulo “Universal”
O “sucessor testamentário” pode ser a titulo universal ou singular.
						Herdeiro legitimo
Herdeiro: Sucessor do titulo universal 
						Herdeiro testamentário 
O que diferencia o herdeiro testamentário do legatário é a individualização ou não da coisa.
OBS.: Uma pessoa pode figurar como sucessora por diferentes causas? SIM
É possível que uma pessoa cumule a herança legitima e o legado (testamento).
Uma coisa é essencial: as disposições testamentárias sempre devem respeitar a metade indisponível reservada aos herdeiros necessários. (Art. 1789,cc)
				Ascendente descendente cônjuge
Regra Geral
O art. 1798, CC dita uma regra aplicável as sucessões causas mortis em geral.
Legitimam-se herdeiras as pessoas 
Já nascidas 		Quando?
 Ou 		da abertura 
Já concebidas 		da sucessão
Jamile (grávida)	Daniel – Morre
		Mathias 
Nascituro e Mathias e sucessores herdam + cônjuge (Jamile)
Se o nascituro nasce e morre a parte deste fica para a mãe 
Se o nascituro nasce sem vida – volta ao patrimônio total e dividem-se entre Mathias e Jamile.
						Antonia morre em 2014
		João tem 2 filhos 
150.000,00				150.000,00						
	Antonia 		Manoel - herda por cabeça, por direito próprio.
75.000,00	 75.000,00
Bruno 		Bianca 
		 Herdam por estipe, por representação 
 Exceção 
Direito de representação: os filhos representam o direito da mãe morta e herdam a parte dela. (herdeiros por representação) (herdam por estipe e não por direito próprio).
Já Manoel por cabeça/por direito próprio.
O artigo 1798 cc, trás implícita a idéia de que para ser sucessor, a pessoa deve estar viva quando da morte do autor da herança. (De cujos)
OBS.: excepcionalmente o legislador atribui a certas pessoas o direito de representação, é o que ocorre, por exemplo com as metas de um filho (pré morto).
Regras especificas para a sucessão testamentária
	PODE – 1799
	NÃO PODE – 1801
	A prole eventual de pessoa indicada pelo testador. (obs 1)
	A pessoa que à rago (escreve o que é ditado) escreve o testamento. (obs. 2)
	Pessoas jurídicas 
	A testemunha do testamento. 
	Fundação a ser instituída conforme a vontade do testador. (patrimônio personalíssimo)
	O concubino (amante) do testador. (obs 3)
	
	Autoridade perante a qual se faz testamento.
OBS 1. O artigo 1800 estabelece um prazo de 2 anos, a contar da abertura da sucessão, para que a concepção ocorra (§4º). O CC ainda diz ser necessário que a pessoa indicada esteja viva no momento da abertura da sucessão.
OBS 2. A intenção é evitar abuso de confiança. Por isso, o legislador amplia a proibição para os ascendentes cônjuge ou companheiro e irmãos. Jurisprudencialmente , o descendente também é proibido.
OBS 3. O legislador estabeleceu alguns critérios já ultrapassadas que possibilitaram a disposição testamentária.
	Hoje o que prevalece é:
Não se discute culpa nas separações ou divorcio.
A separação fática Poe fim à sociedade conjugal, possibilitando a constituição de união estável, e se não há tempo mínimo de separação fática e nem de prazo para configurar união estável. 
OBS 4. (arts. 1802 e 1803) – O legislador evidencia a nulidade de disposições testamentárias que visam burlar as regras proibitivas. Há dois exemplos citados em lei.
1º interposta pessoa, cuja presunção de fraude encontra-se no § único do artigo 1802.
Neste ponto a presunção de fraude não alcança a prolem em comum
Joana 			João 		Maria 
Amante 
2º realização de contrato oneroso inexistente exemplo confissão de divida com base em mutuo anterior 
OBS 5. Animais não podem ser beneficiários de testamento, o que não impede o testador de destinar patrimônio para uma pessoa com o encargo de cuidar do animal
“Mandic” o cachorro de 2 milhões de reais.
Aceitação e renuncia da Herança 
Aceitação 
Conceito: É a manifestação de vontade, irrevogável, por meio da qual alguém confirma a posição de herdeiro. 
O ato retroage a data da abertura de sucessão.
 OBS: art. 1808					R$ 300.000,00
						
		João 				casa 150.000
						Carro 75.000
Antônia 		Manoel 		$$ 75.000
1º herança – herdeiro legitimo que também é herdeiro testamentário.2º herança – herdeiro legitima que também é legatário.
A aceitação é indivisível. Porém, se a mesma pessoa suceder por diferentes causas, haverá a possibilidade de escolha para cada uma delas.
Ex: Antônia é herdeira legitima e legatária: ela pode aceitar o legado e renunciar a herança, mas não poderá aceitar parte do legado ou parte da herança.
Classificação: 
Quanto à forma:
Expressa: (1805, 1º parte) – feita por escrito, particular ou publica. É a declaração por escrito, sendo que não se exige solenidade.
Tácita (1805, 2º parte e parágrafos) – é aquela que decorre do comportamento. Ex: constituir advogado para abrir o Inventário. Não se considera aceitação os seguintes comportamentos: 
1º atos oficiosos: aqueles meramente triviais que expressão, muitas vezes mero sentimento de consideração.
2º “cessão” gratuita, pura e simples aos demais coerdeiros, neste caso o que há é renuncia e não aceitação por posterior cessão.
Presumida (1807) – O interessado tem 20 dias a contar da abertura da sucessão para provocar a manifestação do herdeiro o prazo Máximo é de 30 dias transcorrido “in albis” presumi-se aceita a herança. O mais comum é que isso ocorra por iniciativa dos credores (Art. 1813)
João 
Antônio 	 Manoel 
Peter é credor de Manoel
Quanto ao aceitante:
Aceitação direta: Pelo herdeiro 
Aceitação indireta: 
1º representantes legais ou convencionais;
2º Os herdeiros do herdeiro que faleceu antes de aceitar. O que ocorre é que o direito de aceitação é transmissível, conforme art. 1809. CUIDADO: o poder de decidir sobre a 1º herança esta condicionado a aceitação da segunda herança.
3º os credores podem aceitar em Nome do renunciante. 
OBS 1. Art. 1813 – O parágrafo 1º do artigo 1813 prevê o prazo de 30 dias a contar da ciência do fato para a habilitação do credor, esgotado este prazo, resta a hipótese de ação pauliana (Arts. 158 a 165 cc).
OBS 2. Eventual saldo remanescente será destinado aos de mais herdeiros. 
											30/08/2017
Renúncia 
Conceito – e a manifestação de vontade irretratável, formal e solene em que uma pessoa abdica a condição de herdeiro.
Será como nunca tivesse sido herdeiro 
João 
Antonia	Manoel
Se Antonia renunciar volta para bolão partilhar.
Peter – 1.000.000,00
F1	F2	F3	F4
R	A	A	R
R – Volta para o bolão. E 1.000.000,00 vai ser compartilhada entre A
		
		Peter – 900.000,00
					ITCMD
	F1	F2	F3
F1 aceita e cede para o F2 é paga 2 transições 
ITBI – transferência imobiliária onerosa 
ITCMD
OBS: A renúncia é feita ou por escritura publica ou por termo nos autos, sob pena de nulidade.
Espécie 
Abdicativa: tecnicamente, é a única renúncia existente. Consiste em abrir mão gratuitamente e sem qualquer condição aos de mais coerdeiros.
Translativa – tecnicamente, não se trata de renúncia, mas de cessão de direitos hereditários 
Pressupostos
Capacidade – Art. 80 CC primeiramente, deve-se ter capacidade civil plena. Alem disso, exige se capacidade de alienação por esse motivo a renuncia pelo incapaz depende de autorização judicial com necessário do MP.
Outorga Conjugal
Peter – Lisiane – comunhão parcial 
Pai de lisiane morre 
A casa de herança não comunica com o Peter mais ele tem que assinar junto caso ela queira renunciar, por segurança da filha Julia. Caso a lisiane se sinta lesada pode entrar no juízo para conseguir a outorga do Peter.
A renuncia não é tácita o que pode acontecer é uma aceitação diante do comportamento.
Como o direito a sucessão aberta é considerado um imóvel para fins legais (Art.80, II cc) a outorga é necessária, salvo no regime da separação convencional (Art. 1647,I cc)
Inexistência de prejuízo ao credor
O credor prejudicado pode aceitar em nome do renunciante devedor. Ou se não o fizer, poderá ingressar em juízo buscando anulação por fraude contra credores.
Efeitos 
1º) há retroação da manifestação. Ex tunc
2º) a parte que cabe ao renunciante será partilhada entre os herdeiros de mesma classe.	
Art. 1810 e 1854
Sucessão dos descendentes e o direito de representação (Art.1011)
		João				João				João 
Antônia(R) 	Manoel	 Antônia(R)		Antônia(R)	Manoel(R)
			
Bruno Bianca 			Bruno 		Bianca		Bruno Bianca
O grau mais próximo exclui o mais remoto. Se houver renuncia por parte de Antônia Bruno e Bianca não tem direito á herança.
Os filhos de Antônia não poderão representar a mãe (Art. 1811 1º parte)
Quando houver apenas um herdeiro do grau mais próximo e este renunciar seus filhos serão chamados a suceder não por representação, mas por direito próprio. O mesmo ocorrerá quando todos os herdeiros do grau mais próximo renunciar 
Questão da prova:
Carlos, solteiro, pai de Cristina, Cesar e Augusto e avô de Catarina (filha de Augusto) falece deixando também vivo o seu pai Daniel. Uma semana após a sua morte Augusto lavra escritura publica de renúncia. Como ficará a distribuição do que foi deixado por Carlos?
50% para Cristina e 50% para Cesar 
Se, hipoteticamente, todos os filhos de Carlos tivessem renunciados, como ficaria a distribuição? Se todos de grau mais próximos renunciarem seria 100% para Catarina.
Art. 1811
		300.000,00 patrimônio comum 
(150.000,00)	João		Joana (150.000,00)
	Antonia 	Manoel
Filhos		Cabeça – 
		Estipe – pré - morte
II. Sucessão Legítima
Descendente (concorre com cônjuge em alguns casos)
Ordem de 
Ascendentes (concorre com cônjuge)
Preferência 
Cônjuge
Colaterais (Até 3º Grau)
	Sucessão legitima 
		=
	Ab intestato sem testamento 
Não havendo testamento ou ele sendo considerado invalido, a sucessão se dará pela legitima. O mesmo ocorrerá se houver parte do patrimônio não disposto em testamento.
DENTRO DOS HERDEIROS LEGITIMOS, A UM SUB GRUPO DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS (ASCENDENTE, DESCENDENTE E CONJUGE).
 HAVENDO HERDEIROS NECESSARIOS , O LIMITE PARA TESTAR RESUME-SE A 50%.
Metade destinada aos herdeiros necessários – LEGÍTIMA 
OBS: não confundir LEGÍTIMA com HERDEIROS LEGÍTIMOS.
Sucessão pelos descendentes 
Sucessão dos descendentes:
Descendentes em concorrência c/ o cônjuge em alguns casos 
Ascendentes em concorrência com o cônjuge 
Cônjuge
Colateral até 4º grau. 
O grau mais próximo exclui o grau mais remoto.
Admite-se direito de representação no grau descendente. 
Ex 1. 
			João 2º
Pré-morta 	Antonia1º	Manoel 
Bruno 		Bianca
Havendo o filho pré-morto caberá direito de representação aos netos. 
Ex 2. Se ao invés de pré-morto o filho for renunciante prevalece que não há direito de representação 
Havendo cônjuge, poderá ou não haver concorrência 
	NÃO HÁ
	HÁ
	Comunhão universal 
Separação legal
Comunhão parcial EM QUE NÃO HÁ BENS PARTICULARES.
	Separação convencional 
( prevalece no STJ)
Participação final dos aquestos
Comunhão parcial EM QUE HÁ BENS PARTICULARES.
Anotações Gerais – 
1º No que se refere a separação legal a falta de concorrência decorre da vontade do legislador.
2 º nos demais regimes há a seguinte lógica:
Naquilo que há meação não haverá herança.
3º MEAÇÃO ≠ HERANÇA
	Peter		Lisiane
R$ 1.000.000
(anterior) particular 
R$ 500.000 – 250.000
(Comum)
Meação é aquilo que cabe a uma pessoa, por direito próprio, em virtude da separação de coisa comum. 
Herança é um todo indivisível e que é destinado aos herdeiros por razão da morte.
	Peter		Lisiane		250 - meação
					500.000 herança
		Júlia 	250 – o que cabe a Peter da parte comum.
			500.000 - herança
R$ 1.000.000
(anterior) particular 
R$ 500.000 
(Comum)
	Daniel 		Jamile 
	
Pedro	 Mathias 
Família mosaico 
Caso 1. Comunhão parcial de bens 
Laura 		Roberto
Cesar 
Lucia 		Carlos		Saulo
Meação? 100.000 Laura + 250.000
 Lucia, Carlos e Saulo
250 mil para cada um dos filhos: Lucia, Carlos e Saulo. Do patrimônio particular.
Patrimônio Particular – 1000.000
Patrimônio Comum – 200.000Caso 2. Comunhão Universal
	Caso 3. Separação Convencional 
	
 +Silval e Maria (500.000)
 Fernanda/André
 250.000/250.000
Sinval – R$ 500.000 - Antes do casamento 
Após o casamento – R$ 500.000
	
 + Jamile Daniel (100.000)
 Mathias (100.000)
Jamile antes do casamento R$ 100.000
Após o casamento R$ 100.000
OBS: Reserva em favor do cônjuge (Art. 1832) 
Sucessão dos ascendentes
Julio 		Carolina
	João 		Maria
Patrimônio: 600.000,00
(monte hereditário)
A linha mais próxima exclui a mais remota. Havendo concorrência com o cônjuge, a este caberá: 
1º) 1/3 caso concorra com o sogro e a sogra.
2º) metade se concorrer com o sogro ou a sogra.
3º) metade se concorrer com ascendentes de grau mais remoto (ex: avós do cônjuge falecido)
 
 irmão so herda quando não tem ascendentes, descendentes e nem cônjuge.
Caso 1. 
	50%		50%
	Pai		Mãe
		João +
Caso 2. 
Vô	vó		vô	vó
	Pai 100%	Mãe +
		João+
Caso 3.
25%	25%		25%	25%
Vô	vó		vô	vó
	Pai+		Mãe+
	
		João+
Caso 4.
1/3		1/3
Pai 		Mae
	+João		Maria 1/3
Caso 5.
Vô	vó	vô	vó
 1/2	Pai 	Mãe +
		João+		Maria ½
Caso 6.
Dica: o viúvo ou a viúva tem proteção maior do que os ascendentes de grau mais remoto. Art. 1836 e 1837
	½ 
¼		 	¼ 		
Vô	vó		vô	vó
	Pai+		Mãe+
		João+		Maria ½ 
Sucessões pelo cônjuge 
1º) não havendo descendentes e nem ascendentes o cônjuge herdará sozinho (Art. 1838)
2º) nas hipóteses de concorrência o regime de bens é relevante para estabelecer a legitimidade de suceder junto com a descendência. 
3º) Art. 1830 e o Resp. 1513 252 (03.11.15)
	Requisitos conforme art. 1830. Cc
Não herdará:
	1º) se separado judicialmente
	2º) Se separado de fato a mais de 2 anos, salvo se demonstrar que não teve culpa na separação. 
	OBS: apesar do STJ entender que a separação fática (independentemente do tempo) Poe fim a sociedade conjugal, assim como não cabe discussão de culpa nas separações, para fins sucessórios o seu entendimento é outro: Após dois anos de separação fática é relevante a discussão de culpa, de forma que se o viúvo demonstrar inocência manterá a posição de herdeiro.
4º) O cônjuge sobrevivente, não importe o regime de bens, tem direito real de habitação do imóvel conjugal, desde que seja o único da espécie (Art. 1831).
	OBS 1. O direito é extensivo ao companheiro.
	OBS 2. Esse direito lhe é assegurado enquanto perdurar a viúves. Sendo assim a morte, novas núpcias ou uma união estável extingue tal direito.
Exercícios 
Caso 1. 
				300.000 (M) é a meação dela.
	Julio+ 			Sabrina
	Clovis R Samanta+	 Tiago – por direito proprio
						Pré morto
	Luisa		tâmara (representante de Samanta)
União estável
Não há contrato escrito
Antes de casar o Julio : 800.000
Durante a relação: 600.000
01.04.2015 – falece Samanta
01.07.2015 – Falece Julio
03.97.2015 – Clovis renuncia a herança por escritura pública.
Dos 600.000
	300.000 é a meação de Sabrina
	Tiago por direito próprio
	Tâmara por representação de Samanta
Dos 800.000
Fica 1/3 para cada um (Sabrina, Tiago e Tâmara)
Sobre o 600.000 a meação e não há herança.
Sobre os 800.000 não há meação e há herança.
No caso do filho pré morto a direito de representação 
No caso do filho renunciante não há direito de representação. 
Caso 2. 
		Luis 	Lucia 
Carlos		Débora +
	João +
Há testamento: 
R$ 100.000 para Carlota (irmã)
Patrimônio:
R$ 650.000
21.06.2017 – Débora morre
20.07.2017 – João Morre 
R$ 100.000 – Carlota 
O resto fica para o Carlos.
Sucessão dos colaterais
Regras:
1º) Colaterais não são herdeiros necessários.
2º) O grau mais próximo exclui o grau mais remoto.
3º) há direito de representação em favor dos sobrinhos do irmão pré morto.
4º) os irmãos bilaterais recebem o dobro dos unilaterais.
5º) os filhos dos irmãos bilaterais, quando concorrerem com filhos de irmãos unilaterais, receberão o dobro.
6º) apesar de tios e sobrinhos serem colaterais de 3º grau, os sobrinhos tem preferência.
7º) o 4º grau é o limite sucessório.
Sucessão dos colaterais 
+João 		Maria+
Sonia+	Laura		Carlos +	Laura por direito próprio e césar p representação.
				
				César 
 +João		Maria+		Lucio (tio)
Sonia+		Laura+		Carlos+
Por ultimo
				César 
Art. 1843 quem herda é o César mesmo sendo o mesmo grau de parentesco do Lucio (3º grau)
		+Cintia			Leonardo+			240.000,00
Saulo 		Vanessa	Carla+ 	 Fabrício	Paula 
	Unilateral 			germânicos 
	X – é a fração da herança 
	Saulo - 1 x – 40.000
	Vanessa - 1 x – 40.000
	Fabrício - 2 x – 80.000
	Paula – 2 x – 80.000
	 =	 6 x
240.000 ÷ 6 = 40.000,00
		+Cintia			Leonardo+			240.000,00
Saulo 		Vanessa	Carla+ 	 Fabrício	Paula+ 
	Unilateral 			germânicos 
							Lídia 	Sofia 
							40.000	 40.000
								Por representação.
		+César 	Laura+			Teobaldo (tio)
								R$ 240.000
Lucia+ 	Lilia+		Roberto+	Lara+		Thomas+
Sonia	Carmem			Carol	Miriam		Suelen 
	X – fração da herança 
	Sonia – 1x – 30.000
	Carmem – 1x – 30.000
	Carol – 2x – 60.000
	Miriam – 2x – 60.000
	Suelen – 2x – 60.000
	 = 8x
÷ 8 = 30.000,00 x
5. Herdeiros necessários (1845 – 1850)
Introdução 
 	São também chamados de herdeiros reservatários ou legitimarios.
	Não estão sujeitos a mera vontade do autor da herança, por isso, o artigo 1850 não lhes é aplicado. 
Limitação para testar 
Jamile +
R$ 300.000
	R$ 100.000 – divida 
	R$ 120.000 – testamento para o Hermes.
A legitima representa 50% da herança liquida (Art. 1847 primeira parte) 
OBS.: A limitação não alcança a possibilidade do ascendente partilhar em vida o seu patrimônio, desde que dentro dos limites legais.
OBS 2.: O beneficiário de testamento quanto a parte disponível não perde a qualidade de herdeiro necessário (Art. 1849)
Em regra não se pode gravar os bens da legitima com clausulas de impenhorabilidade, incomunicabilidade ou inalienabilidade. 
Excepcionalmente, havendo justa causa, a clausula pode prevalecer. A sua duração máxima é pela vida do herdeiro. Resp. 80.480
Direito de representação (1851 – 1856)
6.1 – conceito: é um instituto por meio do qual a lei chama certos parentes de pessoa pré morta para sucederem ao seu lugar.
Apesar da morte ser a hipótese mais comum admite-se o instituto nos casos de ausência e incapacidade para suceder 
	6.2 – Requisitos/hipóteses 
Admite-se a representação em duas hipóteses:
1º - na descendência;
2º - em favor dos sobrinhos 
		João +
	Carlos		Samanta +
D. próprio
			Juliano ( Direito por representação)
		Carolina+
Letícia	 	Camila+ 	Débora+
D. próprio
				Diego ( direito por representação)
		Tatiana+
Peter – Laura+		Lucas 
A relação de parentesco entre representante e representado será sempre de descendência/Ascendência.
Não há direito de representação em favor dos descendentes do herdeiro renunciante.
OBS.: (Art. 1856)
		Túlio
Solange +		Vitor 
Lautiane (Renuncia)
Amanda – como Amanda é a única herdeira pode por direito próprio. Não existe a representação. (Art. 1811)
		Tulio
Solange +		Vitor
LautianeR	Saulo
Amanda (não vai ter representação pois tem o Saulo como herdeiro também e lautiane renunciou.
Art. 1856
		Túlio+
Solange+		Vitor
Lautiane R
Amanada 
	Aquele que renuncia a herança de uma pessoa não esta impedido de representar esta mesma pessoa na sucessão de outra. Art. 1856
6.3. Efeitos 
Os representantes formaram uma estirpe e partilharão o que caberia ao representado.
										01/11/17
Sucessão testamentária 
Conceito de testamento 
O código civil de 1916 trazia o seguinte conceito “considera-se testamento” o atorevogável pelo qual alguém, de conformidade com a lei, dispõe, no todo ou em parte, do seu patrimônio, para depois de sua morte. (art. 1626) 
Este conceito, conforme a doutrina moderna, merece dois reparos:
1º O conteúdo possível não se esgota na disposição patrimonial. 
Admite-se disposição testamentária de natureza existencial. Ex: auto bibliografia, reconhecimento de filho, etc. 
2º O testamento não é um ato jurídico em sentido estrito. A sua natureza jurídica é de negocio jurídico unilateral.
				Fato jurídico em sentido estrito	Ord.
Fato jurídico								Extr.
(sentido amplo) 
				Ato jurídico em sentido amplo	Licito
									Ilícito
		Ato jurídico sem sentido estrito
Licito 		negocio jur.
		Ato fato jurídico.
OBS: testamento é um contrato? Não. Contrato pressupõe bilateralidade, o que não ocorre no testamento.
Características
 
O testamento é revogável, considerando se não escrita qualquer clausula de auto limitação.
É um ato “unilateral”, não se admitindo o testamento conjuntivo.
- Duas pessoas não podem testar em conjunto, o testamento não é contrato.
É um ato personalíssimo. Representantes não podem testar pelos representados.
É um ato gratuito.
OBS: A gratuidade nada tem haver com isenção de emolumentos. Da mesma forma não acarreta vedação de encargo.
Testamento é um ato formal e solene.
OBS: o testamento, quanto a forma, não segue a regra geral dos negócios jurídicos 
Formas do testamento 
Atps – já visto.
Plano da validade 
	Existência
	Validade
	Eficácia
	Agente
Objeto
Vontade
Forma
	Agente capaz e legitimado 
Objeto licito, possível, determinado/vel
Vontade livre, sem vícios, boa-fé
Forma prevista ou não proibida.
	Condição
Termo
Encargo
Agente 
A capacidade para testar depende de dois fatores.
1º discernimento 
2º dezesseis anos (1860 § ú)
OBS: (cai na prova) A pessoa com 16 anos completos pode testar sozinha, ainda que não seja emancipado. Para o testamento a capacidade civil é plena aos 16.
OBS: importante – o momento de aferir a capacidade é o da época do ato de testar (1862) 
Objeto 
O tema será visto quando do estudo das disposições testamentárias.
Vontade
Segue a mesma regra dos negócios jurídicos em geral.
Forma 
Seguirá a forma e a solenidade previstas no tipo de instrumento eleito.
Prazo para requerer a invalidação (Art. 1859 -1909)
Regra Geral – 5 anos (a contar do REGISTRO)
O registro consiste em um procedimento judicial e pos morte.
OBS: Prevalece que tanto as nulidades quanto as anulabilidades sujeitam-se a este prazo decadencial 
Regra Especial – Apenas nos casos de Erro, Dolo e Coação 
4 anos a contar da ciência do vicio
Questão extra – Art. 1790 sucessão do cônjuge é como que se não existisse o artigo.
Regência temporal 
A capacidade para testar e os aspectos formais: deve-se observar a lei vigente da época da elaboração do ato.
Quanto as disposições testamentárias e a legitimidade para suceder: conforme artigo 1787 deve-se observar a lei vigente a época da abertura da sucessão (morte).
Disposições testamentárias (1897 – 1911) – Prova
Introdução 
Trata-se do conteúdo do testamento, da manifestação de vontade em sua essência.
	A interpretação de uma disposição testamentária possui uma regra base (regrinha de ouro) Na duvida deve-se buscar a interpretação que melhor atenda a vontade do testador. (Art. 1899)
	Exemplo de aplicação – o artigo 1903 possibilita superar eventual erro na indicação do beneficiário, desde que as circunstâncias sejam suficientes.
Regra especifica 
A ineficácia de uma disposição testamentária afeta as que lhe forem dependentes (art. 1910) trata-se da regra da gravitação.
O artigo 1911estabelece que a clausula de inalienabilidade engloba os gravames menores 
Nomeação de beneficiários e distribuição de quinhões 
A disposição pode ser: simples, condicionada, com encargo ou por razão especifica (Art. 1897)
OBS: não se admite disposição testamentária sobre termo, salvo no FIDEICOMISSO.
As deixas para pobres ou instituições de caridade presumem-se feitas para as pessoas do local em que o testador morava ao morrer (Art. 1902) presunção relativa. 
A parte não abrangida no testamento será direcionada aos herdeiros legítimos. O mesmo ocorre com o bem expressamente excluído (Art. 1906 e 1908)
Havendo indicação de beneficiário sem determinação da divisão, caberá partes iguais para cada um (art. 1904)
Havendo quinhões específicos e outros indeterminados, primeiro cumpri-se os específicos (1907)
 	Luisa
Carla
Filhos de Gerson (4 filhos)
Havendo desenigação de indivíduos e grupos, para fins de partilha o grupo é considerado um. ( Art. 1905)
Invalidades (1900/1901)
As hipóteses abaixo são de nulidade. A conseqüência é o direcionamento do objeto para os herdeiros legítimos.
Disposição captatória – é aquela de cunho negocial, que busca vantagens.
Disposição com beneficiário indeterminável.
Disposição em favor de pessoa a ser indicada ao arbítrio de terceiro. Ex: Deixo minha casa de moradia para quem fulano indicar.
OBS: Se, porem, o testador delimitar o grupo a indicação de terceiro é valida. Exemplo deixo o meu patrimônio para um dos filhos de Maria que será indicado por fulano. (art. 1901, I) conclusão: o que não pode é um disposição que substitua por completo a vontade do testador.
Disposição cujo o conteúdo fique ao arbítrio de terceiro. OBS: é valida a disposição testamentária em retribuição ao serviços prestados durante a moléstia, ainda que caiba a 3º determinar o valor. (1901, II)
Disposição em favor das pessoas referidas nos artigos 1801 e 1802
aula 17/11 _____________________________________________________
7- Direito de Acrescer e redução das disposições testamentarias 
7.1 Direito de acrescer ( 1941 – 1946)
Por esse instituto a parte que caberia a um herdeiro excluído da sucessão será acrescida aos demais. Para que isso ocorra deve ocorrer o seguinte:
1 - a herança ou legado deve ser destinada a mais de um beneficiário.
2 – a deixa deve ocorrer de forma indeterminada, ou seja sem determinar a fração que cabe a cada um.
3 – o testador não pode ter nomeado substituto. 
Ex.1
“deixo minha metade disponível para joão, maria e carolina”
João renuncia. 
 A parte de João será acrescida as de maria e Carolina. 
Ex. 2 “ deixo minha casa para José, Jorge e Silvio, cabendo 1/3 para cada.” 
Silvio renúncia. 
 A parte de silvio será direcionada aos herdeiros legítimos. 
Ex. 3 “deixo uma fração de terras (bem individualizado) para carlos, roberta e jair. Nomeio julha como substituta de qualquer deles. “
Jair renuncia. 
A parte de jair caberá a julia. 
O Direito de representação é um instituto da sucessão legitima e não da sucessão testamentária 
7.2 Redução das disposições testamentárias (1966 – 1946) 
Trata- se de um instituto que busca preservar a legitima sem desprezar por completo a vontade do testador. Só é aplicável quando há herdeiros necessários. 
8. Excluídos da sucessão indignidade X deserdação 
Tais institutos tem natureza sancionatória, punitiva. 
O indigno e o deserdado, originalmente, possuíam legitimidade para suceder. Ocorre que por seu comportamento foram excluídos 
9. Deserdação x Indignidade
	Indignidade sucessória
	Deserdação
	Matéria de sucessão legítima e testamentária.
	Matéria de sucessão testamentária.
	Alcança qualquer classe de herdeiro.
	Somente atinge os herdeiros necessários (ascendentes, descendentes e cônjuge, na literalidade da norma). Todavia, com o julgamento do STF do Recurso Extraordinário 878.694/MG, a tendência parece ser a equiparação sucessória total da união estável ao casamento, o que inclui o convivente no art. 1.845 do CC como herdeiro necessário.
	As hipóteses de indignidade servem para a deserdação.
 
São elas:
 
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso,ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
	Existem hipóteses de deserdação que não alcançam a indignidade (arts. 1.962 e 1.963).
 
I) A prática de ofensa física entre tais pessoas. II) A injúria grave entre elas.
III) As relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; bem como as relações ilícitas com a mulher ou companheira do (a) filho(a) ou a do(a) neto(a). Como relações ilícitas, a doutrina entende a prática de atos sexuais e envolvimentos afetivos entre as pessoas elencadas, tidos como adúlteros, de infidelidade ou incestuosos.
IV) O desamparo praticado entre essas pessoas, havendo alienação mental ou grave enfermidade do prejudicado.
 
OBS: Prevalece o entendimento que ao cônjuge só se aplicam as hipóteses do 1.814, CC, sendo as descritas acima reservadas aos ascendentes e descendentes.
	Há pedido de terceiros interessados ou do MP, com confirmação em sentença transitada em julgado. Ver enunciado 116 das Jornadas de Direito Civil.
	Realizada por testamento, com declaração de causa e posterior confirmação por sentença. Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe o ônus de provar a veracidade da causa alegada pelo testador na ação de confirmação da deserdação
	O prazo para requerer a exclusão do indigno é de 4 anos a contar da abertura da sucessão.
	O prazo para provar a causa da deserdação é de 4 anos a contar da abertura do testamento.  
	Os efeitos são pessoais, não afetando o direito de representação.
	A interpretação majoritária é a de que os efeitos são pessoais, não afetando o direito de representação.
	Admite-se a reabilitação do indigno.
	
	INDIGNIDADE 
	DESERDAÇÂO 
	É matéria de sucessão legitima (quanto a possibilidade de reabilitação, é matéria testamentária.
	É matéria de sucessão testamentária. A causa deve constar no testamento, o que não afasta a necessidade de ação para provar a veracidade do motivo.
	Qualquer herdeiro pode ser considerado indigno. O mesmo se aplica ao legatário.
	Só atinge os herdeiros necessários. 
Causas
	1814 CC
	1814 + 1962 e 1963
	Os legitimados para uma ação são os interessados e o MP.
	Prevalece que o MP não tem legitimidade, cabendo apenas ao herdeiro a propositura da ação. 
	anos para propositura da ação 
 contados da abertura da sucessão 
	anos para propositura da ação 
contados da abertura do testamento
	Por expressa previsão legal (1816) os efeitos são pessoais, não prejudicando o direito de representação. Porém em nenhuma hipótese o indigno pode se beneficiar da herança. 
	O código civil é omisso no ponto prevalece que o tratamento deve ser o mesmo da indignidade. 
	Cabe reabilitação do indigno por testamento (1818) 
	Tecnicamente, mostra- se preferível falar em revogação do testamento que previu a deserdação. 
Obs. Como os artigos 1962 e 1963 tratam da relação de ascendente e descendente, questiona se: 
O cônjuge pode ser deserdado? Pode, é um herdeiro necessário.
Em quais hipóteses? Prevalece que as causas são as previstas apenas no 1814. 
9. Substituições – (art. 1947 – 1960)
9.1. Conceito – é a disposição testamentária que indica uma ou mais pessoas para substituir um ou mais beneficiários. Aplica-se o instituto para os casos do beneficiário não poder ou não querer a herança ou legado.
A substituição ao precisa guardar uma equivalência numérica entre substituto e substituído. 
A substituição pode se dar entre os beneficiários originais (recíproca). 
9.2. Matéria de prova – Fideicomisso (fidúcia, confiança)
	
Jamile – testadora – fideicomitente 
Beth – fiduciária 
1º neto – fideicomissário 
OBS 1. Frustrada a condição ou havendo renuncia do comissário (fideicomissário) hipótese remota a propriedade do fiduciário torna-se plena 
OBS 2. Falecendo o fiduciário antes da concepção do fideicomissário haverá nomeação de curador para gerir o bem (1800) o mesmo se aplica no caso de renúncia. 
OBS 3. Não se admite fideicomisso alem do segundo grua. 
10. Extinção do testamento –
10.1. Invalidade. Ex testamente de pessoa de 16 anos 
10.2. Inexecução 
	a) Rompimento (arts. 1973 – 1975)
2018: 							2028 testamento 		+
	 20 anos 
				Carnaval 
				
					Bebê 
O instituto é aplicado nas seguintes hipóteses:
1º superveniência de herdeiro suscetível 
2º testamento feito na ignorância da existência de herdeiro necessário.
OBS. A ignorância é essencial, nos termos do artigo 1975 
b) Revogação (Art. 1969 – 1972)
A revogação se da pelo mesmo meio e forma do instrumento anterior.
Admite-se revogação total ou parcial, bem como expressa ou tácita.
OBS: 
Instrumento 1	.			Instrumento 2.
Casa ‘x’ – Peter 			Casa “x” – Letícia
Hipótese 1. Havendo renúncia, incapacidade ou exclusão do beneficiário do segundo testamento, ainda assim a revogação produzirá efeitos, não ressurgindo o 1º instrumento.
2º hipotese – se o segundo instrumento for anulado (ex: vicio de solenidade) a revogação não produzirá efeitos, mantendo-se o primeiro instrumento.
Art. 1971
Caducidade – é a inexecução por fatos posteriores a celebração do testamento. É considerada uma hipótese residual em relação ao rompimento e a revogação. 
Ex: o legado caducara nas hipóteses do artigo 1939. No inciso III há referencia a perda sem culpa. Ex: rebanho que teve um praga.
Prova – 
matéria cumulativa 
casos práticos envolvendo herdeiros legítimos 
plano da validade 
Deserdação e ingratidão 
Fideicomisso 
Extinção

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