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Centro Universitário Braz Cubas
Curso: Odontologia
Estratégia da Saúde da Família
Mogi das Cruzes
2018
Gabrielly da Cruz Souza - 298434
Giovanna Bezerra Pereira - 298536
Letícia Plata Luz - 298372
Mariana Jade de Oliveira Silva - 299222
Estratégia da Saúde da Família
Trabalho solicitado pela disci-
plina Projeto Integrador Reali-
zada pelo professor Ronaldo.
Mogi das Cruzes
2018
Introdução:
A Estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com as regras do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar as soluções e impactos na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
A Equipe de Saúde Bucal na estratégia Saúde da Família representa a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para reorientar o processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no local dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de vínculo territorial. 
O processo de trabalho das ESB (Equipe de Saúde Bucal) fundamenta-se nos princípios da universalidade, prioridade a atenção, trabalho em equipe e interdisciplinar, foco de atuação centrado no território das famílias na comunidade, humanização da atenção, responsabilização e vínculo.
Estratégia da Saúde da Família:
 No início da década de 80, certos países iniciaram os primeiros passos em direção ao programa de saúde da família. Canadá, Cuba e Inglaterra foram os principais pioneiros nessa mudança dentro dos serviços primários, a qual causou resolutividade e impacto, mundialmente.
 A Estratégia de saúde da família (ESF), antigo programa da saude da família, foi criado em 1994 pelo ministério da saude com o intuito de criar vínculos de corresponsabilidade entre os profissionais de saúde e o SUS, visando a humanização do atendimento, essa estrategia é constituída pelo processo de reorganização de SUS e da municipalização das ações de saúde na atenção básica orientando predominantemente para a cura de doenças. 
 O esforço de reorganização do modele do atenção à saúde no Brasil apresentou novas perspectivas desde a proposição da estratégia saúde da família como eixo estruturante da atenção básica.
Referência: http://www.cursosonlinesp.com.br/?gclid=Cj0KCQjwv73VBRCdARIsAOnG8u1IODUPIG7Dj0SvWycolJr-. Acesso em 19 março 2018.
 A estrategia trabalha com base nas seguintes diretrizes (ministério da saúde, 2005):
Caráter substitutivo: a ESF não propõe a criação de novas estruturas exceto em áreas desprovidas de qualquer tipo de serviços de saúde.
Integralidade e intersetorialidade: a Unidade de Saúde Família (USF) está inserida no âmbito de atenção básica, configurando-se como o primeiro contato da população com o sistema de saúde do município. As unidades devem ainda estar vinculadas à redes de serviços, de modo que sejam asseguradas a referencia e a contra referência para os demais níveis de complexidade. Além disso, deve-se buscar junto a outros setores sociais a complementariedade necessária às suas ações e práticas.
Territorialização: o trabalho organiza-se loucamente com base nas informações epidemiológicas e sociais da população, disponíveis no município. 
A equipe multiprofissional: as equipes de CF são minimamente formadas por um medico, um enfermeiro, um ou dois auxiliares de enfermagem e quatro a seis agentes comunitários de saúde.
Responsabilização e vinculo: as equipes assumem como sua responsabilidade contribuir ara a melhoria da saúde e da qualidade de vida na sua área de abrangência. Para isso devem desenvolver esforços para oferecer atenção humanizada, valorizando a dimensão subjetiva e social nas suas práticas. 
Estímulo à participação da comunidade e ao Cotrel social: a gestão local deve favorecer e estimular a criação e utilização dos canais de participação social para o planejamento e controle das ações previstas na estratégia.
 Em relação a saúde bucal também houve avanço. As 4.261 equipes de 2002 se ampliaram para 12.602 atuais cobrindo uma população de 61.819.283, o equivalente a 34,9% da população do país (ministério da saúde 2007).
 Cabe destacar que a expansão acentuada da ESF redefiniu sua importância enquanto estrategia reorganizadora da atenção basca e colocou no centro da discussão questões relacionadas à qualificação das equipes e à resolubilidade da atenção.
 Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a Estratégia Saúde da Família deve:
Substituir a rede de Atenção Básica nos locais aonde trabalham, e implantando a comunidade assim trabalhando em conjunto no cadastramento familiar. 
Liderança em relação às informações sobre a prevenção de doenças comuns a população.
União entre a comunidade local e instituições Sociais usando como base o diagnóstico situacional e adequado à família. 
No geral a saúde bucal sempre foi tratada de forma isolada, sem seguir os padrões de organização de outros serviços de saúde do SUS. 
O sistema único de saúde (SUS) é considerado um dos maiores sistemas de saude publica do mundo, esse sistema presta serviços de saúde gratuitos a todos os cidadãos Brasileiros.
 Tais como: 
Atendimento ambulatorial 
Exames
Cirurgias
Transplante
 No Brasil o ministério da saúde tem associado atenção primária como atenção básica no qual se refere ao primeiro nível de atenção do sistema de saúde nos quais focam na:
Promoção da saúde 
Prevenção de agravos 
Diagnóstico
Tratamento 
Reabilitação
Manutenção da saúde
Por conta desses aspectos, a Atenção Básica procura promover a saúde, prevenindo e tratando qualquer doença. Além disso, busca reduzir danos que possa causar o comprometimento de uma vida mais saudável.
A atenção básica tem por fundamentos: 
Disponibilizar serviços de saúde de qualidade para a população toda
Capacitar os serviços de prevenção, para que as doenças não se agravem 
Promover a união entre os profissionais de saude e da comunidade
Estimular os profissionais a acompanha-los em seu processo de formação
Acompanhamento do paciente com o intuito de certificar que as metas foram batidas
Introduzir a comunidade em projetos sociais
Referência:PINTO, Vitor Gomes. Saúde Bucal Coletiva. 6. ed. São Paulo: Editora Santos, 2013.
 Odontologia na Estratégia da saude da família
 O objetivo principal de um trabalho de um cirurgião-dentista consiste em proporcionar uma boa saúde bucal aos seus pacientes. Para a odontologia, como um todo, isso corresponde ao alcance de padrões para a saude bucal, atingindo o conjunto de população em um país, de uma região ou de uma localidade. O sucesso pessoal de um exercício da odontologia não é e não deve ser incompatível com o alcance desses ideais.
 A resoluções dos problemas de saúde bucal depende das ações diretamente executadas pela odontologia em si, a qual tem em mãos apenas uma parcela do meio e do poder necessário para manter sob controle as questões que estão em sua área de influência.
 Uma multiplicidade de várias áreas odontológicas condiciona a existência ou não das doenças e influencia no ritmo e na velocidade em que elas se expandem. O desenvolvimento econômico, a ideologia do estado, e a forma de organização do governo, o nível educacional da população, assim com os padrões de cultura e de tradição popular que regulam a formaçãode hábitos alimentares e as condutas de higiene pessoal e coletiva, fazem parte intima do processo saúde-doença. 
 Como parte do quadro de dificuldades econômicas, a pratica da odontologia, fundamentada em um modelo de organização, com frequência termina por concentrar a oferta de serviços junto aos grupos de media e alta renda, daí resultando o estreitamento de alcance dos avanços tecnológicos que terminam por beneficiar apenas os setores economicamente favorecidos da população.
 A experiência tem demonstrado que o espaço de influência do setor saúde em seu todo e da odontologia particular é menor sob governos não democráticos onde o estado se limita a interferência paliativas no campo social, impedindo que se cumpram atividades de importância fundamental como a organização de atividades para reivindicar e participar de uma política de saúde que seja favorável. Governos ditatoriais temem que a iniciação de organizações populares possam trazer uma discussão sobre a desigualdade e sobre os problemas econômicos sociais e básicos, desafiando seu domínio.
 Atenção geral: o nível de atenção geral compreende os fatores externo condicionantes dos problemas odontológicos ou por eles influenciados, estando implícita a intervenção em outros campos do conhecimento ou outros setores buscando assegurar a existência de condições adequadas de habitação, alimentação, emprega, bem-estar geral e rendimento que assegure uma vida digna.
 As relações entre o trabalho profissional e o ambiente social, econômico e político em que se desenvolve nem sempre tem sido bem compreendidas pelos que atuam no setor, formando-se com grande frequência dois grupos de características bem distintas: de um lado, os que desejam trabalhar estão
somente na sua profissão, querem dar o melhor atendimento cientifico possível a seus clientes e se negam a manter atividades (não odontológicas) mais constante “contentam-se com participações esporádicas em reuniões das entidades de classes ou de associações culturais”; de outro lado, os que se envolve com forte intensidade em movimentos de caráter político, considerando-se como pertencentes indiscutíveis da vanguarda da sociedade a que pertencem e tendem a aceitar apenas as ideias e projetos que possuam algumas bases ideológicas inicial compatível com suas posições. 
 O que pertence ao primeiro grupo só aceita o que “vem de dentro” da odontologia, enquanto o que esta no segundo prioriza o que “vem de fora” cada um com obvias dificuldades de entender e de conviver com o outro. Para fazer uma boa odontologia é preciso compatibilizar esses pontos de vista, atuando tecnicamente com um especialista e ao mesmo tempo lutando para que as posições mais amplas de vida que sem dúvida possuem um caráter político, evoluam de modo a tornar favoráveis as condições da prática odontológica.
 Referência: Saúde Bucal Coletiva. Autor; Vitor Gomes Pinto.
Equipe da saúde bucal:
 Participantes do programa saúde da família devem constituir equipe da saúde bucal formadas no mínimo 
por cirurgião dentista (C-D), técnico em higiene dental (THD) e atendente de consultório dentário (ACD), todos renumerados dentro dos padrões do programa. Como orientação geral recomenda-se contar 40 (quarenta) horas semanalmente, assumindo a cobertura de nas necessidades integrais de 3.450 (três mil quatrocentos e cinquenta) a 4000 (quatro mil) famílias, cerca de aproximadamente 6900 (seis mil e novecentos) a 8000 (oito mil) pessoas. As equipes de saúde bucal devem ser preparadas para prestar assistência individual e desenvolver ações coletivas.
 Referência: Livro “Ações de Saúde Bucal no programa de Saúde da Família (PSF) Ampliando a Atenção Básica à Saúde.” Realização; Conselho Nacional de Odontologia / PE.
A ampliação das equipes de saúde da família e o programa mais médicos nos municípios brasileiros.
 
Estudos analisaram a evolução das equipes de saúdes do brasil, com base em dados secundários do Ministério da Saúde sobre as equipes de saúde da família implantadas em dezembro de 2012 e 2015 no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, segundo macrorregiões e portes populacionais dos municípios. Também foram analisadas internações por causas sensíveis à atenção primária, com base no Sistema de Informações Hospitalares, tendo como referência o ano de ocorrência da internação. Em 2015, mais de 70% dos municípios tinham aderido ao Programa Mais Médicos (quase 40% das equipes de saúde da família), assegurando a universalização em quase 100% dos municípios de menor porte populacional. Além da expansão, que incluiu mais de vinte milhões de habitantes, observou-se a substituição de equipes antes implantadas, sugerindo redução da rotatividade e fixação dos profissionais, o que pode ter sido estimulado pelo financiamento do Ministério da Saúde, desonerando os municípios. Internações por causas sensíveis à atenção primária reduziram-se ainda mais após a implantação do programa, sugerindo sua contribuição na melhoria do acesso e desempenho da atenção primária. Ainda há importantes desafios, e o programa representa um esforço para se alcançar a universalidade no sistema.(AU).
Referências: MIRANDA, Abriella Morais Duarte Mendes;  MENDES, Antonio da Cruz Gouveia; SILVA, Ana Lúcia Andrade da; SANTOS Neto, Pedro Miguel dos. A ampliação das equipes de saúde da família e o programa mais médicos nos municípios brasileiros. Disponível em http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-831805; Acesso em: 23 março 2018
A sistematização da consulta enfermagem nas primeiras equipes do programa da saúde da família em Salvador.
 
Pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem qualitativa, que investigou a sistematização da consulta de enfermagem no Programa Saúde da Família (PSF), tendo por objetivo geral analisar o modo de realização das Consultas de Enfermagem com usuários do PSF; e, por objetivos específicos, descrever as atividades que caracterizam a consulta de enfermagem nas equipes desse Programa, identificar os fatores que interferem na sistematização da consulta de enfermagem realizada por essas equipes e conhecer a compreensão dos enfermeiros e enfermeiras sobre a sistematização da consulta. A pesquisa desenvolveu-se por meio de um estudo realizado no distrito de Saúde do Subúrbio Ferroviário da cidade de Salvador, local das primeiras equipes de implantação dessa estratégia no Estado da Bahia, Brasil, no período de novembro de 2004 a janeiro de 2005, tendo como sujeitos dez enfermeiras que trabalham nas equipes de PSF desse distrito e que concordaram em participar do estudo, cujo critério de seleção foi atuar nas dez primeiras equipes de PSF implantadas há mais de um ano na cidade. Um formulário próprio foi utilizado como instrumento de pesquisa, contendo perguntas objetivas, identificando os sujeitos, os serviços e descrevendo a sistematização da consulta de enfermagem por essas equipes. Destacaram-se, a partir de um quadro de análise, 5 categorias: 1ª) Vivenciando a implantação da equipe de PSF; 2ª) O desenvolvimento da consulta de enfermagem pelos serviços; 3ª) Reconhecimento das etapas da consulta de enfermagem; 4ª) Percepção da importância da sistematização das consultas; 5ª) Identificação dos fatores intervenientes à viabilização da consulta de enfermagem. Constatou-se, na primeira categoria, que o mapeamento da área não foi realizado de forma preconizada pelos profissionais contratados. Já na segunda, os resultados indicaram que a consulta de enfermagem é uma atividade que as enfermeiras precisavam realizar de forma sistemática, mas, como não tiveram preparação suficiente para efetivá-la, restringem- -se a algumas etapas realizadas de modo assistemático, atendendo prioritariamente, ao modelo da clínica. Na terceira categoria, identificou-se que a consulta é feita de modo singular pelos membros da equipe na dependência de sua motivação individual. Grande parte das entrevistadas desconhece as etapas que normatizam a atividade e, quando identificadas, estão incompletas. Na quarta, percebe-se, em algunsdiscursos, a negação e a falta de importância a elas atribuída. E na última categoria, ata-se a ausência de recursos materiais, de organização dos prontuários, de impressos e de recursos estruturais. A falta deles é apontada como aspectos negativos para a sistematização da consulta. Chegou-se à conclusão que: 1) O mapeamento realizado indica que há equipes atuando fora da sua área adstrita real, enfrentando problemas de ordem geográfica e dos treinamentos direcionados a essa estratégia de saúde. 2) O modo de utilização da consulta é aleatório e assistemático, atendendo, prioritariamente, ao modelo da clínica, com enfoque na coleta e no levantamento dos problemas relacionados à enfermidade, sendo 
a consulta uma atividade apontada como conflitante, já que o profissional não teve preparação nem recursos suficientes para efetivá-la. 3) A maior parcela de entrevistadas desconhece todas as etapas da consulta, sua normatização, padronização no PSF. 4) Apesar de não haver sistematização, as entrevistadas indicaram a necessidade de um protocolo e sinalizaram que a existência dele daria maior segurança, direção e ordenação no trabalho de atendimento ao cliente. 5) Dentre os aspectos negativos apontados, identificou-se a falta de recursos materiais; carência de recursos estruturais, tais como a ventilação e as condições dos ambientes de atendimento; a falta de formação; ausência de protocolos para o atendimento e ainda de respaldo legal para prescrição e diagnóstico de enfermagem nos programas; a falta de proximidade da enfermeira(o) com as famílias; e de reconhecimento dos problemas dos sujeitos que vivem na área.
Referências: GARCIA, Emerson Gomes. A SISTEMATIZAÇÃO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NAS PRIMEIRAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE SALVADOR. Revista Baiana Saúde Pública, v. 40, n. 0, setembro 2017. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-859771. Acesso em: 23 março 2018.
A saúde bucal na estratégia saúde da família: avanços e desafios 
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi implantada nos municípios brasileiros em 1994 com a responsabilidade de contribuir na reorganização da Atenção Básica. Em 2000 a equipe de saúde bucal foi incorporada à atenção básica junto às equipes de saúde de família. O processo de inserção das equipes e o trabalho das mesmas ainda estão, de forma incipiente, incorporando os princípios e diretrizes da ESF. Dessa forma, a mudança de modelo proposta fica comprometida. Este trabalho teve como objetivo analisar a inserção da saúde bucal na estratégia saúde da família e para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica livre, porém, direcionada na literatura nacional, para identificar as publicações que abordavam a inserção da saúde bucal na ESF. Como resultados foram identificados dificuldades das equipes de saúde bucal para enfrentar e resolver os problemas da saúde bucal da população, por vários fatores envolvendo a gestão, o modelo vigente, os profissionais e também os usuários. Entre esses, foram mencionadas na literatura as questões relacionadas à formação do cirurgião dentista muito voltada para os aspectos curativos e a dificuldade dos gestores municipais entenderem o processo de trabalho das equipes no que diz respeito às ações de promoção e prevenção. Os trabalhos analisados apresentam um cenário promissor na questão da mudança do modelo de atenção à Saúde Bucal. Conclui-se que a ESF vem contribuindo para a ampliação da inserção da Saúde Bucal na Atenção Básica, contudo, o estabelecimento da mudança de modelo proposto pela ESF requer a efetiva mudança no processo de trabalho das equipes e na formação dos profissionais de saúde, dentro de uma visão de promoção e prevenção de saúde.
Referências: CATRINCK, Quézia Eller Miranda. A saúde bucal na estratégia saúde da família: avanços e desafios.
Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/cvsp-brasil--oai:ares.unasus.gov.br-acervo:ARES-4516. Acesso em 23 março 2018.
Impacto da implantação das equeipes de saúde bucal na estratégia de saúde da famíliaem dois municipios de estado da Bahia  
Objetivo: Avaliar o impacto da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre utilização de serviços e morbidade referida em saúde bucal em dois municípios com mais de 100.000 habitantes. Métodos: Estudo observacional, de base populacional e arquitetura transversal que entrevistou 1.652 famílias de 22 setores censitários no município A e 1.371 famílias em 20 setores no município B. Resultados: Em A, verificou-se maior necessidade de tratamento em áreas não cobertas e maior utilização de serviços nas áreas cobertas, com diferenças estatisticamente significantes para todas variáveis. A prevalência de dor de dente não apresentou diferença entre os grupos (RP=0,99; IC95% 0,96-1,03). A cobertura de tratamento foi maior em áreas cobertas (RP=0,65; IC95% 0,59-0,72). O maior acesso a informações em saúde bucal nessas áreas (RP=0,59; IC95% 0,56-0,62) pode ter interferido na identificação de problemas pela população, resultando em prevalências mais elevadas. Em B, verificou-se menor necessidade de tratamento em áreas não cobertas (RP=0,91; IC95% 0,86-0,96) e menor utilização dos serviços nas áreas cobertas, com diferenças estatisticamente significantes. Conclusão: A implantação de ESB/ESF significou uma ampliação da utilização dos serviços, entretanto, o uso de medidas de morbidade referida não revelou impacto sobre as condições de saúde bucal da população, sendo necessário o uso de indicadores mais sensíveis.
Referências: BARROS,Sandra Garrido; CANGUSSU, Maria Cristina Teixeira; CRUZ, Denise Nogueira; SILVA, Larissa Oliveira Ramos; RONCALLI, Angelo Giuseppe. IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM DOIS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA. Disponível em:http://periodicos.uefs.br/ojs/index.php/saudecoletiva/article/view/1212. Acesso em: 23 março 2018.
Visitas domiciliares: vivenciando o emprego das diretrizes curriculares na odontologia, da teoria à pratica. 
Desenvolvido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde, o Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PRÓ/Saúde), associado ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), tem oportunizado a realização de estágios-vivência em equipes multiprofissionais, com a iniciativa de consolidar a integração ensino-serviçocomunidade. Em relação à Odontologia, os acadêmicos petianos têm tido a oportunidade de conviver com colegas de outros cursos de graduação e de vislumbrar a integralidade do cuidado e demais princípios do SUS na prática. Uma das atividades dos grupos PET-Saúde são as visitas domiciliares na comunidade assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) local. Tais visitas têm propiciado o exercício das competências preconizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os acadêmicos de odontologia. Este trabalho apresenta a vivência dos acadêmicos nas visitas domiciliares e relata como dois casos clínicos singulares permitiram aos acadêmicos envolvidos o exercício do perfil generalista e humanista e a capacitação de atuar multiprofissionalmente. Reconhecendo a realidade social dos pacientes, buscou-se explicar a importância do tratamento e os procedimentos que seriam realizados, obtendo-se sucesso nas intervenções. As visitas domiciliares como uma das estratégias de trabalho do PRO/PET-Saúde na UEPG permitiram a convivência com situações socioeconômicas distintas, o entendimento do contexto social vivido pelas famílias e a aplicação prática do conhecimento teórico adquirido no curso. Os programas PRO/PET-Saúde na UEPG têm se mostrado como importantes ferramentas para o desenvolvimento de competências e habilidades e estímulo para a inserção futura dos egressos no Sistema Único de Saúde (AU).
Referências: MECCA, Leomar Emanuel; JITUMORI, Renata Terumi; WARKETIN, Pauline Friederike; BALDANI, Márcia Helena; BORGES, Pollyanna Kássia de Oliveira. Visitas domiciliares: vivenciandoo emprego das diretrizes curriculares na odontologia, da teoria à pratica. Revista Abeno, v.13, n.2, 2013. Disponivel em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-877183. Acesso em: 13 março 2018.
Alimentação complementar de lactantes atendidos em uma unidade básica de saúde da família no Nordeste brasileiro.
Objetivos: identificar a oferta de alimentos complementares às crianças com idade inferior a dois anos, e sua conformidade com o Ministério da Saúde. Método: estudo realizado com 52 crianças em uma Unidade Básica de Saúde do Nordeste brasileiro, entre dezembro/2015 e fevereiro/2016. Realizou-se entrevistas com as mães aplicando-se um questionário socioeconômico e relacionado ao perfil alimentar infantil. Analisou-se os dados no programa estatístico R®. Classificou-se os alimentos consumidos em "não adequado" e "adequado" segundo o Ministério da Saúde. Resultados: dos maiores de 1 ano, uma (3,3%) estava em aleitamento complementar, já os menores de 1 ano (n=22/100%) faziam uso de mingau e 20 (90,9%) haviam consumido refrigerantes. Refrigerante, mingau, salgadinhos e biscoitos foram os alimentos mais consumidos. A alimentação "inadequada" prevaleceu nos menores de 1 ano. Conclusão: a alimentação é em sua maioria de produtos industrializados, tornando-se um problema de insegurança alimentar para a população do estudo (AU).
Referências: OLIVEIRA, Edcarla da Silva de; VIANA, Veridianne Vasconcelos Ponte; ARAÚJO, Thábyta Silva; MARTINS, Mariana Cavalcante; CARDOSO, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão; PINTO, Luisa Maria Oliveira. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE LACTENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO NORDESTE BRASILEIRO. DISPONIVEL EM: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879978/51220-222552-1-pb.pdf. Acesso em: 13 março 2018.
Uso das tecnologias em saúde na atenção básica às pessoas em condições de hipertensão arterial sistêmica.
Objetivos: Analisar a utilização das tecnologias em saúde no processo de trabalho empreendido pelos profissionais da atenção básica na abordagem à hipertensão arterial sistêmica.
Métodos: Pesquisa qualitativa, realizado com 22 profissionais de seis unidades da Estratégia de Saúde da Família e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família de um município mineiro. Utilizou-se como fonte de evidências a entrevista semiestruturada e, como técnica de análise dos dados, a análise de conteúdo.
Resultados: Os resultados demonstram que a atenção à hipertensão ainda é médico-centrada, baseada na demanda espontânea e na utilização de tecnologias duras. Os protocolos ainda não foram considerados instrumentos necessários para organização da assistência e as tecnologias relacionais necessitam de serem fortalecidas para realizar o cuidado centrado no usuário.
Conclusões: É necessário efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde e a utilização das tecnologias em saúde adequadas para cada estação do cuidado.(AU).
Referências: ENGELA, Maria Helena Trindade; RODARTE, Alzilid Cíntia; ROTONDARO JUNIOR, Alfredo; SEIXAS, Clarissa Terenzi; VIEGAS, Selma Maria da Fonseca; LANZA, Fernanda Moura. Uso das tecnologias em saúde na atenção básica às pessoas em condições de hipertensão arterial sistêmica. Revista Pesquisa: cuidado pré fundamental, v.10, n.2, jan-mar 2018.
Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32258. Acesso em 13 março 2018.
Prevalência de comportamentos e fatores de risco para doenças cardiovasculares em população de hipertensos no norte de Minas Gerais, Brasil.
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos e fatores de risco cardiovascular em hipertensos assistidos pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma cidade do norte de Minas Gerais.
Método: Trata-se de estudo transversal, com amostra de hipertensos cadastrados em equipes da ESF. As prevalências de fatores e comportamentos de risco foram comparadas entre homens e mulheres por meio do teste qui-quadrado, assumindo-se um nível de significância de 5% (p<0,05).
Resultados: Participaram do estudo 720 pessoas. Dentre as variáveis investigadas, destacam-se os seguintes comportamentos de risco: sedentarismo, o baixo consumo de frutas e o consumo de carnes vermelhas com gordura aparente. Alguns fatores de risco foram mais prevalentes entre os homens e proporções maiores de valores para hipertensão não controlada também foram registradas para os homens (57,6%).
Conclusão: Os resultados revelaram elevada prevalência de fatores e comportamentos de risco para doença cardiovascular para a população estudada, especialmente entre os homens.(AU)
Referências: MEDEIROS FILHO, Rosemberg dos Anjos; MACIEL, Ana Paula Ferreira; PIMENTA, Henderson Barbosa; CALDEIRA, Antônio Prates. Prevalência de comportamentos e fatores de risco para doenças cardiovasculares em população de hipertensos no norte de Minas Gerais, Brasil. Revista de pesquisa; Cuidado é fundamental v. 10, n. 1, jan-mar 2018.
Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32263. 
Acesso em: 12 março 2018.
Assessment of infrastructure of family health units and equipment used in primary care actions. 
The present study aimed to assess the quality of infrastructure in family health units and of the equipment used in primary care actions. Quantitative, cross-sectional analytical study conducted in 2014 in a large city of Minas Gerais, with assessment of the subdimension Self-assessment for Access and Quality Improvement in Primary Care of 75 teams. The subdimension was considered unsatisfactory by 48% of the units. Few units met all the requirements assessed for all health actions: (5.3%) regarding the delivery of private, personalized health care services; (9.3%) regarding availability of telephone line and internet connection; (1.3%) regarding resources needed to meet emergency care needs; (1.3%) regarding the availability of a vehicle for the transportation of the health teams in planned external activities; (4%) regarding the visual identification of the facilities and teams. The availability of a telephone line and internet connection showed the highest average in urban areas and the availability of a vehicle for transportation of the teams was higher in rural areas (p <0.05). The assessment of the quality of infrastructure and equipment by the teams was predominantly negative, impacting the consolidation of Primary Care (AU).
Traducao Avaliação da infraestrutura das unidades de saúde da família e equipamentos para ações na atenção básica.
Objetivou-se avaliar a infraestrutura das unidades de saúde da família e os equipamentos para ações na Atenção Básica. Pesquisa quantitativa, transversal analítica, realizada em 2014 em cidade polo de Minas Gerais, com avaliação de subdimensão da Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, de 75 equipes. A classificação da subdimensão situou-se no padrão insatisfatório para 48% das unidades. São poucas as unidades com total adequação para: ações em saúde (5,3%), atendimento com privacidade (9,3%), disposição de telefone e internet (1,3%), recursos para atender urgência e emergência (1,3%), veículo oficial para ações externas (4%), identificação visual das dependências e dos profissionais (4%). A disposição de telefone e internet apresentou maior média para zona urbana e disposição de veículo oficial foi maior para zona rural (p<0,05). A qualidade da infraestrutura e dos equipamentos obteve avaliação predominantemente negativa pelas equipes, limitando a consolidação da Atenção Básica (AU).
 Referências: ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DA SAÚDE. Qualidade da atenção primária no Programa Mais Médicos: a experiência dos médicos e usuários. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-868424. Acesso em: 12 março 2018.
An experience of group psychotherapy in the Brazilian Family Health Program.
This article evaluated an experiment carried out at the Family Health Program with the establishment of a Mental Health Group, based on transactional analysis associated with the cognitive-behavioraltherapy, describing the impact of this intervention in improving the quality of life of the population served by the public system. In the Cruz das Almas Health Basic Unit, from São Paulo City Hall, a group of Mental Health has been happening since January, 2007, with the frequency of once a week, during one hour. In it, participants discuss topics of interest and learn psychotherapy techniques to deal with daily events and to manage their emotions and behaviors in a constructive way. The group is open to all those interested in participating in therapy sessions, being constituted, in most cases, by patients followed by the Family Health Program teams and sent to the Mental Health Group. When patients join the group, they fill out a questionnaire known as Patient Health Questionnaire, Brazilian version, known by the acronym PHQ-9. After attending the group for at least 12 sessions, participants complete a self-assessment questionnaire, informing about feeling better on their health, improved self-esteem, and personal relationships, and about having a more positive view of life and of other people. Of the evaluated participants, 40 completed the questionnaire. From these, nine (22.5%) had scores of zero to four (without depression); six (15%) scored five to nine (mild depression); ten (25%) had scores from 10 to 14 (moderate depression); seven (17.5%) had a score of 15 to 19 (moderate to severe depression); and eight (20%) had scores of 20 or more (severe depression). Of the 65 patients who completed the questionnaire for self-evaluation after at least 12 sessions of therapy, 51 (78%) reported a more positive view of life and of other people; 44 (67%) reported improved self-esteem; 52 (80%) related improvement in relationships and 53 (81%) improvement in relation to their health. The improvement reported by patients in different areas of their lives points to the importance of this approach within the Family Health Strategy and the positive impact of psychotherapy based on transactional analysis associated with cognitive-behavioral techniques in treating patients with mental disorders within the Health Primary Attention.
Tradução: Uma experiência de psicoterapia de grupo dentro da Estratégia Saúde da Família
Este trabalho avaliou um Grupo de Saúde Mental desenvolvido na Estratégia Saúde da Família, baseado na análise transacional associada à terapia cognitivo-comportamental, descrevendo o impacto desta intervenção na melhoria da qualidade de vida da população atendida. Na Unidade Básica de Saúde Cruz das Almas, da Prefeitura de São Paulo, desde janeiro de 2007, realiza-se um grupo de Saúde Mental, com a frequência de uma vez por semana, com duração de uma hora. Neste grupo, os participantes discutem temas de seus interesses e aprendem técnicas de psicoterapia para lidarem com eventos do cotidiano e manejarem suas emoções e comportamentos de forma construtiva. O grupo é aberto aos interessados em participar das sessões de terapia, constituindo-se, em sua maioria, de pacientes acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família e encaminhados ao Grupo de Saúde Mental. Ao ingressarem ao grupo, os pacientes preenchem o questionário sobre a saúde do(a) paciente, versão brasileira, conhecida pela sigla PHQ-9. Após frequentarem o grupo por, no mínimo, 12 sessões, os participantes preenchem um questionário de autoavaliação, informando sobre sua sensação de melhora em relação à sua saúde, melhora na autoestima e nos relacionamentos pessoais, e a visão mais positiva da vida e das outras pessoas. Dos participantes avaliados, 40 preencheram o questionário PHQ-9. Destes, nove (22,5%) tiveram pontuação de zero a quatro (sem depressão); seis (15%) tiveram pontuação de cinco a nove (depressão leve); dez (25%) tiveram pontuação de 10 a 14 (depressão moderada); sete (17,5%) tiveram pontuação de 15 a 19 (depressão moderada a grave); e oito (20%) tiveram pontuação de 20 ou mais (depressão grave). Dos 65 pacientes que responderam ao questionário de autoavaliação após pelo menos 12 sessões de terapia, 51 (78%) relataram visão mais positiva da vida e dos outros com a terapia; 44 (67%) referiram melhora da autoestima; 52 (80%), melhora nos relacionamentos e 53 (81%), melhora em relação à saúde. A melhora relatada pelos pacientes nas diversas áreas de suas vidas aponta para a importância desse tipo de abordagem dentro da Estratégia Saúde da Família, e para o impacto positivo da Psicoterapia baseada na Análise Transacional associada a técnicas cognitivo-comportamentais no tratamento de pacientes com transtornos mentais na Atenção Primária à Saúde.
 Referências: REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE. Uma experiência de psicoterapia de grupo dentro da Estratégia Saúde da Família. Disponível em: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/267/384. Acesso em 13 março 2018.
Resumo:
A estratégia da saúde da família foi criada em 1994 pelo ministério da saúde e visa a reorganização da Saúde básica no Brasil, onde são implantadas equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde.
Este trabalho tem como objetivo analisar a inclusão da saúde bucal na Estratégia da saúde da família nos quais são um projeto dinamizador do Sistema Único de Saúde (SUS), que é considerado um dos maiores Sistema de Saúde do mundo, prestando serviços gratuitos a todos os cidadãos Brasileiros, realizando desde atendimentos ambulatoriais até transplantes. Neste Trabalho, foram identificados resultados envolvendo a gestão, o ambiente, materiais, profissionais, e também usuários, os mesmos, nos quais, muitas das vezes dificultam o trabalho de equipes da saúde bucal que tentam resolve-los; E como a falta da tecnologia pode afetar tanto os profissionais quanto os pacientes.
Foram mencionados também as principais atribuições dos membros da saúde bucal, quantidade de membros que compõe uma equipe, também suas cargas horarias, as ferramentas que lhes dão suporte, os fundamentos da atenção básica, e os principais objetivos de trabalho de um cirurgião dentista, como o quadro de dificuldades financeiras a organização do governo afetam a odontologia, onde um profissional trabalha e a importância da relação entre um profissional e o seu ambiente de trabalho.
Foram analisadas também pesquisas como a evolução das equipes de saúde do Brasil, e internações sensíveis devido a causas sensíveis à atenção primária o uso das tecnologias na atenção básica e como isso afeta pessoas em condições de hipertensão arterial sistêmica, analisando a utilização das tecnologias em saúde no processo de trabalho dos profissionais na área. 
Assim podemos obter a conclusão de que a Estratégia da Saúde da família contribui para a ampliação da inserção da Saúde Bucal na Atenção Básica, porém necessita de mudanças como um melhor comprometimento do governo, e um melhor investimento na saúde básica da população.
Conclusão:
Podemos concluir que o Programa da Saúde da Família foi criado com o intuito de melhorar a saúde pública, mas o investimento do mesmo não se encontra deixando a população sem as devidas condições.
Na área da odontologia a saúde bucal é ainda mais desvalorizada para os atendimentos e procedimentos corretos pela falta de instrumentos, atenção aos pacientes, remédios, profissionais especializados, entre outros fornecidos pelo governo. 
Ressaltando que os melhores atendimentos e investimentos das tecnologias são dados aos benefícios as classes mais altas da sociedade, assim apresentando o favorecimento dos setores econômicos.
Assim tendo como solução um melhor comprometimento do governo para investir nos casos da saúde básica pertencentes população.

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