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1 Lista de Exercícios 4 – Cálculo I Exercício 5 página 132: Determine as assíntotas verticais e horizontais (se existirem) e interprete os resultados encontrados relacionando-os com o comportamento da função: a) x x xf − + = 2 3 )( Antes de começar a calcular os limites de uma função com a finalidade de encontrar as assíntotas verticais e horizontais, é importante calcular o domínio D da função, pois isto nos dará informações importantes sobre as assíntotas verticais. Encontrando o domínio D da função )(xf : O denominador da fração x x − + 2 3 deve ser diferente de zero, logo temos: 02 ≠− x ⇒ 2−≠− x ⇒ 2≠x Não existem mais restrições aos valores que x pode assumir condicionados a existência de )(xf , logo o domínio D da função )(xf será: { }: 2D x x= ∈ ≠ℝ . Sabendo que 2=x não pertence ao domínio da função, podemos calcular o limite da função )(xf quando x se aproxima de 2 com a finalidade de verificar se existe uma assíntota vertical neste ponto. Calculando o limite obtemos 2 lim ( ) x f x → = ∞ , porém não sabemos se é positivo ou negativo. Para isso precisamos calcular os limites laterais: 2 3 lim 2x x x+→ + = −∞ − , pois 2 – x < 0 quando x → 2 pela direita e 2 3 lim 2x x x−→ + = +∞ − , pois 2 – x > 0 quando x → 2 pela esquerda. Como conseqüência, temos que a reta 2=x é uma assíntota vertical da função )(xf . Agora para tentar encontrar assíntotas horizontas devemos calcular o limite da função )(xf quando x tende a ± ∞ Utilizando a regra para o cálculo de limites de divisão de polinômios quando x tende a ± ∝ temos: 2 3 3 1 1 3 lim lim lim 1 2 22 1 1 x x x x x x x x x x x →±∞ →±∞ →±∞ + + + = = = − − − − Logo existe uma assíntota horizontal de equação 1−=y . Portanto as assíntotas são 2=x e 1−=y . b) 2 2 ( ) 4 x f x x = + Determinando o domínio D da função )(xf : Sabemos que o denominador da fração deve ser diferente de 0, porém x 2 + 4 > 0 para todo x. Logo, D = ℝ . Como não há restrições para os valores de x para a função )(xf , não temos assíntotas verticais. Para encontrar assíntotas horizontais (se existirem) basta calcular o limite da função )(xf quando x tende a ± ∞ : 2 2 lim 4x x x→±∞ + Usando a regra para os cálculos de limites de polinômios quando x tende à ± ∞ temos: 2 2 lim x x x→±∞ ⇒ lim 1 x→±∞ ⇒ lim ( ) 1 x f x →±∞ = Portanto existe uma assíntota horizontal de equação 1=y c) 2 3 ( ) 4 g x x = − Encontrando o domínio da função )(xg : Sabemos que o denominador da fração tem que ser diferente de 0, logo temos: 2 4 0x − ≠ ⇒ 2 4x ≠ ⇒ 4x ≠ ± ⇒ 2x ≠ ± Portanto o domínioD da função )(xf : { }| 2D x x= ∈ ≠ ±ℝ Agora vamos procurar as assíntotas verticais e horizontais: 3 Calculando o limite de )(xg quando x tende a ( – 2) temos: 2 2 2 3 lim ( ) lim 4x x g x x± ±→ − →− = = ∞ − ∓ Logo existe uma assíntota vertical de equação 2−=x . Calculando o limite de )(xg quando x tende a 2 temos: 2 2 3 lim 4x x±→ = ±∞ − . Logo existe uma assíntota vertical de equação 2x = . Encontrando as assíntotas horizontais de )(xg : 2 3 lim 0 4x x→ ±∞ = − Logo existe uma assíntota horizontal de equação 0=y . Esta assíntota horizontal nos diz que para valores muito grandes de x , a função g( x ) se aproxima do valor 1. As assíntotas verticais nos dizem que a função cresce ou decresce muito rapidamente quando x se aproxima de 2 ou quando x se aproxima de -2. d) 2 1 y x x = − Para não confundirmos a função 2 1 y x x = − com uma equação, utilizaremos a notação )(xyy = para a função. Primeiramente, encontraremos o domínio D da função )(xy : Sabemos que o denominador da fração 2 1 x x− deve ser diferente de 0, logo temos: 2 0x x− ≠ ⇒ ( 1) 0x x − ≠ ⇒ 0x ≠ ou 1x ≠ Portanto o domínio D da função )(xy é: { }: 0 ou 1D x x x= ∈ ≠ ≠ℝ . Como 0x = e 1x = não podem ser utilizados pela função )(xy , tentaremos descobrir o que acontece com a função )(xy quando x se aproxima de 0 e quando x se aproxima de 1. 4 Calculando o limite de )(xy quando x tende a 0: 20 1 lim x x x→ = ∞ − ⇒ 0 lim ( ) x y x → = ∞ . Logo, existe uma assíntota vertical de equação 0x = . Calculando o limite de )(xy quando x tende a 1 pela direita: 2 1 1 1 1 lim lim ( 1)x xx x x x± ±→ → = = ±∞ − − ⇒ 1 lim ( ) x y x → = ±∞ Logo existe assíntota vertical de equação 1=x . Para encontrar assíntotas horizontais, basta calcular o limite de )(xy quando x tende a ± ∞ . Calculando o limite de )(xy quando x tende a +∞ : 2 1 lim 0 x x x→∞ = − ⇒ lim ( ) 0 x y x →∞ = Logo existe uma assíntota horizontal de equação 0y = . A assíntota horizontal nos diz que quando x aumenta ou diminui muito a função )(xy se aproxima de 0. As assíntotas verticais nos dizem que quando x se aproxima de 0 e de 1, a função )(xy cresce ou diminui muito, dependendo do lado pelo qual ocorre a aproximação de 1=x e de 0=x . e) 2 ( ) 2 x x f x x − = − Novamente, encontraremos o domínio da função )(xf : Sabemos que o denominador da fração 2 2 x x x − − deve ser diferente de 0, logo temos: 2 0x − ≠ ⇒ 2x ≠ Logo o domínioD da função )(xf é: { }| 2D x x= ∈ ≠ℝ Iremos calcular o limite de )(xf quando x tende a 2. Se esse limite for igual a ± ∞ teremos uma assíntota vertical: 2 2 2 2 lim lim 2 0x x x x x± ±→ → − = = ±∞ − ⇒ 2 lim ( ) x f x ±→ = ±∞ . 5 Logo temos uma assíntota vertical de equação 2=x . Para encontrar assíntotas horizontais, basta calcular o limite de )(xf quando x tende a ± ∞ : 2 lim 2x x x x→∞ − − Para calcular este limite, podemos utilizar a regra para cálculos de limites com divisão de polinômios e x tendendo a ± ∞ : 2 lim x x x→∞ ⇒ lim x x →∞ ⇒ lim ( ) x f x →∞ = ∞ Logo não existe assíntota horizontal para esta função. Com relação a assíntota vertical de )(xf , podemos dizer que quando x se aproxima de 2, a função )(xf aumenta muito ou diminui muito, dependendo se nos aproximarmos de x pela esquerda ou pela direita. f) 2 2 3 ( 1) x y x − = − Para não confundir a função 2 2 3 ( 1) x y x − = − com uma equação, escreverei ( )y x . Encontrando o domínio da função )(xy : Sabemos que o denominador da fração 2 2 3 ( 1) x x − − deve ser diferente de 0, logo temos: 2( 1) 0x − ≠ ⇒ 1x ≠ . Logo 1=x não faz parte do domínio da função )(xy , então iremos calcular o limite da função )(xy quando x se aproxima de 1 para ver o que ocorre com a função. Caso a função se aproxime de ± ∞ , 1=x será assíntota vertical. Calculando o limite de )(xy quando x se aproxima de 1 pela direita: 2 2 1 1 3 2 lim lim ( 1) 0x x x x± ±→ → − − = = −∞ − ⇒ 1 lim ( ) x yx → = −∞ Portanto temos uma assíntota vertical de equação 1x = . Para encontrar assíntotas horizontais, basta calcular o limite de )(xy quando x tende a ± ∞ : 6 2 2 3 lim ( 1)x x x→∞ − − ⇒ 2 2 3 lim 2 1x x x x→∞ − − + Para calcular este limite, basta usar a regra de cálculos de limites com polinômios quando x tende à ± ∞ : 2 2 lim x x x→∞ ⇒ lim ( ) 1 x y x →∞ = Portanto a equação 1=y representa uma assíntota horizontal. Exercício 6 página 132: O estudo da dissociação do tetróxido de dinitrogênio em dióxido de nitrogênio N204 (g)� 2 N02 (g) Conduz à seguinte constante de equilíbrio Kp: onde eα e é o grau de dissociação do tetróxido no equilíbrio e P é a pressão total do sistema. Calcule os limites do grau de dissociação quando a pressão tende a zero e ao infinito e interprete os resultados obtidos. Dica: lim ( ) lim ( ) x a x a f x f x → → = Primeiramente, devemos saber de qual função vamos calcular os limites pedidos no exercício. Segundo o enunciado, eα é a nossa função e a pressão P é a variável independente, logo devemos encontrar a função eα (P). Para encontrar a função eα (P), devemos rearranjar a expressão dada: 2 2 4 1 e e P Kp α α = − ⇒ 2 2(1 ) 4e eKp Pα α− = ⇒ 2 24e eKp Kp Pα α− = ⇒ 2 24e eKp Kp Pα α= + ⇒ 2 ( )eKp Kp Pα= + ⇒ 2 ( ) e Kp Kp P α= + ⇒ ( ) ( ) e Kp P Kp P α= + Agora calculando o limite da função eα (P) quando P tende a 0: 0 lim ( )P Kp Kp P→ + ⇒ 0 lim ( 0)P Kp Kp→ + ⇒ 0 lim ( 0)P Kp Kp→ + ⇒ 0 lim ( ) 1e P Pα → = Isto significa que a baixas pressões, o grau de dissociação se aproxima de 1, ou seja, à baixas pressões, o dióxido de nitrogênio é predominante no equilíbrio. 2 2 4 1 e e P Kp α α = − 7 Agora, vamos calcular o limite da função eα (P) quando a pressão tende ao infinito. lim ( )P Kp Kp P→∞ + ⇒ lim ( )P Kp Kp P→∞ + ⇒ lim ( )P Kp Kp→∞ +∞ ⇒ lim ( ) 0e P Pα →∞ = Quando a pressão tende ao infinito, a função α ε(P) tende a 0 e como consequência imediata, temos que praticamente não ocorre dissociação e o tetróxido de dinitrogênio predomina. Exercício 7 página 132: A partir da Mecânica Estatística, mostra-se que a energia de 1 mol de osciladores harmônicos em equilíbrio térmico à temperatura T é dada por o( ) 1 h kT N h E T e = − ν ν onde oN é o número de Avogadro, K é a constante de Boltzmann, h é a constante de Planck e υ é a frequência vibracional. Determine o limite de E quando T 0→ e interprete o resultado obtido. Calculando o limite da função )(TE quando T 0→ : o 0 lim 1 h T kT N h e ν ν → − ⇒ o 0 0 lim 1 h T k N h e ν ν → − ⇒ o 0 lim 1T N h e ν ∞→ − ⇒ 0 lim ( ) 0 T E T → = Quando a temperatura se aproxima de 0, temos que a energia dos osciladores harmônicos se aproxima de 0. Dica para quem tem curiosidade: Procurem saber o que é um oscilador anarmônico e, caso o façam, pensem se o resultado obtido no cálculo do limite faria sentido para 1 mol de osciladores anârmonicos.
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