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Aula 2 Avaliação Clínica e Bioquímica

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EXAME	FÍSICO	E		
EXAME	BIOQUÍMICO	
Centro	Universitário	Estácio	do	Ceará		
Unidade:	Via	Corpvs	
Disciplina:	SDE0390	-	Avaliação	Nutricional	
Nutricionista	–	UECE	
Mestre	em	Ciências.	Área	de	concentração:	Nutrição	em	Saúde	Pública	-	FSP/USP	
Etapas	da	Abordagem	Clínico-Nutricional	
Contato	inicial	com	o	paciente	
Para	direção	do	exame	físico:	
- 	conhecimento	das	características	
gerais	da	doença	e	os	sintomas	
apresentados	
- 	história	atual	e	pregressa	
- 	contexto	familiar	e	social	
Os	dados	apresentados	irão	nortear		a	conduta	nutricional	individualizada	
em	conjunto	com	os	outros	dados	de	avaliação	nutricional	
Identificação	do	paciente	(nome,	 idade,	sexo,	etnia,	estado	civil,	profissão,	renda	
familiar,	ocupação,	escolaridade)	
Queixa	e	diagnóstico	principal	 (o	que	 fez	buscar	atendimento	nutricional/doença	
de	base)	
História	da	doença	atual	(relato	claro	e	cronológico	dos	problemas	que	motivaram	
internação	ou	consulta	do	paciente	e	os	medicamentos	utilizados)	
História	patológica	pregressa	(doenças	da	infância,	doenças	crônicas,	informações	
sobre	cirurgia,	acidentes,	lesões	e	transfusões	de	sangue)	
História	familiar	
História	social	(tabagismo,	etilismo,	drogas)	
Avaliação	do	estado	mental	(lúcido	e	orientado)	
Avaliação	 do	 funcionamento	 intestinal	 (questionar	 sobre	 aspecto	 e	 coloração	 de	
fezes	e	o	número	de	evacuações	por	dia)	
Identificação	e	características	gerais	do	paciente	
Tentar	coletar	o	máximo	de	
informações	possíveis	sobre	os	
dados	gerais	do	paciente!!!	
EXAME	FÍSICO	
Cabelo Pés 
	
Realização	exame:	 	inspeção	e	palpação	 	 	 	 	
	 	 	paciente	roupa	apropriada	 	 	 	
	 	 	sentado	ou	deitado	na	cama		
	
	
Direcionado:		
Para	detectar	deficiências	nutricionais		
Deve	ser	minucioso		
ObjeOvos:		
IdenOficar	sinais	de	carências	específicas	de	nutrientes	
(ACUÑA,	2002)	
Exame	físico	
—  Consumo	de	tecido	adiposo	
—  Consumo	muscular	
—  Grau	de	consciência	
—  Estado	de	hidratação	
—  Presença	de	peristalse/Sistema	digestivo	
—  Identificação	de	edema	
Formulário	de	sinais	e	
sintomas	clínicos	de	
má	nutrição	
Exame	Qsico	–	Reserva	de	massa	muscular		
	
	
Músculo	Temporal	e	Bola	Gordurosa	de	Bichart	
	
Para	classificar	as	alterações	morfológicas	do	músculo	temporal	e	da	bola	
gordurosa	de	Bichart,	serão	adotados	os	seguintes	achados:		
	
1.	Leve	-	depressão	da	musculatura		
2.	Moderada	-	exposição	do	arco	zigomáUco		
3.	Grave	-	visualização	de	um	contorno	ósseo	envolvendo		
a	órbita,	o	arco	zigomáUco	e	o	ramo	ascendente	da		
mandíbula,	sugerindo	o	desenho	de	uma	chave	(	}	)		
(LAMEU,		2004)	
Exame	Qsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia grave 
	
Redução	da	ingestão	
oral	nos	úlOmos	3	meses		
	
Redução	importante	da	
ingestão	oral	para	sólidos	e	
pastosos		
nos	úlOmos	3	meses		
Paciente	com	disfagia,	
engasgaos	frequentes	
	
Redução	
progressiva	e	
prolongada	da	
ingestão	oral	
(>	3	meses)		
¡  Olhos:		
÷ conjuntiva	(ausência	de	colorações)		
÷ Esclerótica	(amarelada).		
÷ O	grau	de	palidez	das	mucosas	pode	ser	avaliado	em	uma	escala	
que	varia	de	um	(+)	a	quatro	(++++)	
Cabeça	e	pescoço	
Boca	e	faringe	
÷ Lábios	e	mucosa	oral:		
¢  observar	a	coloração	e	umidade,	a	existência	de	nódulos,	
ulcerações	e	rachaduras	nos	cantos	da	boca	
÷ Gengivas	e	dentes:		
¢  registrar	a	coloração	das	gengivas.	Inspecionar	quanto	a	
presença	de	edemas,	ulceração	e	sangramento	e	fissuras.		
¢  Observe	se	há	falta	de	dentes	(prejuízo	na	mastigação)	ou	se	
estão	quebrados,	presença	de	prótese	
÷ Língua:		
observar	o	aspecto	da	língua,	se	ela	se	encontra	rosada,	ligeiramente	
áspera,	úmida,	sem	cores	e	sem	fissuras.		
¢  A	língua	lisa,	inflamada,	magenta,	dolorosa	ou	com	atrofia	ou	
hipertrofia	das	papilas	pode	sugerir	deficiência	de	riboflavina,	
niacina,	ácido	fólico,	vitamina	B12,	piridoxina	e	ferro.		
¢  Queilose:	lábios	secos	e	com	rachaduras	
¢  Estomatite	angular:	aftas	e	candidíase	
÷ Salivação:		
deve-se	questionar	sobre	a	presença	de	xerostomia	–	boca	seca;	ou	
sialorréia		-	salivação	excessiva	(fármacos)	
Boca	e	faringe	
Pele	–	hidratação	e	alterações	na	coloração	
¡  Hidratação:	pode	ser	avaliada	pelo	seu	turgor.		
÷  Se	a	pele	se	desfaz	lentamente		
à	desidratação	ou	edema		
¡  Palidez:	diminuição	da	cor	rósea	da	pele		
(anemia,	isquemia)	
¡  Presença	de	escaras,	úlceras	de	pressão,	feridas	
¡  Cianose:	é	a	coloração	azulada	da	pele	e	extremidade	das	mãos	e	pés.		
¡  Icterícia:	coloração	amarelada	que	pode	aparecer	difusamente	na	pele,	assim	
como	na	esclerótica,	nas	conjuntivas	palpebrais,	nos	lábios.	As	causas	incluem	
doença	hepática	e	hemólise	eritrocitária	
Sinal	de	Cacifo	-	edema	
Cianose	
Úlcera		de	pressão	
¡  Carotenemia:		
÷  coloração	amarelada	que	acompanha	concentrações	elevadas	de	
caroteno.		
÷  Devem-se	inspecionar	as	palmas	das	mãos,	regiões	plantares	e	rosto.		
÷  Ao	contrário	da	icterícia,	a	carotenemia	não	atinge	a	esclerótica	
¡  Petéquias:		
÷  equimoses,	hematomas	profundos	e	hemartroses	são	observados	nos	
distúrbios	de	coagulação	sendo	agravados	ou	desencadeados	pela	
deficiência	de	vitamina	K	
Pele	–	hidratação	e	alterações	na	coloração	
Hemartose	–	sangue	nas	articulações	
Equimose	-	hematomas	
Petéquias	–	
manchas	de	
sangue	
(pintas	ou	
manchas)	
¡  Unhas	Coiloníquas	(forma	de	colher,	finas,	côncavas)	
Unhas	–	coloração	e	formato	
Unhas	de	Terry	(com	coloração	
esbranquiçada	–	comum	no	idoso	e	em	
pacientes	com	doenças	crônicas)	
¡  Disfagia	
¡  Odinofagia	
¡  Pirose	ou	azia	
¡  Regurgitação		
¡  Flatulência		
¡  Hematêmese		
¡  Melena		
¡  Enterorragia		
¡  Hematoquezias		
Eliminação	das	fezes	negras	ou	de	
consistência	pastosa	e	de	odor	bem	
característico	
Vômito	com	sangue	vivo	ou	em	borra	de	
café	
Hemorragia	intestinal	com	eliminação	de	
sangue	vivo	pelo	ânus	
Geralmente	associada	a	
uma	hemorragia	causada	
por	hemorróida	e	
diverticulite	
Sistema	digestório	
¡  Questionar	se	o	paciente	apresenta	dificuldade	para	urinas,	quantas	
vezes,	se	urina	muito	a	cada	vez,	se	tem	alguma	dor	ou	queimação,	
cor	da	urina	
Vias	urinárias	
Abdome	
Características:	
• Plano	(normal)	
• Globoso	(obesidade	e	grávidas)	
• Em	avental	
• Escavado:	afundamento	do	abdome	próximo	ao	estômago		
• (perda	de	peso	intensa)	
• Ascítico	(ascite):	acúmulo	de	líquido	no	abdome	“Duro,	brilhante”	
¡  Avaliação	de	perda	de	massa	gordurosa,	massa	magra	e	presença	de	líquidos	
no	espaço	extra	vascular	(edemas)	
¡  Verificar	presença	de	edema:	região	subpalpebral,	membros	inferiores	e	
superiores	(MMII	e	MMSS)	e	região	sacra	
	
	
A	gravidade	do	edema	ou	grau	de	infiltração		
é	informada	na	prática	por	meio	de	cruzes		
(desde	discreto	até	muito	acentuado)	
+ mínimo 
++ discreto-cacifo ou fóvea 
+++ moderado,apaga relevo ósseo 
++++ pronunciado, deforma o segmento comprometido 
Membros	inferiores	e	superiores	
Exame	Qsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia grave 
	
Músculo	Polegar	Adutor		
	
No	músculo	adutor	do	polegar,	as	alterações	morfológicas	serão	classificadas,	
de	acordo	com	os	respecUvos	achados:		
	
1.	Leve	-	pequena	depressão	do	relevo	muscular.		
2.	Moderada	–	depressão	evidente	do	relevo.		
3.	Grave	-	visualização	de	um	contorno	ósseo	do	indicador	e	polegar	formando	
uma	concha		
(LAMEU,		2004)	
Exame	Qsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia 
grave 
Adutor	normal	 Atrofia	leve	do	adutor	
Atrofia	moderada	do	adutor	 Atrofia	grave	do	adutor	
Reserva	de	massa	muscular	
Na	musculatura	da	panturrilha	
(gastrocnêmico),	a	presença	de	
alterações	morfológicas	será	
observada	através	da	perda	de	relevo	
neste	músculo,	flacidez	muscular	e	
pele	com	dobras.		
	
(LAMEU	et	al,	2004)	
Na	musculaturada	coxa	
(quadríceps	femural),	a	
ausência	de	tônus	muscular	
será	observada	pela	atrofia	da	
musculatura	e	perda	de	relevo	
Musculatura	dos	MMII	
Exame	Qsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
	
(LAMEU	et	al,	2004)	
Musculatura	do	tórax	
supraclavicular	
infraclavicular	
fúncula	esternal	
	Atrofia	destas	regiões	indica	que	o	paciente	já	
perdeu	massa	muscular	há	muito	tempo	(perda	
crônica)	
Deltóide	e	
Trapézio	
Exame	físico	da	massa	muscular	
Musculatura	intercostal	e	paravertebral:	
• 	Reduz	a	sustentação	corporal	→	cifose	
• 	↓	capacidade	de	expansão	venUlatória	
pulmonar,	menor	uUlização	das	bases	do	
pulmão	
• 	→	hipovenUlação	de	bases	de	pulmão	
maior	propensão	a	pneumonia	de	base	
• 	Atrofia	muscular	→	maior	tempo	no	
venUlador	mecânico	
Sinais clínicos?? 
INTERPRETAÇÃO	DE	
EXAMES	BIOQUÍMICOS	
Interpretação	de	Exames	Bioquímicos	
—  Os	 resultados	 de	 exames	 laboratoriais	 são	 muito	 úteis	 para	
investigação,	 evolução	 e/ou	 confirmar	 uma	 avaliação	 baseada	 em	
alterações	clínicas,	antropométricas	e	consumo	alimentar	
—  Podemos	afirmar	que	os	dados	 laboratoriais	podem	ser	utilizados	para	
avaliar	deficiências	nutricionais	específicas	
—  Testes	podem	ser	utilizados	para	triagem,	avaliação	e	monitoração	
Interpretação	de	Exames	Bioquímicos	
—  Resolução	do	CFN	306/2003:	
¡  Art	1º	Compete	ao	nutricionista	a	solicitação	de	exames	laboratoriais	
na	área	de	nutrição	clínica	
¡  Art	 2º	 O	 nutricionista,	 ao	 solicitar	 exames	 bioquímicos,	 deve	 avaliar	
adequadamente	 os	 critérios	 técnicos	 e	 científicos	 de	 sua	 conduta,	
estando	ciente	de	sua	responsabilidade	frente	aos	questionamentos	
técnicos	decorrentes	
Marcadores	de	avaliação	do	estado	nutricional	
—  HEMOGRAMA	COMPLETO	
¡  Série	vermelha	
÷  Hemácias		
÷  Hemoglobina	
÷  Hematócrito	à	massa	total	de	células	sanguíneas	por	unidade	de	volume	
÷  Volume	 corpuscular	 médio	 (VCM)	à	 tamanho	 individual	 das	 hemácias	
(microcítica,	normocítica,	macrocítica)	
÷  Hemoglobina	 corpuscular	 média	 (HCM)	à	 média	 de	 hemoglobina	 por	
hemácia	
÷  Concentração	de	hemoglobina	corpuscular	média	(CHCM)	à	CC	de	Hb	em	
100ml	hemácia	(hipocrômica,	normocrômica	e	hipercrômica)	
Marcadores	de	avaliação	do	estado	nutricional	
—  Anemias:	
—  Carencial:	devido	à	↓	ingestão	de	ferro,	vit	B12	e	ácido	fólico;	perdas	crônicas	
(parasitoses);	sangramento		do	tubo	digesUvo,	geniturinárias,	distúrbios	na	
menstruação,	pólipos,	hemorróidas,	inflamações	no	intesUno	→	desencadear	
redução	da	hemaUmetria,	↓	do	ferro	sérico	e	dos	valores	de	VCM	e	HCM		
—  HemolíOca:	devido	à	lise	das	hemácias	(por	parasiUsmo,	anemia	
falciforme,	anemia	hemolíUca	auto-imune,	alteração	da	forma	das	
Hemácias	ou	sepse),	que	pode	levar	a	↓	do	nº	de	reUculócitos	
	
	
Hematimetria:	
eritrócitos	em	torno	de	
4	a	5	milhões	de	
hemácias	
ReOculócitos:	
eritócitos	ou	hemácias	
imaturas 
Valores	de	referência	-	hemograma	
—  Hemoglobina	
Função:	transporte	de	O2	no	sangue	
Hipocromia:	deficiência	crônica	de	Fe	
Microcitose:	diminuição	no	tamanho	da	Hb	
—  Hematócrito	
%	entre	eritrócito	e	o	volume	do	plasma	
Relação	com	a	hemodiluição	(na	anemia	valores	<	e	na	poliglobulina	valores	>)	
	
	
É	considerado	anemia:	
adulto	com	Hb	<	12,5g/dL	
criança	de	6	m	a	6	a	com	Hb	<	11g/dL	
crianças	de	6	a	14	a	com	Hb	<	12g/dL	
Poliglobulina:	aumento	
exagerado	na	produção	da	
medula	óssea	
Atenção!	Conferir	os	valores	de	referência	por	cada	laboratório,	pois	o	método	utilizado	pode	mudar!!!	
Valores	de	referência	-	hemograma	
—  VCM	
Média	de	tamanho	das	hemácias	
Valores	↓:	microcitose	presente	em	anemias	por	deficiência	de	ferro	
Valores	↑:	macrocitose	presente	em	anemias	por	carência	de	Vit	B12	e	ácido	fólico	
—  HCM	
Quantidade	média	de	hemoglobina	nas	hemácias	
Valores	↓:	anemias	aplásUcas	mesmo	com	valores	de	Fe	normais	
Valores		↑:	anemias	hemolíUcas	ou	carenciais	após	consumo	de	Fe	
	
Atenção!	Conferir	os	valores	de	referência	por	cada	laboratório,	pois	o	método	utilizado	pode	mudar!!!	
¡  Série	branca	
					Leucócitos	à	defesa	do	organismo	
Normais:	3.600	a	11.000	leucócitos/mm³	
Valores	↓:	leucopenia	(dengue,	leishmaniose,	uso	de	
	antiinflamatórios	e	quimioterápicos	
Valores	↑:	 leucocitose	 (estresse	 orgânico	 com	 liberação	 do	 corUsol,	 infecções	 agudas,	
processos	inflamatórios,	uso	de	corUcosteróides,	sepUcemia	e	leucemias)	
Neutrófilos	–	valores	↓:	estresse	como	pneumonia	
Neutrofilia:	presente	em	infecções	bacterianas	graves	
Linfócitos	à	Contagem	total	de	linfócitos	é	um	indicador	de	estado	nutricional	
										CLT	=	linfócitos	(%)	x	contagem	total	de	células	brancas	(mm³)	/	100	
1.200	a	2.000/mm3	–	desnutrição/depleção	leve	
de	800	a	1.199/mm3	–	desnutrição/depleção	moderada	
<	800/mm3	–	desnutrição/depleção	grave	
÷  Eosinófilos	
÷  Valores		↑:		infecções	parasitárias	por	helmintos	e	processos	alérgicos	
Valores	de	referência	-	hemograma	
Composição	da	fórmula	
leucocitária:	
Neutrófilos:	40	a	60%	
Linfócitos:	20	a	40%	
Monócitos:	2	a	10%	
Eosinófilos:	2	a	6%	
Basófilos:	0	a	3%	
Valores	↓:	infecções	agudas	
ou	viroses	por	bactérias	
Valores	↑:	linfopenia	
(imunossupressão	–	AIDS)	
¡  Proteínas	viscerais	
÷ Albumina		
÷ Pré-albumina	
÷ Transferrina	
÷ Proteína	transportadora	de	retinol	
÷  IGF	–	1	
Alterações	na	
síntese	hepática	de	
proteínas	
Ingestão	inadequada	
Catabolismo	elevado	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
—  Albumina	
Proteína	plasmática	mais	abundante	
50%	do	total	de	proteínas	do	plasma	
Principal	função:	relacionado	à	manutenção	da	pressão	osmótica	coloidal,	tanto	no	
espaço	vascular	quanto	no	extravascular	
Meia-vida	longa:	15	a	19	dias	
Limitação:	influenciada	pela	inflamação	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
[Albumina	g/dL]	 Abaixo	do	aceitável	(g/dL)	 Aceitável	
Deficiente	(alto	risco)	 Baixo	(médio	risco)	 (baixo	risco)	
Crianças	0	a	11	m	 -	 <	2,5	 ≥	2,5	
1	–	5	a	 <	2,8	 <	3,0		 ≥	3,0	
6	–	17	a	 <	2,8	 <	3,5	 ≥	3,5	
Adultos	 <	2,8	 2,8	–	3,4	 ≥	3,5	
Gestantes	(1º	Tri)	 <	3,0	 3,0	–	3,9	 ≥	4,0	
Gestantes	(2º	e	3º	tri)	 <	3,0	 3,0	–	3,4	 ≥	3,5	
Valor	médio	em	relação	ao	
peso:		
3	a	5	g/kg	
—  Pré-albumina	
Frequentemente	utilizada	como	indicador	do	estado	nutricional	protéico	devido	à:	
-  meia-vida	curta	(48h)	
-  elevado	conteúdo	de	triptofano	
-  alta	razão	de	aa	essenciais:não-essenciais	
Limitação:	influenciada	pela	inflamação	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
Parâmetro	 Nenhum	 Baixo	 Moderado	 Severo	
Transferrina	(mg/
dL)	
>	200	 150	–	200	 100	–	150		 <	100	
RBP		
(mg/dL)	
2,6	–	7,6	 -	 -	 -	
Pré-albumina	(g/
L)	
15,7	–	20,6	 10	–	15		 5	–	10		 <	5	
Déficit	de	proteínas	
—  Transferrina	
	Principal	proteína	plasmática	transportadora	de	Fe²+	
Meia-vida:	8	dias	
Valores	↑:	deficiência	na	ingestão	de	Fe²+	
Valores	↓:	processos	inflamatórios	e/ou	desnutrição	proteica	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
Parâmetro	 Nenhum	 Baixo	 Moderado	 Severo	
Transferrina	(mg/
dL)	
>	200	 150	–	200	 100	–	150		 <	100	
RBP		
(mg/dL)	
2,6	–	7,6	 -	 -	 -	
Pré-albumina	(g/
L)	
15,7	–	20,6	 10	–	15		 5	–	10		 <	5	
Déficit	de	proteínas	
—  Proteína	Transportadora	do	Retinol	(RBP)	
Proteína	carreadora	de	retinol		
O	pool	corporal	é	pequeno	(2	mg/dia)	
Meia-vida:	20h	
Importante:	para	detectar	mudanças	rápidas	no	estado	nutricional,	como	no	caso	de	TNP	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
Parâmetro	 Nenhum	 Baixo	 Moderado	 Severo	
Transferrina	(mg/
dL)	
>	200	 150	–	200	 100	–	150		 <	100	
RBP		
(mg/dL)	
2,6	–	7,6	 -	 -	 -	
Pré-albumina	(g/
L)	
15,7	–	20,6	 10	–	15		 5	–	10		 <	5	
Déficit	de	proteínas	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional—  IGF-1	(Fator	de	crescimento	semelhante	à	insulina)	
Promove	a	proliferação	celular	e	a	síntese	de	proteoglicanos	pelos	tecidos	cartilaginoso,	
conectivo	e	ósseo,	mediando	efeito	anabólico	e	de	promoção	do	crescimento	linear	
exercido	pelo	GH	
-  Utilizado	como	indicador	do	estado	nutricional	proteico,	sendo	que	a	concentração	
plasmática	de	IGF-1	correlaciona-se	com	a	quantidade	e	a	qualidade	da	dieta	
-  Vida	média:	4h	
-  Rapidamente	responde	a	alterações	no	estado	nutricional/energético	independente	do	
estado	inflamatório	
	
	
÷ Proteínas	somáticas	(via	urinária)	
¢  Índice	creatinina	e	altura:	
¢  Eutrofia:	>	80%	
¢  Depleção	leve:	60	–	80%	
¢  Depleção	moderada:	40	–	60%	
¢  Depleção	grave:	<	40%	
ICA	=	Excreção				de				creatinina				na				urina				24h	x	100	
	Excreção	de	creatinina	ideal	na	urina	24h	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
A	excreção	de	creatinina	é	
proporcional	à	quantidade	de	
músculo	esquelético	do	corpo,	que	
guarda	relação	com	a	altura***	
Considerando	que	a	creatinina,	no	
músculo	esquelético,	constitui	uma	
reserva	de	energia	imediata	
1	molécula	de	creatina	fostato	→	1	ATP	
(a	partir	de	1	ADP)	
↓	
Excreção:	metabolismo	energético	
Proteínas	marcadores	de	Estado	Nutricional	
Homens	 Mulheres	
Altura	(cm)	 Creatinina	
(mg)	
Altura	(cm)	 Creatinina	
(mg)	
157,5	 1.288	 147,3	 830	
160	 1.325	 149,9	 851	
162,6	 1.359	 152,4	 875	
165,1	 1.386	 154,9	 900	
...	 ...	 ...	 ...	
Valores	de	normalidade	para	excreção	urinária	de	creatinina	/	altura	
¡  Avaliação	dietética	
¡  Avaliar	sintomas	de	deficiência	e	confirmar	com	exames	
bioquímicos	específicos	
Marcadores	de	Vitaminas	e	Minerais	específicos	
Exames	 			Valores	de	ref. 	 				Significado	
	
Amilase																								25-125U/L 	 		↑		-	pancreatite	aguda,		
																																																																							 			Intox.	Alcool,obstr.ducto	
																																																																									 			Pancreático	ou		biliar	
	 	 	 	 	 			↓		-	hepatite,cirrose		
	
Bilirrubina											Total:	0,2	–1,2mg/dL													produto	do	catab.		da		Hb 																																																															
	 	 	 	 	↑	-	dano	hepatocelular	
																																Direta:	0,1-0,4																								↑	-	obstrução	biliar	
																																				Indireta:	0,02																									↑	-	dano	hepatocelular	
	
Lipase																						<	1,5U/L																										 	↑	-	pancreatite		aguda		
Interpretação	de	exames	laboratoriais	
Exames	 			Valores	de	ref. 	 				Significado	
	
Creatinina															M:	0,6-1,2mg/dL									↑		-		DRC,dano	musc;	jejum	
																																				F:	0,6-1,1																								prolongado,	↑		carne	da	dieta																
	 	 	 													↓		-	perda	muscular	
	
Uréia																										13-45mg/dL																				↑		-	DRC/choque/desidratação	
	 	 	 													↓		-	Insuf.Hepática;	desnutrição	
																																																																																						
	K																														3,5-5,0mEq/L																				↑		-	DRC;acidose;trauma;infecção	
	 	 	 	 														↓			-		etilismo;	desnutrição;		
				 	 	 	 									alcalose;diuréticos																																																				
	
P																														2,3-4,7mg/dL	 														↑	-	DRC	
	 	 	 														↓	-	Hipoparatireoidismo	
	
Ca	total																				8,5-10,8mg/dL																	↑	-	Hiperparat;	Hipertireod;	DRC	
(50%	ligado 	 	 	 		
ptn	séricas) 	 	 														↓	-	Hipoalb;	uremia;	P	elevado																																																																													
	 	 	 	 	 									hipoparatireoidismo	
Exames	 			Valores	de	ref. 	 				Significado	
	
																																																																																						
Desidrogenase	lática				100-190u/L							↑		-	anemia	megalobl.	ou	hemolítica		
	
Fosfastase	Alc.														12-90u/L														↑		-	Doença	hepática;	Doença	óssea	
																		 	 								↓		-	Hipofosf/	desnutrição	/	hipotireoidismo	
	
TGO																															8-33U/L																			↑		-	pancreatite	/	cirrose	hepática	/	DRC	
																																																																																								
TGP																															4-36U/L																			↑		-	Dça	hepática											
PTNS	TOTAIS																													6-8			g/dl																		↑-		Desidratação	
																																																																																										↓			-Def.	proteica	/D	hepática	/desn.	/	
edema		
	
Hb																																																	M	13,5-18g/dl																↑			IC	,DPOC	,	desidratação	
																																																							F		12-16	g/dl																		↓			Anemia,cirrose,	doenças	sistêmicas	
	
Na																																																		136-143mEq/l															↑	desid./	diuréticos/DI/		
																																																																																										 				↓		edema,	vômito,	diarréia,	diuréticos	
	 	 	 	 	Insuficiência	hepática	e	renal

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