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Pragas do Arroz, Milho e Sorgo 2011-02

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27/10/2011
1
Pragas do Arroz,
Milho e Sorgo: g
Manejo e Controle
Prof. Uemerson S. da Cunha
≅ 64%
1o1
3o
6o
2o
4o
5o
1o
4o
1
2o
3o
27/10/2011
2
Pragas
Principais
1. Pulgão-da-raiz, Rhopalosiphum rufiabdominale
(Hemiptera: Aphididae)
Fonte: SOSBAI (2010)
Prejuízos:
- sucção de seiva em colmos e raízes de plantas novas
Pulgão-da-raiz, Rhopalosiphum rufiabdominale
(Hemiptera: Aphididae)
Controle:
- químico: ausência de inseticidas registrados no MAPA
- cultural: irrigação temporária
Obs. Solos arenosos ou indevidamente preparados (muitos torrões) 
favorecem a ocorrência do inseto.
2. Lagarta-da-folha, Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae)
• Adultos: as mariposas são ativas
durante o dia e podem ser
encontradas sob a folhagem ou
dentro do cartuchodentro do cartucho.
• Macho: com manchas brancas na
asas anteriores.
• A atividade diária das
mariposas começa próximo ao
por do sol.
Macho abaixo 
27/10/2011
3
a
Incubação: 3 dias
Lagarta-da-folha, Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae)
Bi
ol
og
ia
Lagarta-da-folha, Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae)
Y invertido na cabeça
Período larval: 16-18 dias
Pupa (no solo)
Período pupal de 11 dias
Lagarta em arroz
Lagarta em milho
Lagarta-da-folha, Spodoptera frugiperda 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Hospedeiros Alternativos
Folha
Lagarta em trigo Espiga
Prejuízos:
- destroem limbo foliar
- S. frugiperda: corta os colmos novos rente ao solo
A t d d d d i (0 5 0 5 )
Lagarta-da-folha, Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae)
Amostragem: quadrado de madeira (0,5 x 0,5 m)
NCE - Cada lagarta de 3o instar/4 pontos (1 m2) reduz 1% a 
produtividade
Controle:
- químico: piretróides
- cultural: irrigação temporária ou permanente
27/10/2011
4
AdultoLargura: 1,2 a 1,4 mmComprimento: 2,9 a 3,4 mm
3 dias
3. Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae
(Coleoptera: Curculionidae)
Bicheira-da-raiz
8,5 mm
Gorgulho-aquático Postura endofítica
Pupa
7 dias
30 dias
7 dias
≅≅ 47 dias47 dias
Gorgulho-aquático, Oryzophagus oryzae
(Coleoptera: Curculionidae)
GORGULHO-AQUÁTICO
CASULOS FIXOS ÀS RAÍZES COM 
PUPAS INCLUSAS
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae
(Coleoptera: Curculionidae)
CASULOS INTACTOS E VASADO 
PÓS-EMERGÊNCIA DE ADULTOS
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae
(Coleoptera: Curculionidae)
PLANTAS DE ARROZ COM RAÍZES 
CORTADAS POR LARVAS 
RAÍZES DANIFICADAS POR 
LARVAS E RAÍZES NORMAIS
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae
(Coleoptera: Curculionidae)
RAÍZES DANIFICADAS POR 
LARVAS E RAÍZES NORMAIS
PLANTAS AMARELADAS
COM RAÍZES CORTADAS
FOCO DE INFESTAÇÃO ÀS MARGENS
DO ARROZAL
27/10/2011
5
Métodos de Controle
• Cultural
R i tê i d Pl t• Resistência de Plantas
• Biológico
• Químico
SISTEMAS DE CULTIVO
Controle Cultural
Métodos de Controle
• SISTEMAS DE CULTIVO
Convencional: larvas (+)
Plantio Direto: larvas ( - )
Pré-germinado: adultos e larvas
5
10
15
20
25
30
N
º d
e 
la
rv
as
/a
m
os
tra
5
10
15
20
25
30
N
º d
e 
la
rv
as
/a
m
os
tra
Flutuação da população de larvas de Oryzophagus oryzae em 
cultivo de arroz pré-germinado e convencional.
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Dias após a implantação da cultura
Pré-Germinado Convencional
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Dias após a implantação da cultura
Pré-Germinado Convencional
Sistemas de cultivo de arroz irrigado
População da bicheira-da-raiz
Sistemas de cultivo Larvas/amostra
Convencional 17 a
Cultivo mínimo 7 b
Plantio direto c/ azevém 4 b
Plantio direto c/ nabo forrageiro 4 b
Fonte: Martins (1996)
•RELEVO DA ÁREA CULTIVADA
Controle Cultural
Métodos de Controle
→ Plano: lavouras planas, com maior
facilidade para aplainar o solo
→ Inclinado: lavouras de coxilha, com maior 
concentração de valetas
Foto: L. Pivetta (2010) Foto: L. Pivetta (2010)
27/10/2011
6
- DESTRUIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS
- APLAINAMENTO DO SOLO
- LÂMINA DE ÁGUA ADEQUADA
Foto: J. F. Martins
• INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE SEMEADURA
Controle Cultural
Métodos de Controle
→ Maior infestação nas primeiras lavouras 
implantadas no ano agrícola
→ Princípio da cultura armadilha
→ Inseticida apenas nas primeiras partes 
implantadas dos arrozais: 30%
•MANEJO DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO
Á Á
Controle Cultural
Métodos de Controle
→ RETIRADA TEMPORÁRIA DA ÁGUA
(aumento de custos, arraste de nutrientes, plantas 
daninhas, insetos de solo, frio)
→ RETARDAMENTO DA IRRIGAÇÃO
(oviposição somente em condições submersas, plantas 
mais tolerantes ao ataque das larvas)
•MANEJO DA ADUBAÇÃO
→ TEOR DE NITROGÊNIO NAS PLANTAS
Controle Cultural
Métodos de Controle
→ TEOR DE NITROGÊNIO NAS PLANTAS
Antes do ataque (maior suscetibilidade)
Depois do ataque (maior recuperação de raízes)
→ TEOR DE POTÁSSIO e SiO2
Efeitos antibióticos diretos e indiretos (desgaste de 
mandíbulas): produtos comerciais p/testes
• RESISTÊNCIA GENÉTICA AO INSETO
→ANTIXENOSE ANTIBIOSE e TOLERÂNCIA
Resistência de Plantas
Métodos de Controle
→ANTIXENOSE, ANTIBIOSE e TOLERÂNCIA
• CICLO BIOLÓGICO DA CULTIVAR
→ MENOR PERÍODO DE PERFILHAMENTO
→ SINCRONISMO COM FASE DE MAIOR POPULAÇÂO 
LARVAL NAS RAÍZES
→ MENOR CAPACIDADE DE EMITIR NOVAS RAÍZES
FONTES DE RESISTÊNCIA
• LINHAGENS AVANÇADAS
CULTIVARES COMERCIAIS
Resistência de Plantas
Métodos de Controle
• CULTIVARES COMERCIAIS
• DESTAQUES
BR-IRGA 413 (+ Tolerância)
BRS Atalanta (± Antibiose, Tolerância)
BRS Pelota (Tolerância)
Dawn (+ Antibiose)
‘
27/10/2011
7
5
10
15
20
La
rv
as
9 5
110
125
140
155
Pe
rf
ilh
os
Pico Pop . Lar val
Per f. Máx im o
Flutuação da população de larvas de Oryzophagus oryzae e perfilhamento de
cultivares de arroz irrigado diferenciadas quanto a duração do ciclo de
desenvolvimento (Carbonari, 1996).
0
10 16 23 31 38 45 54 61 68 75 85
Dias ap ós a ir r igação ( DAI)
80
Lar vas BR-I RGA 410 Lar vas BR-I RGA 414
Per f. BR-IRGA 410 Per f. BR-I RGA 414
• Outros Predadores • Entomopatógenos
• Peixes → Rizipiscicultura (jundiá, carpas, outros)
Controle Biológico
Métodos de Controle
p g
(Coleoptera: Dytiscidae)
5 mm
Fungo
Metarhizium anisopliae
• Tratamento de Sementes
Redução de densidade de semeadura, pragas de 
l i d l i di /
Controle Químico
Métodos de Controle
solo, pré-germinado, plantio direto, s/NCE
• Pulverização Foliar
Controle de adultos, época de aplicação, c/NCE
• Granulados na água de Irrigação
Controle de larvas, maior flexibilidade, c/NCE
¾ 3 DIAS PÓS-IRRIGAÇÃO (CULTIVO CONVENCIONAL E
PLANTIO DIRETO) OU 3 DIAS PÓS-EMERGÊNCIA DAS
PLANTAS (ARROZ PRÉ-GERMINADO), AVALIAR A PRESENÇA
Monitoramento de Adultos
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae 
(Coleoptera: Curculionidae)
PLANTAS (ARROZ PRÉ GERMINADO), AVALIAR A PRESENÇA
DE ADULTOS EM 10 LOCAIS AO ACASO
¾ EM CADA LOCAL, OBSERVAR A FOLHA MAIS NOVA DE 20
PLANTAS QUANTO À PRESENÇA DE SINAIS DE
ALIMENTAÇÃO DE ADULTOS
¾ PULVERIZAR A LAVOURA SE MAIS DE 50% DAS PLANTAS
APRESENTAREM FOLHAS LESIONADAS
¾ A PARTIR DO 10º DIA PÓS-IRRIGAÇÃO (PLANTIO DIRETO E
CULTIVO CONVENCIONAL) OU PÓS-EMERGÊNCIA DAS
PLANTAS (ARROZ PRÉ-GERMINADO), AVALIAR A PRESENÇA DE
LARVAS NO MÍNIMO EM 10 LOCAIS DA LAVOURA, AO ACASO.
Monitoramento de Larvas
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae 
(Coleoptera: Curculionidae)
¾ EM CADA LOCAL, RETIRAR 4 AMOSTRAS PADRÃO DE SOLO E
RAÍZES E AGITAR SOB ÁGUA PARA LIBERAR AS LARVAS. PARA
A CADA LARVA,EM MÉDIA POR AMOSTRA, A PARTIR DE 5
LARVAS, É ESPERADA UMA REDUÇÃO DE 1,1 A 1,5 % NA
PRODUTIVIDADE.
¾ APLICAR PRODUTOS GRANULADOS SE ATINGIDO O NCE, NO
MÁXIMO, ATÉ A DIFERENCIAÇÃO DO PRIMÓRDIO DA
PANÍCULA (R1).
Gorgulho-aquático/bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae 
(Coleoptera: Curculionidae)
Monitoramento de Larvas
27/10/2011
8
4. Percevejo-do-colmo, Tibraca limbativentris
(Hemiptera: Pentatomidae)
Comprimento: 13 a 15 mm
Percevejo-do-colmo, Tibraca limbativentris 
(Hemiptera: Pentatomidae)
Foto: L. Pivetta (2010)
Prejuízos: estrangulamento do colmo e injeção de toxina
Sintomas
- fase vegetativa - “coração morto”
- fase reprodutiva - “panícula branca”
Amostragem: rede de varredura (aro de 30 cm de diâmetro) em 30
Percevejo-do-colmo, Tibraca limbativentris 
(Hemiptera: Pentatomidae)
g ( )
pontos na fase de floração (meio dia) –
NCE – cada adulto m2 reduz 1,2 % da produção de grãos.
Controle:
- químico: ciflutrina e tiametoxam
- cultural: eliminação de restos culturais, pelo pastoreio e ou preparo de 
solo na primavera-verão, e de sítios de hibernação
- biológico: marrecos-de-pequim (20 dias de idade) + elevação lâmina 
de água
Marrecos-de-pequim em lavoura de arroz 
Fonte: Lavoura Arrozeira, v.57, n.451, 2009.
27/10/2011
9
5. Percevejo-do-grão, Oebalus poecilus
(Hemiptera: Pentatomidae)
Prejuízos:
- sugam seiva dos grãos Ö endosperma leitosoÖ grãos vazios
Ö endosperma pastosoÖ grãos “gessados”
Percevejo-do-grão, Oebalus poecilus
(Hemiptera: Pentatomidae)
Amostragem:
- rede de varredura (aro de 38 cm de diâmetro), realizar 30 golpes 
pendulares/área de amostragem a partir do perfilhamento até inicio do 
amadurecimento das panículas (temperaturas mais amenas)
NCE – cada adulto capturado por m2 reduz 1,0 % da produtividade
(+ perdas qualitativas)
Controle:
- cultural: evitar semeadura escalonada; destruir plantas hospedeiras 
nativas como capim-arroz; semeadura de cultivares super precoces 
Percevejo-do-grão, Oebalus poecilus
(Hemiptera: Pentatomidae)
(cultura armadilha)
- mecânico: destruição de massas de ovos
- biológico: controle biológico natural
- químico: organofosforados
Pupa no solo7 a 14 dias
25 dias
6. Lagarta-da-panícula, Mythimna sequax e M. adultera
(Lepidoptera: Noctuidae)
Obs. Pesquisas incipientes em arroz 
200 a 600 ovos
8 a 10 dias
Mythimna sequax no trigo (lagarta-do-trigo)
Em Arroz Irrigado, o 
ataque se dá nas 
panículas: 
≅ 20% de dano
Ocorrência em 25% da 
área (2005/2006)
Controle?
Fonte: SOSBAI (2010)
27/10/2011
10
Prejuízos:
- Ataque às panículas cortando as espiguetas
Controle:
q ímico ê i d i ti id i t d MAPA ( i t
Lagarta-da-panícula, Mythimna sequax e M. adultera
(Lepidoptera: Noctuidae)
- químico: ausência de inseticidas registrados no MAPA (registro 
emergencial Ö problemas de resíduos nos grãos??)
- cultural: eliminação da restos culturais em áreas infestadas por meio 
de pastoreio ou preparo do solo (primavera-verão)
- biológico: preservar complexo de parasitóides e predadores que 
ocorrem naturalmente
Pragas
Secundárias 
1. Cascudo-preto, Euetheola humilis
(Coleoptera: Scarabaeidae)
2. Pulga-do-arroz, Chaetocnema sp. 
(Coleoptera: Chrysomelidae)
3. Lagarta-boiadeira, Nymphula indomitalis
(Lepidoptera: Nymphulidae) 
Fonte: SOSBAI (2010)
27/10/2011
11
4. Broca-do-colmo, Ochetina uniformis
(Coleoptera, Curculionidae)
Fonte: SOSBAI (2010)
Broca-do-colmo, Ochetina uniformis
(Coleoptera, Curculionidae)
Fonte: SOSBAI (2010)
5. Broca-do-colmo, Diatraea saccharallis
(Lepidoptera: Crambidae)
27/10/2011
12
Pragas
Principais
Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Danos
Cortadora Danos em plantas pequenas
Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Danos
Cartucho destruído
Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Danos
Inserção da espiga Espiga caída
27/10/2011
13
Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Danos
sp
ig
a
B
as
e 
da
 e
s
Considerar as seguintes situações:
NCE?NCE?
Baixa expectativa de produtividade (várzea)
Produtividade: 3000 kg.ha-1
NCE (%) = 1002,0 VP
CT
Custo do inseticida (CI-1): R$ 10,00.ha-1 (piretróide)
CT1= CP+CI-1 = CT1= 20,00+10,00 = R$30,00 NCE = 
CT2= CP+CI-2 = CT2= 20,00+40,00 = R$60,00 NCE =
Saca de 60 kg= R$18,00 (50 x R$18,00 = R$900,00.ha-1)
Custo da pulverização (CP): R$20,00.ha-1 (mão-obra, máquinas etc)
Custo do inseticida (CI-2): R$ 40,00.ha-1 (espinosade)
17 %
34 %
Considerar as seguintes situações:
NCE?NCE?
Boa expectativa de produtividade
Produtividade: 6000 kg.ha-1
NCE (%) = 1002,0 VP
CT
Custo do inseticida (CI-1): R$ 10,00.ha-1 (piretróide)
CT1= CP+CI-1 = CT1= 20,00+10,00 = R$30,00 NCE = 
CT2= CP+CI-2 = CT2= 20,00+40,00 = R$60,00 NCE =
Saca de 60 kg= R$18,00 (100 x R$18,00 = R$1800,00.ha-1)
Custo da pulverização (CP): R$20,00.ha-1 (mão-obra, máquinas etc)
Custo do inseticida (CI-2): R$ 40,00.ha-1 (espinosade)
8,5 %
17,0 %
E quanto ao milho Bt ?
Vai acabar de vez com o problema da 
lagarta-do-cartucho?
Mecanismo de ação de toxinas Bt em insetos
1- ingestão das toxinas + esporos Bt
2- ligação das toxinas com receptores específicos do mesêntero
3- degradação das paredes do mesêntero e invasão de bactérias e esporos
4- morte por fome + septicemia Loguercio et al. (2008)
O Brasil plantou 25,4 milhões de ha de cultivos GM’s em 2010, 
um aumento de 19% (ou 4 milhões de ha) em relação ao ano 
anterior (21,4 milhões)
De um total de 148 milhões de hectares plantados no mundo em 
2010, os Estados Unidos permanecem no topo da lista (66,8 
milhões), seguidos por Brasil (25,4 milhões) (2º ranking desde 
2009) e Argentina (22,9 milhões).
O Brasil plantou 25,4 milhões de ha:
• Soja – 17,8 milhões de hectares (75% do total plantado com soja)
• Milho – 7,3 milhão de hectares (55% do total plantado com milho)
• Algodão – 0,25 milhão de hectares (26% do total plantado com algodão)
Obs. Também é aguardada a comercialização do arroz Bt resistente a insetos, 
que deve ser apresentada antes de 2015.
Fonte: Perspectiva Assessoria de Comunicação – SP, 22 de fevereiro de 2011
http://www.perspectivabrasil.com.br/perspectiva/noticias/brasil-amplia-area-de-transgenicos-e-atinge-o-recorde-de-254-milhoes-de-
hectares-em-2010-2/ 
27/10/2011
14
Hibrídos de milho Bt no Brasil
ƒ MON810 (YieldGard®) cry 1AB – resistência a lagarta-do-cartucho
ƒ Bt11 da Syngenta cry 1AB – resistência a lagarta-do-cartucho
ƒ Herculex (Dow Agroscience) cry 1F - resistência a lagarta-do-cartucho
ATUALIDADES
MON89034 – dois genes: cry1A-105
(piramidado) cry2Ab2
SmartStax – oito genes: lagartas e larva-alfinete
Monsanto x Dow
EUA- lançamento em 2010
Brasil – avaliação safrinha 2010 ??
A Importância das Áreas de Refúgio
Área de refúgio: 10% da área total e distante até 1500 m da área com Bt.
Fonte: Revista Pioneer
Opções de plantio de refúgios
Fonte: Revista Pioneer
Norma de Coexistência (Milho Bt x Conv.)
CTNBIO- Resolução Normativa número 4, artigo 2o
Fonte: Revista Pioneer
Principais agentes de Controle
27/10/2011
15
Descrição:
- 1,5 a 2 mm de comprimento
- coloração alaranjada com asas
transparentes
Mosca-do-sorgo, Stenodiplosis sorghicola
(Diptera: Cecidomyiidae) 
transparentes
- larva 2 mm Ö rosada (início) e
avermelhada (desenvolvida)
Prejuízos:
- larva se alimenta do ovário floral
Ö impede a formação do grão
Controle:
- Escape a infestação:
¾ plantio antecipado ou semeadura com variedade precoce
Mosca-do-sorgo, Stenodiplosis sorghicola
(Diptera: Cecidomyiidae) 
¾ semeadura com variedade com florescimento uniforme
¾ uniformizar profundidadede semeadura, espaçamento e adubação
- Químico:
¾ NC = 80% da plantação estiver florida ou
¾ NC= 90% das panículas emitidas e 10% florida na parte superior
Pragas
Secundárias 
Larva alfinete - Diabrotica speciosa
(Coleoptera, Chrysomelidae)
27/10/2011
16
Lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignosellus
(Lepidoptera, Pyralidae)
Prejuízos:
- maior ataque: regiões com solo arenoso e períodos de seca
- destruição da gema apical - "coração morto"
Lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignosellus
(Lepidoptera, Pyralidae)
Controle:
- cultural: antecipar a semeadura
- químico: tratamento de sementes – tiodicarb e carbofurano
Lagarta-rosca, Agrotis ipsilon 
(Lepidoptera: Noctuidae)
Prejuízos:
- corta as plantas ao nível do colo (4 plantas / noite)
- "coração morto"
- aparecimento de estrias nas folhas - sintoma de deficiências minerais
- perfilhamento do milho
- ocorre em locais mais úmidos
Controle:
NC = 3% de plantas atacadas
químico:
- tratamento de sementes - carbosulfan
- isca para adultos Ö 10 l de melaço + 300 g de metomil 21,5 PS + 100 l
de água
- pulverização direcionada a base das plantas (organofosforados)
Descrição:
• Corpo alongado, variando de 
0,9 a 2,6mm de comprimento;
Pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis
(Hemiptera: Aphididae)
• Coloração amarelo-esverdeada 
ou azul-esverdeada;
• Manchas escuras na área ao 
redor dos sifúnculos, pernas e 
antenas de coloração escura.
Prejuízos:
• Morte de plantas, 
perfilhamento de espigas, 
espigas atrofiadas e espigas
Pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis
(Hemiptera: Aphididae)
espigas atrofiadas e espigas 
com granação deficiente;
•Além disso, pode ser vetor de 
viroses, principalmente o vírus 
do mosaico comum do milho.
27/10/2011
17
Pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis
(Hemiptera: Aphididae)
Controle:
Tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos, em locais onde
tenha histórico de ocorrência de altas infestações do inseto
Pulverização foliar
Monitoramento da na fase vegetativa da cultura, examinar 100 plantas 
(grupos de 20) e repetir a operação para cada 10 ha
Pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis
(Hemiptera: Aphididae)
(grupos de 20) e repetir a operação para cada 10 ha. 
O nível de infestação para cada planta é classificado da seguinte forma: 
0 - sem pulgões; 1 - de 1 a 100 pulgões/planta; 2 - mais de 100 pulgões/planta. 
NCE - 50% das plantas na classe 2, as plantas estiverem sob estresse hídrico e a 
população de pulgões estiver crescendo.
Importante: 
1. Inseticidas de amplo espectro de ação pode facilitar a ressurgência de pulgões
2. Na fase de pendoamento o controle não resultará em benefício econômico.
Lagarta-das-espigas, Helicoverpa zea 
(Lepidoptera: Noctuidae) Prejuízos:
- ataca os estilo-estigmas Ö impede fertilização Ö falhas nas
espigas
- destroem grãos leitososÖ maior dano milho doce
- orifícioÖ penetração de microrganismos e pragas dos grãos
Controle:
NC = 30% de espigas atacadas
- Isca para adultos - 10 kg de melaço + 250 g metomil + 100 l água
- Baculovirus
- Trichogramma pretiosum - milho doce
- Pulverizações manuais

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