Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso clínico 3 1) Mulher, 25 anos, chega ao posto de saúde de sua cidade, relatando prurido vulvovaginal de forte intensidade, dor durante relações sexuais e ao urinar , além de desconforto no órgão genital. Diz ser sexualmente ativa e ter tido relações íntimas sem preservativo. O médico ginecologista, após exame clínico, verifica a presença de corrimento vaginal de cor amarelo-esverdeado e bolhoso. Com a suspeita de vaginite, solicita a confirmação laboratorial para saber qual é o agente causador da doença, já que outras doenças sexualmente transmissíveis poderiam gerar a mesma sintomatologia. Com base nas informações descritas acima, responda: a) Qual dos seguintes protozoários foi visualizado pelo analista ao microscópio? ( ) (X) b) Qual o diagnóstico laboratorial? Presença de … Trichomonas vaginalis. c) Descreva as características morfológicas do protozoário. Ele possui forma cística, trofozoítica ou ambas? Em preparação fixada e corada, o flagelado é tipicamente elipsóide, piriforme ou oval, medindo em média 9,7 µm de comprimento por 7,0 µm de largura. Não possui mitocôndrias, mas apresenta grânulos densos que podem ser vistos ao microscópio de luz, os hidrogenossomos. O T. vaginalis não possui a forma cística, somente a trofozoítica. d) Cite duas técnicas que o analista poderia ter utilizado para a realização do diagnóstico laboratorial. 1) Exame direto a fresco de preparações não coradas: a microscopia da secreção vaginal ou cervical dos exsudatos uretrais, e do líquido prostático diluídos em solução salina isotônica, é o exame de rotina usual para a identificação do flagelado. 2) Diagnóstico cultural: o método de cultura é sensível e simples de interpretar. No entanto, são necessários +/- 5 dias para a identificação do parasito. e) Quais medidas profiláticas poderiam ser utilizadas neste caso? Uso de preservativos, diagnóstico de pacientes assintomáticos, tratamento dos infectados e de seus respectivos parceiros sexuais.
Compartilhar