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A9 Sistema digestivo Fabricio Assini

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Sistema digestivo
Prof. Fabrício Luiz Assini
Funções do TGI
A principal função do TGI é prover o corpo com um contínuo suprimento de água, eletrólitos e nutrientes, mas, antes que isto ocorra, o alimento deve transitar pelo tubo digestivo a uma velocidade apropriada para que se realizem as funções digestivas e absortivas.
Funções:
Propulsão dos alimentos;
Secreção de sucos digestivos;
Absorção de alimentos, água e eletrólitos.
Anatomia do TGI
Fígado
Vesícula biliar
Língua
Trato gastro intestinal:
Boca – Esôfago – Estômago – 
Intestino delgado –
Intestino grosso – Ânus
Órgãos acessórios: secretores
Glândulas salivares – Pâncreas – Fígado – Vesícula biliar
Anatomia do TGI
Cada parte do TGI está adaptada para funções específicas, como:
A simples passagem do alimento de um ponto para outro;
O armazenamento de alimento no corpo do estômago ou de fezes no cólon descendente;
A digestão de alimentos no estômago, duodeno, jejuno e íleo;
A absorção de produtos finais da digestão e dos líquidos em todo o intestino delgado e metade proximal do cólon.
IMPORTANTE: Uma das mais importantes características do TGI é a quantidade de processos regulatórios quem mantêm o trânsito do alimento a uma velocidade adequada – lenta o suficiente para a digestão e a absorção se realizarem, mas rápida o bastante para prover o organismo dos nutrientes necessários. 
SANGUE
LUZ 
Motilidade
Sistema nervoso 
entérico
Absorção e secreção
Histologia do TGI
Contrações e relaxamentos 
das paredes e esfíncteres do TGI. 
Triturar;
Misturar;
Fragmentar;
Digestão e absorção 
de alimentos
Motilidade do TGI
Secreções do TGI
CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 
As glândulas secretoras desempenham, em todo o TGI, duas funções principais: primeiro as enzimas digestivas são secretadas na maioria das áreas desde a boca até o intestino; Em segundo lugar, as glândulas mucosas, presentes desde a boca até o ânus, produzem muco para a lubrificação e a proteção de todas as partes do tubo alimentar;
 AS SECREÇÕES DIGESTIVAS SÃO FORMADAS EM RESPOSTA A PRESENÇA DE ALIMENTO NO TUBO ALIMENTAR, E OS TIPOS DE ENZIMAS E OS CONSTITUINTES DAS SECREÇÕES VARIAM, DE ACORDO COM OS TIPOS DE ALIMENTOS PRESENTES.
 O muco é uma secreção espessa composta, principalmente, de água, eletrólitos e uma mistura de várias glicoproteínas. 
 O muco tem a capacidade de permitir o fácil deslizamento do alimento pelo TGI, bem como de prevenir escoriações e lesões químicas do epitélio.
Secreções salivares
As principais glândulas salivares são as parótidas, as submandibulares e as sublinguais;
A saliva umedece o alimento, ajuda a formar o quimo e inicia a digestão química de carboidratos;
Dentro de uma glândula salivar existem dois tipos de células secretórias: células serosas e células mucosas que estão presentes em proporções variáveis nas diferentes glândulas salivares
As células serosas secretam a AMILASE, as células mucosas secretam MUCO.
A saliva possui um pH entre 6 e 7,4 faixa favorável a ação da amilase.
8
Secreções salivares
Função da saliva na higiene oral:
A boca está cheia de bactérias patogênicas que podem deteriorar facilmente os tecidos bem como causar cáries. 
A saliva ajuda a prevenir os processos de deterioração de várias formas: 1) o fluxo de saliva ajuda a remover as bactérias patogênicas, bem como as partículas alimentares que lhes oferecem sustentação metabólica. 2) A saliva contém íons tiocianato e enzimas proteolíticas que destroem as bactérias e 3) contém ainda anticorpos protéicos que podem destruir as bactérias da cavidade bucal. 
Produção e secreção de saliva 24 horas/dia
Tônus PS
Secreção Gástrica
Secreção Gástrica
MICROANATOMIA DO ESTÔMAGO: (a) As glândulas gástricas possuem células mucosas, parietais e principais. (b) As fendas gástricas são aberturas das glândulas gástricas e dobras da mucosa estomacal
Secreção Gástrica
células mucosas
células principais
células parietais
muco e HCO3-
pepsinogênio
HCl e Fator Intrínseco
Secreção gástrica
SECREÇÕES DO ESTÔMAGO:
Muco: produto glicoproteico encontrado em todo o TGI. Função lubrificante e protetora.
Pepsinogênio: pró-enzima, forma a pepsina
Fator intrínseco: essencial na absorção de vitamina B12
Ácido clorídrico (HCl): desnatura alimentos, ativa o pepsinogênio, dissolve ossos, bactericida;
Secreção gástrica
MUCO:
O muco é secretado por células mucosas. 
Essas células secretam pequenas quantidades de pepsinogenio e grande quantidade de muco fino, que protege a parede do estômago contra a digestão pelas enzimas gástricas.
Além disso, a superfície da mucosa estomacal entre as glândulas possui uma camada contínua de células mucosas que secretam grande quantidade de muco alcalino e muito mais viscoso, que reveste a mucosa com uma camada de muco gelatinoso, frequentemente com mais de 1mm de espessura, proporcionando revestimento protetor para a parede estomacal e lubrificação do transporte de alimentos.
Secreção gástrica: muco
Secreção gástrica
As células principais secretam pepsinogênio e as células parietais secretam HCl. O HCl converte o pepsinogênio em pepsina. A função da pepsina é digerir parcialmente as proteínas da dieta, mas também catalisa o pepsinogênio, produzindo mais pepsina;
A pepsina é inativada em meio básico, por isso a necessidade da secreção da pró-enzima pepsinogênio e do HCl.
Secreção gástrica
célula parietal
absorção da Vitamina B12
FATOR INTRÍNSECO
Secretado pelas células parietais juntamente com o HCl, é fundamental para a absorção da vitamina B12 no íleo.
Secreção gástrica
Gastrina (hormônio)
Acetilcolina (neurotransmissor)
Histamina (hormônio local)
+
Prostaglandinas
-
ÁCIDO CLORÍDRICO:
Secreção gástrica
Gastrina
Quando o alimento entra no estômago, ele faz com que a mucosa do antro estomacal secrete o hormônio gastrina. Esse hormônio é secretado pelas células G. O alimento causa a liberação deste hormônio por distender o estômago ou por interação com receptores no caso de substâncias secretagogas como o álcool e a cafeína. A gastrina é absorvida no sangue e transportada para as glândulas gástricas, onde estimula a célula parietal a liberar HCl.
Acetilcolina (neurotransmissor):
Liberado de neurônios e estimula receptores muscarínicos específicos presentes na superfície das células parietais e das células que contêm histamina;
Histamina (hormônio local):
É liberada de células secretoras de histamina, ocorre liberação basal de histamina que aumenta na presença de gastrina e acetilcolina.
Secreção 
gástrica
Secreção gástrica
Inibição por feedback da secreção gástrica de ácido:
Quando a acidez dos sucos gástricos aumenta até pH de 2,0 o mecanismo da gastrina fica totalmente bloqueado. 
Por outro lado, sempre que o pH se eleva até 2,3 – 3,5 a gastrina começa a ser liberada novamente.
Regulação da secreção gástrica
Regulação da secreção gástrica
Resumo das secreções gástricas
Secreção pancreática
O pâncreas, é uma glândula composta muito grande com estrutura quase idêntica as glândulas salivares.
As enzimas digestivas são secretadas pelos ácinos e grandes quantidades de bicarbonato são secretados pelos ductos.
O produto combinado flui pelo ducto pancreático que se reúne ao ducto hepático antes de se esvaziar no duodeno, através do esfíncter de Oddi.
O suco pancreático é secretado em resposta à presença do quimo nas porções superiores do intestino delgado, e as características deste suco são determinadas, em grande parte, pelos tipos de alimento contido no quimo.
O suco pancreático contém enzimas para a digestão dos 3 grandes tipos de alimentos: proteínas, carboidratos e gorduras. Contém, também, grandes quantidades de íons bicarbonato, que desempenham importante papel na neutralização do quimo ácido esvaziado pelo estômago no interior do duodeno.
Secreção pancreática
Quando o conteúdo ácido do estômago entra no duodeno, estimula a secreção de dois hormônios, secretina e colecistocinina (CCK) que agemno pâncreas.
O ácido estimula a liberação de secretina, que estimula o pâncreas a liberar seu fluido básico no duodeno. Aminoácidos e lipídios levam a liberação de CCK que leva a liberação de enzimas digestivas.
O peptídeo inibidor gástrico é responsável por inibir a atividade gástrica.
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Secreção de bile
Todas as células hepáticas formam continuamente pequena quantidade da secreção denominada bile. Esta é secretada para os canalículos biliares que desembocam nos ductos hepáticos os quais levarão a bile para ser liberada no duodeno ou então ser armazenada na vesícula biliar.
A bile armazenada na vesícula biliar é normalmente liberada no duodeno através do esfíncter de Oddi em resposta a alimentos contendo gordura, ajudando na digestão e absorção de lipídios;
Secreção de bile
Secreção de bile
Circulação entero-hepática
Aproximadamente 94% dos sais biliares são reabsorvidos por um processo de transporte ativo através da mucosa intestinal no íleo distal. Eles penetram na veia porta onde voltam para o fígado onde são reabsorvidos.
Secreções do intestino delgado:
enzimas da borda-em-escova (constitucionais)
para a digestão final de proteínas e carbohidratos
Secreções no intestino grosso
O MUCO secretado no intestino grosso protege a parede contra a escoriação, porém, além disso, proporciona o meio adesivo para manter a substância fecal unida. Ainda, protege a parede intestinal do grande número de bactérias no interior das fezes e, juntamente com a alcalinidade da secreção, proporciona, também, uma barreira para manter os ácidos formados no interior das fezes afastados da parede intestinal.
Digestão de carboidratos:
Quando o alimento é mastigado ele é misturado a saliva que contém a enzima amilase, porém o alimento permanece na boca apenas um curto período de tempo e apenas 3-5% dos carboidratos ingeridos já foi hidrolisado no momento da deglutição
A ação da amilase salivar vai continuar no estômago até a inativação pelo suco gástrico. Todavia, até o alimento ser completamente misturado ao suco gástrico, cerca de 30 – 40% do amido já foi desdobrado a maltose e isomaltose.
A secreção pancreática contém uma amilase muito semelhante a salivar que é capaz de desdobrar os amidos em maltose e isomaltose antes mesmo destes passarem do duodeno. As células epiteliais do intestino delgado contêm as enzimas: lactase, sacarase, maltase, isomaltase 
Digestão de gorduras
Pequena quantidade de gordura originada da manteiga é digerida no estômago pela lipase gástrica. 
A primeira fase da digestão de gorduras é desdobrar os glóbulos de gordura em partículas de pequenos tamanhos, de forma que as enzimas digestivas solúveis em água possam agir sobre os glóbulos. Esse processo é denominado emulsificação da gordura e é efetuado sobre influência da bile.
As lipases são compostos hidrossolúveis que podem atacar as moléculas de gordura somente na sua superfície. Consequentemente pode-se entender a importância da função detergente dos sais bibliares.
Digestão de proteínas
A pepsina é capaz de digerir praticamente todos os diferentes tipos de proteínas da dieta, inclusive o colágeno que é pouco afetado pelas outras enzimas digestivas
A maior parte da digestão de proteínas ocorre no intestino delgado, sob influência das enzimas proteolíticas do pâncreas. 
Tanto a tripsina quanto a quimiotripsina podem fracionar moléculas protéicas em pequenos peptídeos; a carboxipolipeptidase, retira os aminoácidos individuais das extremidades carboxila dos polipeptídeos
A borda em escova do intestino delgado contém várias enzimas diferentes para hidrolisar as ligações peptídicas finais dos demais dipeptídios e de outros vários polipeptídios. As enzimas responsáveis são a aminopolipeptidase e outras dipeptidases

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