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DIABETES GESTACIONAL CONCEITO A diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por uma falha na produção de insulina, que é um hormônio produzido pelas células beta-pancreáticas. Neste caso, fatores externos podem ocasionar a doença, como por exemplo, o comprometimento do pâncreas por tumores ou distúrbios glandulares (SILVA, 2008). O Diabetes Gestacional se define como um estado de intolerância aos carboidratos de graus variáveis de intensidade que se inicia ou se detecta durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto (BISSON, 2007). É a complicação mais frequente da gravidez, podendo acometer ate 17 % das mulheres. CAUSAS e SINTOMAS CAUSAS: DMG é causada por um desequilíbrio entre a produção e a captação da glicose. Durante a gestação, muitos hormônios secretados pela placenta elevam a glicose. Se a mulher tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, ela pode desenvolver, nesse período, o DMG. SINTOMAS: A maioria das mulheres não si manifesta qualquer sintoma, entretanto existem alguns riscos para a mãe do bebe. Mulheres com DMG apresentam maior chance de parto cesáreo e pré-eclampsia, Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual Filhos possuem risco elevado de peso excessivo ( >4 kg) e hipoglicemia ( queda excessiva de açúcar) após o nascimento. FISIOPATOLOGIA Quase toda as mulheres tem um certo grau a intolerância a glicose durante o período gestacional resultado das intensas trocas hormonais. A media dos níveis de glicose pode estar além do normal, mas não o suficiente para ser considerado diabetes. Durante o terceiro trimestre, as trocas hormonais nas gestante favorecem o aparecimento do diabetes gestacional. FISIOPATOLOGIA A elevação da glicose durante o período gestacional faz com que o pâncreas tente diminuí-la aumentando seus níveis de insulina. Geralmente o pâncreas materno é capaz de produzir três vezes mais que uma mulher não gravida. No entanto, se esse aumento não for suficiente para controlar as trocas hormonais, os níveis glicêmicos aumentam resultando no diabetes gestacional. COMPLICAÇÕES DIABETICAS ESPECIFICAS DA GESTAÇÃO NÃO METABOLICA: As alterações hormonais no início da gestação estimulam náuseas e vômitos em muitas mulheres e, nas diabéticas portadoras de neuropatia autonômica ou de gastroparesia, a hipermerese pode ser devastadora (KITZMILLER; DAVIDSON, 2001). As alterações hormonais no início da gestação estimulam náuseas e vômitos em muitas mulheres e, nas diabéticas portadoras de neuropatia autonômica ou de gastroparesia, a hipermerese pode ser devastadora (KITZMILLER; DAVIDSON, 2001). COMPLICACÕES DIABETICAS ESPECIFICAS DA GESTAÇÃO METABOLICA: As complicações metabólicas na gestante diabética são as mesmas que no estado não-gravídico, isto é, hiperglicemia, cetoacidose e hipoglicemia. Uma preocupação urgente é o pronto reconhecimento de uma iminente cetoacidose ou, se esta se desenvolver, um rápido tratamento da grávida, porque comumente a esse episódio segue-se a morte fetal (KITZMILLER; DAVIDSON, 2001). DIAGNOSTICO O diagnostico e feito pela curva glicêmica. Esse exame deve ser solicitado para todas as gestantes acima de 25 anos de idade entre 24 a 28 semana da gestação ou antes, caso aja outros fatores de risco específicos para o desenvolvimento do DMG. TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO Orientações e cuidados com os pês e a pele de forma global. Monitoramento frequente da pressão arterial Realizações de atividades físicas frequentes Exercícios para melhorar a respiração Orientações posturais Exercícios em grupos Caminhadas Exercícios com bola terapêutica PREVENCÃO Manter o peso ideal Evitar o ganho de peso excessivo durante a gravidez Seguir o planejamento alimentar de acordo com os horários Praticar atividades física regularmente são as principais medidas de prevenção para a DMG. Referencias.... KITZMILLER, J. L.; DAVIDSON, M. B. Diabetes e gravidez. In: DAVIDSON, M. B. Diabetes mellitus: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 277-303. SILVA, V. A. – Diabetes: Conceitos, tipos e outros tópicos. Faculdade Integradas da Vitória de Santo Antão – Fortaleza, 2008. BISSON, P. M. – Farmácia Clínica, Atenção Farmacêutica, editora Manole, 2º ed., 2007.