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Contabilidade Tributária - Slides de Aula – Unidade I

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Unidade I
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
Profa. Divane Silva
Contabilidade Tributária
Apresentação:
 Na disciplina Contabilidade Tributária, 
iremos tratar dos assuntos relacionados a 
legislação fiscal e tributária em nível 
federal, estadual e municipal., p
 Veremos a aplicação dos procedimentos
técnicos adequados aos cálculos e 
contabilização dos impostos de acordo 
com a legislação em vigor, 
especificamente com os conceitos de p
contabilidade fiscal e tributária, princípios 
e normas básicas da Legislação Tributária, 
escrituração fiscal e contabilização dos 
tributos indiretos: IPI, ICMS e ISS, além da 
apuração do PIS/Pasep e Cofins.
Contabilidade Tributária
A disciplina está dividida em 02 Unidades:
Unidade I
1. Introdução à contabilidade tributária
1.1 Conceito
1.2 Registro
1 3 I i id b l1.3 Impostos incidentes sobre o valor
agregado
2. ICMS
2.1 Disposições legais
2.2 Incidência
2.3 Não incidência2.3 Não incidência
2.4 Fato gerador
2.5 Contribuinte
2.6 Competência
2.7 Princípios constitucionais
2.8 Base de cálculo e alíquotas
Contabilidade Tributária
U id d IUnidade I
2. ICMS (..)
2.9 Exemplo de contabilização de ICMS
recuperável
2.10 Exemplo de contabilização de ICMS
não recuperávelnão recuperável
2.11 Crédito sobre aquisição de bens do
ativo imobilizado
3. Substituição Tributária 
3.1 Conceito
3.2 Tipos de ST no ICMSp
3.3 Contribuintes
3.4 Responsável
3.5 Casos nos quais não há a 
aplicação da ST
3.6 Mercadorias sujeitas a ST
Contabilidade Tributária
Unidade I
3. Substituição Tributária (...)
3.7 Base de cálculo da ST
3.8 Margem de valor agregado
3 9 Exemplo pratico de cálculo3.9 Exemplo pratico de cálculo
operações subsequentes
3.10 Tratamento do ICMS em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC
4. IPI
4 1 Base legal4.1 Base legal
4.2 Competência
4.3 Incidência
4.4 Fato gerador
4.5 Contribuintes
Contabilidade Tributária
Unidade I 
4. IPI (...)
4.6 Definição legal de industrialização
4.7 Princípios Constitucionais
4.8 Base de cálculo
4.9 Alíquotas
4.10 Escolha de classificação fiscal de
uma empresa
4 11 O crédito do imposto4.11 O crédito do imposto
4.12 O débito do imposto
4.13 Exemplo de contabilização
4.14 Tratamento do IPI em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC
Contabilidade Tributária
Unidade II
5. ISS (ISSQN)
6. Contabilização do ISS sobre vendas de 
serviços
7. PIS e Cofins
8. Exemplo de contabilização de operações 
com mercadorias e serviços com 
tributação
Unidade I
1 I t d ã1. Introdução
 A carga tributária no Brasil é muito elevada, 
tanto para a pessoa física, quanto para a 
jurídica.
 O Instituto Brasileiro de Planejamento 
Tributário estimava que a carga tributáriaTributário estimava que a carga tributária 
média no Brasil, nos últimos cinco anos, 
atingiria mais de 32% do Produto Interno 
Bruto (PIB), ou seja, de tudo que é 
produzido internamente em nosso país, em 
média, 32% seriam destinados ao ,
recolhimento de impostos.
 Pois bem, esse número ultrapassou esta 
expectativa e chegou a mais de 35% no 
último ano.
continua...
Unidade I
1. Introdução
 A carga tributária brasileira começou a 
ser medida em 1947, quando o 
percentual apurado foi de 13,8% do PIB.
 A Receita Federal divulgou a receita A Receita Federal divulgou a receita 
tributária por base de incidência: % do 
PIB.
2005 2006 2007 2008 2009 20102005 2006 2007 2008 2009 2010
33,38% 33,35% 33,95% 34,41% 33,58% 35,04%
Unidade I
1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária.
Escrituração e Controle Orientação. 
Planejamento Tributário.
 Escrituração fiscal das atividades do dia a 
dia da empresa e dos livros fiscais.
 Apuração dos tributos a recolher, 
preenchimento das guias de recolhimento 
e remessa para o Departamento de Contas 
a Pagar.
 Controle sobre os prazos para os 
recolhimentos.
 Assessoria para cálculos e provisões.
Unidade I
1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária
Orientação:
 Orientação, treinamento e constante 
supervisão dos funcionários do setor de 
impostos.
 Orientação fiscal para as demais 
unidades da empresa (filiais, fábricas, 
departamentos) ou das empresas 
controladas e coligadas, visando 
padronizar procedimentos.
Unidade I
1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária
Planejamento Tributário: estudo das diversas 
alternativas legais para a redução da carga 
fiscal, tais como:,
 Todas as operações em que for possível o 
crédito tributário, principalmente em 
relação aos chamados impostos não 
cumulativos ICMS e IPI.
 Todas as situações em que for possível o 
diferimento (postergação) dos 
recolhimentos dos impostos, permitindo 
melhor gerenciamento do fluxo do caixa.
 Todas as despesas e provisões permitidas 
pelo fisco como dedutíveis da receita.
Unidade I
1.1 Conceito
 Contabilidade Tributária como uma 
especialização da Contabilidade Geral, 
que tem como objetivo adequar o 
registro das operações realizadas pelaregistro das operações realizadas pela 
empresa à Legislação Tributária.
1.2 Registro
 O registro das operações realizadas 
pelas empresas são feitos nos livros
contábeis: Diário Razão entre outroscontábeis: Diário, Razão, entre outros.
Obs.: operações que envolvem tributos são 
registradas nos livros fiscais, ver livro-
texto, inclusive sobre Escrituração
Fiscal Digital.
Unidade I
1.3. Impostos Incidentes sobre o Valor
Agregado
 Os impostos sobre o valor agregado ou 
valor adicionado incidem em cada fase
do processo produtivo. p p
 O valor agregado de uma empresa 
representa o quanto de valor ela adiciona 
aos insumos que adquire em um 
determinado período; é obtido pela 
diferença entre as vendas e o total dos 
insumos adquiridos de terceiros (MP e 
MOD) → o valor será igual à soma de 
toda a remuneração dos esforços 
consumidos nas atividades da empresa.
 Estudaremos o ICMS, o IPI e o ISSQN.
Interatividade 
Entende-se por valor adicionado:
a) O quanto a empresa está disposta a 
pagar pelo produto.
b) Todo esforço atribuído aos insumos 
adquiridosadquiridos.
c) Os juros pagos sobre uma operação a 
prazo.
d) O lucro almejado numa operação sobre 
venda.
e) Os honorários pagos ou creditados aos 
proprietários da empresa.
Unidade I
2. ICMS Imposto sobre operações 
relativas à circulação de mercadorias e 
sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicações.
 O ICMS é um imposto calculado “por 
dentro”. Isto significa que a alíquota 
incide sobre o valor do bem ou serviço, 
integrando o próprio valor.
 Ex: $ 100,00 com alíquota de 17% ICMS = $ 00,00 co a quota de % C S
$ 17,00, líquido de $ 83,00
$17,00 / $ 83,00 = alíquota 20,48 %
Unidade I
2. ICMS
2.1 Disposições legais 
 A Constituição Federal de 1988 atribuiu 
aos Estados e Distrito Federal a 
competência para regulamentar o ICMScompetência para regulamentar o ICMS, 
pelas normas gerais pela Lei
Complementar 87/96 (Lei Kandir) e pelos 
convênios firmados entre os Estados.
Unidade I
2 ICMS
2.2 Incidência – LC 87/96 – Art.12
I. Da saída de mercadoria de 
estabelecimento de contribuinte, ainda 
que para outro estabelecimento doque para outro estabelecimento do 
mesmo titular;
II. Do fornecimento de alimentação, 
bebidas e outras mercadorias por 
qualquer estabelecimento;
III. Da transmissão a terceiro de mercadoria 
depositada em armazém geral ou em 
depósito fechado, no Estado do 
transmitente;
Obs.: outras incidências, ver LT.
Unidade I 
2. ICMS
2.3 Não Incidência – LC 87/96 – Artº 3º
I. Operações com livros, jornais, 
periódicos e o papel destinado a sua 
impressão;impressão;
II. Operações e prestações quedestinem ao 
exterior mercadorias, inclusive produtos 
primários e produtos industrializados 
semielaborados, ou serviços;
Obs.: continua no LT.
Unidade I 
2. ICMS
2.4 Fato gerador LC 87/96, Art. 12
I. Da saída de mercadoria de 
estabelecimento de contribuinte, ainda 
que para outro estabelecimento doque para outro estabelecimento do 
mesmo titular;
II. Do fornecimento de alimentação, 
bebidas e outras mercadorias por 
qualquer estabelecimento;
III. Da transmissão a terceiro de mercadoria 
depositada em armazém geral ou em 
deposito fechado, no Estado do 
transmitente;
Obs.: outros fatos, ver LT.
Unidade I
2. ICMS
2.5 Contribuintes
 Todas as PF ou PJ que, de modo
habitual, pratiquem operações relativas à 
circulação de mercadorias ou quecirculação de mercadorias, ou que 
prestem serviços de transporte 
interestadual ou intermunicipal e de 
comunicações ou telecomunicações, 
ainda que as operações e as prestações 
se iniciem no exterior.se c e o e te o
Unidade I
2. ICMS
2.6 Competência→ Estados e DF
2.7 Princípios constitucionais
a) Não cumulatividade: artigo 155, Par. 2º, 
inciso I da CF: o imposto devido em cada 
operação será abatido o valor pago na 
operação anterior.
b) Seletividade: artigo 155, Par. 2º, inciso III 
da CF: quanto mais supérfluo for o 
produto, maior será a incidência do 
imposto.
Unidade I
2. ICMS
2.7 Princípios constitucionais
2.7.1 Dão direito ao crédito
 Os insumos
 Mercadorias adquiridas de empresas 
tributadas pelo Simples Nacional.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I
2. ICMS
2.7 Princípios constitucionais
2.7.2 Não dão direito ao crédito
Art.20 LC 87/96: 
 § 1º Não dão direito a crédito as entradas 
de mercadorias ou utilização de serviços 
resultantes de operações ou prestações 
isentas ou não tributadas, ou que se 
refiram à mercadorias ou serviços 
alheios a atividade do estabelecimentoalheios a atividade do estabelecimento.
Obs.: continua no LT.
Unidade I
2. ICMS
2.8 Base de cálculo e alíquotas
2.8.1 Base de cálculo Art.13 da LC
87/96:
I N íd d d i i tI. Na saída de mercadoria prevista nos 
incisos I, III e IV do artigo 12, o valor da 
operação;
II. Na hipótese do inciso II do artigo 12, o 
valor da operação, compreendendo 
mercadoria e serviço;mercadoria e serviço;
III. Na prestação de serviço de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, o preço do serviço.
continua...
Unidade I
2. ICMS
2.8 Base de cálculo e alíquotas.
2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC 
87/96: (..)
V – na hipótese do inciso IX do artigo 12, a 
soma das seguintes parcelas:
a) O valor da mercadoria ou bem constante 
dos documentos de importação, 
observado o disposto no artigo 14;
b) Imposto de importação;
c) Imposto sobre prod. industrializados.;
d) Imposto sobre operações de câmbio.
Obs.: maiores informações LT
Unidade I
2.8 Base de cálculo e alíquotas
2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC 
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Para que o IPI não faça parte da base dePara que o IPI não faça parte da base de 
cálculo do ICMS, devem-se observar, 
simultaneamente:
a) A operação deve ser realizada entre 
contribuintes do ICMS;
b) O d ti tá i d d t ã db) O destinatário do produto não pode
utilizá-lo para seu uso/consumo ou 
integrá-lo em seu ativo permanente;
c) A operação deve configurar fato
gerador do IPI e do ICMS.
Unidade I
2.8 Base de cálculo e alíquotas
2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC 
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Situação 1 Aquis. 10 cadeiras para 
comercialização, ou seja, estoque de 
mercadorias para revenda
Valor da mercadoria...... R$ 9.000,00
Valor do IPI ......................R$ 900,00
$Valor total da nota fiscal R$ 9.900,00
Base de cálculo do ICMS R$ 9.000,00
(x) 17% = ICMS de R$ 1.530,00
Unidade I
2.8 Base de cálculo e alíquotas.
2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC 
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Situação 2 Aquis. 10 cadeiras para 
utilização na sala de reunião da diretoria, 
material este que ira compor seu 
imobilizado. 
Valor da mercadoria...... R$ 9.000,00
$Valor do IPI .....................R$ 900,00
Valor total da nota fiscal R$ 9.900,00
Base de cálculo do ICMS R$ 9.900,00
(x) 17% = ICMS de R$ 1.683,00
Interatividade 
Em relação ao Princípio Constitucional da 
Seletividade, pode-se entender que:
a) A seleção dos produtos é feita pela 
própria empresa.
b) A seleção refere se aos produtosb) A seleção refere-se aos produtos 
nacionais e importados.
c) Quanto mais supérfluo for, maior será 
sua alíquota.
d) Está relacionado à legislação de cada 
Estado.
e) Trata-se de uma isenção tributária.
Unidade I
2.8.2 Alíquotas diferenciadas entre os
estados, como segue: (SP)
 7% para os Estados da região Norte, 
Nordeste, Centro-Oeste e o Estado do 
Espírito Santo;
 12% para as regiões Sul e Sudeste;
 18% nas operações internas e 
importações em SP, MG, RJ e 17% nos 
demais Estados;
 7% nas operações produtos da cesta 7% nas operações produtos da cesta 
básica;
 25% em oper. internas, interestaduais e 
importações de supérfluos.
Unidade I
2.8.2 Alíquotas
Em relação às operações e prestações que 
destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro estado, adotar-se- á:
a) A alíquota interestadual quando oa) A alíquota interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto;
b) A alíquota interna quando o destinatário 
não for contribuinte dele.
Obs.: ver no LT a distribuição dos Estados e 
as respectivas regiões, para fins de alíquotas 
do ICMS.
Unidade I
2.9 Exemplo de contabilização de ICMS
recuperável
Pela compra de mercadoria para revenda
D – Est. Mercadorias (AC)........ 747,00
D ICMS a Recuperar (AC) 153 00D – ICMS a Recuperar (AC)........153,00
C – Fornecedores (PC).............. 900,00
Pela venda de mercadorias a prazo
D – Clientes (AC)............................ 1.350,00
C – Receita Bruta vendas (DRE)... 1.350,00
Pelo registro custo mercadorias vendidas
D – CMV (DRE).............................. 747,00
C - Estoque MP (AC)...................... 747,00
Unidade I
2.9 Exemplo de contabilização de ICMS
recuperável
Incidência do ICMS sobre a venda
D – ICMS sobre Vendas (DRE)..... 229,50
C ICMS a Pagar (PC) 229 50C – ICMS a Pagar (PC).................. 229,50
Apuração do ICMS ao final do período
D – ICMS a Pagar (PC)..................153,00
C – ICMS a Recuperar (AC).......... 153,00
Obs.: a empresa vai pagar de ICMS R$ 76,50 p p g $ ,
(229,50 – 153,00)
Unidade I
2.9 Exemplo de contabilização de ICMS
recuperável
 DRE
Receita Bruta vendas................. 1.350,00
( ) ICMS sobre vendas ( 229 50)(-) ICMS sobre vendas............... ( 229,50)
(=) Receita Líquida de Vendas.. 1.120,50
(-) CPV.........................................( 747,00 )
(=) Lucro Bruto........................... 373,50
Unidade I
2.10 Exemplo de contabilização de ICMS
não recuperável
Pela compra da mercadoria
D – Est. Mat. Escritório (AC)... 2.500,00
C Caixa (AC) 2 500 00C – Caixa (AC)........................... 2.500,00
Obs.; ICMS de 17% no valor de R$ 425,00 
porém, não será recuperado, por tratar-se 
de um material de consumo.
Unidade I
2.11 Crédito sobre aquisição de bens do 
ativo imobilizado
LC 102/2000, Art. 20 § 5o estabelece que:
I. A apropriação será feita a razão de um 
quarenta e oito avos por mês devendo aquarenta e oito avos por mês, devendo a 
primeira fração ser apropriada no mês 
em que ocorrer a entrada no 
estabelecimento.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I
2.11 Crédito sobre aquisição de bens do
ativo imobilizado
LC 102/2000, Art. 20 § 5o estabelece que:
Exemplo aquis.a prazo de “uma central 
telefônica”R$ 30 000 com ICMS de 17%telefônica R$ 30.000 com ICMS de 17%.
D – Equipamentos 24.900,00
D – ICMS a recuperar 5.100,00
C – Duplicatas a pagar 30.000,00
Apuração do ICMS ao final do mês:
D – ICMS a pagar 106,25
C – ICMS a recuperar 106,25 
R$ 5.100,00 / 48 m = 106,25
Unidade I
3. Substituição Tributária CF Art. 150, §
7º e LC 87/96.
3.1 Conceito
 Substituição tributária trata-se de um 
mecanismo de arrecadação de tributosmecanismo de arrecadação de tributos 
utilizado pelo fisco atribuindo ao 
contribuinte a responsabilidade pelo 
pagamento do imposto devido pelo seu 
cliente.
3 2 Tipos de ST no ICMS3.2 Tipos de ST no ICMS
 Sobre mercadorias.
 Sobre serviços de transportes.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.3 Contribuintes
3.3.1 Contribuinte substituto
 E o responsável por reter e recolher o 
imposto incidente em operações ou 
prestações antecedentes, concomitantes 
ou subsequentes, inclusive do valor 
referente a diferença entre as alíquotas 
internas do Estado e a interestadual nas 
operações e prestações de serviços queoperações e prestações de serviços que 
se destinem ao consumidor final.
 Em geral, será o fabricante ou 
importador no que se refere às 
operações subsequentes.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.3 Contribuintes
3.3.2 Contribuinte substituído
 É aquele que tem o imposto devido 
relativo às operações e prestações de 
serviços pagos pelo contribuinte 
substituto.
3.4 Responsável
 O contribuinte que receber mercadoria q
sujeita a substituição tributária, de dentro 
ou de fora do Estado, sem que tenha sido 
feita a retenção total na operação anterior, 
fica solidariamente responsável pelo 
recolhimento do imposto não retido.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.5 Casos nos quais não há a aplicação da
ST alguns casos (outros, ver LT)
a) Operações que destinem mercadorias a 
sujeito passivo por substituição da mesmasujeito passivo por substituição da mesma 
mercadoria. Por exemplo, a saída de uma 
fábrica de material elétrico para outra 
fábrica de material elétrico.
b) Transferências para outro estabelecimento, 
desde que não seja varejista, do sujeito desde que ão seja a ej sta, do suje to
passivo por substituição, hipótese em que 
a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do imposto recaíra sobre o 
estabelecimento que promover a saída da 
mercadoria com destino a empresa diversa.
Unidade I
3 S b tit i ã T ib tá i3. Substituição Tributária
3.6 Mercadorias sujeitas à ST
 Entre uma infinidade de materiais cuja 
sujeição nas operações está determinada 
nos convênios/protocolos assinados 
pelos Estados ou por uma maioriapelos Estados ou por uma maioria, 
destacamos: cimento, veículos novos, 
lâmpadas elétricas, lâminas de barbear, 
tintas e vernizes, pneumáticos, 
combustíveis, produtos alimentícios, 
bebidas quentes, materiais de construção,bebidas quentes, materiais de construção, 
ferramentas, bicicletas, cosméticos, 
produtos de higiene e limpeza, 
brinquedos, materiais
elétricos, produtos eletrônicos, 
entre outros.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.7 Base de cálculo da ST Art. 8º LC
87/96
BC = (valor mercadoria + frete + IPI + outras 
despesas x margem de lucro)despesas x margem de lucro)
3.8 Margem de valor agregado
 É determinada levando-se em conta os 
preços usualmente praticados no 
mercado, por meio de levantamentos por 
amostragem ou por informações cedidas 
pelas entidades representativas dos 
setores, no qual se adota a margem 
ponderada dos preços
coletados.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo: operações subsequentes
fabricante ou importador que está 
vendendo a mercadoria
Valor da venda R$ 20 000 00Valor da venda............... R$ 20.000,00
Valor do IPI : 40% ......... R$ 8.000,00
Despesas de Seguro.... R$ 400,00
Fretes............................ R$ 1.200,00
Total............................... R$ 29.600,00
 Cálculo do ICMS da operação própria: Cálculo do ICMS da operação própria:
BC (20.000 + 400 + 1.200) = R$ 21.600,00
ICMS (alíquota interestadual) = 7%
ICMS = R$ 21.600,00 x 0,07 = R$ 1.512,00
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo: (..)
Cálculo do ICMS da ST:
 BC (ST) = (R$ 20.000 + R$ 8.000 + 400,00 
+ 1.200) = 29.600 + MVA (38%) = R$ 
29.600 + R$ 11.248 = R$ 40.848,00
A formula do cálculo do ICMS ST:
 Base de cálculo (ST) x ICMS (alíquota 
interna) – ICMS interestadual =)
(R$ 40.848 x 17%) – 1.512,00 = 6.944,16 –
1.512,00 = 5.432,16
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo (conclusão)
Valor total da nota fiscal:
Valor da venda............... R$ 20.000,00
Valor do IPI : 40% .......... R$ 8.000,00
Despesas de Seguro..... R$ 400,00
Fretes............................. R$ 1.200,00
ICMS ST......................... R$ 5.432,16
Total................................ R$ 35.032.16
Interatividade 
Em relação ao ICMS, pode-se afirmar que:
a) Trata-se de um tributo federal.
b) Todos os estados possuem apenas 
alíquota.
c) Também é apurado sobre o consumo de 
energia elétrica e telecomunicações.
d) Deve ser pago somente pelo comprador 
da mercadoria e ou serviço.
e) Todos os produtos importados são ) p p
isentos do ICMS.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.10 Tratamento do ICMS em operações 
de venda para empresas da ZFM e ALC.
 A Zona Franca de Manaus (ZFM) 
compreende Manaus Rio Preto da Eva ecompreende Manaus, Rio Preto da Eva e 
Presidente Figueiredo.
 Áreas de Livre Comércio (ALC) 
compreendem Macapá e Santana, no 
Amapá, Bonfim e Boa Vista, em Roraima, 
Tabatinga no Amazonas Guajará mirimTabatinga, no Amazonas, Guajará-mirim, 
em Rondônia, e Brasileia, com extensão 
ao município de Epitaciolândia, e 
Cruzeiro do Sul, no Acre.
Unidade I
3. Substituição Tributária
3.10 Tratamento do ICMS em operações 
de venda para empresas da ZFM e ALC.
 Os benefícios abrangem o ICMS, IPI, PIS e 
Cofins que em situações de vendas paraCofins que, em situações de vendas para 
empresas estabelecidas na ZFM e ALC, 
terão tratamento especial quanto a estes 
tributos, exceto produtos supérfluos.
 O benefício será atendimento, se o 
adquirente estiver registrado na Suframaadquirente estiver registrado na Suframa
(Superintendência da Zona Franca de 
Manaus) O nº inscrição deverá constar no 
documento fiscal de saída da 
mercadoria.
Unidade I
4. IPI 
4.1 Base legal CF- Art. 153, Inciso IV.
 Também instituído pelas Leis 4502/64 e 
5.172/66 com posteriores alterações, está 
regulamento pelo Decreto 7 212 de 15 deregulamento pelo Decreto 7.212 de 15 de 
junho de 2010
4.2 Competência
O IPI é um tributo indireto, cobrado pela 
União. A CF define o IPI - Artigo 153:
Unidade I
4. IPI 
4.3 Incidência
 Conforme Art. 2º do Decreto 7.212 15.06. 
2010, o IPI, nacionais e estrangeiros, 
obedecidas as especificaçõesobedecidas as especificações 
constantes da Tabela de Incidência do 
Imposto sobre Produtos Industrializados
– TIPI (Lei 4.502, de 30 de novembro de 
1964, artigo 1o, e Decreto-lei 34, de 18 de 
novembro de 1966, artigo 1o).o e b o de 966, a t go o)
 IPI  Livros e jornais são imunes
Obs.: mais informações, ver LT.
Unidade I
4. IPI 
4.4 Fato gerador 2 situações
a) Na importação: o desembaraço 
aduaneiro de produtos de procedência 
estrangeiraestrangeira.
b) Na operação interna: a saída de produto 
de estabelecimento industrial ou 
equiparado à industrial.
Obs.: saída do produto: por venda, 
demonstração, ou por empréstimo.
Unidade I
4. IPI 
4.5 Contribuintes CTN, Art.51
a) O importador.
b) O industrial.
c) O estabelecimento equiparado a 
industrial.d) Os que consumirem ou utilizarem em 
outra finalidade, ou remeterem a 
pessoas que não sejam empresas p q j p
jornalísticas ou editoras, o papel 
destinado a impressão de livros, jornais 
e periódicos, quando alcançado
pela imunidade prevista na CF.
Unidade I
4 IPI4. IPI 
4.6 Definição legal de industrialização 
RIPI Decreto 2.637/98
Caracteriza-se como industrialização 
qualquer operação que modifique a natureza, 
f i t b to funcionamento, o acabamento, a 
apresentação, a finalidade ou o 
aperfeiçoamento do produto para consumo, 
tais como:
a) Transformação.
b) Beneficiamentob) Beneficiamento.
c) Montagem.
d) Acondicionamento ou 
recondicionamento.
e) Renovação ou restauração.
Unidade I
4. IPI 
4.7 Princípios Constitucionais
4.7.1 Seletividade Art. 153, IV, par. 3º, 
inciso I da CF, quanto mais supérfluo for 
o produto maior será a incidência doo produto, maior será a incidência do 
imposto.
4.7.2 Não Cumulatividade Art. 153, IV, 
par. 3º, inciso II da CF, em cada operação 
será abatido o valor pago na operação
anterioranterior.
Unidade I
4. IPI 
4.8 Base de cálculo
4.8.1 Procedência estrangeira
a) O valor que servir ou que serviria de BC 
para o cálculo dos tributos aduaneiros, 
por ocasião do despacho de importação, 
acrescido do montante desses tributos e 
dos encargos cambiais efetivamente 
pagos pelo importador ou dele exigíveis.
4 8 2 D d t i i4.8.2 Dos produtos nacionais
a) O valor total da operação de que decorrer 
a saída do estabelecimento 
industrial ou equiparado a 
industrial.
Unidade I
4. IPI 
4.9 Alíquotas
 São várias de acordo com 
classificação fiscal do produto, ver a 
TIPITIPI.
4.10 Escolha de classificação fiscal de 
uma empresa.
 Não confundir TIPI com NCM, pois a TIPI 
e uma tabela na qual constam os 
códigos NCM (classificações fiscais das 
mercadorias) com as respectivas 
alíquotas de IPI para cada produto, 
separados por seções, 
capítulos etc.
Unidade I
4. IPI 
4.11 O crédito do imposto
 De acordo com a legislação tributária, 
para creditar-se do ICMS e do IPI, 
necessárionecessário.
 Que o ICMS e o IPI estejam destacados 
em documento fiscal hábil.
 Que o documento fiscal hábil seja 
emitido por contribuinte em situação 
regular perante o fisco.
 Que o documento fiscal hábil seja 
escriturado no respectivo livro de 
registro de entradas, modelo 1.
Unidade I
4. IPI 
4.12 O débito do imposto
 O débito do imposto se dá na saída do 
produto, por venda ou outra 
movimentação que seja tributada taismovimentação que seja tributada tais 
como empréstimo de produto de estoque, 
demonstração, mostruário entre outros.
O IPI e um imposto que e calculado “por 
fora”. Diferente do ICMS, o IPI e agregado ao 
valor do produto e somado no total da notavalor do produto e somado no total da nota 
fiscal. Exemplo:
Valor do produto......R$ 65.000,00
IPI de 10%.................R$ 6.500,00
Total da NF...............R$ 71.500,00
Unidade I
4.13 Exemplo de contabilização
Aquis. mat. prima a prazo p/industrialização
D – Estoque MP (AC)................ 41.500,00
D – ICMS a Recuperar (AC)..........8.500,00
D IPI a Recuperar (AC) 4 000 00D – IPI a Recuperar (AC)...............4.000,00
C – Fornecedores (PC).............. 54.000,00
Pela venda dos produtos a prazo
D – Clientes (AC)...........................140.800,00
C – Receita Bruta vendas (DRE)...140.800,00
Pelo registro do custo do produto vendido
D – CPV (DRE)................................. 41.500,00
C - Estoque MP (AC)...................... 41.500,00
Unidade I
4.13 Exemplo de contabilização
Incidência do ICMS e do IPI sobre a venda
D – ICMS sobre Vendas (DRE)..... 23.936,00
C – ICMS a Pagar (PC)...................23.936,00
D – IPI sobre Vendas (DRE)......... 12.800,00
C – IPI a Pagar (PC)........................12.800,00
Apuração do ICMS e IPI ao final do período
D – ICMS a Pagar (PC)..................8.500,00
C – ICMS a Recuperar (AC)..........8.500,00p ( ) ,
D – IPI a Pagar (PC)...................... 4.000,00
C – IPI a Recuperar (AC)...............4.000,00
Unidade I
4. IPI 
4.13 Exemplo de contabilização
 DRE
Receita Bruta vendas.............. 140.800,00
(-) ICMS sobre vendas...............(23.936,00)
(-) IPI sobre Vendas ..................(12.800,00)
(=) Receita Líquida de Vendas..104.064,00
(-) CPV.........................................(41.500,00)
(=) Lucro Bruto........................... 62.564,00
Unidade I
4. IPI 
4.14 Tratamento do IPI em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC.
 São isentas as saídas para ZFM de 
produtos nacionais para seu consumoprodutos nacionais para seu consumo 
interno, utilização ou industrialização.
 Este benefício aplica-se aos produtos 
nacionalizados, quando oriundos de 
países com os quais o Brasil mantenha 
tratado Porém as remessas sairão comtratado. Porém, as remessas sairão com 
a suspensão até que se efetive a entrada 
na ZFM.
A Isenção está no RIPI 4544/02 e alterações 
de 2010 (ver LT).
Interatividade 
O IPI é devido somente na venda de um 
produto. Você concorda?
a) Sim, conforme determina a TIPI.
b) Sim, conforme determina o RIPI.
c) Sim, conforme determina o CTN.
d) Não, em uma saída por demonstração 
também há incidência do IPI.
e) Não, o convênio entre os Estados 
estabelece outras modalidades.
ATÉ A PRÓXIMA!

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