Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Principal Função: Garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. O processo de troca gasosa no pulmão, dióxido de carbono por oxigênio, é conhecido como hematose pulmonar. Mas também ajuda a regular a temperatura corpórea, o pH do sangue e liberar água Processo pelo qual os gases são trocados entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares. Diferenças alternadas de pressão (criada pela contração e relaxamento dos músculos respiratórios). MECÂNICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR 1. 2. Os pulmões podem ser expandidos e contraídos de duas maneiras: Pelo movimento do diafragma para baixo e para cima, alongando ou encurtando a cavidade torácica. Pela elevação e depressão das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica. Tensão Superficial dos alvéolos Complacência Pulmonar Resistência das Vias Aéreas � � AR ENTRA Pressão do ar nos pulmões MENOR Pressão Atmosférica. AR SAI Pressão do ar nos pulmões MAIOR Pressão Atmosférica. � Respiração para dentro (inalação). Essa condição é conseguida aumentando- se o volume dos pulmões. � OBS.:1 Logo antes de cada inspiração, a pressão do ar dentro dos pulmões é igual á pressão atmosférica. Pressão Atmosférica 760 mmHg (1 atm) ao nível do mar. � OBS.:2 Lei de Boyle (Pressão de um gás) VOLUME PRESSÃO A pressão de um gás (em um recipiente fechado) é inversamente proporcional ao volume do recipiente. � � � � INSPIRAÇÃO PULMÕES SE EXPANDEM AUMENTA O VOLUME DIMINUI A PRESSÃO NOS PULMÕES (até abaixo da atmosférica) � OBS.: O primeiro estágio na expansão dos pulmões envolve a contração do principal músculo da respiração DIAFRAGMA. Espaço pleural � � � É a pressão entre as duas lâminas pleurais. É sempre subatmosférica. Antes da Inspiração: Cerca de 4 mmHg menor que a pressão atmosférica (756 mmHg). À medida que o diafragma se contrai e o tamanho total da cavidade torácica aumenta, o que leva a pressão intrapleural a diminuir para 754 mmHg. � � � É a pressão dentro dos pulmões Volume dos pulmões Pressão alveolar aumenta (760mmHg) diminui ,cai (758 mmHg) � � � Músculo esquelético, em forma de abóbada, que forma o assoalho da cavidade torácica. Inervação: Fibras dos nervos frênicos (emergem da medula espinhal, nos níveis cervicais 3, 4 e 5). CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA AUMENTA A DIMENSÃO VERTICAL DA CAVIDADE TORÁCICA. � � OBS.: Durante a respiração calma normal, o diafragma desce cerca de 1 cm, produzindo uma diferença de pressão de 1 a 3 mmHg e a inalação de cerca de 500 ml. Respiração Normal 1 cm 1 a 3 mmHg 500 ml. � � Na respiração forçada o Diafragma pode descer 10 cm, o que produz uma diferença de pressão de 100mmHg e a inalação de 2 a 3 litros de ar. Respiração forçada 10 cm 100 mmHg 2 a 3 litros de ar. � � � � ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO Eleva o esterno. ESCALENOS Elevam as duas costelas superiores. PEITORAL MENOR Eleva da terceira até a quinta costela. � � Respiração para fora (exalação). A pressão nos pulmões é MAIOR que a pressão da atmosfera. EXPIRAÇÃO NORMAL: Processo passivo (não estão envolvidas contrações musculares). � OBS.: A expiração resulta da retração elástica da parede do tórax e pulmões. Há tendência natural a retornar à sua posição após terem sidos esticados. � 1) 2) FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A RETRAÇÃO ELÁSTICA: Retração das fibras elásticas (que foram esticadas durante a inspiração). Tração para dentro da tensão superficial. Expiração Relaxamento dos mm. Inspiratórios Diafragma (cúpula se move para cima) Diminuição da cavidade torácica (vertical e ântero-posterior) Diminuição do volume do pulmão � � � OBS.: A pressão alveolar aumenta para cerca de 762 mmHg. Durante o exercício, ou ao tocar um instrumento de sopro, a expiração torna- se ATIVA . Músculos da Expiração: Abdominais Intercostais Internos � � ABDOMINAIS: Movem as costelas para baixo( e comprime as vísceras abdominais e força o diafragma para cima) . INTERCOSTAIS INTERNOS: Se estendem inferior e posteriormente entre as costelas adjacentes; puxam as costelas para baixo. � OBS.: Embora a pressão intrapleural seja sempre menor do que a pressão alveolar, ela pode, exceder a pressão atmosférica forçada, como durante a tosse. A- Tensão Superficial do Líquido Alveolar B- Complacência Pulmonar C- Resistência das vias aéreas � � Fina lâmina de líquido alveolar que recobre a face luminal (superfície do lúmen) dos alvéolos, e exerce uma força conhecida como TENSÃO SUPERFICIAL. Origina-se: Em todas as interfaces AR- ÁGUA. � � OBS.: “Quando o líquido circunda uma esfera de ar, como o alvéolo, a tensão superficial produz uma força direcionada para dentro.” Nos pulmões a tensão superficial leva o alvéolo a assumir o menor diâmetro possível. � � Durante a respiração, a tensão superficial deve ser superada para expandir os pulmões, durante cada inspiração. É responsável por 2/3 da retração elástica do pulmão, que diminui o tamanho dos alvéolos durante a expiração. � � SURFACTANTE Presente no líquido alveolar, reduz a tensão superficial até abaixo da tensão superficial da água pura. Ex.: Síndrome da Angústia Respiratória do recém-nascido(deficiência do surfactante). � � � Refere-se a quanto esforço é necessário para estirar os pulmões e a parede torácica. Complacência ALTA- Expansão Facilitada Complacência BAIXA- Resistência à Expansão � Fatores que influenciam a Complacência Pulmonar: Elasticidade Tensão Superficial (o surfactante, no líquido alveolar, reduz a tensão superficial). � � � � Cicatrizes no tecido pulmonar. Ex.: Tuberculose. Tecido pulmonar cheio de líquido. Ex.: Edema pulmonar. Deficiência do surfactante. Diminuição da expansão do pulmão, por motivos variáveis. Ex.:paralisia dos músculos intercostais. • Enfisema Pulmonar (destruição das fibras elásticas situadas nas paredes dos alvéolos). � � A velocidade do fluxo de ar pelas vias aéreas depende tanto da diferença de pressão quanto da resistência: Fluxo de ar = Pressão entre os alvéolos - Atmosférica / Resistência As paredes das vias aéreas, especialmente dos bronquíolos oferecem resistência ao fluxo de ar normal dentro e fora dos pulmões. Durante a inalação Expansão dos pulmões Dilatação dos bronquíolos � � � Vias aéreas com diâmetros maiores tem menor resistência. A resistência das vias aéreas aumenta durante a exalação, a medida que o diâmetro dos bronquíolos diminui. O grau de contração ou relaxamento da musculatura lisa nas paredes das vias aéreas regula o diâmetro das vias aéreas e, assim, a resistência. � � Sinais aumentados, provenientes do sistema simpático (sistema nervoso autônomo) relaxamento músculo liso broncodilatação diminuição da resistência. Qualquer condição que diminua ou obstrua as vias aéreas aumento da resistência e mais pressão será necessária para manter o mesmo fluxo de arDPOC. � Em repouso, o adulto saudável respira cerca de 12 vezes por minuto (média), com cada inspiração e expiração movimentando cerca de 500 ml de ar para dentro e para fora dos pulmões. � � Volume Corrente (VC) = Volume de uma respiração. Ventilação – minuto (VM) = Volume totalde ar inalado e exalado em um minuto – é a frequência respiratória multiplicada pelo volume corrente: VM = 12 Respiração / minuto X 500 ml = 6 litros / min. � � Ventilação por minuto abaixo da normal indica usualmente um sinal de mau funcionamento pulmonar. O aparelho usado para medir o volume de ar trocado durante a respiração e a freqüência respiratória é o RESPIRÔMETRO ou ESPIRÔMETRO. � O Volume Corrente varia de pessoa por pessoa e na mesma pessoa, em épocas diferentes. � � Respirando profundamente podemos inspirar mais ar do que 500 mL. Este ar inalado é chamado Volume de Reserva Inspiratória (VRI) 3100 ml. Se inalarmos normalmente e após, exalarmos forçadamente devemos por para fora cerca de 1200 ml de ar, além dos 500 mL de ar corrente Volume de Reserva Expiratória (VRE) Volume expiratório forçado em 1 seg. � OBS.: A DPOC reduz muito o VEF pois há aumento da resistência das vias aéreas. � Mesmo após o volume de reserva ser expelido, quantidade considerável de ar permanece nos pulmões, porque a pressão intrapleural subatmosférica mantém os alvéolos ligeiramente inflados e um pouco de ar permanece nas vias aéreas não passíveis de colapso Volume Residual cerca de 1200ml. � � CAPACIDADE INSPIRATÓRIA Volume de Reserva inspiratória Volume Corrente (3100 500 3600 ml). CAPACIDADE FUNCIONAL Volume Residual e Volume de Reserva Expiratório (1200 1200 2400 ml). � � CAPACIDADE VITAL Soma do Volume de Reserva Inspiratório Volume Corrente Volume de Reserva Expiratória (3100 500 1200 4800 ml). CAPACIDADE PULMONAR Soma de todos os volumes (3100 500 1200 1200 6000 ml). Difusão de Gases Ocorre de uma área de maior concentração para uma de menor concentração. Unidade Respiratória É composta por bronquíolo respiratório, ductos alveolares, átrios e alvéolos (cerca de 300 milhões nos dois pulmões). As paredes alveolares são extremamente finas e existe rede extremamente densa de capilares interconectados. � � As trocas de oxigênio e dióxido de carbono, entre o ar e os alvéolos e o sangue pulmonar, ocorrem por meio de Difusão Passiva. Leis Gasosas: Lei de Dalton e Lei de Henry. � � LEI DE DALTON Importante para a compreensão de como os gases se movem ao longo de suas diferenças de pressão (através da difusão) . “Cada gás, em uma mistura de gases, exerce sua própria pressão como se todos os outros gases não estivessem presentes”. � � A pressão de um gás específico, em uma mistura é chamada Pressão Parcial (Px). OBS.: A pressão total da mistura é calculada somando todas as pressões parciais. � � Ex: O Ar Atmosférico (mistura de gases): nitrogênio (N2), oxigênio (O2), vapor d‘água ( H2O), dióxido de carbono (CO2) e outros gases. Pressão atmosférica (760 mmHg) = PN2 + PO2 + PH2O+ PCO2 + P outros gases. As pressões parciais determinam o movimento de O2 e CO2: Entre a atmosfera e os pulmões Entre os pulmões e o sangue Entre o sangue e as células teciduais � � “Quanto maior a diferença da pressão parcial, mais rápida será a velocidade da difusão”. Cada gás propaga-se com velocidade determinada por sua própria pressão parcial. � � � Explica como a solubilidade de um gás se relaciona com a sua difusão. “A quantidade de gás que se dissolve em um líquido é proporcional à pressão parcial do gás e a seu coeficiente de solubilidade”. Quanto maior o coeficiente de solubilidade, mais gás permanecerá na solução. � � � Ex.: Em comparação com o oxigênio: muito mais CO2 dissolvido no plasma. Coeficiente de Solubilidade do CO2 é 24 vezes maior que o de O2. OBS.: O ar que respiramos contém quase 79% de N2. Porém na pressão ao nível do mar, ele pouco se dissolve no plasma sangüíneo. Seu coeficiente de solubilidade é muito baixo. � � RESPIRAÇÃO EXTERNA (Pulmonar) Troca de O2 entre o ar nos alvéolos dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares. Resulta na conversão de: Sangue Desoxigenado (proveniente do lado direito do coração) Sangue Oxigenado (que retorna para o lado esquerdo do coração). � � Troca de O2 e CO2 entre os capilares sistêmicos e as células teciduais. Resulta na conversão: Do Sangue Oxigenado Sangue Desoxigenado. OBS.: O VE bombeia sangue para a aorta e pelas artérias sistêmicas para os capilares sistêmicos e, finalmente para as células teciduais. Transporte de Oxigênio no Sangue Normalmente, cerca de 97% do oxigênio transportado dos pulmões para os tecidos são transportados em combinação química com a hemoglobina nos eritrócitos. Os 3% restantes encontram-se no estado dissolvido, na água do plasma e das células. Em condições normais, o oxigênio é levado aos tecidos quase totalmente pela hemoglobina. A molécula de oxigênio combina-se frouxamente e de modo reversível, com a hemoglobina. Quando a Pressão de O2 está elevada – como nos capilares pulmonares, o oxigênio liga-se à hemoglobina; Quando a pressão de O2 está baixa - o oxigênio dissocia-se da hemoglobina. Combinação Reversível do Oxigênio com a Hemoglobina Hematose - nos alvéolos pulmonares Nos tecidos ocorre um processo inverso. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina. O restante se dissolve no plasma. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato, difundindo-se para o plasma sanguíneo onde ajuda a manter a acidez do sangue. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina. O restante se dissolve no plasma. � � � A frequência respiratória – 16 bat/min Controle – centro respiratório localizado no bulbo ( possui células nervosas sensíveis às mínimas variações das concentrações sanguíneas de CO2 e O2. Quando o CO2 aumenta no sangue → acidose → CO2 + H2O → (H2CO3) ácido carbônico → libera íons H+ que se a acumulam no sangue → ph < 7,4 � � Bulbo → estimula músculos intercostais e o diafragma → intensificam a frequência cardíaca ( taquipinéia) → eliminam o excesso de CO2 Se a concentração de O2 ↓ no sangue (hipóxia) → os quimiorreceptores localizados nas paredes da artéria aorta e das carótidas são estimuladas e enviam impulsos ao bulbo → aciona os músculos respiratórios → ↑ frequência e a captura do O2 do ar. � � CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3- RESPIRAÇÃO = CONTROLE DO pH DO SANGUE � � � � � ACIDOSE Desloca reação para direita EXCITA centro respiratório > Freq. Resp. + Mov. Resp. >Produção de CO2 > pH até valor normal � � � � � ALCALOSE Desloca reação para esquerda DEPRIME centro respiratório < Freq. Resp. + Mov. Resp. >Retenção de CO2 < pH até valor normal � � � CONTROLE AUTOMÁTICO PELO CENTRO RESPIRATÓRIO (BULBO) QUIMIORRECEPTORES PARA pH DO PLASMA CONTROLE NERVOSO DO DIAFRAGMA E MUSCUSCULOS RESPIRATÓRIOS � � � � Para trabalho sedentário 300 litros Para trabalho físico leve 350 litros Para trabalho físico médio 500 litros Para trabalho físico intenso 600 litros � � ◦ ◦ Elevação da pressão do líquido intersticial pulmonar da faixa negativa para positiva. Causas de edema pulmonar Insuficiência cardíaca esquerdaLesão da membrana capilar pulmonar � � � Bloqueio da drenagem linfática Redução acentuada da pressão Ruptura das membranas capilares � � Inflamação da laringe, mais freqüentemente causada por infecção respiratória, agentes irritantes ou grito ou tosse excessivos. Impede a contração das pregas ou produz tumefação e elas não conseguem vibrar. � � � Incisão na cartilagem cricóidea e introdução de tubo na traquéia Obstrução Muco � � � � Contrações espasmódicas do diafragma, seguida pelo fechamento espasmódico da laringe que produz um som agudo na inspiração. Estímulo pela irritação das terminações nervosas sensitivas do TGI Indigestão, ingestão muito rápida, com muito ar Susto X adrenalina FIM!
Compartilhar