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Profa. Me. Mariane Machado Curbete CRF-SP: 80.013 mari_curbete@hotmail.com Henry Ford Final séc XIX: Modelo “T” ou “Ford Bigode” Henry Ford Final séc XIX: Modelo “T” ou “Ford Bigode” Esforço organizado e documentado dentro de uma empresa Assegurar as características do produto Realizar as análises necessárias para garantir a confiabilidade Verificar a conformidade do produto com as especificações estabelecidas “É O TOTAL DE CARACTERÍSTICAS DE UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE LHE CONFERE A CAPACIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADES EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS DE UM CLIENTE” EXIGÊNCIAS LEGAIS IMPOSIÇÃO DO MERCADO NECESSIDADE DE APRIMORAMENTO IMPLANTAÇÃO DO CQ Indústria farmacêutica: RDC 210 de 04 de agosto de 2003 Farmácia de manipulação: RDC 67 de 08 de outubro de 2007 IMPLANTAÇÃO DO CQ MÉTODOLOGIAS ANALÍTICAS E OPERAÇÕES DE LABORATÓRIO MP Embalagens Controle de processos PA Realizar atividades, por técnicos treinados, destinadas a assegurar que os ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para uso e venda até que o mesmo cumpra com as especificações pré-estabelecidas Atividades do CQ não estão restritos a análises laboratoriais, mas envolvem todas as decisões relacionadas a qualidade do produto, interferindo diretamente na produção; Registros de todos os métodos analíticos Verificação se cada lote se ajusta as especificações Registros de reclamações feitas por consumidores Controle das matérias-primas, de materiais de embalagem e de produto acabado por lote fabricado Testes de estabilidade dos produtos Estabelecer e implementar os Procedimentos Operacionais Padrão do CQ Retenção de amostras dos lotes fabricados Decisão final de aprovação ou rejeição Diretor GC Lab FQ Lab Micro Administração DEPARTAMENTOS DO CQ Embalagem e Acondicionamento Físico-químico Características: Propriedades organolépticas Densidade Solubilidade pH Viscosidade Ponto de fusão FÍSICO-QUÍMICO Provas de Identificação: Análise de ânions e cátions, determinação de grupos funcionais, análise cromatográfica, espectrofotométrica UV/Vis e infravermelho, reações colorimétricas e de decomposição Matérias-primas: Comprova que a amostra examinada é da substância que deve ser Medicamentos: Comprova que a amostra contém os ingredientes ativos que deve conter Determinação de impurezas: Fixam o limite das concentrações aceitáveis nos produtos acabados e nas matérias-primas Doseamento: Determinação quantitativa da substância química pura Matérias-primas: Verificar o grau de pureza Produto acabado: Quantificar o fármaco na especialidade farmacêutica Ensaio Pirogênio: Realizado em injetáveis in vivo e in vitro a presença de substância pirogênica Microbiológico Teste de esterilidade: Verifica-se a ausência de micro-organismos em produtos em que a esterilidade é fator de extrema importância Contagem de micro-organismos: Verificar se a quantidade de micro- organismos presentes em determinado produto está dentro dos limites permitidos Monitorização: Água Ambiente Análise periódica Registro CUSTOS ASSOCIADOS À QUALIDADE Treinamento Qualificação de fornecedores Controle de processo CUSTOS ASSOCIADOS A MÁ QUALIDADE Rejeição Reprocesso, Re-trabalho Parada ou atraso na produção Good Manufacturing Practices – GMP Ações para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra situação indesejável, de forma a evitar sua repetição. Demostrar que o método desenvolvido está apto ao uso - segura e confiável Ações para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou outra situação potencialmente indesejável, de forma a evitar sua ocorrência Adoção de medidas preventivas e corretivas, relacionadas aos procedimentos operacionais, a validação dos processos de limpeza e sanitização das instalações e treinamento do pessoal Obter produtos e serviços EFICAZES E SEGUROS Assegurar a integridade do produto Prevenir desvios Ações direcionadas, eliminando as causas e reincidências Aprimorar o conhecimento de pessoas engajadas no processo Good Manufacturing Practices – GMP QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES Ao adquirirmos uma MP e transformarmos a mesma em medicamento, assumimos toda a responsabilidade da qualidade do produto Responder judicialmente caso o medicamento não cumpra com as especificações CRITÉRIOS Escolha de fornecedor idôneo, criterioso e competente. É importante conhecê-lo pessoalmente Se o fornecedor está licenciado no MS Alvará de funcionamento e/ou licença especial Verificar as instalações e condições de armazenamento: - Tipo de embalagem - Temperatura - Luminosidade - Umidade - Identificação e ordenação - Limpeza - Fracionamento Rapidez e pontualidade na entrega Fornecimento do certificado de análise Não diminui a responsabilidade de quem compra de analisar cada MP no momento do recebimento Data de fabricação e validade Nº do lote Relação de cumplicidade Completa satisfação do cliente Não atender os anseios Eliminados Instalações físicas: tetos, paredes, janelas, instalações elétricas, luminárias Dimensões conforme as características de produção Área de circulação Instalações de segurança contra incêndio Extintores e mangueiras suficientes, bem localizados Área separada para materiais utilizados na limpeza e manutenção Vestiários e sanitários suficientes e em boas condições Aberturas protegidas contra a entrada de insetos e poeira Procedimento para aplicação de produtos no combate a vetores Áreas: Devoluções/recolhimento; Delimitada para produtos devolvidos; Apropriada e segura para produtos recolhidos Sistema: Recebimento de materiais; Amostragem de materiais Verificação de nº lote e prazo de validade Calibração de equipamentos Procedimentos de limpeza de recipientes e utensílios de amostragem Nenhum instrumento funciona de modo perfeito ou de forma aceitável durante longos períodos Ocorrem desgastes ou degenerações de componentes Comprometem desempenho Calibrações periódicas Padrões e outras referências sejam revalidados Registro de medidas de erros Ajustes RECEPÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS Embalagem Visualmente (integridade) Conformidade com a NF Confirmação do peso ou volume; Validade Necessidade de conservação especial Organização e disposição dos depósitos: Identificação, lote e prazo de validade; Controle de temperatura e umidade; Sistema de identificação e localização de materiais; IDENTIFICAÇÃO Todas as MP recém chegadas devem ser conservadas em uma área isolada QUARENTENA Até que o laboratório de CQ determine ou não sua aceitabilidade Após análise, o lote da MP receberá uma etiqueta: Reprovado ou Aprovado AMOSTRAGEM Deverá ser tomada em local limpo e apropriado, para que não haja possibilidade de contaminação cruzada UTILIZAÇÃO EPI’s Identificação: - Nome do material amostrado - No do lote - Assinatura da pessoa que coletou a amostra - Data da amostragem Plano de amostragem Devem ser recolhidas amostras representativas Caso a MP pertença a lotes diferentes, devem ser amostrados cada lote √n + 1 Técnicas de amostragem Pessoa qualificada Supervisão do CQ Porção do fundo, meio e parte superior das embalagens com utensílio apropriado (pipeta, espátula..) Quantidade de amostra deverá ser determinadapreviamente, separando um pouco para a amostra de referência Deverá ser guardada em local apropriado para arquivamento de cada lote analisado Amostras Aprovadas Podem ser utilizadas como parâmetros comparativos com futuros lotes a serem utilizados Todo material só poderá ser utilizado após aprovação pelo CQ Os resultados das análises devem ser registrados e mantidos em arquivo Compêndios oficiais Desenvolvimentos para necessidades internas Itens usuais: aspecto, cor, odor, pH, densidade, viscosidade, umidade, etc... Devoluções: Área separada; Identificação; Pessoa responsável designada; CQ informado da recepção de devoluções; Destinação definida após análise; Recolhimento: Desvio de Qualidade: comunicação às Autoridades Sanitárias; Área apropriada e segura. Área separada e delimitada Equipamentos limpos, bem conservados e calibrados Programa de manutenção preventiva POP’s Procedimentos de higienização e manutenção Pessoal treinado e qualificado Uso de uniformes e EPI’s Correção de tendências de desvios de qualidade Devem existir planos que determinem os tipos de testes e frequências Sistemas auxiliares (água, ar comprimido e instalações elétricas) Instalados e operando de maneira adequada para garantir a execução do processo e evitar a contaminação do produto Ações preventivas ou corretivas o mais rapidamente possível Parâmetros de processo alterados ou revisados, toda vez que uma ação corretiva for implementada e sua eficácia comprovada Nome do material; Nº do lote e nome do fabricante ou fornecedor; Resultados analíticos incluindo os limites de especificações; Data dos ensaios; Identificação dos responsáveis pela execução da análise; Resultado final; Assinatura do responsável pelo CQ. Os registros de ensaios devem incluir, pelo menos: A estabilidade do produto deve ser determinada antes da comercialização ESTUDO DE ESTABILIDADE Monitoramento das características de estabilidade dos produtos: • Descrição completa do produto; • Métodos analíticos; • Instruções sobre condições especiais de armazenamento e quanto à retenção adequada de amostras; • Resumo de todos os dados obtidos e conclusão Estudo de Estabilidade Produção de medicamento Prazo de validade Condições de Armazenamento Qualidade, eficácia e segurança RECOLHIMENTO Produtos que apresentem desvios de qualidade que possam oferecer risco ao usuário deve ser retirado imediatamente do mercado CQ deve acompanhar o processo de recolhimento do produto no mercado Responsável Formulário de registro: Descrição da não-conformidade; Apresentação das causas prováveis; Determinação de uma ação corretiva ou preventiva (plano de ação) com datas e responsabilidades; Verificação da eficácia das ações tomadas; Devem existir procedimentos para controlar todos os documentos (internos ou externos) que fazem parte do Sistema da Qualidade Aprovação e emissão de documentos; Identificação de documentos; Disponibilização adequada de todos os documentos; Análise crítica periódica; Alterações em documentos (procedimento adequados) SEGURANÇA EFICÁCIAQUALIDADE Processo sistemático de organizar as informações de modo a identificar os riscos e os perigos – realizada dentro de um processo de gestão de risco Todos os desvios encontrados devem ser determinados para que sejam implementadas ações corretivas para evitar reincidências AVALIAÇÃO DE RISCO Pontos de amostragem Tipos de controle Níveis de alerta e ação Quantidade de amostras Níveis de Alerta e Ação Limites que devem ser definidos para os resultados de monitoramento de partículas e mø Avaliação dos dados históricos coletados Re-examinados periodicamente Valores designados para assinalar um desvio das condições normais de operação Dados que permitem realizar ações corretivas antes que a qualidade do produto seja afetada Níveis indicativos de que alguns problemas estão prestes à acontecer • Apontam um desvio potencial das condições normais de operação Limite é atingido : Ocorrido deve ser documentado e investigado Suspensão do Processo • Pode implicar em impacto negativo na qualidade do produto • São superiores aos níveis de alerta Limite é atingido - requer imediata investigação e subsequente ação corretiva (rigorosa avaliação dos lotes produzidos)
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