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12d48761-e5e7-48f2-8e0d-6ca1f3fbbdae UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP LETRAS PORTUGUÊS Armando Lima Barbosa 1609227 Rosimere do Carmo Silva 1609843 Estudos Disciplinares IV Macapá II - FAB 2016 Estudos Disciplinares IV Trabalho apresentado como requisito avaliativo, referente a disciplina Estudos Disciplinares IV, do curso de letras, português, na universidade paulista. Professor: Cielo Festino Macapá II – FAB 2016 SUMÁRIO: 1 ASSUNTO______________________________________________________ 2 INTRODUÇÃO__________________________________________________________ 3 JUSTIFICATIVA _________________________________________________ 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ____________________________________ 5 BIBLIOGRAFIA _________________________________________________ INTRODUÇÃO A argumentação é a modalidade discursiva mais pedida nos concursos e já foi tema de diversos textos aqui no Conversa de Português. Já explicamos como estruturar a dissertação argumentativa e já demos dicas de elaboração de parágrafos que atendam a essa modalidade. Hoje, explicaremos o que são os operadores argumentativos, aqueles elementos linguísticos explícitos, cuja finalidade é indicar a argumentatividade dos enunciados. Podem funcionar como operadores as conjunções, os advérbios e as palavras denotativas aquelas que não são classificadas em nenhuma das dez categorias gramaticais. Afinal, é por meio da linguagem que o homem se expressa e interage com o outro. E, para agir sob outrem de modo persuasivo, o produtor textual necessita não somente de dar sua opinião como também de defender seu ponto de vista e justificar seus posicionamentos. Nesse sentido, além de apresentar argumentos capazes de sustentar sua tese, o enunciador costuma servir-se de mecanismos lingüísticos capazes de indicar a orientação argumentativa e, desse modo, encaminhar o planejamento discursivo. JUSTIFICATIVA Pelos exemplos apresentados, fica claro que, os elementos de coesão textual são, simultaneamente, recursos essenciais para o direcionamento discursivo. Um conceito valioso que orientou nosso trabalho é o que extraímos de Perelman e Tyteca (1996) sobre o texto argumentativo: a argumentação visa obter adesão daqueles a quem se dirige e procura influenciar, tem a intenção de desencadear nos ouvintes a ação pretendida ou criar neles uma disposição para a ação, que se manifestará no momento oportuno e, assim, caracteriza-se como um ato persuasivo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Ler estimula o pensamento e a criatividade, já que a leitura traz conhecimento, vocabulário, fluência e, principalmente, apresenta a linguagem escrita em ação. Ao considerar que cada texto apresenta uma multiplicidade de interpretações ou leituras, Koch (2000) reflete a importância de mostrar ao educando, nas aulas de leitura, que além de uma significação explícita, um texto possui diversas significações implícitas, diretamente ligadas à intencionalidade do emissor. Desse modo, a habilidade de entender um texto é desenvolvida quando o aluno capta as intenções do emissor e apreende suas possíveis significações, as quais se apresentam no texto por meio das marcas lingüísticas, como por exemplo, os operadores argumentativos; os tempos e os modos verbais; o posto, o pressuposto e o subentendido; a entonação; entre outros. A autora ressalta “a necessidade de se conscientizar o usuário da língua do valor argumentativo dessas marcas, para permitir-lhe percebê-las no discurso do outro e utilizá-las, com eficácia, no seu próprio discurso. O estudo sobre os operadores argumentativos e uma leitura compreensiva das relações entre os períodos favorecem ao aluno o reconhecimento das manobras discursivas realizadas pelo emissor. Desse modo, ele usufrue melhor a leitura de textos e, conseqüentemente, adquire maior enriquecimento cultural e social. Guimarães (1987) observa que, nas gramáticas escolares, os estudos referentes às conjunções limitam-se apenas a repetir a classificação dessas em coordenativas e subordinativas, ou seja, apresentam-se vazias de qualquer reflexão sobre a língua em exercício como atividade discursiva. O autor acrescenta que nas construções constituídas pelas conjunções, estas têm por finalidade não somente ligar orações, mas manter e/ou opor a orientação argumentativa, e assim, articular o argumento para uma conclusão. Estes são usados para indicar a soma de argumentos com a finalidade de chegar a uma conclusão. Exemplos. Introduzir argumentos que, associados a outros, objetivam uma mesma conclusão: e, nem, também, não só…mas também, não só… mas ainda, além disso. Ex.: O trabalho infantil é um problema não apenas para as crianças, mas também para a economia do país. Exprimir a conclusão de uma ideia já exposta: logo, portanto, então, em decorrência, consequentemente. Ex.: O trabalho infantil é proibido por lei; logo, deve ser combatido intensamente. Apresentar argumentos que se contrapõem visando a uma conclusão contrária: mas, porém, todavia, embora, ainda que, mesmo que, apesar de. Ex.: Maioria dos consultados pelo Ipea acredita que comportamento feminino pode induzir ao estupro, mas o resultado da pesquisa causou revolta entre homens e mulheres. CONCLUSÃO Ao término de nossa análise, podemos constatar a existência de práticas divergentes no que concerne à promoção da leitura no contado com a literatura como forma de dar sentido ao mundo compreende que promover reflexões em torno do PR aciona, nos alunos, o desejo de ler e, conseqüentemente, a vontade de encontrar uma nova maneira de dar sentido na leitura e que essas leituras de textos sobre a importância da literatura foram verdadeiras experiências interativas contribui para que a leitura não se enrede na monotonia da obrigação e muito colabora para a formação intelectual do indivíduo e para a construção de sentidos para a interação com o mundo. BIBLIOGRAFIA A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadoresargumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. Operadores argumentativos. Dispon ível e m:< http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores - argumentativos_12.html>. Acesso em 18/11/2015. MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e produção de textos. São Paulo: Editora Sol, 2011. MOTTA, Andrea. Operadores argumentativos. Disponível em:< http://conversadeportugues.com.br/2014/03/operadores-argumentativos/>. Acesso em 17/11/20115 A LINGUAGEM FORENSE, Operadores argumentativos. Disponível em:< http://alinguagemforense.blogspot.com.br/2011/09/operadores- argumentativos.html>. Acesso em 18/11/2015. FERNANDES, Clarice. 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Acesso em 17/11/20115 KOCH, 1993, p. 104/105) GUIMARÃES, Eduardo. Texto e Argumentação: Um estudo das conjunções do Português. Campinas, SP: Pontes, 1987. KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000 PERELMAN, Chaïm, OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado de Argumentação. A Nova Retórica. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ILARI, Rodolfo & GERALDI, João Vanderlei. Semântica. 10. ed. São Paulo: Ática, 2007.
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