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Trabalho Whelan (Log. e Legislação Tributária)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO
DILSON MEIRA DE OLIVEIRA FILHO
Trabalho da disciplina de Logística e Legislação Tributária.
Tutor(a): Profa. Elca Barcelos Alves
Recife/PE
2017
WHELAN PHARMACEUTICALS:
Fatores Fiscais e Seleção de Local Global
REFERÊNCIA:
KATZ, Jane Palley; WILSON, G. Peter. Whelan Pharmaceuticals: Fatores Fiscais e Seleção de Local Global, Harvard Business Publish, 2005
Neste artigo, vamos estudar o caso da Whelan Pharmaceuticals, uma empresa norte-americana com U$3 bilhões de vendas, e sua difícil decisão de fazer negócios no mercado internacional, levando em consideração fatores como marketing, impostos, fabricação e fatores financeiros ao decidir onde produzir seu novo produto, Varex. Quatro serão os locais abordados a seguir: Porto Rico, Irlanda, Europa continental e Maryland.
Todos esses fatores citados acima, são extremamente importantes ao se tratar de uma nova alocação de uma empresa no mercado internacional. É necessário analisar ponto por ponto e entender onde e como a Whelan terá vantagem competitiva, seja na questão da fabricação, benefícios fiscais e mercado consumidor, ao escolher um lugar em detrimento de outro. 
O Varex se apresenta como sendo um medicamento de potencial alto. Ele é um medicamento cardiovascular e novo no mercado, ou seja, tem probabilidade de adquirir uma boa patente para se tornar líder de vendas.
A discussão começa com a proposta de expansão para Porto Rico. É analisado pontos como a alíquota concedida (aproximadamente 17% - usando o método de partilha de lucro) + 5% de imposto local + imposto retido de 0% (para repartição imediata) para 10% (investir por 10 anos no país), que de modo geral, se apresenta positivo para o desenvolvimento neste local. Em contrapartida, há o déficit orçamento federal, bem como a soberania porto-riquenha, pode pôr a Seção 936 (uma seção do código fiscal dos EUA que oferece isenção permanente de impostos) em perigo. Do ponto de vista da fabricação, Porto Rico possui mão de obra experiente, uma boa planta, infraestrutura e salários ligeiramente abaixo dos EUA, porém, quando se trata da exportação para o mercado global os encargos sobre entrada na Europa, por exemplo, são altíssimos e desvantajosos, além do alto custo com o transporte.
O texto segue e nos deparamos agora com a discussão acerca da Irlanda. Sua alíquota é de 12% e garantida até o ano de 2010. O esperado é que na Irlanda seja economizado cerca de U$35 milhões por ano no quarto do Varex no mercado. Também há o risco de letígio de estimativa de preço decrescente de transferência agressiva de ajuste de U$15 milhões por ano. Se tratando da questão do marketing, podemos supor a presença na comunidade europeia, facilitando a venda neste território (encargos menores entre países vizinhos). Quando analisamos do ponto de vista fabril, nos deparamos com uma média salarial baixa (em relação a outros países da Europa), porém, a mão-de-obra é mais deficitária, inflexível e menos habilidosa. Os fornecedores desta região também são considerados inferiores aos restantes da Europa. A regulamentação ambiental e de segurança da Irlanda é menos rigorosa que os EUA e Europa, porém, o risco político é significante.
O próximo local analisado é a Europa Continental. Ela apresenta a maior alíquota de 1991 e ganhos aumentados que podem causar custos tributários adicionais. Na Europa, ela terá um imperativo estratégico global, uma conexão com diversos países, culturas, línguas e características distintas que trazem uma boa projeção de vendas para a companhia. Há uma grande probabilidade de se tornar líder de vendas no local, sendo conhecido e consumido por uma boa parcela do mercado europeu. Vale salientar também que a produção na Europa é mais barata que na Irlanda. Além disso, os funcionários da Whelan se mostraram mais dispostos a aceitarem alocação na Europa para aumentar a participação de mercado, o que resultaria em mais trabalho a longo prazo que mudar os empregos dos EUA p/ Porto Rico ou Irlanda com o objetivo de diferencial tributário. 
Por fim, chegamos a Maryland. Um estado norte-americano situado na região nordeste do país. Vendo a questão tributária, ela fica acima da Irlanda e Porto Rico, porém, abaixo da Europa continental. O que deixa os investidores em dúvida, é a questão da alíquota que tanto pode subir (devido à preocupação com déficit federal) quanto cair (políticas macroeconômicas). Seu custo de implantação, desenvolvimento, infraestrutura é o mais baixo, tendo assim o menor risco negativo caso o Varex chegue a fracassar. Do ponto de vista fabril, este estado é o preferido. Os custos de partida são muito menores e a planta já estará pronta para começar a produção mais cedo (o que é uma enorme vantagem competitiva na indústria farmacêutica devido as patentes existentes). A produção em Maryland significa nenhum encargo adicional nos EUA (maior mercado do mundo), nenhum problema cambial, nenhum risco político e nenhuma dificuldade de colocar dinheiro nos EUA para fundar as novas instalações de pesquisa de U$1,2 bilhões da Whelan. 
Tendo posse de todos esses prós e contras, cabe aos executivos da Whelan realizar o planejamento da expansão: o primeiro passo, após estabelecer objetivo e metas, é organizá-los, criando planilhas e documentos com o que precisa ser concluído, os prazos e as prioridades. É necessário também ter a dedicação para manter-se firme no propósito desenhado e por fim, conseguir a cooperação de todos para o benefício da companhia e de seja qual for a escolha, trabalhar para fazer dela a melhor possível.
Biblioteca Virtual da Universidade Estácio de Sá
2017

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